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1.
MedicalExpress (São Paulo, Online) ; 2(3)May-June 2015. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-776653

ABSTRACT

BACKGROUND: Rheumatic heart disease remains a major health problem in developing countries. Several factors contribute to valve-related morbidity after cardiac surgery, but the role of rheumatic etiology of valve disease is not well defined. This study was designed to determine the additional value of rheumatic valve disease in predicting morbidity after cardiac surgery in the current era of heart valve disease treatment. METHOD: This study prospectively included 164 patients for cardiac surgery from June 2010 to June 2011. The outcome was prolonged length of stay, defined as a length of stay greater than or equal to the 75th percentile for length of stay for each operation, including the day of discharge. RESULTS: Rheumatic heart disease was present in 32 patients (20%) and all rheumatic patients underwent valve replacement. Rheumatic heart disease patients were younger with less comorbidities compared to non-rheumatic patients, with most (63%) having had previous surgery. Forty-one patients were classified as having a prolonged hospital length of stay; 11 (34%) patients with rheumatic and 30 (23%) non-rheumatic fever. Rheumatic heart disease was not associated with prolonged hospital stay in the univariate analysis; however, after adjustment for other factors including infectious endocarditis, surgery duration, mechanical ventilation time, EuroSCORE, and postoperative pneumonia, it was found to be a predictor of prolonged hospitalization. CONCLUSION: This study demonstrates that rheumatic heart disease was an important factor associated with prolonged hospital, after adjustment for well-known risk factors of morbidity after cardiac surgery. Rheumatic fever is still prevalent among the patients who underwent to cardiac surgery in the current age, contributing to increase the postoperative morbidity.


OBJETIVO: A doença cardíaca reumática continua a ser um problema grave de saúde nos países em desenvolvimento. Vários fatores contribuem para a morbidade relacionada com a cirurgia valvar cardíaca, mas o papel da etiologia reumática das valvopatias não está bem definido. Este estudo foi desenhado para determinar participação adicional de valvopatias reumáticas na previsão de morbidade após cirurgia cardíaca na era atual de tratamento da doença. MÉTODOS: Este estudo incluiu prospectivamente 164 pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, entre junho de 2010 a junho de 2011. O resultado medido foi a duração da estadia prolongada, definido como tempo de permanência maior ou igual ao percentil 75 para a duração da estada para cada operação, incluindo a dia da alta. RESULTADOS: A cardiopatia reumática esteve presente em 32 pacientes (20%) e em todos os pacientes submetidos à substituição da válvula. Pacientes com doenças cardíacas reumáticas eram mais jovens e com menos comorbidades comparados com pacientes não-reumáticos; a maioria deles (63%) tinha tido cirurgia prévia. Quarenta e um pacientes foram classificados como tendo um tempo de permanência hospitalar prolongado; 11 (34%) pacientes com doenças reumáticas e 30 (23%) com doenças não-reumáticas. A doença reumática não se apresentou associada com período de internação prolongado, na análise univariada; No entanto, após o ajuste para outros fatores, incluindo endocardite infecciosa, duração da cirurgia, tempo de ventilação mecânica, EuroSCORE, e pneumonia no pós-operatório, a doença reumática revelou-se um preditor de hospitalização prolongada. CONCLUSÕES: Este estudo demonstra que a doença cardíaca reumática é um importante fator associado com internação prolongada, após o ajuste para fatores de risco bem conhecidos de morbidade após cirurgia cardíaca. A febre reumática ainda é prevalente entre os pacientes que se submeteram à cirurgia cardíaca na época atual, contribuindo para aumentar a morbidade pós-operatória.


Subject(s)
Humans , Postoperative Care , Rheumatic Heart Disease/etiology , Thoracic Surgery , Heart Valve Prosthesis Implantation , Length of Stay
2.
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 59(3): 248-253, maio-jun. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-679496

ABSTRACT

OBJETIVO: O indicador de tempo de permanência hospitalar (TPH) permite avaliar a eficiência de uma determinada unidade hospitalar e serve como base para mensurar o número de leitos necessários para o atendimento da população de uma área específica. MÉTODOS: Levantamento retrospectivo de um banco de dados de 3010 pacientes submetidos à cirurgia de revascularização do miocárdio (CRM) de julho de 2009 a julho de 2010. RESULTADOS: Dos 2840 pacientes com critérios de inclusão, 92,1% tinham como fonte pagadora o Sistema Único de Saúde (SUS) e 7,9% eram de convênios e particulares (Não SUS); 70,2% eram do sexo masculino, a média de idade foi de 61,9 anos e a média do escore de risco (EuroSCORE) foi de 2,9%. Os grupos SUS e Não SUS não diferiram no tempo de espera pré-cirurgia (2,59±3,10 dias vs. 3,02±3,70 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p = 0,790), mas diferiram nos tempos de terapia intensiva (2,17±3,84 vs. 2,52±2,72 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001), de pós-operatório (8,34±10,32 vs. 9,19 + 6,97 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0,001) e de permanência hospitalar total (10,93±11,08 vs. 12,21±8,20 dias para os grupos SUS e não SUS, respectivamente; p < 0.001). O grupo Não SUS teve mais cirurgia não eletiva (p = 0,002) e mais cirurgia sem circulação extracorpórea (p = 0,012). Os grupos não diferiram em relação a procedimento valvar associado (p = 0,057) e a outros procedimentos não valvulares (p = 0,053), mas diferiram nos procedimentos não cardíacos associados (p = 0,017). As taxas de readmissão na UTI (p = 0,636) e de complicações pós-operatórias foram semelhantes entre os grupos (p = 0,055). CONCLUSÃO: Os pacientes do grupo Não SUS tiveram tempos de permanência hospitalar maiores que o grupo SUS.


OBJECTIVE: The length of hospital stay (LOS) allows for the evaluation of the efficiency of a given hospital facility, as well as providing a basis for measuring the number of hospital beds required to provide assistance to the population in a specific area. METHODS: A retrospective survey was conducted on a database of 3,010 patients submitted to coronary artery bypass graft (CABG) from July, 2009 to July, 2010. RESULTS: Among 2,840 patients that met the inclusion criteria, 92.1% had their surgery paid by the Brazilian Unified Health System (Sistema Único de Saúde - SUS) and 7.9% by health plans or themselves (non-SUS). 70.2% were male, the average age was 61.9 years old, and the average risk score (EuroScore) was 2.9%. The SUS and the non-SUS groups did not differ regarding the waiting time for surgery (WTS) (2.59± 3.10 vs. 3,02±3,70 days for SUS and non-SUS respectively; p = 0.790), but did differ with respect to the length of stay in intensive care unit (2.17±3.84 vs. 2.52±2.72 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), the postoperative period (8.34±10.32 vs. 9,19±6.97 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001), and the total LOS (10.93±11.08 vs. 12.21±8.20 days for SUS and non-SUS respectively; p < 0.001). The non-SUS group had more events of non-elective surgery (p = 0.002) and surgery without cardiopulmonary bypass (p = 0.012). The groups did not differ regarding the associated valve procedure (p = 0.057) nor other non-valve procedures (p = 0.053), but they did differ with respect to associated non-cardiac procedures (p = 0.017). ICU readmission (p = 0.636) and postoperative complications rates were similar in both groups (p = 0.055). CONCLUSION: The Non-SUS group showed longer LOS compared to the SUS group.


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Coronary Artery Bypass/economics , Databases, Factual/statistics & numerical data , Hospital Bed Capacity/statistics & numerical data , Length of Stay/statistics & numerical data , National Health Programs/statistics & numerical data , Brazil , Coronary Artery Bypass/adverse effects , Coronary Artery Bypass/standards , Epidemiologic Methods , Hospital Bed Capacity/standards , National Health Programs/standards
3.
Rev. bras. hematol. hemoter ; 30(2): 95-100, mar.-abr. 2008. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-496275

ABSTRACT

Sickle cell disease is a hereditary illness of high prevalence in black population, and involved patients frequently have multiple hospitalizations. Our objective was to describe and to analyze the clinical course of hospitalizations in patients with sickle cell disease. Cross-sectional study of 78 patients submitted to 230 hospital admissions due to acute complications of sickle cell disease, from 2000 to 2004 in a public teaching hospital in Rio de Janeiro city, RJ, Brazil. Outcomes variables were length of hospital stay and death. Main covariables were age, gender, chronic renal failure, causes of hospitalization and use of medicines. Proportions were compared using the chi-square or the Fischer test, and for the continuous variables, Mann-Whitney test was used. The median age in years was 20.3 (15-53) and the most frequent clinical event was acute painful episode (73.5 percent). Mean length of stay was significantly higher in admissions caused by different reasons than acute painful episode (p < 0.001), in those with chronic renal failure (p = 0.006) or with bacterial infection (p = 0.002). The number of deaths was higher in admissions with bacterial infection (p = 0.049) or chronic renal failure (p = 0.014). Gram-negative bacteria isolated from febrile patients included Pseudomonas sp and Acinetobacter sp. This study allowed a larger knowledge concerning morbidity and mortality among adolescent and adult patients hospitalized with sickle cell disease. As few studies with data from hospital admissions are avaiable, the findings can be useful in public health area, especially on healthcare planning to the population with sickle cell disease.


A doença falciforme é uma doença hereditária, de alta prevalência na população negra, que leva a múltiplas internações hospitalares. Nosso objetivo foi descrever e analisar o curso clínico de pacientes com doença falciforme hospitalizados.Realizou-se estudo transversal de 78 pacientes submetidos a 230 internações hospitalares devido a complicações agudas da doença falciforme, de 2000 a 2004, em um hospital universitário no Rio de Janeiro-RJ, Brasil. Os desfechos estudados foram tempo de permanência hospitalar e óbito. As principais co-variáveis foram idade, sexo, presença de insuficiência renal crônica, causas de hospitalização e uso de medicamentos. Proporções foram comparadas utilizando-se o teste qui-quadrado ou teste de Fischer, e, para as variáveis contínuas, o teste de Mann-Whitney foi utilizado. A mediana da idade foi 20,3 anos (15-23) e o evento clínico mais freqüente foi o episódio doloroso agudo (73,5 por cento). O tempo médio de permanência hospitalar foi maior nas internações por causas distintas do episódio doloroso agudo (p<0,001), e naquelas com o diagnóstico de insuficiência renal crônica (p=0,006) ou infecção bacteriana (p=0,002). O número de óbitos foi maior nas internações com o diagnóstico de infecção bacteriana (p=0,049) ou insuficiência renal crônica (p=0,014). Os germes gram-negativos isolados nos pacientes com febre incluíram Pseudomonas sp e Acinetobacter sp. O presente estudo permitiu um maior conhecimento acerca da morbi-mortalidade entre adolescentes e adultos hospitalizados com doença falciforme. Como poucos estudos sobre internações hospitalares estão disponíveis, os achados podem ser úteis no campo da saúde pública, em especial na área de planejamento de saúde da população de pacientes com doença falciforme.


Subject(s)
Humans , Anemia, Sickle Cell , Anemia, Sickle Cell/epidemiology , Hospitalization
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