Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. cineantropom. desempenho hum ; 13(4): 320-328, July-Aug. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-599893

ABSTRACT

O exercício físico induz inflamação, evento que ocorre para promover o reparo e remodelamento tecidual após o trauma. A ativação do processo inflamatório é local e sistêmico, valendo-se para isso de diversas células e componentes secretados. O objetivo é restabelecer a homeostasia orgânica após uma única sessão ou após diversas sessões de exercícios. A resposta de fase aguda consiste de ações integradas entre leucócitos, citocinas, proteínas de fase aguda, hormônios e outras moléculas sinalizadoras que controlam a resposta tanto a uma sessão de exercícios como também direcionam as adaptações decorrentes do treinamento. Nessa revisão, apresentaremos um panorama geral sobre inflamação e exercício físico, e os dados na literatura sobre marcadores de inflamação em resposta a diferentes protocolos experimentais. Os resultados obtidos apontam respostas distintas sobre o processo inflamatório em relação aos efeitos agudos ou crônicos dos exercícios. De forma geral, uma única sessão de exercício físico intenso induz um estado pró-inflamatório, representado por leucocitose transitória, em decorrência de neutrofilia, monocitose e linfocitose, seguida de supressão parcial da imunidade celular. Também têm sido observados aumentos nas concentrações séricas da enzima creatina quinase, proteína C-reativa e moléculas de adesão celular, além do aumento na secreção de cortisol e citocinas. Já o treinamento físico sistematizado pode levar a um estado anti-inflamatório local e sistêmico. Esse ambiente anti-inflamatório viabilizaria a adaptação e, ao mesmo tempo, protegeria o organismo contra o desenvolvimento de patologias inflamatórias crônicas e dos efeitos nocivos do overtraining, quando parece prevalecer um estado pró-inflamatório e pró-oxidante crônico e sistêmico.


Physical exercise induces inflammation, a physiological response that is part of immune system activity and promotes tissue remodeling after exercise overload. The activation of the inflammatory process is local and systemic and is mediated by different cells and secreted compounds. The objective is to reestablish organ homeostasis after a single bout of exercise or after several exercise sessions. The acute-phase response involves the combined actions of activated leukocytes, cytokines, acute-phase proteins, hormones, and other signaling molecules that control the response to an exercise session and guide the adaptations resulting from training. This review provides an overview of the inflammatory process related to exercise and literature data regarding markers of inflammation in response to different experimental protocols. The results obtained indicate distinct inflammatory responses to acute and chronic exercise. In general, acute exercise induces a proinflammatory response characterized by transient leukocytosis (neutrophilia, monocytosis, and lymphocytosis), followed by a partial cellular immunosuppressive state. An increase in serum concentrations of creatine kinase, C-reactive protein and cell adhesion molecules is also observed, in addition to an increased secretion of cortisol and cytokines. In contrast, chronic exercise results in a local and systemic anti-inflammatory response that promotes tissue adaptation and protects the organism against the development of chronic inflammatory diseases and against the effects of non-functional overtraining, a condition in which a systemic and chronic proinflammatory and pro-oxidant state seems to prevail.

2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 52(4): 589-598, jun. 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485842

ABSTRACT

O sobretreinamento (ST) é um fenômeno esportivo complexo e multifatorial; e atualmente não existe nenhum marcador independente que possa diagnosticá-lo. Interessantemente, alguns sintomas do ST apresentam relação com os efeitos da b-endorfina (b-end1-31). Alguns de seus efeitos são importantes para o treinamento, como analgesia, maior tolerância ao lactato e euforia do exercício. Esses efeitos podem ser revertidos por destreinamento ou por ST, ocasionando diminuição no desempenho, redução da tolerância à carga e depressão. O exercício físico é o principal estímulo da b-end1-31, pois sua secreção é volume/intensidade dependente, tanto para exercícios aeróbios quanto anaeróbios. No entanto, o treinamento excessivo pode diminuir suas concentrações, alterando assim seus efeitos benéficos para o treinamento. Portanto, a b-end1-31 poderia ser utilizada como um marcador adicional de ST, principalmente porque seus efeitos apresentam extensa relação com os sintomas do ST.


Overtraining (OT) is a complex and multifactorial sport phenomenon, and there is no independent marker that can diagnose OT. Interestingly, some symptoms of OT are related to b-endorphin (b-end1-31) effects. Some of its effects, such as analgesia, increasing lactate tolerance, and exercise-induced euphoria, are important for training. These effects can be reverted by detraining or OT, which may cause decrease in performance, reduced load tolerance, and depression. The main stimulus for b-end1-31 secretion is to exercise because its secretion is volume/intensity dependent for both aerobic and anaerobic exercise. Excess training, however, may reduce b-end1-31 concentrations, thus altering its beneficial effects. Therefore, b-end1-31 could be used as an additional OT marker, mainly because its effects are strongly related to OT symptoms.


Subject(s)
Humans , Exercise/physiology , Physical Endurance/physiology , beta-Endorphin/blood , Biomarkers/blood , beta-Endorphin/physiology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL