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1.
Rev. adm. pública (Online) ; 55(1): 12-26, Jan.-Feb. 2021. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1155656

ABSTRACT

Abstract What is the effect of social distancing policies on the spread of the new coronavirus? Social distancing policies rose to prominence as most capable of containing contagion and saving lives. Our purpose in this paper is to identify the causal effect of social distancing policies on the number of confirmed cases of COVID-19 and on contagion velocity. We align our main argument with the existing scientific consensus: social distancing policies negatively affect the number of cases. To test this hypothesis, we construct a dataset with daily information on 78 affected countries in the world. We compute several relevant measures from publicly available information on the number of cases and deaths to estimate causal effects for short-term and cumulative effects of social distancing policies. We use a time-series cross-sectional matching approach to match countries' observable histories. Causal effects (ATTs and ATEs) can be extracted via a dif-in-dif estimator. Results show that social distancing policies reduce the aggregated number of cases by 4,832 on average (or 17.5/100 thousand), but only when strict measures are adopted. This effect seems to manifest from the third week onwards.


Resumo Qual o efeito das políticas de distanciamento social na disseminação do novo coronavírus? As políticas de distanciamento social ganharam destaque como as mais capazes de conter contágio e salvar vidas. Nosso objetivo neste artigo é identificar o efeito causal das políticas de distanciamento social no número de casos confirmados da COVID-19 e na velocidade de contágio. Alinhamos nosso argumento principal com o consenso científico existente: políticas de distanciamento social afetam negativamente o número de casos de contaminação. Para testar esta hipótese, construímos um banco de dados com informações diárias sobre 78 países afetados no mundo. Calculamos várias medidas relevantes a partir de informações publicamente disponíveis sobre o número de casos de infectados e mortes, a fim de estimar efeitos causais para efeitos em curto prazo e cumulativos de políticas de distanciamento social. Usamos uma abordagem de time-series cross-sectional matching a fim de parear históricos observáveis dos países. Efeitos causais (ATTs e ATEs) podem ser extraídos através de um estimador dif-in-dif. Resultados mostram que as políticas de distanciamento social reduzem o número agregado de pessoas contaminadas em 4.832 em média (ou 17,5/100 mil), mas apenas quando medidas rigorosas são adotadas. Esse efeito parece se manifestar a partir da terceira semana.


Resumen ¿Cuál es el efecto de las políticas de distanciamiento social en la diseminación del nuevo coronavirus? Las políticas de distanciamiento social salieron a la fama como las más capaces de contener el contagio y salvar vidas. Nuestro objetivo en este artículo es identificar el efecto causal de las políticas de distanciamiento social en el número de casos confirmados de COVID-19 y en la velocidad de contagio. Alineamos nuestro argumento principal con el consenso científico existente: las políticas de distanciamiento social afectan negativamente el número de casos de contaminación. Para probar esta hipótesis, construimos un banco de datos con información diaria sobre 78 países afectados. Calculamos varias medidas relevantes a partir de la información disponible públicamente sobre el número de casos de infectados y muertes para estimar los efectos causales a corto plazo y acumulativos de las políticas de distanciamiento social. Utilizamos un enfoque de time-series cross-sectional matching para emparejar los historiales observables de los países. Los efectos causales (ATT y ATE) se pueden extraer a través de un estimador dif-in-dif. Los resultados muestran que las políticas de distanciamiento social reducen el número agregado de personas contaminadas en 4.832 en media (o 17,5/100 mil), pero solo cuando se adoptan medidas estrictas. Este efecto parece manifestarse desde la tercera semana.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Public Policy , Pandemics , Physical Distancing , COVID-19
2.
Rev. adm. pública (Online) ; 54(4): 678-696, jul.-ago. 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1137003

