Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 33: e-33202, Jan.-Dez. 2023.
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1551671

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: De etiologia desconhecida, a hiperêmese gravídica é um quadro caracterizado por vômitos persistentes, perda de 5% ou mais do peso, cetonúria, hipocalemia e desidratação. Acredita-se que a gonadotrofina coriônica humana (hCG) provoque aumento das náuseas e vômitos por meio de seu estímulo à produção de estrogênio pelo ovário, provocando a exacerbação dos sintomas do "enjoo matinal". OBJETIVO: Logo, essa revisão narrativa tem como objetivo analisar as repercussões fetais do quadro de hiperêmese gravídica. MÉTODOS: Foram realizadas buscas em Sistema Online de Busca e Análise de Literatura Médica - MEDLINE®. Sendo utilizadas os Medical Subject Headings (MeSh terms) e seus sinônimos: "hyperemesis gravidarum", "fetal risks", sendo selecionados ao todo 13 artigos. RESULTADOS: Os estudos demonstraram que a hiperêmese gravídica pode trazer malefícios para mãe e feto. A gestante pode apresentar distúrbios eletrolíticos, encefalopatia de Wernicke, fraqueza muscular, disfunções emocionais como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. DISCUSSÃO: Os estudos revelaram que a patologia pode estar relacionada ao risco aumentado para desfechos adversos no nascimento, como baixo peso ao nascer, nascimento prematuro e pequena estatura para idade gestacional. Ademais, alguns estudos relataram os riscos prejudiciais no neurodesenvolvimento do recém-nascido, como problemas psicológicos e comportamentais na idade adulta, redução à sensibilidade à insulina, e comorbidades (obesidade e doenças cardiovasculares) além de distúrbios de desenvolvimento neuropsicomotor. CONCLUSÃO: Gestantes que apresentam o quadro de hiperêmese gravídica devem ser regularmente acompanhadas com consultas entre 1 a 2 semanas, conforme a gravidade do caso e o mais precocemente possível tratadas, a fim de evitar maiores complicações tanto maternas quanto fetais.


INTRODUCTION: Of unknown etiology, hyperemesis gravidarum is a condition characterized by persistent vomiting, 5% or more weight loss, ketonuria, hypokalemia and dehydration. Human chorionic gonadotropin (hCG) is believed to cause increased nausea and vomiting through its stimulation of estrogen production by the ovary, causing exacerbation of "morning sickness" symptoms. OBJECTIVE: Thus, this narrative review aims to analyze the fetal repercussions of hyperemesis gravidarum. METHODS: Searches were performed in the Online Medical Literature Analysis and Search System - MEDLINE®. The Medical Subject Headings (MeSh terms) and their synonyms were used: "hyperemesis gravidarum", "fetal risks", being selected a total of 13 articles. RESULTS: The studies showed that hyperemesis gravidarum can bring harm to mother and fetus. The pregnant woman may present electrolyte disturbances, Wernicke's encephalopathy, muscle weakness, emotional dysfunctions such as depression, anxiety, and post-traumatic stress. DISCUSSION: The studies revealed that hyperemesis gravidarum may be associated with increased risk of adverse outcomes. Furthermore, some studies reported harmful risks in neurodevelopment of the newborn, such as psychological and behavioral problems in adulthood, reduced sensitivity to insulin, and comorbidities (obesity and cardiovascular diseases) and neurodevelopmental disorders. CONCLUSION: Pregnant women who present with hyperemesis gravidarum should be followed up with consultations between 1 to 2 weeks, according to the severity of the case and treated as early as possible in order to avoid further complications both maternal and fetal.


Subject(s)
Female , Pregnancy , Pregnancy Complications , Hyperemesis Gravidarum , Fetal Development , Hyperemesis Gravidarum/complications
2.
Femina ; 50(5): 290-295, 2022. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1380707

