ABSTRACT
ABSTRACT We aimed to assess upper and lower limbs explosive strength, and its correlation with biceps brachii (BB) and vastus lateralis (VL) architecture. Absolute and maximum torque normalized rate of torque development (RTD) were measured from isometric elbow flexion (EF) and knee extension (KE). BB and VL architectures were assessed by ultrasound. Absolute RTD of KE was higher (129-272%), although normalized RTD was higher in EF (80-21%). The absolute RTD was correlated to muscle thickness only in the BB (r=.39-46). No relationship was found between muscle architecture and normalized RTD. In conclusion, the higher RTD from KE seems to be due to their greater strength. Only the muscle architecture could not explain the differences found in the RTD.
RESUMO Nosso objetivo foi avaliar a força explosiva de membros superiores e inferiores e a sua correlação com a arquitetura do bíceps braquial (BB) e vasto lateral (VL). A taxa de desenvolvimento de torque (TDT) absoluta e normalizada pela força máxima foi medida na flexão de cotovelo (FC) e extensão de joelho (EJ). A arquitetura do BB e do VL foi avaliada por ultrassonografia. A TDT absoluta de EJ foi maior (129-272%), mas a TDT normalizada foi maior na FC (80-21%). A TDT absoluta foi correlacionada com a espessura do BB (r=.39-46). A TDT normalizada não foi correlacionada à arquitetura muscular. Concluindo, a TDT superior da EJ parece causada pela maior força máxima. Apenas a arquitetura muscular não parece explicar a diferença na TDT.
RESUMEN Nuestro objetivo era evaluar la fuerza explosiva de los miembros superiores y inferiores y su correlación con la arquitectura del bíceps braquial (BB) y vasto lateral (VL). Se medio la tasa de desarrollo de torque (TDT) absoluta y normalizada por la fuerza máxima in la flexión de codo (FC) e extensión de rodilla (ER). La arquitectura del BB y VL fue evaluada por ultrasonido. La TDT absoluta de ER fue mayor (129-272%), pero la TDT normalizada fue mayor en la FC (80-21%). La TDT absoluta se correlacionó con el grosor del BB (r=.39-46). La TDT normalizada no se correlacionó con la arquitectura. En conclusión, la TDT superior del ER parece estar causado por la mayor fuerza máxima. La arquitectura muscular sola no parece explicar la diferencia en la TDT.
ABSTRACT
The objective of this study was to evaluate the precision of the non linear models of Davidson (1942, 1944), Stinner et al. (1974), Sharpe & DeMichele (1977), and Lactin et al. (1995) to describe relationship between developmental rate of different stages of Podisus nigrispinus (Dallas) and temperature. Lower values of R² for the models of Davidson (0.1593 to 0.2672, and 0.1406 to 0.2804 for males and females, respectively) and of Stinner et al. (0.2136 to 0.6389, and 0.1417 to 0.3045 for males and females, respectively) showed that these models were not adequate to estimate developmental rate of P. nigrispinus as function of temperature. However, high values of R² for the models of Sharpe & DeMichele (0.9226 to 0.9893, and 0.8818 to 0.9914 for males and females, respectively), and of Lactin et al. (0.9485 to 0.9997, and 0.8961 to 0.9997 for males and females, respectively) showed that these models are suitable to estimate developmental rate of P. nigrispinus as function of temperature. Females of P. nigrispinus showed high tolerance to high temperature which is represented by high values of H H for immature stage of this insect obtained with the Sharpe & DeMichele model. According to this model females of P. nigrispinus present thermal stress at 33.3°C, which indicates that maximum thermal estimated by this model was close to the real one.
