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2.
Arq. bras. cardiol ; 115(6): 1082-1091, dez. 2020. tab, graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1152955

ABSTRACT

Resumo Fundamento A doença de Chagas (DC) é considerada um problema de saúde pública na América Latina. A região nordeste, principalmente o estado do Ceará, ainda representa grande preocupação em termos de risco de transmissão da doença. Objetivo Estimar a prevalência de T. cruzi em doadores de sangue do estado do Ceará. Métodos Trata-se um de estudo retrospectivo descritivo realizado no período de 2010 a 2015, a partir de dados registrados no sistema informatizado do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Ceará (HEMOCE). Resultados Dos 763.731 potenciais doadores de sangue, 14.159 foram considerados impedidos de fazer a doação devido à sorologia, sendo que 1.982 (0,33%) o foram devido à positividade/inconclusão para doença de Chagas. Compareceram à Hemorrede para a repetição 425 indivíduos, sendo confirmados 28,2% (120/425) como impedidos de doar devido a DC. Conclusão Não houve redução significativa das sorologias positivas/inconclusivas no período entre 2010-2015, porém foi observada redução em relação a 1996/1997 no estado. A determinação da prevalência da doença de Chagas em bancos de sangue pode ser relevante como indicador do risco de transmissão transfusional em determinada região. Novos testes sorológicos para triagem com melhor acurácia são necessários, reduzindo o descarte desnecessário de bolsas de sangue, os custos para o Sistema Único de Saúde e a insegurança para os pacientes e familiares. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1082-1091)


Abstract Background Chagas disease (CD) is considered a public health problem in Latin America. The northeastern region, especially the state of Ceará, still represents a major concern in terms of the risk of transmission of CD. Objective To estimate the prevalence of T. cruzi in blood donors from the state of Ceará. Methods This is a retrospective descriptive study that was performed in the period from 2010 to 2015 from data recorded in the computerized system of the Hematology and Hemotherapy Center of Ceará (HEMOCE in Portuguese). Results Of the 763,731 potential blood donors, 14,159 were serologically ineligible; 1,982 (0.33%) were serologically ineligible due to positive / inconclusive diagnosis for CD. A total of 425 individuals came to the HEMOCE to repeat the test, with 28.2% (120/425) declared ineligible for donations due to CD. Conclusion No significant reduction of positive / inconclusive serology was observed in the period between 2010 and 2015, but a reduction was observed when compared to 1996/1997 in the state. The determination of the prevalence of CD in blood banks may be relevant as an indicator of the risk of CD transmission through blood transfusions in a given region. New serological tests for triage with better accuracy in screening are needed, in an attempt to reduce the unnecessary disposal of blood bags, reduce costs for the Brazilian Unified Health System, and diminish insecurity for the patient and family members. (Arq Bras Cardiol. 2020; 115(6):1082-1091)


Subject(s)
Humans , Trypanosoma cruzi , Chagas Disease/diagnosis , Chagas Disease/epidemiology , Blood Donors , Brazil/epidemiology , Antibodies, Protozoan , Prevalence , Retrospective Studies , Latin America
3.
Femina ; 39(11)nov. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-641400

ABSTRACT

A infecção pelo citomegalovírus representa a mais prevalente infecção correlacionada com deficiência neurológica congênita. Apesar da ocorrência da transmissão vertical em taxas consideravelmente elevadas, nem sempre o feto é atingido. O risco de danos ao concepto é maior quando a infecção materna se desenvolve no primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre. O recente desenvolvimento de testes sorológicos que visam a detecção de IgM e IgG específico, além do teste de avidez pelo IgG, representam os métodos mais confiáveis de diagnóstico da infecção materna, enquanto a amniocentese (PCR no líquido amniótico), em conjunto com exames de imagem possuem um papel significativo na detecção da infecção fetal. Apesar dos promissores estudos envolvendo novas técnicas de tratamento, a prevenção da doença continua sendo fundamental, por meio dos bons hábitos de higiene pessoal. O presente artigo busca revisar os aspectos mais atuais da infecção congênita pelo citomegalovírus, assim como técnicas de diagnóstico, tratamento e prevenção.


Cytomegalovirus infection represents the most prevalent infection correlated with congenital neurological deficit. Despite the high occurrence of vertical transmission rates, the fetus is not always committed. The risk of fetal damage is higher when maternal infection develops in the first trimester or early second trimester. The recent development of serological tests to detect specific IgM and IgG, as well as by IgG avidity testing, represents the most reliable methods for diagnosis of maternal infection, whereas amniocentesis (amniotic fluid PCR) associated with imaging methods have significant role in the detection of fetal infection. Despite the promising new techniques for studies involving treatment, prevention remains crucial through the good personal hygiene habits. The aim of this article is to review the most current aspects about the cytomegalovirus congenital infection, as well as techniques for diagnosis, treatment and prevention.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Infectious Disease Transmission, Vertical , Cytomegalovirus Infections/diagnosis , Cytomegalovirus Infections/prevention & control , Cytomegalovirus Infections/therapy , Cytomegalovirus Infections/transmission , Pregnancy Complications, Infectious , Prenatal Diagnosis , Serologic Tests/methods , Serologic Tests , Pregnancy Trimester, First , Pregnancy Trimester, Second
4.
Arq. gastroenterol ; 47(3): 250-256, jul.-set. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-567305

ABSTRACT

CONTEXT: Patients with autoimmune rheumatologic conditions and celiac disease tend to have a variety of autoantibodies, many of which have no clear pathogenic role. The literature contains frequent reports of celiac disease being more prevalent in patients with rheumatologic diseases, although this remains controversial. OBJECTIVES: To investigate the prevalence of positive serum tests for celiac disease, particularly IgA and IgG antigliadin (AGA) antibodies and IgA antiendomysium antibodies (EmA) in patients with autoimmune rheumatologic diseases. A second aim was to correlate positive serum tests with prednisone and immunosuppressant medication. METHODS: A total of 190 adults and pediatric patients with a variety of autoimmune rheumatologic diseases (systemic lupus erythematosus, rheumatoid arthritis, juvenile rheumatoid arthritis and spondyloarthrophathies) were evaluated and tested for IgA and IgG antigliadin-antibodies and IgA antiendomysium antibodies. Patients with positive serum tests underwent endoscopic duodenal biopsies for pathology studies. RESULTS: There were four positive sera (2.1 percent) for AGA IgA, all of which tested negative for AGA IgG and EmA. Three sera (1.6 percent) tested positive for AGA IgG; all were negative for AGA IgA and EmA. The EmA test at a 1:2.5 serum dilution tested positive in 94 patients (49.5 percent); at a 1:5 serum dilution it was positive in 41 patients (21.6 percent). Eleven subjects tested positive for EmA at 1:40 dilution; and all of these tested negative for IgA tissue antitransglutaminase (tTG) antibodies. Nine of the 11 EmA-positive patients and all 7 patients with positive antigliadin antibodies tests underwent duodenal endoscopic biopsies, and no significant changes were demonstrated in their duodenal mucosa. A positive EmA was associated with elevated optical density AGA IgA readings; however, there was no relationship between positive EmA and AGA IgG optical density readings. Prednisone and immunosuppressant use were unrelated to AGA IgA optical density readings or AGA IgG readings. These drugs were associated with fewer positive EmA tests. CONCLUSIONS: Positive AGAA, AGAG or EmA results are probably nonspecific for the presence of celiac disease among autoimmune rheumatologic disease patients. The intake of prednisone and immunosuprressant drugs seems to reduce the prevalence of IgA EmA, but it does not interfere with antigliadin antibodies tests.Further studies are required to estimate more accurately the prevalence of this disease in rheumatologic patients.


CONTEXTO: Tanto os pacientes com doenças reumatológicas autoimunes quanto os com doença celíaca costumam apresentar vários tipos de autoanticorpos, muitos deles ainda sem papel definido na etiopatogênese dessas afecções. Apesar de tratar-se de assunto controverso, é bastante citada na literatura a maior prevalência da doença celíaca em diversos grupos de pacientes reumatológicos. OBJETIVO: Investigar a prevalência de marcadores sorológicos positivos para doença celíaca: anticorpos antigliadina (AGA) classes IgA e IgG (AGAA e AGAG) e anticorpos antiendomísio classe IgA (EmA), em pacientes com doenças reumatológicas autoimunes. Procurou-se também avaliar a correlação entre a positividade dos testes sorológicos com o uso de prednisona e de medicamentos imunossupressores. MÉTODOS: Foram avaliados 190 pacientes adultos e pediátricos com doenças reumatólogicas variadas (lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatóide, artrite reumatóide juvenil e espondiloartropatias. Em todos foram realizadas pesquisas de AGAA e AGAG e de EmA, encaminhando-se os casos positivos para biopsias endoscópica duodenal e estudos histológicos. RESULTADOS: Houve quatro soros positivos (2,1 por cento) para AGAA, todos com resultados negativos para AGAG e EmA. Três soros (1,6 por cento) tiveram resultados positivos para AGAG, todos com resultados negativos para AGAA e EmA. Na pesquisa de EmA, a diluição do soro em 1:2,5 mostrou resultados positivos em 94 pacientes (49,5 por cento) e na diluição de 1:5, em 41 (21,6 por cento). Em 11 indivíduos obteve-se resultado positivo para EmA na diluição 1:40 e todos eles tiveram resultado negativo para a pesquisa de anticorpos antitransglutaminase tecidual IgA (tTg). Nove dos 11 pacientes positivos para EmA e todos os 7 pacientes com anticorpos antigliadina positivos foram submetidos a biopsia duodenal endoscópica, não se constatando alterações significativas da mucosa duodenal em nenhum deles. Todos os soros positivos para EmA apresentaram resultados negativos para a pesquisa de anticorpos antitransglutaminase tecidual classe IgA (tTG). A positividade para EmA associou-se a leituras de densidade óptica mais altas para AGAA. O mesmo não foi observado para AGAG. O uso de prednisona e de imunossupressores não se relacionou às leituras de densidade óptica dos AGAA, tampouco dos AGAG. O uso dessas medicações se relacionou, contudo, a menor positividade para EmA. CONCLUSÃO: Resultados positivos para AGAA, AGAG ou EmA demonstraram-se inespecíficos para a presença de doença celíaca em pacientes com doenças reumatológicas autoimune. O uso de prednisona e drogas imunossupressoras parece diminuir a prevalência de anticorpos antiendomísio IgA, mas não de anticorpos antigliadina. Mais estudos são necessários para se avaliar com maior precisão a prevalência da doença celíaca em pacientes reumatológicos.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Autoantibodies/blood , Celiac Disease/diagnosis , Gliadin/immunology , Immunoglobulin A/immunology , Immunoglobulin G/immunology , Rheumatic Diseases/diagnosis , Autoimmune Diseases/immunology , Biomarkers/blood , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Celiac Disease/blood , IgG Deficiency , Prevalence , Rheumatic Diseases/blood , Seroepidemiologic Studies
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