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1.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 19(2): e20180670, 2019. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-989417

ABSTRACT

Abstract: Cetaceans were monitored along ca. 700 km of the southeast coast of Brazil (22°S to 25°S) from 1995 to 2014 using photo-identification. The objective of this study was to identify any presence of long-distance movements for monitored cetacean species and discuss implications. Data on long-range movements of four of the monitored species are presented after the analysis of 321,765 photographs taken for individual identification. Seven individuals from four populations of Guiana dolphins (Sotalia guianensis) considered resident to particular estuaries or bays were reported in dispersal involving movement between pairs of protected areas over long-range distances varying between 86 and 135 km. Three cataloged rough-toothed dolphins (Steno bredanensis), first seen in Guanabara Bay, Rio de Janeiro state (22°46'S) in November 2011, were sighted 240 km southwards as members of the same group in coastal waters of São Paulo state (23°46'S) in July 2014. Water depth for those sightings ranged from 16 to 52.7 m; local sightings of rough-toothed dolphins in Brazil have frequently been in shallow waters, but the species global distribution is usually associated with deeper waters. In a 27-day interval in the spring of 2012, a group of 16 orcas (Orcinus orca) travelled ca. 277 km in shallow coastal waters ranging from 20 to 30 m deep. Orcas are commonly observed between November and February in southeast Brazil, probably in search for prey. In summer months between 2012 and 2014, three Bryde's whales (Balaenoptera edeni) sighted in waters ranging from 14 to 49 m deep, moved between 218 and 327 km. Bryde's whales are usually found in local coastal waters where they spend summer months feeding on sardines. To date, these are the longest estimated movements reported to S. guianensis, S. bredanensis, O. orca and B. edeni in the Southwestern Atlantic Ocean.


Resumo: Cetáceos foram monitorados em cerca de 700 km da costa sudeste do Brasil (22°S a 25°S) entre 1995 e 2014 com o uso da fotoidentificação. O objetivo deste estudo foi de identificar quaisquer presenças de movimentos de longa distância de indivíduos das espécies monitoradas e discutir suas implicações. Dados de movimentos de longa distância de quatro das espécies monitoradas são apresentados após a análise de 321.765 fotos obtidas para identificações individuais. Sete indivíduos de quatro populações de boto-cinza (Sotalia guianensis) consideradas residentes a estuários e baías particulares foram reportados em movimentos de dispersão envolvendo pares de áreas protegidas em distâncias que variaram entre 86 e 135 km. Três golfinhos-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis) catalogados e avistados primeiramente na Baía de Guanabara, Rio de Janeiro (22°46'S), em novembro de 2011, foram avistados 240 km mais ao sul como membros de um mesmo grupo nas águas costeiras do Estado de São Paulo (23°46'S) em julho de 2014. A profundidade da água onde essas avistagens aconteceram variou entre 16 e 52,7 m; avistagens de golfinhos-de-dentes-rugosos têm sido efetuadas em águas rasas na costa sudeste do Brasil, embora a distribuição global da espécie esteja associada a águas profundas. Em um intervalo de 27 dias na primavera de 2012, um grupo de 16 orcas (Orcinus orca) se desclocou cerca de 277 km em águas rasas variando entre 20 e 30 m. Orcas são comumente avistadas entre novembro e fevereiro no sudeste do Brasil, possivelmente em busca de presas. Nos meses de verão entre 2012 e 2014, três baleias-de-Bryde (Balaenoptera edeni) avistadas em águas de 14 a 49 m de profundidade, moveram-se entre 218 e 327 km. baleias-de-Bryde são encontradas em águas costeiras locais onde passam os meses de verão se alimentando de sardinhas. Até o presente momento, esses são os deslocamentos estimados como os de maiores distâncias observados para S. guianensis, S. bredanensis, O. orca and B. edeni no Atlântico Sudoeste.

2.
Braz. j. biol ; 74(1): 137-144, 2/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-715569

ABSTRACT

Oceanic waters are difficult to assess, and there are many gaps in knowledge regarding cetacean occurrence. To fill some of these gaps, this article provides important cetacean records obtained in the winter of 2010 during a dedicated expedition to collect visual and acoustic information in the Vitória-Trindade seamounts. We observed 19 groups of cetaceans along a 1300-km search trajectory, with six species being identified: the humpback whale (Megaptera novaeangliae, N = 9 groups), the fin whale (Balaenoptera physalus, N = 1), the Antarctic minke whale (Balaenoptera bonaerensis, N = 1), the rough-toothed dolphin (Steno bredanensis, N = 1), the bottlenose dolphin (Tursiops truncatus, N = 2), and the killer whale (Orcinus orca, N = 1). Most humpback whale groups (N = 7; 78%) were observed in the Vitória-Trindade seamounts, especially the mounts close to the Abrolhos Bank. Only one lone humpback whale was observed near Trindade Island after a search effort encompassing more than 520 km. From a total of 28 acoustic stations, humpback whale songs were only detected near the seamounts close to the Abrolhos Bank, where most groups of this species were visually detected (including a competitive group and groups with calves). The presence of humpback whales at the Trindade Island and surroundings is most likely occasional, with few sightings and low density. Finally, we observed a significant number of humpback whales along the seamounts close to the Abrolhos Bank, which may function as a breeding habitat for this species. We also added important records regarding the occurrence of cetaceans in these mounts and in the Western South Atlantic, including the endangered fin whale.


Águas oceânicas e afastadas da costa são ambientes de difícil acesso e muitas lacunas de conhecimento sobre a ocorrência de cetáceos ainda existem. O presente trabalho fornece importantes registros realizados durante uma expedição dedicada a procurar cetáceos visualmente e acusticamente na Cadeia Vitória-Trindade no inverno de 2010. Foram observados 19 grupos de cetáceos ao longo de 1300 km de esforço, sendo identificadas seis espécies: a baleia-jubarte (Megaptera novaeangliae, N = 9 grupos), a baleia-fin (Balaenoptera physalus, N = 1), um grupo misto de baleia-minke-Antártica (Balaenoptera bonaerensis) e golfinhos-de-dentes-rugosos (Steno bredanensis, N = 1), o golfinho-nariz-de-garrafa (Tursiops truncatus, N = 2) e a orca (Orcinus orca, N = 1). A maioria dos grupos da baleia-jubarte (n=7; 78%) foram observados nos montes marinhos da Cadeia Vitória-Trindade, especialmente os montes próximos do Banco dos Abrolhos. Somente uma baleia-jubarte solitária foi observada próxima da Ilha Trindade, apesar de mais de 520 km percorridos em esforço na região. De um total de 28 estações acústicas, cantos da baleia-jubarte foram detectados somente nos montes próximos ao Banco dos Abrolhos, onde a maioria dos grupos desta espécie foi observada visualmente (incluindo grupos competitivos e fêmeas com filhotes). A presença da baleia-jubarte nos arredores da Ilha de Trindade é provavelmente ocasional, com poucos indivíduos e baixa densidade. Finalmente, um número expressivo de grupos de baleia-jubarte foi observado sobre os montes próximos do Banco dos Abrolhos, que podem funcionar como habitats reprodutivos da espécie. Adicionaram-se ainda importantes registros de cetáceos na Cadeia Vitória-Trindade e no Oceano Atlântico Sul ocidental, incluindo a baleia-fin, uma espécie ameaçada de extinção.


Subject(s)
Animals , Cetacea/classification , Atlantic Ocean , Brazil , Population Density , Seasons
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