O objetivo deste estudo foi avaliar a precisão dos modelos não lineares de Davidson (1942, 1944), Stinner et al. (1974), Sharpe & DeMichele (1977) e Lactin et al. (1995) no estudo da relação entre as taxas de desenvolvimento das diferentes fases de Podisus nigrispinus (Dallas) e a temperatura. Os menores valores de R² para os modelos de Davidson (0,1593 a 0,2672, e de 0,1406 a 0,2804 para machos e fêmeas, respectivamente) e de Stinner et al. (0,2136 a 0,6389, e de 0,1417 a 0,3045 para machos e fêmeas, respectivamente), indicaram que esses modelos não são adequados para a estimativa do tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus, em função da temperatura. Entretanto, os altos valores de R² para os modelos de Sharpe & DeMichele (0,9226 a 0,9893, e de 0,8818 a 0,9914 para machos e fêmeas, respectivamente), e de Lactin et al. (0,9485 a 0,9997, e de 0,8961 a 0,9997 para machos e fêmeas, respectivamente), indicaram que esses modelos são adequados para a estimativa do tempo de desenvolvimento de P. nigrispinus, em função da temperatura. Fêmeas de P. nigrispinus, na fase imatura, mostraram maior tolerância à alta temperatura, a qual é representada pelo parâmetro H H obtido do modelo de Sharpe & DeMichele. De acordo com este modelo, fêmeas de P. nigrispinus na fase imatura apresentam estresse térmico a 33,3°C, indicando que a estimativa da ação térmica máxima foi bastante realista.
ABSTRACT
O efeito da temperatura sobre o desenvolvimento da broca do broto do mogno, Hypsipyla grandella (Zeller), foi determinado em laboratório, em Turrialba, Costa Rica. Para tanto, duzentos ovos com menos de 24h foram colocados individualmente em frascos de vidro e expostos às temperaturas de 10; 12,5; 15; 20; 25; 30 e 35oC. O estudo foi realizado em câmaras climáticas, com umidade de 80-90% e fotoperíodo de 8L:16D. Após a eclosão, as larvas foram alimentadas com folhas tenras de cedro (Cedrela odorata) einspecionados a cada 24h para determinar a duração das fases larval e de pupa, e a emergência dos adultosem cada temperatura. As relações entre essas variáveis e a temperatura foram analisadas através de ANOVA, regressão e correlação. A temperatura teve grande influência no desenvolvimento das fases imaturas e naemergência dos adultos de H. grandella. A duração do ciclo biológico (ovo-adulto) variou de 30 dias (30ºC) a 104 dias (15ºC). A mortalidade do estágio larval foi alta nessas temperaturas, alcançando taxas de 90% (15°C) e 45% (30ºC). A mortalidade de larvas de primeiro instar foi também relativamente alta (51-75%) nastemperaturas dentro do intervalo de 15ºC a 30ºC, com exceção daquelas que se desenvolveram a 25ºC (14%). O peso das pupas foi menor em temperaturas extremas (15ºC e 30ºC). A estimativa da temperatura base dedesenvolvimento para todos os estágios imaturos (8,5ºC) permitiu calcular a constante térmica (1320 graus dias), a qual possibilitará a previsão de picos populacionais no campo.
Developmental response of the mahogany shootborer, Hypsipyla grandella (Zeller), to temperature was determined in laboratory trials in Turrialba, Costa Rica. Two hundred fresh eggs (less than 24h old) were placed individually inside glass flasks, and exposed to seven constant temperatures (10, 12.5, 15, 20, 25, 30 and 35°C), in separate experiments. These were carried out in environmental chambers, at 80-90% relative humidity and 8L:16D photoperiod. After hatch, larvae were fed tender foliage of Spanish cedar (Cedrela odorata) and were inspected every 24h to determine larval and pupal duration, and adult emergence, at each temperature. Relationships between these variables and temperature were analyzed by means of ANOVA, regression and correlation procedures. Temperature greatly influenced development of H. grandella immature stages and adult emergence; development time varied between 30 days (30ºC) and 104 days (15°C). Larval mortality was high at those temperatures, reaching values of 90% (15°C) and 45% (30ºC). Also, mortality of the first larval instar was relatively high (51-75%) at all temperaturesin the range 15-30°C, except at 25ºC (14%). Pupal weight was lower at extreme temperatures (15ºC and 30ºC).Estimation of a common lower thermal threshold for all immature stages (8.5ºC) allowed calculation of a general thermal constant (1320 degree-days), which could be used to predict population peaks in the field.