ABSTRACT

Objetivo: Avaliar as indicações de cesárea por sofrimento fetal (SF), pelo escore de Apgar, em um hospital público. Métodos: Estudo de corte transversal e retrospectivo que incluiu todos os partos realizados no período de estudo. A análise estatística foi realizada no software IBM SPSS Statistics v.22 com teste do qui-quadrado de Pearson para o cálculo do p-valor. A estimativa de risco foi definida pela razão de chances comum de Mantel-Haenszel, com cálculo de odds ratio (OR), intervalo de confiança de 95% (IC95%) e limite de significância de 95% (p < 0,05). Resultados: Dos 2.205 partos, 1.084 (49,1%) foram cesáreas e 1.121 (50,9%), partos vaginais. Escore de Apgar < 7 no primeiro minuto foi evidenciado em 5,9% do total de partos. A diferença entre os escores de Apgar no primeiro minuto entre os dois tipos de parto foi estatisticamente significante (p < 0,05), e esses recém-nascidos (RNs) tiveram a chance 1,4 vez maior de Apgar < 7 nas cesáreas em relação ao parto vaginal (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). No quinto minuto, Apgar < 7 ocorreu em 0,7% em todos os tipos de partos. O SF foi a terceira causa de indicação de cesárea (22,8%), e o Apgar < 7 não diferenciou das cesáreas por demais causas. Conclusão: Este estudo demonstrou alta taxa de cesárea e maior risco de Apgar < 7 no primeiro minuto para esses partos. A ausência de diferença estatisticamente significante entre o Apgar dos RNs de cesárea por SF e demais indicações revela a necessidade local de rever esse diagnóstico e consequente conduta.(AU)


Objective: To evaluate the cesarean indications for fetal distress (FD), using the Apgar score, in a public hospital. Methods: Cross-sectional and retrospective study, which included all the deliveries performed during the period of study. Statistical Analysis was performed using the IBM SPSS Statistics v.22 software with Pearson's Chi-square test to calculate the p-value. The risk estimate for Apgar < 7 was defined by the common odds ratio (OR) of Mantel-Haenszel, with calculation of OR and 95% confidence interval and significance limit of 95% (p < 0.05). Results: Of the 2,205 deliveries, 1,084 (49.1%) were cesarean and 1,121 (50.9%) were vaginal deliveries. Apgar score < 7 in the 1st minute was seen in 5.9% of total deliveries. The difference between the Apgar Scores in the 1st minute between the two types of delivery was statistically significant (p < 0.05), and these newborns (NBs) had 1.4 times more chance of Apgar < 7 in cesarean in relation to vaginal delivery (OR: 1,4; IC95%: 1-2,05). In the 5th minute, Apgar < 7 occurred in 0.7% of all types of births. FD was the third cause of cesarean indication (22.8%) and the Apgar < 7 wasn't different from the cesareans performed for other causes. Conclusion: This study demonstrated a high cesarean rate and a bigger risk of Apgar < 7 in the 1st minute for this type of delivery. The absence of statistically significant difference between the Apgar of NBs of cesarean due to FD and other indications reveal the need to review this diagnosis e it's conduct.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infant, Newborn , Apgar Score , Cesarean Section/statistics & numerical data , Fetal Distress/epidemiology , Brazil/epidemiology , Labor, Obstetric , Cross-Sectional Studies , Parturition
3.
J. Bras. Patol. Med. Lab. (Online) ; 57: e2332021, 2021. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1154605

ABSTRACT

ABSTRACT The umbilical cord constriction (UCC) is an uncommon condition and an important etiology for stillborn fetuses. The main goal of this study was to verify the UCC occurrence as the cause of intrauterine fetal death, the associated etiology and its pathological characteristics. Therefore, a descriptive retrospective cross-sectional study was developed using the database from a Pathology Institute, in Brazil, from 1995 to 2017. The results presented a total of 1,359 embryo/fetus deaths - 69 (5.07%) due to UCC, 60.9% males and 39.1% females. The average age of pregnant women was 27.5 years ± 7.2 years of standard deviation (SD). The majority of deaths occurred during the second trimester (76.5%), followed by the first (14.7%) and third (8.8%) trimesters, respectively. One constriction alone was found in 87% of cases, 11% had two constrictions and only 1% had three or more. The presence of congenital malformations was detected in 20.2% of necropsies, the identification of chronic fetal distress was described in 71% of the technical reports and 17% of the cases had obstructive vasculopathy characteristics in microscopy analysis. Regarding the anatomopathological characteristics between the male and female sexes, no significant difference was found (p > 0.05) correlating gestational age, weight or congenital malformations. UCC was a cause of fetal death found in 5% of the cases, and it was linked to congenital malformations, fetal distress and obliterative vasculopathy.


RESUMEN La constricción del cordón umbilical (CCU) es una condición infrecuente que no está bien descrita en la literatura, a pesar de ser una importante etiología observada en mortinatos. El objetivo de este estudio fue verificar la ocurrencia de CCU como causa de muerte fetal y las características patológicas asociadas. Para ello, se llevó a cabo un estudio retrospectivo transversal con informaciones de la base de datos de un Instituto de Patología, en Brasil, de 1995 hasta 2017. Los resultados fueron: 1.359 muertes de embriones/fetos, de las cuales 69 (5,07%) se debieron a CCU; 60,9% eran del sexo masculino y 39,1%, del femenino. El promedio de edad de las mujeres embarazadas fue de 27,5 anos; desviación estándar de ± 7,2 anos. La mayoría de las muertes ocurrió en el segundo trimestre (76,5%), seguido del primero (14,7%) y del tercero (8,8%). Entre el total de casos de CCU observados, 87% tuvieron sólo una constricción; 11%, dos; y 1%, tres o más. La presencia de malformaciones congénitas fue encontrada en 20,2% de las necropsias; la identificación de sufrimiento fetal crónico fue reportada en 71% de los informes; y características de vasculopatía obstructiva en el análisis de microscopía, en 17% de los casos. Con respecto a las características anatomopatológicas entre los sexos masculino y femenino, no se encontró ninguna diferencia significativa (p > 0,05) correlacionando edad gestacional de los fetos/embriones, peso o malformaciones congénitas. La CCU es una condición rara de muerte fetal asociada a bajo peso fetal y restricción de crecimiento. Nuestra investigación sugiere una posible relación entre la CCU y la vasculopatía obliterativa.


RESUMO A constrição de cordão umbilical (CCU) é uma condição infrequente, não bem descrita na literatura, apesar de ser uma importante etiologia observada em fetos natimortos. O objetivo deste estudo foi verificar a ocorrência de CCU como causa de morte fetal e as características etiopatológicas associadas. Para tanto, um estudo retrospectivo transversal foi realizado a partir das informações do banco de dados do Instituto de Patologia de Passo Fundo, durante os anos de 1995 a 2017. Os resultados foram: 1.359 mortes de embriões/fetos, das quais 69 (5,07%) foram devidas a CCU; 60,9% eram do sexo masculino e 39,1%, do feminino. A média de idade das gestantes foi de 27,5 anos; desvio padrão (DP) de ± 7,2 anos. A maioria das mortes ocorreu no segundo trimestre (76,5%), seguido pelo primeiro (14,7%) e terceiro (8,8%). Entre o total de CCU observadas, 87% tiveram ocorrência de apenas uma constrição; 11%, de duas; e 1%, de três ou mais. A presença de malformações congênitas foi encontrada em 20,2% das necropsias; a identificação de sofrimento fetal crônico foi relatada em 71% dos laudos; e características de vasculopatia obstrutiva na análise da microscopia, em 17% dos casos. Em relação às características anatomopatológicas entre os sexos masculino e feminino, nenhuma diferença significativa (p > 0,05) foi encontrada correlacionando idade gestacional dos fetos/embriões, peso ou malformações congênitas. A CCU é uma condição incomum de morte fetal associada a baixo peso fetal e restrição de crescimento. Nossa pesquisa sugere uma possível relação entre a CCU e a vasculopatia obliterativa.

4.
J. Bras. Patol. Med. Lab. (Online) ; 55(1): 98-113, Jan.-Feb. 2019. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1002361

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: Fetal death is defined as the death of the product of conception, regardless of gestational age. Objectives: The objective of this study was to investigate the maternal (obstetrical and placental) risk factors and the necropsy findings associated with fetal death, based on data obtained from the Verification of Death Service [Serviço de Verificação de Óbito (SVO)] in Florianópolis, Santa Catarina, Brazil. Material and method: This is an observational, cross-sectional study using secondary data. Were included the reports released between 2010 and 2015, with a diagnosis of fetal deaths at gestational age of 20 weeks or more. Results: During the period evaluated, 210 autopsies were performed. From these, 15.2% (n = 32) presented umbilical cord abnormalities, 22.4% (n = 47) placental abnormalities, 49.5%(n = 104) maternal health problem related to pregnancy, and 10% (n = 21) previous maternal disease. Among the fetal characteristics involved, it was observed that 6.7% (n = 14) presented meconium aspiration and 5.2% (n = 11) fetal malformations. In this study, 21.9%(n = 46) did not have their causa mortis defined. Discussion: The findings of this study show a statistically significant association (p <0.05) between meconium aspiration and full term pregnancy, hospital origin and normal birth weight. Such information is in agreement with the literature, which shows signs of intrauterine hypoxia, such as the presence of meconium, which are more prevalent in full term pregnancy. Conclusion: Among the causes of fetal death, ascending infection was the most prevalent; the maternal death related to pregnancy were the ones that stood out the most.


RESUMEN Introducción: Muerte fetal se define como muerte del producto de la concepción independientemente de la duración del embarazo. Objetivos: El objetivo de este trabajo fue investigar los factores de riesgo maternos (obstétricos y placentarios) y los hallazgos de la autopsia asociados a muerte fetal con base en los datos obtenidos en el Servicio de Verificación de Muerte [Serviço de Verificação de óbitos (SVO)] de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Materialy método: Este es un estudio observacional, de diseno transversal, que utilizó datos secundarios. Se incluyeron informes de autopsia de fetos con edadgestacional de 20 semanas o más, practicadas entre 2010 y 2015. Resultados: En el período evaluado se realizaron 210 autopsias. Entre estas, 15,2% (n = 32)presentaron alteraciones de cordón umbilical; 22,4% (n = 47), de placenta; 49,5% (n = 104), enfermedades maternas relacionadas con el embarazo; y 10% (n = 21), enfermedades maternas previas. Entre las características fetales implicadas, se encontróque 6,7% (n = 14) presentaron aspiración meconialy 5,2% (n = 11), malformaciones fetales. En este estudio, 21,9% (n = 46) no tuvieron sus causas de muerte determinadas. Discusión: Los hallazgos de esta investigación muestran una relación estadísticamente significativa (p < 0,05) entre aspiración meconial y gestación a término, procedencia hospitalaria y peso adecuado al nacimiento. Estas informaciones están de acuerdo con la literatura, que trae senales de hipoxia intrauterina, como la presencia de meconio, más frecuentes en los embarazos a término. Conclusión: Entre las causas de muerte fetal, infección ascendente fue la más común; las causas de muerte materna relacionadas con el embarazo fueron las que más se destacaron.


RESUMO Introdução: Óbito fetal se define como morte do produto da concepção independente do tempo da gestação. Objetivos: O objetivo deste estudo foi investigar os fatores de risco maternos (obstétricos e placentários) e os achados de necropsia associados ao óbito fetal a partir de dados obtidos no Serviço de Verificação de Óbito (SVO) de Florianópolis, Santa Catarina, Brasil. Material e método: Trata-se de um estudo observacional, com delineamento transversal, que utilizou dados secundários. Foram incluídos laudos com diagnóstico de óbito fetal e idade gestacional de 20 semanas ou mais, realizados entre 2010 e 2015. Resultados: No período avaliado, foram realizadas 210 autópsias. Destas, 15,2% (n = 32) apresentaram alterações de cordão; 22,4% (n = 47), de placenta; 49,5% (n = 104), doenças maternas relacionadas com a gestação; e 10% (n = 21), doenças maternas prévias. Entre as características fetais implicadas, observou-se que 6,7% (n = 14) apresentaram aspiração meconial e 5,2% (n = 11), malformações fetais. Neste estudo, 21,9% (n = 46) não tiveram sua causa mortis definida. Discussão: Os achados desta pesquisa mostram associação estatisticamente significativa (p < 0,05) entre aspiração meconial e gestação a termo, procedência hospitalar e peso adequado ao nascer. Tais informações estão em concordância com a literatura, que traz sinais de hipóxia intraútero, como a presença de mecônio, mais prevalentes em gestação a termo. Conclusão: Entre as causas de óbito fetal, a infecção ascendente foi a maisprevalente; as causas de morte materna relacionadas com a gestação foram as que mais se destacaram.

5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 34(8): 381-385, ago. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-653687

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores perinatais associados a recém-nascidos de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min<7,0. MÉTODOS: Estudo retrospectivo com delineamento caso-controle, realizado após revisão dos prontuários de todos os nascimentos ocorridos entre setembro/1998 e março/2008, no Hospital Geral de Caxias do Sul. Foi considerado fator de inclusão os recém-nascidos de termo que apresentaram índice de Apgar no 5º min <7,0 e pH de artéria umbilical <7,1. Na análise univariada foi utilizado o teste t de Student e Mann-Whitney para as variáveis contínuas, o teste do c² para as variáveis dicotômicas e estimativa de risco pelo odds ratio (OR). Foi utilizado um valor de p<0,05 como estatisticamente significativo. RESULTADOS: De um total de 15.495 nascimentos consecutivos observaram-se 25 neonatos (0,16%) de termo com pH<7,1 na artéria umbilical e índice de Apgar no 5º min <7,0. Apresentaram associação significativa com o evento acidótico a apresentação pélvica (OR=12,9; p<0,005), parto cesáreo (OR=3,5; p<0,01) e cardiotocografia intraparto alterada (OR=7,8; p<0,02). Dentre as características fetais, associaram-se o déficit de base (-15,0 versus -4,5; p<0,0001), necessidade de internação em unidade de terapia intensiva neonatal (OR=79,7; p<0,0001) e necessidade de reanimação (OR=12,2; p<0,0001). CONCLUSÃO: Baixo índice de Apgar no 5º min de vida associado a pH<7,1 na artéria umbilical pode predizer desfechos neonatais desfavoráveis.


PURPOSE: To assess perinatal factors associated with term newborns with pH<7.1 in the umbilical artery and 5th min Apgar score<7,0. METHODS: Retrospective case-control study carried out after reviewing the medical records of all births from September/1998 to March/2008, that occurred at the General Hospital of Caxias do Sul. The inclusion criterion was term newborns who presented a 5th min Apgar score <7.0 and umbilical artery pH<7.10. In the univariate analysis, we used the Student's t-test and the Mann-Whitney test for continuous variables, the c² test for dichotomous variables and risk estimation by the odds ratio (OR). The level of significance was set at p<0.05. RESULTS: Of a total of 15,495 consecutive births, 25 term neonates (0.16%) had pH<7.1 in the umbilical artery and a 5th min Apgar score <7.0. Breech presentation (OR=12.9, p<0.005), cesarean section (OR=3.5, p<0.01) and modified intrapartum cardiotocography (OR=7.8, p<0.02) presented a significant association with the acidosis event. Among the fetal characteristics, need for hospitalization in the neonatal intensive care unit (OR=79.7, p <0.0001), need for resuscitation (OR=12.2, p <0.0001) and base deficit were associated with the event (15.0 versus -4.5, p<0.0001). CONCLUSION: Low Apgar score at the 5th min of life associated with pH<7.1 in the umbilical artery can predict adverse neonatal outcomes.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Fetal Blood/chemistry , Umbilical Arteries , Apgar Score , Case-Control Studies , Hydrogen-Ion Concentration , Retrospective Studies , Term Birth
6.
Femina ; 39(12)dezembro.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-641398

ABSTRACT

A avaliação do bem-estar fetal durante assistência ao trabalho de parto é um dos principais objetivos da Obstetrícia. O método mais utilizado para essa avaliação é a monitorização eletrônica fetal contínua. Em razão de sua limitada capacidade diagnóstica, outros métodos complementares têm sido investigados para esse fim, como a ausculta intermitente, a estimulação digital no escalpe fetal, a oximetria de pulso, o eletrocardiograma fetal e a coleta de amostras de sangue do couro cabeludo fetal. Após revisão da literatura, foi concluído que são necessários mais estudos para determinar a verdadeira utilidade, na prática clínica, dos métodos complementares à monitorização eletrônica fetal contínua para avaliação fetal intraparto.


The evaluation of intrapartum fetal well-being is one of the main objectives of Obstetrics. The most used method for this assessment is the continuous electronic fetal monitoring. Because of their limited diagnostic capabilities, other complementary methods have been investigated for evaluation of intrapartum surveillance, as intermittent auscultation, digital fetal scalp stimulation, pulse oximetry, fetal electrocardiogram and fetal scalp blood sample. After a review of articles, we concluded that more studies are needed to determine the true usefulness in clinical practice of complementary methods to continuous electronic fetal monitoring for intrapartum fetal monitoring.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cardiotocography , Scalp/blood supply , Electrocardiography , Heart Rate, Fetal/physiology , Labor, Obstetric , Fetal Monitoring/methods , Fetal Monitoring , Fetal Distress/diagnosis
7.
Femina ; 39(6): 303-312, jun. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-613324

ABSTRACT

O nascimento de um feto saudável sempre constituiu um dos principais objetivos da Obstetrícia. Nos dias atuais, vários procedimentos têm sido utilizados com esta finalidade, porém, apesar da evolução dos métodos diagnósticos e da melhor compreensão da fisiopatologia do sofrimento fetal, ainda existem lacunas no conhecimento sobre o comportamento do feto frente à hipóxia. Outro fator complicador na avaliação do sofrimento fetal é o grande número de doenças maternas com diferentes fisiopatologias que podem interferir no bem-estar fetal. Esta revisão tem como objetivo descrever os principais métodos de avaliação biofísica da vitalidade fetal, com base nas melhores evidências científicas correntemente disponíveis na literatura, e incluindo níveis de evidências e graus de recomendação. Será abordada a avaliação da vitalidade fetal nos casos de insuficiência placentária, não sendo estudadas as situações especiais, como diabetes e gestação múltipla. Evidencia-se uma falta de consenso sobre qual procedimento deve ser utilizado na avaliação da vitalidade fetal, na prática clínica diária. As sociedades internacionais recomendam a realização da doplervelocimetria, da cardiotocografia e do perfil biofísico fetal apenas em gestantes de alto risco, com suspeita de insuficiência placentária ou com restrição de crescimento intrauterino


The birth of a healthy baby has always been an important goal of Obstetrics. Nowadays, many procedures have been used for this purpose, but despite great development in diagnostic methods and better understanding of pathophysiology of fetal distress, there are still gaps in knowledge about fetal behavior in situations of hypoxia. Another complicating factor in the assessment of fetal distress is the large number of maternal diseases with different pathophysiology, which can compromise fetal well-being. This review aims at describing the main methods for fetal assessment, based on the best scientific evidence currently available, including levels of evidence and grades of recommendation. Only fetal evaluation in cases of placental insufficiency will be addressed, and special situations such as diabetes and multiple pregnancies will not be studied. Current evidences show a lack of consensus on what is the best procedure to assess fetal well-being in clinical practice. International societies recommend the performance of Doppler velocimetry, cardiotocography, and fetal biophysical profile only in high-risk pregnancies with suspected placental insufficiency or restricted intrauterine growth


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Cardiotocography , Fetal Development , Fetal Monitoring/methods , Fetal Distress/diagnosis , Fetal Distress/physiopathology , Ultrasonography, Doppler/methods , Heart Rate, Fetal/physiology , Fetal Hypoxia/prevention & control , Placental Insufficiency/diagnosis , Pregnancy, High-Risk , Biophysical Phenomena/physiology
8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(10): 513-526, out. 2009. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-531712

ABSTRACT

O contexto atual da atividade médica exige do obstetra e ginecologista ampla compreensão dos avanços científicos e tecnológicos de sua área. O objetivo primordial da avaliação fetal antenatal é identificar fetos de risco para eventos adversos ou para o óbito e, assim, atuar preventivamente para evitar o insucesso. O perfil biofísico fetal atinge sua máxima eficiência quando aplicado dentro do contexto clínico de cada caso. Em gestações de alto risco, a doplervelocimetria da artéria umbilical mostrou-se útil para melhorar os resultados perinatais. Na restrição de crescimento fetal por insuficiência placentária grave, antes da 34ª semana de gestação, a doplervelocimetria do ducto venoso tem sido importante instrumento na condução dos casos. Nenhum teste isoladamente é considerado o melhor na avaliação da vitalidade fetal anteparto, entretanto, a análise conjunta de todos os métodos irá propiciar melhor compreensão da resposta fetal à hipóxia.


The present context of medical practice demands from the obstetrician and gynecologist broad understanding of the scientific and technological advances of the area. The main purpose of prenatal evaluation is to identify fetuses at risk for adverse events or death, for preventive action to avoid mishappenings. The determination of fetal biophysical profile reaches its maximum efficiency when applied within the clinical context of each case. In high risk gestations, the Doppler velocimetry of the umbilical artery has shown to be useful to improve perinatal outcome. In the fetal growth deficit, due to severe placentary insufficiency, Doppler velocimetry of the venous duct has been showing to be an important tool in handling of the cases before the 34th week of gestation. Although no test itself is considered the best to evaluate the fetus's prenatal vitality, the joint analysis of all methods may lead to a better understanding of the fetal response to hypoxia.


Subject(s)
Female , Humans , Pregnancy , Fetal Monitoring , Blood Vessels , Cardiotocography/methods , Fetal Monitoring/methods , Ultrasonography, Doppler , Ultrasonography, Prenatal/methods
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL