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1.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 78 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1552731

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência do uso de benzodiazepínicos (BZDs) em mulheres de uma unidade da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Analisou-se também as possíveis associações do uso de BZD com fatores sociodemográficos, acometimento de doenças crônicas e uso de outros psicotrópicos. O recorte de gênero justifica-se pelas evidências científicas de maior uso destes fármacos por mulheres. O lócus da atenção básica foi escolhido a partir da observação sobre a carência de estudos, especialmente brasileiros, neste setting. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e caráter correlacional e descritivo. Os dados foram coletados nos prontuários, fichas cadastrais e arquivo de receitas da farmácia responsável pela região. Foram realizadas análises através de estatística descritiva, análises bivariadas e regressão logística considerando como variável desfecho o uso de BZDs. A prevalência encontrada no presente estudo foi de 7,4% (n=1094), abaixo das descritas em estudos similares. Entende-se que o foco mais preventivo das ESFs possam contribuir para estes achados ou que a qualidade dos registros tenha interferido nestes resultados. As usuárias de BZDs estudadas estavam em sua maioria na faixa de idade de 56 a 74 anos (48,4%), estudaram somente até o primeiro grau completo (65,6%), autorreferiram pelo menos uma doença crônica (82,2%) e quase metade usava, concomitantemente, pelo menos um outro psicotrópico (48,4%). Houve associação significativa entre usar BZDs e ter baixa escolaridade (p=0,005), apresentar doenças autorreferidas (p=0,000) e consumir outros psicotrópicos (p=0,000). A associação entre idades mais elevadas e uso de BZDs (p=0,005) também foi significativa. As análises apontaram ainda que as mulheres que usavam outros psicotrópicos apresentaram cinco vezes mais chances de usar BZDs do que as que não usavam. As mulheres com doença autorreferida apresentaram quase cinco vezes mais chances de usarem BZDs do que as que não referiram doenças. Conclui-se que o grupo que deve ser priorizado em relação ao consumo destas substâncias é o de mulheres de meia idade ou mais, com pouca escolaridade e doença crônica. Recomenda-se que as equipes se atentem para as necessidades psicossociais das pessoas com transtorno mental, discutam e empreendam esforços para implementar ações para inserção e reinserção social e de ampliação das redes de apoio que possam ser estratégicas no auxílio à contenção dos sintomas e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, na tentativa de evitar o uso de mais psicotrópicos e/ou de serviços de maior complexidade


inglêsThe aim of the present study was identifying the prevalence of Benzodiazepine (BZD) by women in a Family health care program (FHPs). It was also analyzed the possible associations of the use of BZD with sociodemographic factors, affection of chronic diseases and use of other psychotropic drugs. The choice of gender was justified by scientific literature pointing women to be the major BZD users. The choice of basic health care was done because of the lack in studies in those settings in Brazil. It is a quantitative study of cross section and of correlational descriptive type. Data were collected on the charts and registration sheets and recipes from responsible pharmacy for the geographical region. Analyses were performed using descriptive statistics and logistic regression, considering as the outcome variable the use of BZDs. The prevalence found in this study was 7.4% (n = 1094) and was below than others the found in similar studies. It is understood that the most preventive focus of the FHPs may contribute to these findings or the quality of the records have interfered in these results. Users of BZDs studied were in majority in the age range from 56 to 74 years (48.4%), studied only up to the first degree (65.6%), self- mentioned at least one disease (82.2%) and almost half used at least one other psychotropic drug (48.4%) at the same time. There was a significant association between using BZDs and have low educational level (p = 0.005), present self- mentioned diseases (p = 0.000) and the use of other psychotropic drugs (p = 0.000). The association between higher ages and use of BZDs (p = 0.005) was also significant. Analyzes also showed that women who used other psychotropic drugs were five times more likely to use BZDs than those who did not. Women with self- reported disease were almost five times more likely to use BZDs than women who did not report diseases. We concluded that the groups that should receive more attention in relation to the consumption of these substances are those of middle-aged women or older with low schooling, and with chronic disease. It is recommended that the health teams pay attention to the psychosocial needs of persons with mental disorder, discuss and take efforts to implement actions for insertion and social reintegration as well as the expansion of networks of support that can be a strategic aid to the containment of symptoms and improving of the quality of life of these people, in an attempt to avoid the use of more psychotropic drugs and/or of the services of greater complexity


Subject(s)
Humans , Female , Primary Health Care , National Health Strategies , Prevalence
2.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 80 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436919

ABSTRACT

O objetivo do presente estudo foi determinar a prevalência do uso de benzodiazepínicos (BZDs) em mulheres de uma unidade da Estratégia de Saúde da Família (ESF). Analisou-se também as possíveis associações do uso de BZD com fatores sociodemográficos, acometimento de doenças crônicas e uso de outros psicotrópicos. O recorte de gênero justifica-se pelas evidências científicas de maior uso destes fármacos por mulheres. O lócus da atenção básica foi escolhido a partir da observação sobre a carência de estudos, especialmente brasileiros, neste setting. Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal e caráter correlacional e descritivo. Os dados foram coletados nos prontuários, fichas cadastrais e arquivo de receitas da farmácia responsável pela região. Foram realizadas análises através de estatística descritiva, análises bivariadas e regressão logística considerando como variável desfecho o uso de BZDs. A prevalência encontrada no presente estudo foi de 7,4% (n=1094), abaixo das descritas em estudos similares. Entende-se que o foco mais preventivo das ESFs possam contribuir para estes achados ou que a qualidade dos registros tenha interferido nestes resultados. As usuárias de BZDs estudadas estavam em sua maioria na faixa de idade de 56 a 74 anos (48,4%), estudaram somente até o primeiro grau completo (65,6%), autorreferiram pelo menos uma doença crônica (82,2%) e quase metade usava, concomitantemente, pelo menos um outro psicotrópico (48,4%). Houve associação significativa entre usar BZDs e ter baixa escolaridade (p=0,005), apresentar doenças autorreferidas (p=0,000) e consumir outros psicotrópicos (p=0,000). A associação entre idades mais elevadas e uso de BZDs (p=0,005) também foi significativa. As análises apontaram ainda que as mulheres que usavam outros psicotrópicos apresentaram cinco vezes mais chances de usar BZDs do que as que não usavam. As mulheres com doença autorreferida apresentaram quase cinco vezes mais chances de usarem BZDs do que as que não referiram doenças. Conclui-se que o grupo que deve ser priorizado em relação ao consumo destas substâncias é o de mulheres de meia idade ou mais, com pouca escolaridade e doença crônica. Recomenda-se que as equipes se atentem para as necessidades psicossociais das pessoas com transtorno mental, discutam e empreendam esforços para implementar ações para inserção e reinserção social e de ampliação das redes de apoio que possam ser estratégicas no auxílio à contenção dos sintomas e melhoria da qualidade de vida dessas pessoas, na tentativa de evitar o uso de mais psicotrópicos e/ou de serviços de maior complexidade


The aim of the present study was identifying the prevalence of Benzodiazepine (BZD) by women in a Family health care program (FHPs). It was also analyzed the possible associations of the use of BZD with sociodemographic factors, affection of chronic diseases and use of other psychotropic drugs. The choice of gender was justified by scientific literature pointing women to be the major BZD users. The choice of basic health care was done because of the lack in studies in those settings in Brazil. It is a quantitative study of cross section and of correlational descriptive type. Data were collected on the charts and registration sheets and recipes from responsible pharmacy for the geographical region. Analyses were performed using descriptive statistics and logistic regression, considering as the outcome variable the use of BZDs. The prevalence found in this study was 7.4% (n = 1094) and was below than others the found in similar studies. It is understood that the most preventive focus of the FHPs may contribute to these findings or the quality of the records have interfered in these results. Users of BZDs studied were in majority in the age range from 56 to 74 years (48.4%), studied only up to the first degree (65.6%), self- mentioned at least one disease (82.2%) and almost half used at least one other psychotropic drug (48.4%) at the same time. There was a significant association between using BZDs and have low educational level (p = 0.005), present self- mentioned diseases (p = 0.000) and the use of other psychotropic drugs (p = 0.000). The association between higher ages and use of BZDs (p = 0.005) was also significant. Analyzes also showed that women who used other psychotropic drugs were five times more likely to use BZDs than those who did not. Women with self- reported disease were almost five times more likely to use BZDs than women who did not report diseases. We concluded that the groups that should receive more attention in relation to the consumption of these substances are those of middle-aged women or older with low schooling, and with chronic disease. It is recommended that the health teams pay attention to the psychosocial needs of persons with mental disorder, discuss and take efforts to implement actions for insertion and social reintegration as well as the expansion of networks of support that can be a strategic aid to the containment of symptoms and improving of the quality of life of these people, in an attempt to avoid the use of more psychotropic drugs and/or of the services of greater complexity


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Aged , Primary Health Care , Psychotropic Drugs/therapeutic use , National Health Strategies , Prevalence
3.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 24(4): 250-254, 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-677800

ABSTRACT

A partir das mudanças no comportamento epidemiológico da transmissão do vírus da imunodeficiência humana (HIV), os estudos de prevalência também mostraram diferenças, sobre tudo entre as mulheres e, neste contexto, um grupo de grande importância epidemiológica é o das grávidas. objetivo: avaliar a prevalência e o diagnóstico do HIV em grávidas atendidas em maternidade pública da região Norte do Brasil. Método: estudo descritivo, retrospectivo, de 770 prontuários de grávidas atendidas na triagem obstétrica da Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará, entre 2004 a 2010. resultados: a prevalência no período foi de 1,87%. Quanto ao diagnóstico de infecção pelo HIV, 75,1% já sabiam antes da gravidez atual, 3,6% souberam durante o pré-natal, totalizando em 78,7% a cobertura do diagnóstico da infecção pelo HIV antes do parto, já 21,3% só conheceram sua condição no momento do parto por meio do teste rápido. os testes usados para análise estatística foram o teste qui-quadrado de contingência, teste G ou ANOVA, nível alfa de significância p < ou = a 0,05. Conclusão: o conhecimento da prevalência e do diagnóstico da maior casuística de grávidas infectadas pelo HIV da Amazônia brasileira permite concluir que a taxa de 21,3% de falta de cobertura diagnóstica de infecção pelo HIV depõe contra a qualidade da execução dos programas de saúde e, sobretudo, mostra que a equipe de assistência precisa melhorar o acolhimento às grávidas durante o pré-natal. O Estado do Pará mostrou alta taxa de prevalência da infecção pelo HIV na gravidez, contrapondo-se às demais regiões do país.


From the changes in the epidemiological behavior of the transmission of human immunodeficiency virus (HIV) prevalence studies also showed differences, especially among women, and in this context a group of great epidemiological importance are pregnant. objective: to evaluate the prevalence and diagnosis of Hiv-infected pregnant women in public maternity hospital in the north of Brazil. Method: a descriptive, retrospective study of 770 records of pregnant women attending the obstetrics triage in the hospital fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará in the period from 2004 to 2010. results:the prevalence for the period was 1.87%. as to diagnosis of HIV infection 75.1% knew that they were HIV-infected before the current pregnancy, 3.6% learned during the prenatal totaling 78.7% the coverage of the diagnosis of HIV infection before the arrival of motherhood and 21.3% at delivery through rapid test. Statistical analyzes were tested by chi-square contingency, G Test or ANOVA, with the alpha level of significance of p < or = 0.05. Conclusion:knowledge of the prevalence and diagnosis of the largest sample of pregnant HIV-infected Brazilian Amazon shows that the 21.3% rate of failed diagnosis of HIV infection at delivery, argues against the quality of execution health programs and, above all, shows that the care team must better accommodate pregnant women during prenatal care. the state of Pará showed high prevalence rate of HIV infection in pregnancy, as opposed to other country regions.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , HIV Infections/diagnosis , Pregnant Women , Prevalence , Retrospective Studies
4.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 19(3/4): 128-133, nov. 25, 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-530217

ABSTRACT

Objetivo: estimar a prevalência de HIV e sífilis em parturientes e a cobertura dos testes de HIV e sífilis na gestação com base em informações registradas nos cartões de pré-natal e nos prontuários hospitalares. Métodos: o processo de amostragem foi probabilístico, em dois estágios de seleção. No primeiro, foram selecionadas 150 maternidades do SUS, estratificadas por porte populacional do município. Em cada maternidade, foram selecionadas 100 a 120 parturientes. A cobertura de sífilis foi estimada entre as parturientes que realizaram dois testes na gestação e um na hora do parto. A taxa de prevalência de sífilis foi estimada entre as parturientes que realizaram o teste na hora do parto. Resultados: somente 14,1% das parturientes obedeceram às recomendações de dois testes de sífilis durante a gestação e um no parto. O percentual de gestantes que apresentaram pelo menos um teste no cartão de pré-natal foi de 75,1%, porém apenas 16,9% apresentaram os resultados dos dois testes. Das parturientes que realizaram o teste no parto, 1,1% teve resultado positivo. Entre as mulheres que haviam feito o primeiro teste no pré-natal e obtiveram resultado negativo, 0,4% teve resultado positivo no segundo teste. Entre as gestantes que não fizeram atendimento pré-natal, 1,8% teve resultado positivo na hora do parto. Conclusão: a baixa cobertura do segundo teste de sífilis no pré-natal indica que as recomendações do Ministério da Saúde não estão sendo seguidas rotineiramente. Os achados aqui apresentados indicam a necessidade de realização do segundo teste de sífilis no pré-natal para o adequado controle da transmissão vertical.


Objective: estimating HIV and syphilis prevalence rates among parturient women and coverage of HIV and syphilis testing during pregnancy bymeans of registered information in prenatal and hospital records. Methods: the sampling was probabilistic in two selection stages. In the first one,150 hospitals were selected, stratified by population size of the municipality. In each health establishment, 100-120 parturient were randomly selected.Coverage of syphilis testing was estimated among parturient women who took two syphilis tests during prenatal care and one test at delivery. Syphilis prevalence rate was estimated among parturient women tested at the delivery. Results: only 14.1% of the women followed the recommendations of two syphilis tests during pregnancy and one at the delivery. The percentage of pregnant women with at least one syphilis test registered in the prenatal record was 75.1% but only 16.9% showed two test results. Among pregnant women that were tested at delivery, 1.1% had positive results.Among women that were tested during prenatal care and were negative, 0.4% got positive in the second test. Among women who did not have prenatalcare and were tested at delivery, 1.8% had positive results. Conclusion: the low coverage of the second syphilis test indicates that the Ministry of Health recommendations are not being obeyed in the routine of health services. The findings depicted indicate the need of the second syphilis test during pregnancy for the adequate vertical transmission control.


Subject(s)
Humans , Female , Syphilis, Congenital , Pregnancy , Sexually Transmitted Diseases , Prevalence , HIV , Sentinel Surveillance , Prenatal Diagnosis , Unified Health System , Health Services Coverage , Infectious Disease Transmission, Vertical , Hospitals, Maternity
5.
Rev. bras. educ. fís. esp ; 21(3): 189-194, jul.-set. 2007. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-514187

ABSTRACT

A popularidade do futebol somada à elevada taxa de incidência de lesões têm sido objeto de crescenteinteresse epidemiológico. Vários autores investigaram a freqüência de lesões em jovens jogadores de futebol.Entretanto, os resultados desses estudos são de difícil comparação por causa das diferentes faixas etáriasinvestigadas e os vários métodos aplicados. O objetivo do presente estudo foi comparar a prevalência ecaracterísticas de lesões da categoria infantil e juvenil. Foi realizada uma análise retrospectiva da ocorrênciade lesões esportivas através do levantamento de fichas médicas de dois clubes brasileiros durante a temporadade futebol no ano de 2003 em Minas Gerais. Na categoria infantil 42,2% das lesões não necessitaram deafastamento das atividades esportivas, taxa aparentemente maior à encontrada na categoria juvenil (26,9%).Além disso, o número de lesões que resultaram em afastamento por mais de um mês foi aparentementemaior na categoria juvenil (10,4%) em relação à categoria infantil (1,7%). Observamos que a prevalência ecaracterísticas das lesões nos atletas das categorias pesquisadas diferem aparentemente, sendo que quantomais velho o atleta, mais as taxas de lesões se aproximam das taxas de equipes adultas. Apesar da maior taxade prevalência, a categoria infantil apresenta uma porcentagem maior de lesões que não necessitaram deafastamento das atividades esportivas.


The popularity of the soccer, added to the high incidence of injuries, has been crescent object of interestof the health care teams. Several authors have investigated the frequency of lesions in young soccerplayers. However, the results of these studies are difficult to compare because of differences in theinvestigated age group and in the applied methods. The aim of the present study was to compare theincidence and the characteristics of injuries of the under 16 and under 18 categories. We performed aretrospective analysis of sporting injuries of athletes' medical records of two Brazilian teams during thesoccer season in the year of 2003 in Minas Gerais. In the under 16 category 42.2% of the lesions didn'tneed removal. This rate was greater than that found in the under 18 category (26.9%). In addition, thenumber of injuries that resulted in removal for more than one month was substantially greater in theunder 18 category (10.4%) in relation to the under 16 category (1.7%). We observed that the prevalenceand characteristics of the injuries in athletes of different categories differ substantially from adultathletes. However, as athletes get older the rate of injuries approach the rate observed in adult teams.In spite of the largest prevalence rate, the under 16 category presents a greater injury percentage ofinjuries that did not need removal from sport activities.


Subject(s)
Humans , Male , Adolescent , Adult , Wounds and Injuries/epidemiology , Soccer/injuries
6.
Rev. bras. enferm ; 59(4): 509-513, jul.-ago. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-480256

ABSTRACT

A dor crônica é um problema de saúde pública que acarreta prejuízos pessoais e sociais. Estudos epidemiológicos de dor crônica no Brasil e no resto do mundo são escassos, principalmente em se tratando de dores não específicas e em populações não vinculadas a serviços de saúde. Foram objetivos desse estudo: identificar a prevalência de dor crônica em adultos trabalhadores; analisar a prevalência de dor crônica conforme o sexo; e analisar a prevalência de dor conforme locais do corpo. Esta pesquisa foi realizada com uma amostra de 505 funcionários da Universidade Estadual de Londrina (Paraná, Brasil), considerando-se uma prevalência esperada de 50 por cento, margem de erro de 4 por cento na estimativa e nível de confiança de 95 por cento. Estabeleceram-se como significativos os valores de p<0,05. Os dados foram coletados por entrevista, com entrevistadores previamente treinados para este fim. A prevalência de dor crônica encontrada foi de 61,4 por cento, mais mulheres do que homens relataram dor crônica (p=0,0001). Os locais de dor mais prevalentes foram cabeça (26,7 por cento), região lombar (19,4 por cento) e membros inferiores (13,3 por cento).


Chronic pain is a public health problem which causes personal and social losses. There are few epidemiological studies of chronic pain in Brazil and elsewhere in the world, especially those dealing with non-specific pain, in general population. The objectives of this study were: to identify the prevalence of chronic pain in adult workers; to analyze the prevalence of chronic pain according to gender, and local of pain. The sample was 505 workers at Londrina State University (Paraná, Brazil) (estimated prevalence = 50 percent, 4 percent error, and confidence interval = 95 percent). Data were collected by interviews. The prevalence of chronic pain was 61.4 percent; and it was significantly higher among women (p=0.0001). The most prevalent locals of pain were: head (26.7 percent), lower back (19.4 percent) and limbs (13.3 percent).


El dolor crónico es un problema de salud pública que puede acarrear prejuicios personales y sociales. Estudios epidemiológicos del dolor crónico en Brasil y en el resto del mundo son escasos, máxime cuando se trata de los dolores no específicos y en poblaciones que no se vinculam a los servícios de salud. Esse estudio tuvo como objetivos: identificar la prevalencia del dolor crónico em adultos trabajadores; analizar la prevalencia del dolor conforme regiones del cuerpo. Esa investigación fue realizada con una muestra de 505 funcionarios de la Universidad Estadual de Londrina, considerándose una prevalencia esperada de 50 por ciento, margen de error de 4 por ciento em la estimativa y nivel de confianza de 95 por ciento. Se estableció como significativo los valores de p<0,05. Los datos fueron recogidos através de entrevista, con entrevistadores entrenados y remunerados para esse fin. La prevalencia del dolor crónico encontradafue de 61,38 por ciento, y más mujeres que hombres relataron dolor crónico (p = 0,0001). Las regiones de dolor más prevalentes fueron cabeza (26,73 por ciento), región lumbar (19,40 por ciento) y miembros inferiores (13,26 por ciento).


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Occupational Diseases/epidemiology , Pain/epidemiology , Chronic Disease , Prevalence
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