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1.
Crit. Care Sci ; 36: e20240208en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557662

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the association between driving pressure and tidal volume based on predicted body weight and mortality in a cohort of patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19. Methods: This was a prospective, observational study that included patients with acute respiratory distress syndrome due to COVID-19 admitted to two intensive care units. We performed multivariable analyses to determine whether driving pressure and tidal volume/kg predicted body weight on the first day of mechanical ventilation, as independent variables, are associated with hospital mortality. Results: We included 231 patients. The mean age was 64 (53 - 74) years, and the mean Simplified Acute and Physiology Score 3 score was 45 (39 - 54). The hospital mortality rate was 51.9%. Driving pressure was independently associated with hospital mortality (odds ratio 1.21, 95%CI 1.04 - 1.41 for each cm H2O increase in driving pressure, p = 0.01). Based on a double stratification analysis, we found that for the same level of tidal volume/kg predicted body weight, the risk of hospital death increased with increasing driving pressure. However, changes in tidal volume/kg predicted body weight were not associated with mortality when they did not lead to an increase in driving pressure. Conclusion: In patients with acute respiratory distress syndrome caused by COVID-19, exposure to higher driving pressure, as opposed to higher tidal volume/kg predicted body weight, is associated with greater mortality. These results suggest that driving pressure might be a primary target for lung-protective mechanical ventilation in these patients.


RESUMO Objetivo: Avaliar a associação entre driving pressure e volume corrente ajustado pelo peso predito com a mortalidade em uma coorte de pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19. Métodos: Estudo prospectivo e observacional que incluiu pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19 admitidos em duas unidades de terapia intensiva. Foi realizada análise multivariada para determinar se a driving pressure e o volume corrente/kg de peso predito, aferidos no primeiro dia de ventilação mecânica, associavam-se de forma independente com a mortalidade hospitalar. Resultados: Foram incluídos 231 pacientes. A mediana de idade foi de 64 (53 - 74) anos, e a mediana do Simplified Acute and Physiology Score 3 foi de 45 (39 - 54). A mortalidade hospitalar foi de 51,9%. A driving pressure se associou de forma independente com a mortalidade hospitalar (razão de chance de 1,21; IC95% de 1,04 - 1,41 para cada cm H2O de aumento da driving pressure, p = 0,01). Com base na análise de dupla estratificação, encontrou-se que, para o mesmo nível de volume corrente/kg de peso predito, o risco de mortalidade hospitalar aumentava com o incremento da driving pressure. No entanto, mudanças no volume corrente/kg de peso predito não se associaram com a mortalidade quando não resultavam em aumento da driving pressure. Conclusão: Em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19, exposição a maior driving pressure, ao contrário da exposição a maior volume corrente/kg de peso predito, associou-se com maior mortalidade hospitalar. Os resultados sugerem que a driving pressure poderia ser o alvo primário para a condução da ventilação mecânica protetora nesses pacientes.

2.
Crit. Care Sci ; 36: e20240229en, 2024. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557663

ABSTRACT

ABSTRACT Objective To compare two methods for defining and classifying the severity of pediatric acute respiratory distress syndrome: the Berlin classification, which uses the relationship between the partial pressure of oxygen and the fraction of inspired oxygen, and the classification of the Pediatric Acute Lung Injury Consensus Conference, which uses the oxygenation index. Methods This was a prospective study of patients aged 0 - 18 years with a diagnosis of acute respiratory distress syndrome who were invasively mechanically ventilated and provided one to three arterial blood gas samples, totaling 140 valid measurements. These measures were evaluated for correlation using the Spearman test and agreement using the kappa coefficient between the two classifications, initially using the general population of the study and then subdividing it into patients with and without bronchospasm and those with and without the use of neuromuscular blockers. The effect of these two factors (bronchospasm and neuromuscular blocking agent) separately and together on both classifications was also assessed using two-way analysis of variance. Results In the general population, who were 54 patients aged 0 - 18 years a strong negative correlation was found by Spearman's test (ρ -0.91; p < 0.001), and strong agreement was found by the kappa coefficient (0.62; p < 0.001) in the comparison between Berlin and Pediatric Acute Lung Injury Consensus Conference. In the populations with and without bronchospasm and who did and did not use neuromuscular blockers, the correlation coefficients were similar to those of the general population, though among patients not using neuromuscular blockers, there was greater agreement between the classifications than for patients using neuromuscular blockers (kappa 0.67 versus 0.56, p < 0.001 for both). Neuromuscular blockers had a significant effect on the relationship between the partial pressure of oxygen and the fraction of inspired oxygen (analysis of variance; F: 12.9; p < 0.001) and the oxygenation index (analysis of variance; F: 8.3; p = 0.004). Conclusion There was a strong correlation and agreement between the two classifications in the general population and in the subgroups studied. Use of neuromuscular blockers had a significant effect on the severity of acute respiratory distress syndrome.


RESUMO Objetivo Comparar dois métodos para definição e classificação de gravidade na síndrome do desconforto respiratório agudo pediátrica: a classificação de Berlim, que utiliza a relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio e a classificação do Pediatric Acute Lung Injury Consensus Conference, que utiliza o índice de oxigenação. Métodos Estudo prospectivo com pacientes de 0 - 18 anos com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo e ventilados mecanicamente de forma invasiva, que forneceram de uma a três amostras de gasometria arterial, totalizando 140 medidas válidas. Essas medidas foram avaliadas quanto à correlação pelo teste de Spearman e à concordância pelo coeficiente kappa entre as duas classificações, inicialmente usando a população geral do estudo e, depois, subdividindo-a em pacientes com e sem broncoespasmo e com e sem o uso do bloqueador neuromuscular. Também foi verificado o efeito desses dois fatores (broncoespasmo e bloqueador neuromuscular) de forma separada e conjunta sobre ambas as classificações por meio da análise de variância para dois fatores. Resultados Na população geral, composta de 54 pacientes com idades de 0 - 18 anos, foi encontrada forte correlação negativa pelo teste de Spearman (ρ -0,91; p < 0,001) e forte concordância pelo coeficiente kappa (0,62; p < 0,001) na comparação entre Berlim e Pediatric Acute Lung Injury Consensus Conference. Nas populações com e sem broncoespasmo e com e sem o uso do bloqueador neuromuscular, os coeficientes de correlação mantiveram valores semelhantes aos da população geral. Entretanto, para os pacientes sem uso do bloqueador neuromuscular, houve maior concordância entre as classificações em relação aos pacientes com uso do bloqueador neuromuscular (kappa 0,67 versus 0,56 com p < 0,001 em ambos). Acrescenta-se ainda o efeito significativo do uso do bloqueador neuromuscular sobre a relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio (análise de variância; F: 12,9; p < 0,001) e o índice de oxigenação (análise de variância; F: 8,3; p = 0,004). Conclusão Houve forte correlação e concordância entre as duas classificações na população geral e nos subgrupos estudados, entretanto, há efeito significativo do uso do bloqueador neuromuscular sobre as classificações de gravidade da síndrome do desconforto respiratório agudo.

3.
Crit. Care Sci ; 36: e20240210en, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557666

ABSTRACT

ABSTRACT Background: Driving pressure has been suggested to be the main driver of ventilator-induced lung injury and mortality in observational studies of acute respiratory distress syndrome. Whether a driving pressure-limiting strategy can improve clinical outcomes is unclear. Objective: To describe the protocol and statistical analysis plan that will be used to test whether a driving pressure-limiting strategy including positive end-expiratory pressure titration according to the best respiratory compliance and reduction in tidal volume is superior to a standard strategy involving the use of the ARDSNet low-positive end-expiratory pressure table in terms of increasing the number of ventilator-free days in patients with acute respiratory distress syndrome due to community-acquired pneumonia. Methods: The ventilator STrAtegy for coMmunIty acquired pNeumoniA (STAMINA) study is a randomized, multicenter, open-label trial that compares a driving pressure-limiting strategy to the ARDSnet low-positive end-expiratory pressure table in patients with moderate-to-severe acute respiratory distress syndrome due to community-acquired pneumonia admitted to intensive care units. We expect to recruit 500 patients from 20 Brazilian and 2 Colombian intensive care units. They will be randomized to a driving pressure-limiting strategy group or to a standard strategy using the ARDSNet low-positive end-expiratory pressure table. In the driving pressure-limiting strategy group, positive end-expiratory pressure will be titrated according to the best respiratory system compliance. Outcomes: The primary outcome is the number of ventilator-free days within 28 days. The secondary outcomes are in-hospital and intensive care unit mortality and the need for rescue therapies such as extracorporeal life support, recruitment maneuvers and inhaled nitric oxide. Conclusion: STAMINA is designed to provide evidence on whether a driving pressure-limiting strategy is superior to the ARDSNet low-positive end-expiratory pressure table strategy for increasing the number of ventilator-free days within 28 days in patients with moderate-to-severe acute respiratory distress syndrome. Here, we describe the rationale, design and status of the trial.


RESUMO Contexto: Em estudos observacionais sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, sugeriu-se que a driving pressure é o principal fator de lesão pulmonar induzida por ventilador e de mortalidade. Não está claro se uma estratégia de limitação da driving pressure pode melhorar os desfechos clínicos. Objetivo: Descrever o protocolo e o plano de análise estatística que serão usados para testar se uma estratégia de limitação da driving pressure envolvendo a titulação da pressão positiva expiratória final de acordo com a melhor complacência respiratória e a redução do volume corrente é superior a uma estratégia padrão envolvendo o uso da tabela de pressão positiva expiratória final baixa do protocolo ARDSNet, em termos de aumento do número de dias sem ventilador em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo devido à pneumonia adquirida na comunidade. Métodos: O estudo STAMINA (ventilator STrAtegy for coMmunIty acquired pNeumoniA) é randomizado, multicêntrico e aberto e compara uma estratégia de limitação da driving pressure com a tabela de pressão positiva expiratória final baixa do protocolo ARDSnet em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada a grave devido à pneumonia adquirida na comunidade internados em unidades de terapia intensiva. Esperamos recrutar 500 pacientes de 20 unidades de terapia intensiva brasileiras e duas colombianas. Eles serão randomizados para um grupo da estratégia de limitação da driving pressure ou para um grupo de estratégia padrão usando a tabela de pressão positiva expiratória final baixa do protocolo ARDSnet. No grupo da estratégia de limitação da driving pressure, a pressão positiva expiratória final será titulada de acordo com a melhor complacência do sistema respiratório. Desfechos: O desfecho primário é o número de dias sem ventilador em 28 dias. Os desfechos secundários são a mortalidade hospitalar e na unidade de terapia intensiva e a necessidade de terapias de resgate, como suporte de vida extracorpóreo, manobras de recrutamento e óxido nítrico inalado. Conclusão: O STAMINA foi projetado para fornecer evidências sobre se uma estratégia de limitação da driving pressure é superior à estratégia da tabela de pressão positiva expiratória final baixa do protocolo ARDSnet para aumentar o número de dias sem ventilador em 28 dias em pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo moderada a grave. Aqui, descrevemos a justificativa, o desenho e o status do estudo.

4.
Fisioter. Mov. (Online) ; 37: e37118, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1557762

ABSTRACT

Abstract Introduction The severity of acute respiratory distress syndrome (ARDS) caused by COVID-19 can vary and be influenced by comorbidities. The position is a treatment strategy for critically ill patients; however, it is unclear what the physiological response is and which patients benefit. Objective To determine whether the prone position (PP) and the length of stay in the intensive care unit (ICU) are associated with the time of orotracheal intubation (OTI) and with the death rate in patients on mechanical ventilation with moderate to severe ARDS. Methods An observational, longitudinal, retrospective study was carried out in a tertiary public hospital in the city of São Paulo. Data were collected from the medical records of all patients diagnosed with COVID-19, with a positive PCR, admitted to the ICU and intubated, from April 2020 to July 2021. Pearson's chi-square and Fischer's exact tests were used to compare sample data, and distributions in the two groups were compared using the Mann-Whitney test. Results There was no statistically significant difference for ICU length of stay, OTI time and death rate between patients who were prone versus non-prone [13 (4.0 - 23.0) vs. 13.5 (7.2 - 17.0), p = 0.453; 12 (3.0 - 13.0) vs. 10 (6.0 -15.5), p = 0.772; 71 vs. 68%, p = 0.817, respectively]. Conclusion This study did not demonstrate an association between PP and days of OTI, days of hospitalization and mortality in patients with severe hypoxemia.


Resumo Introdução A gravidade da síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) ocasionada pela COVID-19 pode variar e ser influenciada por comorbidades presentes. A postura prona é estratégia de tratamento para pacientes graves, no entanto, não está claro qual é a resposta fisiológica e quais pacientes se beneficiam. Objetivo Verificar se existe associação da postura prona (PP) com o tempo de internação em unidade de terapia intensiva (UTI), tempo de intubação orotraqueal (IOT) e taxa de óbito em pacientes em ventilação mecânica com SDRA de moderada a grave. Métodos Trata-se de um estudo observacional, longitudinal e retrospectivo, realizado em hospital público terciário no município de São Paulo. Foram coletados dados dos prontuários de todos os pacientes com diagnóstico de COVID-19, com PCR positivo, internados na UTI e intubados, no período de abril de 2020 a julho de 2021. Os testes qui-quadrado de Pearson e exato de Fischer foram utilizados para comparar dados da amostra, e as distribuições nos dois grupos foram comparadas por meio do teste de Mann-Whitney. Resultados Não houve diferença estatisticamente significante para o tempo de internação na UTI, tempo de IOT e taxa de óbito entre os pacientes que foram pronados versus os não pronados [13 (4,0 - 23,0) vs. 13 (7,2 - 17,0), p = 0,453; 12 (3,0 - 13,0) vs. 10 (6,0 - 15,5), p = 0,772; 71% vs. 68%, p = 0,817, respectivamente]. Conclusão Este estudo não demonstrou associação da PP com os dias de IOT, dias de internação na UTI e mortalidade em pacientes com hipoxemia grave.

5.
Crit. Care Sci ; 35(4): 386-393, Oct.-Dec. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528483

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess the effect of atelectasis during mechanical ventilation on the periatelectatic and normal lung regions in a model of atelectasis in rats with acute lung injury induced by lipopolysaccharide. Methods: Twenty-four rats were randomized into the following four groups, each with 6 animals: the Saline-Control Group, Lipopolysaccharide Control Group, Saline-Atelectasis Group, and Lipopolysaccharide Atelectasis Group. Acute lung injury was induced by intraperitoneal injection of lipopolysaccharide. After 24 hours, atelectasis was induced by bronchial blocking. The animals underwent mechanical ventilation for two hours with protective parameters, and respiratory mechanics were monitored during this period. Thereafter, histologic analyses of two regions of interest, periatelectatic areas and the normally-aerated lung contralateral to the atelectatic areas, were performed. Results: The lung injury score was significantly higher in the Lipopolysaccharide Control Group (0.41 ± 0.13) than in the Saline Control Group (0.15 ± 0.51), p < 0.05. Periatelectatic regions showed higher lung injury scores than normally-aerated regions in both the Saline-Atelectasis (0.44 ± 0.06 x 0.27 ± 0.74 p < 0.05) and Lipopolysaccharide Atelectasis (0.56 ± 0.09 x 0.35 ± 0.04 p < 0.05) Groups. The lung injury score in the periatelectatic regions was higher in the Lipopolysaccharide Atelectasis Group (0.56 ± 0.09) than in the periatelectatic region of the Saline-Atelectasis Group (0.44 ± 0.06), p < 0.05. Conclusion: Atelectasis may cause injury to the surrounding tissue after a period of mechanical ventilation with protective parameters. Its effect was more significant in previously injured lungs.