ABSTRACT

Resumo Este artigo tem o objetivo de analisar a liderança dos governos estaduais brasileiros na implementação de políticas de distanciamento social para o enfrentamento da disseminação da COVID-19. Pressupõe-se que as políticas de distanciamento social são heterogêneas, apesar da liderança dos governos, ou seja, apresentam certo grau de assimetria nas restrições do funcionamento do comércio e de atividades com potencial de aglomeração de pessoas. Diante disso, foram combinados os debates sobre processo de produção de políticas públicas e sobre autonomia e federalismo, para investigar a influência dos fatores políticos ou técnico-administrativos nas políticas estaduais. Os seguintes procedimentos metodológicos foram utilizados: análise de conteúdo de 134 normativas estaduais; mapeamento do alinhamento político-partidário dos governadores estaduais ao presidente da República; análise dos recursos médico-hospitalares de cada unidade da federação baseada no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES). O contexto emergencial revelou baixa coordenação interfederativa pelo governo federal, provocando uma competição entre entes federativos e forte liderança estadual na gestão da crise no âmbito local. A pesquisa mostra, por um lado, que as decisões sobre as políticas de distanciamento social não podem ser explicadas por fatores políticos; e por outro, a correspondência entre a capacidade do sistema de saúde local e o nível de rigor das políticas de distanciamento social. Conclui-se que, na atual situação de transtorno social intenso, preferiu-se a racionalidade técnica a barganhas políticas.


Resumen Este artículo tiene como objetivo analizar el liderazgo de los gobiernos de los estados brasileños en la implementación de políticas de distanciamiento social para enfrentar la propagación de la COVID-19. Se parte del supuesto de que, a pesar de la existencia de este liderazgo, las políticas de aislamiento social son heterogéneas, con cierto grado de asimetría en las restricciones al funcionamiento del comercio y de actividades con potencial de aglomeración de personas. Se combinaron debates sobre el proceso de producción de políticas públicas, autonomía y federalismo para investigar si los factores políticos o técnico-administrativos influyen en la naturaleza de estas políticas a nivel estatal. Se utilizaron los siguientes procedimientos metodológicos: análisis de contenido de 134 regulaciones de estados; mapeo del alineamiento político-partidario de los gobernadores estatales con el presidente de la República; y análisis de los recursos médicos y hospitalarios de cada unidad de la federación con base en el Registro Nacional de Establecimientos de Salud. El contexto de emergencia reveló una baja coordinación interfederativa del gobierno federal, lo que provocó la competencia entre entidades federales y el fuerte liderazgo estatal en la gestión de la crisis en ámbito local. Por un lado, el artículo presenta evidencia de que las decisiones sobre políticas de distanciamiento social no pueden explicarse por factores políticos; y, por otro, existe una correspondencia entre la capacidad del sistema de salud local y el nivel de rigor de las políticas de distanciamiento social. Se concluye que, en la actual situación de intenso desorden social, se prefirió la racionalidad técnica a las negociaciones políticas.


Abstract This article aims to analyze the leadership of Brazilian state governments on lockdown and social distancing policies to keep COVID-19 from spreading. It is assumed that the states' policies on this matter are heterogeneous, and their implementation regarding how commercial activities - and others that potentially involve a large concentration of people - is asymmetric. Therefore, the study observed the debates on policy-making processes and on autonomy and federalism to investigate the influence of political or technical-administrative factors on policies adopted at the state level in Brazil. The methodology used content analysis of 134 state norms, mapping the political-party alignment of state governors to the president, analysis of medical and hospital resources of each federation unit based on the National Register of Health Establishments. The emergency context revealed low inter-federative coordination by the federal government, competition among states, and states leadership in crisis management at the local level. The article presents evidence that state governments' leadership cannot be justified by political party alignment with the president. However, there is a correspondence between both the local health system capacity and the rigor of lockdown and social distancing policies, which indicates that, in an intense social disorder situation, technical rationality was preferable to political bargaining.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Public Policy , Psychological Distance , State Government , Coronavirus Infections , Personal Autonomy , Federalism , Politics , Health Systems , Decision Making
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