RESUMO Objetivo: Avaliar o efeito da atelectasia durante a ventilação mecânica nas regiões periatelectáticas e pulmonares normais em um modelo de atelectasia em ratos com lesão pulmonar aguda induzida por lipopolissacarídeo. Métodos: Foram distribuídos aleatoriamente 24 ratos em quatro grupos, cada um com 6 animais: Grupo Salina-Controle, Grupo Lipopolissacarídeo-Controle, Grupo Salina-Atelectasia e Grupo Lipopolissacarídeo-Atelectasia. A lesão pulmonar aguda foi induzida por injeção intraperitoneal de lipopolissacarídeo. Após 24 horas, a atelectasia foi induzida por bloqueio brônquico. Os animais foram submetidos à ventilação mecânica por 2 horas com parâmetros ventilatórios protetores, e a mecânica respiratória foi monitorada durante esse período. Em seguida, foram realizadas análises histológicas de duas regiões de interesse: as áreas periatelectásicas e o pulmão normalmente aerado contralateral às áreas atelectásicas. Resultados: O escore de lesão pulmonar foi significativamente maior no Grupo Controle-Lipopolissacarídeo (0,41 ± 0,13) do que no Grupo Controle-Solução Salina (0,15 ± 0,51), com p < 0,05. As regiões periatelectásicas apresentaram escores maiores de lesão pulmonar do que as regiões normalmente aeradas nos Grupos Atelectasia-Solução Salina (0,44 ± 0,06 versus 0,27 ± 0,74, p < 0,05) e Atelectasia-Lipopolissacarídeo (0,56 ± 0,09 versus 0,35 ± 0,04, p < 0,05). O escore de lesão pulmonar nas regiões periatelectásicas foi maior no Grupo Atelectasia-Lipopolissacarídeo (0,56 ± 0,09) do que na região periatelectásica do Grupo Atelectasia-Solução Salina (0,44 ± 0,06), p < 0,05. Conclusão: A atelectasia pode causar lesão no tecido circundante após um período de ventilação mecânica com parâmetros ventilatórios protetores. Seu efeito foi mais significativo em pulmões previamente lesionados.

6.
Vive (El Alto) ; 6(17): 451-463, ago. 2023.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1515629

ABSTRACT

Muchos años han pasado hasta hoy, donde las plantas medicinales juegan un papel importante en tratamiento de muchas enfermedades y aún falta investigar más sobre sus propiedades. Objetivo. Determinar la relación que hay entre consumo de plantas medicinales y alivio de enfermedades respiratorias de trabajadores del mercado el Milagro. Materiales y métodos. Se basó en estudio descriptivo con enfoque cuantitativo, prospectivo y observacional, se enfocó en edades de 20 a 60 años, ambos sexos quienes participaron voluntariamente. Se tomó datos desde junio hasta setiembre del 2021 de muestra de 60 trabajadores. Se recolectaron datos de dimensiones del consumo de plantas medicinales y relación entre plantas y alivio de enfermedades respiratorias por semana, luego se promedió por mes de allí se procesaron mediante estadísticas básicas y correlación. Resultados. Se pudo determinar que consumieron plantas medicinales como eucalipto, escorzonera y huamanripa para afecciones respiratorias en agosto con 3% y setiembre con 5% eucalipto para COVID-19; consumieron hierbas medicinales como eucalipto, escorzonera y huamanripa como infusiones destacó agosto con 7%; consumieron hierbas medicinales para enfermedades respiratorias destacó julio con 25% y setiembre con 64 % para COVID-19; consumieron hierbas para aliviar síntomas del coronavirus sobresalió setiembre con 80% y correlación entre consumo de hierbas y alivio de síntomas de COVID-19 obtuvo r = 0.8946. Conclusiones. Se pudo establecer que existe una alta relación entre consumo de plantas medicinales y alivio de síntomas este virus y afecciones respiratorias; por lo tanto, los consumos de hierbas en muchos casos conjuntamente con terapia médica mejoraron las dolencias de estas enfermedades.


Many years have passed until today, where medicinal plants play an important role in the treatment of many diseases and there is still a lack of research on their properties. Objective. To determine the relationship between the consumption of medicinal plants and the relief of respiratory diseases in workers of the El Milagro market. Materials and methods. It was based on a descriptive study with a quantitative, prospective and observational approach, focused on ages from 20 to 60 years, both sexes, who participated voluntarily. Data were collected from June to September 2021 from a sample of 60 workers. Data were collected on the dimensions of consumption of medicinal plants and the relationship between plants and relief of respiratory diseases per week, then averaged by month and processed by basic statistics and correlation. Results. It was determined that they consumed medicinal plants such as eucalyptus, scorzonera and huamanripa for respiratory diseases in August with 3% and September with 5 % eucalyptus for COVID-19; they consumed medicinal herbs such as eucalyptus, scorzonera and huamanripa as infusions in August with 7%; consumed medicinal herbs for respiratory diseases, July stood out with 25% and September with 64% for COVID-19; consumed herbs to alleviate symptoms of coronavirus, September stood out with 80% and correlation between consumption of herbs and relief of COVID-19 symptoms obtained r = 0. 8946. Conclusions. It was possible to establish that there is a high relationship between consumption of medicinal plants and relief of symptoms of this virus and respiratory diseases; therefore, the consumption of herbs in many cases together with medical therapy improved the ailments of these diseases.


Muitos anos se passaram até hoje, onde as plantas medicinais desempenham um papel importante no tratamento de muitas doenças e ainda são necessárias mais pesquisas sobre suas propriedades. Objetivo. Determinar a relação entre o consumo de plantas medicinais e o alívio de doenças respiratórias em trabalhadores do mercado El Milagro. Materiais e métodos. Este foi um estudo descritivo com uma abordagem quantitativa, prospectiva e observacional, com foco em trabalhadores com idade entre 20 e 60 anos, de ambos os sexos, que participaram voluntariamente. Os dados foram coletados de junho a setembro de 2021 de uma amostra de 60 trabalhadores. Os dados foram coletados sobre as dimensões do consumo de plantas medicinais e a relação entre as plantas e o alívio de doenças respiratórias por semana, depois calculados em média por mês e processados usando estatísticas básicas e correlação. Resultados. Foi determinado que eles consumiram plantas medicinais como eucalipto, scorzonera e huamanripa para doenças respiratórias em agosto com 3% e setembro com 5%, eucalipto para COVID-19; eles consumiram ervas medicinais como eucalipto, scorzonera e huamanripa como infusões em agosto com 7%; consumiram ervas medicinais para doenças respiratórias em julho com 25% e setembro com 64% para COVID-19; consumiram ervas para aliviar os sintomas do coronavírus, setembro se destacou com 80% e a correlação entre o consumo de ervas e o alívio dos sintomas da COVID-19 obteve r = 0. 8946. Conclusões. Foi possível estabelecer que existe uma alta correlação entre o consumo de plantas medicinais e o alívio dos sintomas desse vírus e das doenças respiratórias; portanto, o consumo de ervas em muitos casos, em conjunto com a terapia médica, melhorou os males dessas doenças.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged
7.
Curitiba; s.n; 20230323. 165 p. ilus, graf, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1438148

ABSTRACT

Resumo: Trata-se de um estudo metodológico para construção e validação de um cenário simulado com abordagem interprofissional, que permitirá a utilização no ensino e na educação permanente de profissionais da saúde por meio da metodologia ativa de simulação clínica. Este estudo foi realizado em uma universidade pública da região Sul do Brasil, objetivando construir e validar um cenário simulado para a pronação de pacientes críticos com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA). Para isto, o estudo ocorreu em duas etapas: revisão de conteúdo, construção do cenário e de validação de conteúdo e de aparência por juízes. A revisão da literatura permitiu conhecer melhor sobre o manejo do paciente com SDRA, bem como subsidiar o desenvolvimento do caso clínico para o cenário. Um protocolo de pronação segura de um hospital universitário foi adotado. A partir desta revisão, a construção do cenário foi realizada considerando um roteiro validado. Como parte desta construção, surgiram como resultados: a descrição do cenário; a relação de materiais e equipamentos necessários para o desenvolvimento do cenário; o roteiro para o ator simulado; o guia de apoio ao facilitador; o guia de apoio ao participante; o quadro de apoio para tomada de decisão e o checklist de observação do desenvolvimento de competências e habilidades para cada profissão envolvida no cenário. Onze juízes participaram do estudo. Em relação ao perfil sociodemográfico dos juízes, a amostra foi predominantemente de enfermeiros (63,6%), seguido por fisioterapeutas (18,1%), médico (9%) e docente de enfermagem (9%). Para medir o percentual de concordância entre os juízes, adotou-se o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) para os itens, que foram agrupados de acordo com unidades de significância. Após a leitura do cenário, os juízes responderam a um questionário do tipo Likert com 37 itens, que abordaram sobre a "Experiência Prévia do Participante/Briefing", "Conteúdo/Objetivos"; "Recursos Humanos"; "Preparo do Cenário", "Desenvolvimento do Cenário" e "Avaliação". Todos os itens obtiveram IVC superior ao desejável (0,80) e, portanto, foram considerados válidos. Além disso, os juízes realizaram sugestões de melhorias no cenário, aos quais foram acatadas ou rejeitas e discutidas com a literatura disponível. Este estudo permitiu criar e validar um cenário que reflete a prática real, ao mesmo tempo que oportuniza um ambiente seguro para os participantes e responde aos objetivos da aprendizagem.


Abstract: This is a methodological study for the construction and validation of a simulated scenario with an interprofessional approach, which will allow the use in the teaching and continuing education of health professionals through the active methodology of clinical simulation. This study was carried out in a public university in the South region of Brazil, aiming to build and validate a simulated scenario for the pronation of critically ill patients with Acute Respiratory Distress Syndrome (ARDS). To this end, the study occurred in two stages: content review, scenario construction, and content and appearance validation by judges. The literature review provided a better understanding of the management of the ARDS patient, as well as a basis for developing the clinical case for the scenario. A safe pronation protocol from a university hospital was adopted. Based on this review, the scenario was built using a validated script. As part of this process, the following results emerged: the description of the scenario; the list of materials and equipment needed for the development of the scenario; the script for the simulated actor; the facilitator support guide; the participant support guide; the decision support framework; and the checklist for observing the development of competencies and skills for each profession involved in the scenario. Eleven judges participated in the study. Regarding the sociodemographic profile of the judges, the sample was predominantly nurses (63.6%), followed by physical therapists (18.1%), physicians (9%), and nursing professors (9%). To measure the percentage of agreement between the judges, the Content Validity Index (CVI) was adopted for the items, which were grouped according to significance units. After reading the scenario, the judges answered a Likert-type questionnaire with 37 items, which addressed "Prior Participant Experience/Briefing", "Content/Objectives"; "Human Resources"; "Scenario Preparation", "Scenario Development", and "Evaluation". All items scored higher than desirable CVI (0.80) and were therefore considered valid. In addition, the judges made suggestions for improvements in the scenario, which were accepted or rejected and discussed with the available literature. This study made it possible to create and validate a scenario that reflects actual practice, while providing a safe environment for participants and meeting the learning objectives.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Respiratory Distress Syndrome, Newborn , Patient Simulation , Interprofessional Education , COVID-19 , Learning
8.
Crit. Care Sci ; 35(1): 19-30, Jan. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448082

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: To evaluate the factors associated with mortality in mechanically ventilated patients with acute respiratory distress syndrome due to COVID-19. Methods: This was a retrospective, multicenter cohort study that included 425 mechanically ventilated adult patients with COVID-19 admitted to 4 intensive care units. Clinical data comprising the SOFA score, laboratory data and mechanical characteristics of the respiratory system were collected in a standardized way immediately after the start of invasive mechanical ventilation. The risk factors for death were analyzed using Cox regression to estimate the risk ratios and their respective 95%CIs. Results: Body mass index (RR 1.17; 95%CI 1.11 - 1.20; p < 0.001), SOFA score (RR 1.39; 95%CI 1.31 - 1.49; p < 0.001) and driving pressure (RR 1.24; 95%CI 1.21 - 1.29; p < 0.001) were considered independent factors associated with mortality in mechanically ventilated patients with acute respiratory distress syndrome due to COVID-19. Respiratory system compliance (RR 0.92; 95%CI 0.90 - 0.93; p < 0.001) was associated with lower mortality. The comparative analysis of the survival curves indicated that patients with respiratory system compliance (< 30mL/cmH2O), a higher SOFA score (> 5 points) and higher driving pressure (> 14cmH2O) were more significantly associated with the outcome of death at 28 days and 60 days. Conclusion: Patients with a body mass index > 32kg/m2, respiratory system compliance < 30mL/cmH2O, driving pressure > 14cmH2O and SOFA score > 5.8 immediately after the initiation of invasive ventilatory support had worse outcomes, and independent risk factors were associated with higher mortality in this population.


RESUMO Objetivos: Avaliar os fatores associados à mortalidade em pacientes ventilados mecanicamente com síndrome o desconforto respiratório agudo por evolução da COVID-19. Métodos: Estudo de coorte retrospectiva, multicêntrica, que incluiu 425 pacientes adultos com COVID-19, ventilados mecanicamente, internados em 4 unidades de terapia intensiva. Foram coletados dados clínicos que compõem o escore SOFA, dados laboratoriais e características mecânicas do sistema respiratório, de forma padronizada, imediatamente após o início da ventilação mecânica invasiva. Os fatores de risco para óbito foram analisados por meio da regressão de Cox, para estimar as razões de risco, e seus respectivos IC95%. Resultados: Índice de massa corporal (RR de 1,17; IC95% 1,11 - 1,20; p < 0,001), escore SOFA (RR de 1,39; IC95% 1,31 - 1,49; p < 0,001) e driving pressure (RR de 1,24; IC95% 1,21 - 1,29; p < 0,001) foram considerados fatores independentes associados à mortalidade em pacientes ventilados mecanicamente com síndrome do desconforto respiratório agudo por COVID-19. Já a complacência do sistema respiratório (RR de 0,92; IC95% 0,90 - 0,93; p < 0,001) foi associada à menor mortalidade. A análise comparativa das curvas de sobrevida demonstra que pacientes com complacência do sistema respiratório (< 30mL/cmH2O), maior SOFA escore (> 5 pontos) e maior driving pressure (> 14cmH2O) apresentaram maior associação ao desfecho morte em 28 dias e 60 dias. Conclusão: Pacientes com índice de massa corporal > 32kg/m2, complacência do sistema respiratório < 30mL/cmH2O, driving pressure > 14cmH2O e SOFA escore > 5,8, imediatamente após o início da assistência ventilatória invasiva, apresentam piores desfechos no segmento, sendo fatores de risco independentes associados à maior mortalidade nessa população.

9.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 37(2): 99-105, Feb. 2023. tab, graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1558396

ABSTRACT

Resumen: Introducción: la neumonía por coronavirus es emergente. Existen pocos datos del manejo ventilatorio. Presenta diferentes fenotipos pulmonares con difícil programación de la ventilación mecánica (VM). Se analizan estos pacientes en un hospital general. Material y métodos: se incluyen pacientes con neumonía por SARS-CoV-2 que ingresan a la unidad de cuidados intensivos (UCI) ventilados entre marzo y junio de 2020. Analizamos demografía, gravedad, programación ventilatoria, gases arteriales, mecánica pulmonar y desenlaces. Se describen los pacientes que recibieron posición prona (PP). Los pacientes se categorizaron por mediana de la compliance estática (Cst) y rangos ≤ 20, > 20 a ≤ 30 y > 30 en el día uno. Resultados: 118 pacientes, edad promedio 56.4 ± 1.3, 76.4% varones. El APACHE II y SOFA de ingreso: 13.6 ± 0.5 y 8.3 ± 0.2. Requirieron PP 47.5%. Los días de VM, UCI y hospital fueron 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 y 23.8 ± 1.5. La mortalidad hospitalaria de pacientes PP y supinos fue de 32.1 y 11.3%, p = 0.005. Mortalidad global de 21.2%. Pacientes con Cst ≤ 20 mL/cmH2O presentaron una mortalidad de 44.4%. Conclusión: un porcentaje importante de los pacientes requiere PP precoz para superar la hipoxemia y aunque la mayoría responden, no asegura un buen desenlace hospitalario. Los pacientes con Cst ≤ 20 ml/cmH2O muestran mayor mortalidad.


Abstract: Introduction: coronavirus infection is an emerging pathology, there are few data regarding ventilatory management. Different pulmonary phenotypes make the MV process difficult. This encouraged us to analyze our COVID-19 patients with MV. Material and methods: all patients with SARS-CoV-2 pneumonia who were admitted ventilated to our unit through March to June 2020 were included. Demographics, severity scores, ventilatory settings, arterial gases, lung mechanics, and outcomes are analyzed. The patients who received prone position (PP) are described. Patients were categorized according to the median static compliance (Cst) and if it was ≤ 20, > 20 a ≤ 30 y > 30 in day 1. Results: 118 patients, the mean age was 56.4 ± 1.3, 76.4% males. APACHE II and SOFA on admission: 13.6 ± 0.5 and 8.3 ± 0.2. 47.5% of the patients required PP. The MV, ICU and hospital stay were 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 and 23.8 ± 1.5 days. The in-hospital mortality of PP and supine patients was 32.1 and 11.3%, p = 0.005. Overall mortality 21.2%. Mortality of patients with Cst ≤ 20 mL/cmH2O was 44.4%. Conclusion: a significant percentage require early PP to overcome hypoxemia and although most respond, it does not ensure a good hospital outcome. The patients with compliance ≤ 20ml/ cmH2O have higher mortality.


Resumo: Introdução: a pneumonia por coronavírus é emergente. Existem poucos dados sobre o manejo ventilatório. Apresenta diferentes fenótipos pulmonares com difícil programação da VM. Esses pacientes são analisados em um hospital geral. Material e métodos: incluíram-se pacientes com pneumonia por SARS-CoV-2 internados na UTI ventilados entre março e junho de 2020. Analisamos dados demográficos, gravidade, programação ventilatória, gasometria arterial, mecânica pulmonar e desfechos. São descritos os pacientes que receberam posição prona (PP). Os pacientes foram categorizados pela média da compliance estática (Cst) e intervalos ≤ 20, >20 a ≤ 30 e >30 em 1 dia. Resultados: 118 pacientes, idade média 56.4 ± 1.3, 76.4% do sexo masculino. O APACHE II e SOFA de admissão: 13.6 ± 0.5 e 8.3 ± 0.2. Necessitaram PP 47.5%. Os dias de VM, UTI e hospital foram 13.5 ± 0.9; 16.8 ± 0.9 e 23.8 ± 1.5. A mortalidade hospitalar dos pacientes em PP e supino foi de 32.1 e 11.3%, p = 0.005. Mortalidade geral 21.2%. Pacientes com Cst ≤ 20 mL/cmH2O apresentaram mortalidade de 44.4%. Conclusão: muitos pacientes requerem PP precoce para superar a hipoxemia. A média da compliance não discrimina a mortalidade. Aqueles com Cst ≤ 20 apresentam maior mortalidade.

10.
Crit. Care Sci ; 35(2): 156-162, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448090

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify risk factors for nonresponse to prone positioning in mechanically ventilated patients with COVID-19-associated severe acute respiratory distress syndrome and refractory hypoxemia in a tertiary care hospital in Colombia. Methods: Observational study based on a retrospective cohort of mechanically ventilated patients with severe acute respiratory distress syndrome due to SARS-CoV-2 who underwent prone positioning due to refractory hypoxemia. The study considered an improvement ≥ 20% in the PaO2/FiO2 ratio after the first cycle of 16 hours in the prone position to be a 'response'. Nonresponding patients were considered cases, and responding patients were controls. We controlled for clinical, laboratory, and radiological variables. Results: A total of 724 patients were included (58.67 ± 12.37 years, 67.7% males). Of those, 21.9% were nonresponders. Mortality was 54.1% for nonresponders and 31.3% for responders (p < 0.001). Variables associated with nonresponse were time from the start of mechanical ventilation to pronation (OR 1.23; 95%CI 1.10 - 1.41); preintubation PaO2/FiO2 ratio (OR 0.62; 95%CI 0.40 - 0.96); preprone PaO2/FiO2 ratio (OR 1.88. 95%CI 1.22 - 2.94); and radiologic multilobe consolidation (OR 2.12; 95%CI 1.33 - 3.33) or mixed pattern (OR 1.72; 95%CI 1.07 - 2.85) compared with a ground-glass pattern. Conclusion: This study identified factors associated with nonresponse to prone positioning in patients with refractory hypoxemia and acute respiratory distress syndrome due to SARS-CoV-2 receiving mechanical ventilation. Recognizing such factors helps identify candidates for other rescue strategies, including more extensive prone positioning or extracorporeal membrane oxygenation. Further studies are needed to assess the consistency of these findings in populations with acute respiratory distress syndrome of other etiologies.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores de risco em pacientes submetidos à ventilação mecânica devido à síndrome do desconforto respiratório agudo grave associada à COVID-19 e hipoxemia refratária irresponsivos ao decúbito ventral em um hospital terciário na Colômbia. Métodos: Estudo observacional baseado em coorte retrospectiva de pacientes submetidos à ventilação mecânica devido à síndrome do desconforto respiratório agudo grave associada ao SARS-CoV-2 em decúbito ventral devido à hipoxemia refratária. O estudo considerou resposta a melhora ≥ 20% na relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio após o primeiro ciclo de 16 horas em decúbito ventral. Os pacientes irresponsivos foram considerados casos, e os responsivos foram considerados controles. Controlamos as variáveis clínicas, laboratoriais e radiológicas. Resultados: Foram incluídos 724 pacientes (58,67 ± 12,37 anos, 67,7% do sexo masculino). Destes, 21,9% eram pacientes irresponsivos. A mortalidade foi de 54,1% nos irresponsivos e de 31,3% nos responsivos (p < 0,001). As variáveis associadas à ausência de resposta foram tempo do início da ventilação mecânica até o decúbito ventral (RC de 1,23; IC95% 1,10 - 1,41); relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio pré-intubação (RC de 0,62; IC95% 0,40 - 0,96); relação entre pressão parcial de oxigênio e fração inspirada de oxigênio anterior ao decúbito ventral (RC de 1,88; IC95% 1,22 - 2,94); e consolidação radiológica de múltiplos lobos (RC de 2,12; IC95% 1,33 - 3,33) ou padrão misto (RC de 1,72; IC95% 1,07 - 2,85) em comparação com um padrão em vidro fosco. Conclusão: Este estudo identificou fatores associados à ausência de resposta ao decúbito ventral em pacientes com hipoxemia refratária e síndrome do desconforto respiratório agudo devido ao SARS-CoV-2 em ventilação mecânica. O reconhecimento desses fatores ajuda a identificar os candidatos a outras estratégias de resgate, incluindo decúbito ventral mais prolongado ou oxigenação por membrana extracorpórea. São necessários novos estudos para avaliar a consistência desses achados em populações com síndrome do desconforto respiratório agudo por causa de outras etiologias.

11.
J. bras. pneumol ; 49(4): e20230046, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1448569

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: The world has been suffering from the COVID-19 pandemic. Some COVID-19 patients develop severe viral pneumonia, requiring mechanical ventilation and measures to treat refractory hypoxemia, such as a protective ventilation strategy, prone positioning, and the use of veno-venous extracorporeal membrane oxygenation (VV-ECMO). We describe a case series of 30 COVID-19 patients who needed VV-ECMO at the Hospital Alemão Oswaldo Cruz, located in the city of São Paulo, Brazil. Methods: We included all patients who required VV-ECMO due to COVID-19 pneumonia between March of 2020 and June of 2021. Results: Prior to VV-ECMO, patients presented with the following median scores: SOFA score, 11; APPS score, 7; Respiratory ECMO Survival Prediction score, 2; and Murray score, 3.3. The 60-day-in-hospital mortality was 33.3% (n = 10). Conclusions: Although our patients had a highly severe profile, our results were similar to those of other cohort studies in the literature. This demonstrates that VV-ECMO can be a good tool even in a pandemic situation when it is managed in an experienced center.


RESUMO Objetivo: O mundo vem sofrendo com a pandemia de COVID-19. Alguns pacientes com COVID-19 desenvolvem pneumonia viral grave, necessitando ventilação mecânica e medidas para tratar a hipoxemia refratária, como estratégias de ventilação protetora, posição prona e uso de oxigenação por membrana extracorpórea venovenosa (ECMO-VV). Descrevemos uma série de casos de 30 pacientes com COVID-19 que necessitaram de ECMO-VV no Hospital Alemão Oswaldo Cruz, localizado na cidade de São Paulo, Brasil. Métodos: Foram incluídos todos os pacientes que necessitaram de ECMO-VV devido à pneumonia por COVID-19 entre março de 2020 e junho de 2021. Resultados: Antes da ECMO-VV, os pacientes apresentavam as seguintes medianas: escore SOFA de 11; escore APPS de 7; escore Respiratory ECMO Survival Prediction de 2; e escore de Murray de 3,3. A mortalidade hospitalar em 60 dias foi de 33,3% (n = 10). Conclusões: Apesar de nossos pacientes apresentarem um perfil de alta gravidade, nossos resultados foram semelhantes aos de outros estudos de coorte na literatura. Isso demonstra que a ECMO-VV pode ser uma boa ferramenta mesmo em uma situação de pandemia quando administrada em um centro experiente.

13.
J. bras. pneumol ; 49(6): e20230227, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528920

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To assess whether the use of ELMO, a helmet for noninvasive ventilation created in Brazil, had a positive impact on the prognosis of patients with hypoxemic respiratory failure caused by severe COVID-19. Methods: This is a retrospective study of 50 critically ill COVID-19 patients. Epidemiological, clinical, and laboratory data were collected on ICU admission, as well as before, during, and after ELMO use. Patients were divided into two groups (success and failure) according to the outcome. Results: ELMO use improved oxygenation parameters such as Pao2, Fio2, and the Pao2/Fio2 ratio, and this contributed to a gradual reduction in Fio2, without an increase in CO2, as determined by arterial blood gas analysis. Patients in the success group had significantly longer survival (p < 0.001), as determined by the Kaplan-Meier analysis, less need for intubation (p < 0.001), fewer days of hospitalization, and a lower incidence of acute kidney injury in comparison with those in the failure group. Conclusions: The significant improvement in oxygenation parameters, the longer survival, as reflected by the reduced need for intubation and by the mortality rate, and the absence of acute kidney injury suggest that the ELMO CPAP system is a promising tool for treating ARDS and similar clinical conditions.


RESUMO Objetivo: Avaliar se o uso do ELMO, um capacete para ventilação não invasiva criado no Brasil, teve impacto positivo no prognóstico de pacientes com insuficiência respiratória hipoxêmica por COVID-19 grave. Métodos: Estudo retrospectivo com 50 pacientes críticos com COVID-19. Dados epidemiológicos, clínicos e laboratoriais foram coletados na admissão na UTI e antes, durante e após o uso do ELMO. Os pacientes foram divididos em dois grupos (sucesso e falha) de acordo com o desfecho. Resultados: O uso do ELMO melhorou parâmetros de oxigenação como Pao2, Fio2 e relação Pao2/Fio2, e isso contribuiu para uma redução gradual da Fio2, sem aumento do CO2, conforme determinado pela gasometria arterial. Os pacientes do grupo sucesso apresentaram sobrevida significativamente maior (p < 0,001), conforme determinado pela análise de Kaplan-Meier, menor necessidade de intubação (p < 0,001), menos dias de hospitalização e menor incidência de lesão renal aguda em comparação com os do grupo falha. Conclusões: A significativa melhora nos parâmetros de oxigenação, a maior sobrevida, refletida pela menor necessidade de intubação e pela taxa de mortalidade, e a ausência de lesão renal aguda sugerem que o sistema ELMO CPAP é uma ferramenta promissora para o tratamento da SDRA e de condições clínicas semelhantes.

14.
J. bras. pneumol ; 49(4): e20230131, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1514417

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To identify factors associated with prolonged weaning and mortality in critically ill COVID-19 patients admitted to ICUs and under invasive mechanical ventilation. Methods: Between March of 2020 and July of 2021, we retrospectively recorded clinical and ventilatory characteristics of critically ill COVID-19 patients from the day of intubation to the outcome. We classified the patients regarding the weaning period in accordance with established criteria. A logistic regression analysis was performed to identify variables associated with prolonged weaning and mortality. Results: The study involved 303 patients, 100 of whom (33.0%) had a prolonged weaning period. Most of the patients were male (69.6%), 136 (44.8%) had more than 50% of pulmonary involvement on chest CT, and 93 (30.6%) had severe ARDS. Within the prolonged weaning group, 62% died within 60 days. Multivariate analysis revealed that lung involvement greater than 50% on CT and delay from intubation to the first separation attempt from mechanical ventilation were significantly associated with prolonged weaning, whereas age and prolonged weaning were significantly associated with mortality. Conclusions: Prolonged weaning can be used as a milestone in predicting mortality in critically ill COVID-19 patients. Lung involvement greater than 50% on CT and delay from intubation to the first separation attempt from mechanical ventilation were identified as significant predictors of prolonged weaning. These results might provide valuable information for healthcare professionals when making clinical decisions regarding the management of critically ill COVID-19 patients who are on mechanical ventilation.


RESUMO Objetivo: Identificar fatores associados ao desmame prolongado e à mortalidade em pacientes críticos com COVID-19 admitidos em UTI e sob ventilação mecânica invasiva. Métodos: Entre março de 2020 e julho de 2021, registramos retrospectivamente as características clínicas e ventilatórias de pacientes críticos com COVID-19 desde o dia da intubação até o desfecho. Os pacientes foram classificados quanto ao período de desmame de acordo com critérios estabelecidos. Foi realizada análise de regressão logística para identificar variáveis associadas ao desmame prolongado e à mortalidade. Resultados: O estudo incluiu 303 pacientes, 100 dos quais (33,0%) apresentaram período de desmame prolongado. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (69,6%), 136 (44,8%) apresentaram mais de 50% de acometimento pulmonar na TC de tórax, e 93 (30,6%) apresentaram SDRA grave. No grupo desmame prolongado, 62% foram a óbito em 60 dias. A análise multivariada revelou que o acometimento pulmonar maior que 50% na TC e a demora na primeira tentativa de retirada da ventilação mecânica após a intubação apresentaram associação significativa com o desmame prolongado, enquanto a idade e o desmame prolongado apresentaram associação significativa com a mortalidade. Conclusões: O desmame prolongado pode ser utilizado como marco na predição de mortalidade em pacientes críticos com COVID-19. O acometimento pulmonar maior que 50% na TC e a demora na primeira tentativa de retirada da ventilação mecânica após a intubação foram identificados como preditores significativos de desmame prolongado. Esses resultados podem fornecer informações valiosas para os profissionais de saúde na tomada de decisões clínicas sobre o manejo de pacientes críticos com COVID-19 e em ventilação mecânica.

15.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 519-523, out.-dez. 2022. graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423672

ABSTRACT

RESUMO Mulher de 55 anos, saudável e não vacinada para SARS-CoV-2, foi admitida no hospital por infecção SARS-CoV-2 com rápida deterioração clínica. No 17º dia de doença, foi intubada e, no 24º dia, a paciente foi referenciada e admitida no nosso centro de oxigenação por membrana extracorpórea. Inicialmente, o suporte de oxigenação por membrana extracorpórea foi utilizado para possibilitar a recuperação pulmonar e permitir à paciente reabilitar e melhorar sua condição física. Apesar de apresentar uma condição física adequada, a função pulmonar não permitiu suspender a oxigenação por membrana extracorpórea, e a paciente foi aceita para transplante pulmonar. Um programa de reabilitação intensiva foi implementado para melhorar e manter o estado funcional da paciente em todas as fases. O curso de oxigenação por membrana extracorporal apresentou várias complicações que prejudicaram a reabilitação: falência ventricular direita, que exigiu oxigenação por membrana extracorpórea venoarterial-venosa durante 10 dias; seis infecções nosocomiais, sendo quatro com progressão para choque séptico; e hemartrose do joelho. Para reduzir o risco de infecção, sempre que possível removeram-se os dispositivos invasivos (ventilação mecânica invasiva, cateter venoso central e cateter vesical), mantendo-se apenas aqueles estritamente necessários à monitorização e tratamento. Após 162 dias de suporte de oxigenação por membrana extracorpórea sem outra disfunção orgânica, foi realizado o transplante pulmonar lobar bilateral. A reabilitação física e respiratória foi mantida para promover a autonomia nas atividades da vida diária. A paciente recebeu alta hospitalar 4 meses após a cirurgia.


ABSTRACT A healthy 55-year-old woman unvaccinated for SARS-CoV-2 was admitted to the hospital with a SARS-CoV-2 infection with rapid clinical deterioration. On the 17th day of disease, she was intubated, and on the 24th day, the patient was referred and admitted to our extracorporeal membrane oxygenation center. Extracorporeal membrane oxygenation support was initially used to enable lung recovery and allow the patient to rehabilitate and improve her physical condition. Despite an adequate physical condition, the lung function was not adequate to discontinue extracorporeal membrane oxygenation, and the patient was considered for lung transplantation. The intensive rehabilitation program was implemented to improve and maintain the physical status throughout all phases. The extracorporeal membrane oxygenation run had several complications that hindered successful rehabilitation: right ventricular failure that required venoarterial-venous extracorporeal membrane oxygenation for 10 days; six nosocomial infections, four with progression to septic shock; and knee hemarthrosis. To reduce the risk of infection, invasive devices (i.e., invasive mechanical ventilation, central venous catheter, and vesical catheter) were removed whenever possible, keeping only those essential for monitoring and care. After 162 days of extracorporeal membrane oxygenation support without other organ dysfunction, bilateral lobar lung transplantation was performed. Physical and respiratory rehabilitation were continued to promote independence in daily life activities. Four months after surgery, the patient was discharged.

16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 433-442, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423673

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Analisar e comparar as características de pacientes críticos com a COVID-19, a abordagem clínica e os resultados entre os períodos de pico e de platô na primeira onda pandêmica em Portugal. Métodos: Este foi um estudo de coorte multicêntrico ambispectivo, que incluiu pacientes consecutivos com a forma grave da COVID-19 entre março e agosto de 2020 de 16 unidades de terapia intensiva portuguesas. Definiram-se as semanas 10 - 16 e 17 - 34 como os períodos de pico e platô. Resultados: Incluíram-se 541 pacientes adultos com mediana de idade de 65 [57 - 74] anos, a maioria do sexo masculino (71,2%). Não houve diferenças significativas na mediana de idade (p = 0,3), no Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0,8), na pressão parcial de oxigênio/fração inspirada de oxigênio (139 versus 136; p = 0,6), na terapia com antibióticos na admissão (57% versus 64%; p = 0,2) ou na mortalidade aos 28 dias (24,4% versus 22,8%; p = 0,7) entre o período de pico e platô. Durante o período de pico, os pacientes tiveram menos comorbidades (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0,002); fizeram mais uso de vasopressores (47% versus 36%; p < 0,001) e ventilação mecânica invasiva na admissão (58,1% versus 49,2%; p < 0,001), e tiveram mais prescrição de hidroxicloroquina (59% versus 10%; p < 0,001), lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0,001) e posição prona (45% versus 36%; p = 0,04). Entretanto, durante o platô, observou-se maior uso de cânulas nasais de alto fluxo (5% versus 16%; p < 0,001) na admissão, remdesivir (0,3% versus 15%; p < 0,001) e corticosteroides (29% versus 52%; p < 0,001), além de menor tempo de internação na unidade de terapia intensiva (12 versus 8 dias; p < 0,001). Conclusão: Houve mudanças significativas nas comorbidades dos pacientes, nos tratamentos da unidade de terapia intensiva e no tempo de internação entre os períodos de pico e platô na primeira onda da COVID-19.


ABSTRACT Objective: To analyze and compare COVID-19 patient characteristics, clinical management and outcomes between the peak and plateau periods of the first pandemic wave in Portugal. Methods: This was a multicentric ambispective cohort study including consecutive severe COVID-19 patients between March and August 2020 from 16 Portuguese intensive care units. The peak and plateau periods, respectively, weeks 10 - 16 and 17 - 34, were defined. Results: Five hundred forty-one adult patients with a median age of 65 [57 - 74] years, mostly male (71.2%), were included. There were no significant differences in median age (p = 0.3), Simplified Acute Physiology Score II (40 versus 39; p = 0.8), partial arterial oxygen pressure/fraction of inspired oxygen ratio (139 versus 136; p = 0.6), antibiotic therapy (57% versus 64%; p = 0.2) at admission, or 28-day mortality (24.4% versus 22.8%; p = 0.7) between the peak and plateau periods. During the peak period, patients had fewer comorbidities (1 [0 - 3] versus 2 [0 - 5]; p = 0.002) and presented a higher use of vasopressors (47% versus 36%; p < 0.001) and invasive mechanical ventilation (58.1 versus 49.2%; p < 0.001) at admission, prone positioning (45% versus 36%; p = 0.04), and hydroxychloroquine (59% versus 10%; p < 0.001) and lopinavir/ritonavir (41% versus 10%; p < 0.001) prescriptions. However, a greater use of high-flow nasal cannulas (5% versus 16%, p < 0.001) on admission, remdesivir (0.3% versus 15%; p < 0.001) and corticosteroid (29% versus 52%, p < 0.001) therapy, and a shorter ICU length of stay (12 days versus 8, p < 0.001) were observed during the plateau. Conclusion: There were significant changes in patient comorbidities, intensive care unit therapies and length of stay between the peak and plateau periods of the first COVID-19 wave.

17.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(4): 402-409, out.-dez. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1423677

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Caracterizar as pressões, as resistências, a oxigenação e a eficácia da descarboxilação de dois oxigenadores associados em série ou em paralelo durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea. Métodos: Usando os resultados de insuficiência respiratória grave em suínos associada à disfunção de múltiplos órgãos, ao modelo de suporte com oxigenação por membrana extracorpórea veno-venosa e à modelagem matemática, exploramos os efeitos na oxigenação, descarboxilação e pressões do circuito de associações de oxigenadores em paralelo e em série. Resultados: Testaram-se cinco animais com peso mediano de 80kg. Ambas as configurações aumentaram a pressão parcial de oxigênio após os oxigenadores. O teor de oxigênio da cânula de retorno também foi ligeiramente maior, mas o efeito na oxigenação sistêmica foi mínimo, usando oxigenadores com alto fluxo nominal (~ 7L/minuto). Ambas as configurações reduziram significativamente a pressão parcial de dióxido de carbono sistêmico. Como o fluxo sanguíneo na oxigenação por membrana extracorpórea aumentou, a resistência do oxigenador diminuiu inicialmente, com aumento posterior, com fluxos sanguíneos mais altos, mas pouco efeito clínico. Conclusão: A associação de oxigenadores em paralelo ou em série durante o suporte com oxigenação veno-venosa por membrana extracorpórea proporciona um modesto aumento na depuração da pressão parcial de dióxido de carbono, com leve melhora na oxigenação. O efeito das associações de oxigenadores nas pressões de circuitos extracorpóreos é mínimo.


ABSTRACT Objective: To characterize the pressures, resistances, oxygenation, and decarboxylation efficacy of two oxygenators associated in series or in parallel during venous-venous extracorporeal membrane oxygenation support. Methods: Using the results of a swine severe respiratory failure associated with multiple organ dysfunction venous-venous extracorporeal membrane oxygenation support model and mathematical modeling, we explored the effects on oxygenation, decarboxylation and circuit pressures of in-parallel and in-series associations of oxygenators. Results: Five animals with a median weight of 80kg were tested. Both configurations increased the oxygen partial pressure after the oxygenators. The return cannula oxygen content was also slightly higher, but the impact on systemic oxygenation was minimal using oxygenators with a high rated flow (~ 7L/minute). Both configurations significantly reduced the systemic carbon dioxide partial pressure. As the extracorporeal membrane oxygenation blood flow increased, the oxygenator resistance decreased initially with a further increase with higher blood flows but with a small clinical impact. Conclusion: Association of oxygenators in parallel or in series during venous-venous extracorporeal membrane oxygenation support provides a modest increase in carbon dioxide partial pressure removal with a slight improvement in oxygenation. The effect of oxygenator associations on extracorporeal circuit pressures is minimal.

18.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 36(4): 240-248, Jul.-Aug. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1430755

ABSTRACT

Resumen: Hasta la fecha, no se ha demostrado superioridad de algún modo de ventilación mecánica invasiva en particular, la mayoría de los autores destacan la individualización de la programación y modalidad de la ventilación mecánica, teniendo en cuenta la presencia de asincronías y buscando el mejor confort del paciente, incluso la ventilación espontánea, aunque al parecer se asemeja a la manera fisiológica de la mecánica respiratoria, no está exenta de complicaciones. Tres mecanismos potenciales se proponen para el desarrollo de lesión pulmonar por esfuerzo respiratorio espontáneo: sobredistensión global y local, aumento de la perfusión pulmonar y la presencia de asincronías paciente-ventilador, derivadas en una lesión autoinfligida por el paciente o «P-SILI¼, por sus siglas en inglés Patient Self Inflicted Lung Injury. En los últimos 20 años se han desarrollado estrategias que permiten minimizar los riesgos asociados a la ventilación mecánica, la más importante de todas es mantener soporte ventilatorio guiado por metas, identificación del posible desarrollo del paciente y extubar al paciente lo más rápido posible, siempre y cuando sus condiciones lo permitan.


Abstract: To date, the superiority of any particular mode of invasive mechanical ventilation has not been demonstrated; most authors emphasize the individualization of the programming and modality of mechanical ventilation, taking into account the presence of asynchronies and seeking the best patient comfort; even spontaneous ventilation, although it seems to resemble the physiological manner of respiratory mechanics, is not free of complications. Three potential mechanisms are proposed for the development of lung injury by spontaneous respiratory effort: global and local overdistension, increased pulmonary perfusion and the presence of patient-ventilator asynchronies, resulting in a Patient Self-Inflicted Injury or «P-SILI¼. In the last twenty years, strategies have been developed to minimize the risks associated with mechanical ventilation, the most important of which is to maintain goal-directed ventilatory support, identify the possible development of the patient and extubate the patient as quickly as possible, as long as the patient's conditions allow it.


Resumo: Até o momento, nenhum modo específico de ventilação mecânica invasiva se mostrou superior, a maioria dos autores enfatiza a individualização da programação e modalidade de ventilação mecânica, levando em consideração a presença de assincronia e buscando o melhor conforto do paciente. Mesmo a ventilação espontânea, embora pareça assemelhar-se à maneira fisiológica da mecânica respiratória, não é isenta de complicações. Três mecanismos potenciais são propostos para o desenvolvimento de lesão pulmonar por esforço respiratório espontâneo: hiperdistensão global e local, aumento da perfusão pulmonar e presença de assincronia paciente-ventilador, derivada de uma lesão autoinfligida pelo paciente ou «P-SILI¼ por suas siglas em inglês patient self inflicted lung injury. Nos últimos vinte anos, foram desenvolvidas estratégias para minimizar os riscos associados à ventilação mecânica. O mais importante de tudo é manter o suporte ventilatório guiado por metas, identificar o possível desenvolvimento do paciente e extubar o paciente o mais rápido possível, enquanto suas condições permitirem.

19.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 335-341, jul.-set. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407748

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Comparar a mecânica pulmonar e os desfechos entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Métodos: Combinamos dados de dois ensaios randomizados sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, um incluindo apenas pacientes com COVID-19 e o outro incluindo apenas pacientes sem COVID-19, para determinar se a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 está associada à maior mortalidade aos 28 dias do que a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 e também examinar as diferenças na mecânica pulmonar entre esses dois tipos de síndrome do desconforto respiratório agudo. Resultados: Foram incluídos na análise principal 299 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e 1.010 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Os resultados mostraram que os pacientes sem COVID-19 utilizaram pressão positiva expiratória final mais alta (12,5cmH2O; DP 3,2 versus 11,7cmH2O; DP 2,8; p < 0,001), foram ventilados com volumes correntes mais baixos (5,8mL/kg; DP 1,0 versus 6,5mL/kg; DP 1,2; p < 0,001) e apresentaram menor complacência respiratória estática ajustada para o peso ideal (0,5mL/cmH2O/kg; DP 0,3 versus 0,6mL/cmH2O/kg; DP 0,3; p = 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade aos 28 dias (52,3% versus 58,9%; p = 0,52) ou à duração da ventilação mecânica nos primeiros 28 dias entre os sobreviventes (13 [IQ 5 - 22] dias versus 12 [IQ 6 - 26] dias; p = 0,46). Conclusão: Esta análise mostrou que os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 têm mecânica pulmonar diferente, mas desfechos semelhantes aos dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19. Após pareamento por escore de propensão, não houve diferença na mecânica pulmonar e nem nos desfechos entre os grupos.


ABSTRACT Objective: To compare the lung mechanics and outcomes between COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome. Methods: We combined data from two randomized trials in acute respiratory distress syndrome, one including only COVID-19 patients and the other including only patients without COVID-19, to determine whether COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome is associated with higher 28-day mortality than non-COVID-19 acute respiratory distress syndrome and to examine the differences in lung mechanics between these two types of acute respiratory distress syndrome. Results: A total of 299 patients with COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and 1,010 patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome were included in the main analysis. The results showed that non-COVID-19 patients used higher positive end-expiratory pressure (12.5cmH2O; SD 3.2 versus 11.7cmH2O SD 2.8; p < 0.001), were ventilated with lower tidal volumes (5.8mL/kg; SD 1.0 versus 6.5mL/kg; SD 1.2; p < 0.001) and had lower static respiratory compliance adjusted for ideal body weight (0.5mL/cmH2O/kg; SD 0.3 versus 0.6mL/cmH2O/kg; SD 0.3; p = 0.01). There was no difference between groups in 28-day mortality (52.3% versus 58.9%; p = 0.52) or mechanical ventilation duration in the first 28 days among survivors (13 [IQR 5 - 22] versus 12 [IQR 6 - 26], p = 0.46). Conclusion: This analysis showed that patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome have different lung mechanics but similar outcomes to COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome patients. After propensity score matching, there was no difference in lung mechanics or outcomes between groups.

20.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 342-350, jul.-set. 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407752

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar se a infecção grave pelo SARS-CoV-2 está mais comumente associada a sinais de disfunção do trato corticoespinhal e outros sinais, sintomas e síndromes neurológicas, em comparação com outros agentes infecciosos. Métodos: Este foi um estudo de coorte prospectivo com inclusão consecutiva de doentes admitidos a unidades de cuidados intensivos devido a síndrome do desconforto respiratório agudo infeccioso primário, com necessidade de ventilação mecânica invasiva por > 48 horas. Os doentes incluídos foram atribuídos aleatoriamente a três investigadores para a avaliação clínica, a qual incluía a pesquisa de sinais de disfunção do trato corticoespinhal. Os dados clínicos, incluindo outras complicações neurológicas e possíveis preditores, foram obtidos independentemente a partir dos registros clínicos. Resultados: Foram incluídos consecutivamente 54 doentes com síndrome do desconforto respiratório agudo, 27 devido a SARS-CoV-2 e 27 devido a outros agentes infecciosos. Os grupos eram comparáveis na maioria das características. Os doentes com COVID-19 apresentavam risco significativamente superior de complicações neurológicas (RR = 1,98; IC95% 1,23 - 3,26). Os sinais de disfunção do trato corticoespinhal tendiam a ser mais prevalentes em doentes com COVID-19 (RR = 1,62; IC95% 0,72 - 3,44). Conclusão: Este estudo foi a primeira análise comparativa visando avaliar disfunção neurológica, entre doentes com infecção SARS-CoV-2 e outros agentes infecciosos, em um contexto de unidade de cuidados intensivos. Reportamos um risco significativamente superior de disfunção neurológica em doentes com COVID-19. Como tal, sugere-se o rastreio sistemático de complicações neurológicas em doentes com COVID-19 crítico.


ABSTRACT Objective: To evaluate whether critical SARS-CoV-2 infection is more frequently associated with signs of corticospinal tract dysfunction and other neurological signs, symptoms, and syndromes, than other infectious pathogens. Methods: This was a prospective cohort study with consecutive inclusion of patients admitted to intensive care units due to primary infectious acute respiratory distress syndrome requiring invasive mechanical ventilation > 48 hours. Eligible patients were randomly assigned to three investigators for clinical evaluation, which encompassed the examination of signs of corticospinal tract dysfunction. Clinical data, including other neurological complications and possible predictors, were independently obtained from clinical records. Results: We consecutively included 54 patients with acute respiratory distress syndrome, 27 due to SARS-CoV-2 and 27 due to other infectious pathogens. The groups were comparable in most characteristics. COVID-19 patients presented a significantly higher risk of neurological complications (RR = 1.98; 95%CI 1.23 - 3.26). Signs of corticospinal tract dysfunction tended to be more prevalent in COVID-19 patients (RR = 1.62; 95%CI 0.72 - 3.44). Conclusion: Our study is the first comparative analysis between SARS-CoV-2 and other infectious pathogens, in an intensive care unit setting, assessing neurological dysfunction. We report a significantly higher risk of neurological dysfunction among COVID-19 patients. As such, we suggest systematic screening for neurological complications in severe COVID-19 patients.

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