Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 6 de 6
Filter
1.
Bol. venez. infectol ; 31(1): 50-56, ene-jun 2020.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1123364

ABSTRACT

Los pacientes con Virus de inmunodeficiencia humana (VIH) pueden presentar alteraciones del funcionalismo y estructura hepática como consecuencia de la terapia antirretroviral (TARV), de otras coinfecciones o de patologías metabólicas o neoplásicas que pueden presentarse en cualquier estadio de la enfermedad. La realización de las pruebas de laboratorio y el ultrasonido abdominal son herramientas fundamentales para la detección y seguimiento de estos casos. Objetivo: Describir las alteraciones bioquímicas y ecográficas a nivel hepático en pacientes que viven con condición de VIH/Sida que reciben TARV. Metodología: Investigación clínica, descriptiva, de campo, de corte transversal, donde se incluyeron pacientes con VIH mayores de 18 años que acudieron a la consulta de Infectología del Hospital Central de Maracay en el período marzo-junio de 2017. Se excluyeron pacientes con coinfecciones y patologías metabólicas. Se registraron datos epidemiológicos, clínicos y paraclínicos. Resultados: Se incluyeron 23 pacientes que recibían TARV, predominando el sexo masculino y el rango etario de 20-29 años. 60,87 % tenían entre 1 y 3 años en TARV regular. 21,73 % de los pacientes mostraron elevación de las transaminasas tanto glutámico-pirúvica (TGP) como glutámico-oxalacética (TGO), destacándose que todos los pacientes de este grupo recibían terapia con inhibidores de la transcriptasa reversa análogo de nucleósido más inhibidores de la transcriptasa reversa no análogo de nucleósido (ITRN/ ITRNN); en cuanto a los valores de bilirrubina se evidenció que quienes recibían la combinación ITRN/Inhibidores de la proteasa (IP) presentaron elevación de los niveles de bilirrubina a predominio de la indirecta (21,7 %). Para la GGT solo un paciente presentó alteración. El hallazgo ecográfico más frecuente fue la esteatosis hepática (69,56 %), predominando la esteatosis hepática grado II. Conclusión: Es necesario en los pacientes con condición VIH la evaluación regular e integral de parámetros hepáticos, en búsqueda de efectos adversos de la terapéutica, u otras condiciones médicas y nutricionales que puedan incrementar el riesgo de patología hepática


Patients with Human Immunodeficiency Virus (HIV) may have alterations in liver function and structure because of antiretroviral therapy (ART), other coinfections or metabolic or neoplastic diseases that can occur at any stage of the disease. The performance of laboratory tests and abdominal ultrasound are essential tools for the detection and monitoring of these cases. Objective: Describe the biochemical and ultrasound alterations at a hepatic level in patients living with HIV/ AIDS who receive ART. Methodology: Clinical research, descriptive, field, cross-sectional, which included patients with HIV over 18 years who attended the consultation of Infectious Diseases at the Central Hospital of Maracay in the period March-June 2017. Patients with coinfections and metabolic pathologies were excluded. Epidemiological, clinical and paraclinical data were recorded. Results: Twenty-three patients receiving ART were included, predominantly male and with an age range of 20-29 years. 60.87 % were between 1 and 3 years on regular ART. 21.73 % of the patients showed elevation of both glutamic-pyruvic transaminase (GPT) and glutamic-oxalacetic transaminase (GOT), highlighting that all patients in this group received therapy with nucleoside analogue reverse transcriptase inhibitors plus non-nucleoside analogue reverse transcriptase inhibitors (NRTIs/NNRTIs). In terms of bilirubin values, it was shown that those receiving the combination of NRTIs/Protease Inhibitors (PI) showed an increase in bilirubin levels with a predominance of hint (21.7 %). About GGT only one patient presented alteration. The most frequent ultrasound finding was Hepatic Steatosis (69.56 %), with predominance of hepatic steatosis grade II. Conclusion: It is necessary in patients with HIV condition regular and comprehensive assessment of liver parameters, in search of adverse effects of therapy, or other medical and nutritional conditions that may increase the risk of liver disease.

2.
Bol. venez. infectol ; 29(2): 68-76, jul-dic 2018.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1007519

ABSTRACT

Consenso para el tratamiento antirretroviral en adultos


Antiretroviral Adult treatment Consensus

3.
Ribeirão Preto; s.n; 2017. 101 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1551475

ABSTRACT

Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV


Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher's Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management


Subject(s)
Humans , Prisons , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Antiretroviral Therapy, Highly Active
4.
Ribeirão preto; s.n; 2017. 101 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1436848

ABSTRACT

Considerando a infecção pelo HIV uma condição crônica e de alta prevalência no ambiente carcerário, este estudo objetivou analisar os desafios relacionados à regularidade no uso da terapia antirretroviral (TARV) pelas pessoas vivendo com HIV em unidades prisionais (UP) da região de Ribeirão Preto (RP), São Paulo. Tratase de um estudo descritivo, do tipo inquérito. Foram incluídos indivíduos reclusos há mais de seis meses, com diagnóstico de HIV e em uso de TARV. Utilizou-se um banco de dados contendo variáveis sociodemográficas, clínicas e de acompanhamento dos casos; adesão à TARV e ações desenvolvidas pelas equipes de saúde das UP para o monitoramento da ingestão medicamentosa. Os dados foram analisados por meio de técnicas descritivas e testes de associação (Quiquadrado e Exato de Fisher). Identificou-se 67 indivíduos em uso de TARV, dos quais, 80,6% cumpriam pena em regime fechado e 38,8% possuíam de dois a cinco anos de clausura. Houve o predomínio de homens (79,1%); 25 a 39 anos (52,2%); não brancos (64,2%); solteiros (47,8%); ensino fundamental I e II (67,1%); possuíam profissão (88,1%) e ganhavam de um a três salários mínimos (50,7%) antes da reclusão. Quanto ao perfil clínico e de acompanhamento: 44,8% diagnosticaram HIV na prisão; 86,6% faziam acompanhamento em serviço de assistência especializada em HIV (SAE); 41,7% interromperam o tratamento em algum momento; 31,3% possuíam TCD4+ acima de 500 cópias e em 62,7% a carga viral era indetectável. Identificou-se o uso de drogas ilícitas (71,6%) e lícitas (80%) prévias ao encarceramento. Em relação ao atraso na entrega da TARV, 70,3% referiram nunca ou quase nunca ocorrer tal situação; 42,2% referiram nunca ou quase nunca perderem consultas nos SAE; 79,1% informaram que nunca ou quase nunca recebem os resultados dos exames laboratoriais processados fora das UP. Sobre o questionamento acerca do uso da TARV nos últimos sete dias: 76,1% tomaram medicamentos fora do horário; 80,6% deixaram de tomar medicamentos; 91% tomaram menos ou mais compridos. Em 58,2% dos casos houve retirada regular da TARV junto às unidades dispensadoras de medicamentos situadas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto. Quanto às ações desenvolvidas dentro das UP voltadas ao monitoramento da TARV, considerou-se regular apenas o questionamento sobre o uso contínuo dos medicamentos, sendo que as demais foram insatisfatórias. A adesão à TARV apresentou associação estatisticamente significante com o sexo feminino (p=0,028); o uso de drogas lícitas (p=0,006) e a interrupção do acompanhamento médico (p=0,014) estiveram associadas à não adesão. Os achados deste estudo permitem refletir sobre a complexidade da assistência prestada às pessoas que vivem com HIV/aids no ambiente prisional, principalmente no que tange o monitoramento do uso da TARV, sinalizando a necessidade de desenvolvimento e incorporação de estratégias de intervenção que qualifiquem a produção do cuidado em saúde na perspectiva integral e resolutiva, capaz de produzir impactos condizentes com os desafios que perpassam a prevenção e o manejo do HIV


Considering that the HIV/aids infection constitutes a chronic condition with high prevalence in prisons, this study aimed to analyze the challenges related to regularity in the use of antiretroviral therapy (ART) by people living with HIV in prisons (UP) in the region of Ribeirão Preto (PR), São Paulo. This is a descriptive, inquiry-type study. We included individuals who had been incarcerated for more than six months, diagnosed with HIV/aids and using ART. We used a database containing sociodemographic and clinical information and variables on the case follow-up, ART adherence and actions developed by PU health teams to monitor drug intake. Data were analyzed using descriptive techniques and association tests (Chi-square and Fisher's Exact). A total of 67 individuals using ART were identified, of whom 80.6% were in closed regime and 38.8% had two to five years of incarceration. There was a predominance of men (79.1%); 25 to 39 years old (52.2%); non-white (64.2%); single (47.8%); elementary education I and II (67.1%); having a profession (88.1%) and earning one to three minimum wages (50.7%) before incarceration. In regard of the clinical and follow-up profile: 44.8% had HIV diagnosed in prison; 86.6% were attending a specialized HIV care service (SAE); 41.7% discontinued treatment at some point of time; 31.3% had TCD4+ over 500 copies and in 62.7% of participants the viral load was undetectable. The use of illicit drugs (71.6%) and licit drugs (80%) prior to incarceration was also identified. Regarding delays in ART delivery, 70.3% reported that a delayed delivery never or almost never occurred; 42.2% reported that they never or almost never miss appointments in SAE; 79.1% reported that they never or almost never receive the results of laboratory tests processed outside the PU. Regarding the use of ART in the last seven days: 76.1% took medicines outside medication time; 80.6% stopped taking medicines; 91% took a higher or a lower dosage. In 58.2% of the cases, the withdrawal of ART from the drug dispensing units located in the public health network of RP was regular. Regarding the actions developed within the PUs aimed at ART monitoring, the questioning about the continuous use of the drugs was assessed as regular and the others were unsatisfactory. Adherence to ART had a statistically significant association with woman (p = 0.028). The use of licit drugs (p = 0.006) and interruption of medical follow-up (p = 0.014) were associated with non-adherence. The findings of this study allow us to reflect on the complexity of care provided to people living with HIV/aids in prisons, especially regarding the monitoring of ART, suggesting the need for development and incorporation of strategies that qualify the health care delivery towards an integral and resolutive perspective, capable of producing impacts that are consistent with the challenges of HIV prevention and management


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Prisons , Acquired Immunodeficiency Syndrome/epidemiology , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Delivery of Health Care/organization & administration
5.
Arch. med. interna (Montevideo) ; 35(1): 5-8, mar. 2013. graf
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-754125

ABSTRACT

Resumen: Arch Med Interna 2013 - 35(1):05-08 Las complicaciones neurológicas son frecuentes en los pacientes afectados por el virus de inmunodeficiencia humana (VIH). Se realizó un estudio descriptivo, retrospectivo, para conocer la frecuencia de la patología neurológica en los pacientes VIH/SIDA (síndrome de inmunodeficiencia adquirida) de nuestro centro, su perfil clínico y evolutivo, comparar el grado de inmunodepresión, el tiempo de estadía hospitalaria, la gravedad de la afección (estimada por requerimiento de ingreso a CTI) y la mortalidad entre los pacientes que se presentaban con enfermedades oportunistas (EO) y enfermedades no oportunistas (ENO). Se encontró una alta prevalencia de enfermedad neurológica (21%), en población joven, en su mayoría de sexo masculino, con inmunodepresión muy severa, predominando la etapa SIDA; las EO son las más frecuentes y registran mayor morbimortalidad que las ENO. Nuestra población no registra la transición epidemiológica del mundo desarrollado vinculado al uso de terapia antirretroviral (TARV), hecho que atribuímos a sus condiciones socio-económico-culturales.


Abstract: Arch Med Interna 2013 - 35(1):05-08 Neurological complications are common in patients with human immunodeficiency virus (HIV). We conducted a descriptive study, to determine the frequency of neurological disease in HIV/AIDS (acquired immunodeficiency syndrome) in our center, their clinical and developmental profile, and compare the degree of immunosuppression, the length of hospital stay, severity of the condition (estimated income requirement to intensive care unit [ICU]) and mortality between the patients presenting with opportunistic disease (OD) and non-opportunistic disease (NOD). High prevalence of neurological disease (21%) was found, mostly in young people, male, with severe immunosuppression, dominating the AIDS stage. ODs are more frequent and have higher recorded morbidity than NOD. Our population does not record the epidemiological transition seen in the developed world linked to the use of antiretroviral therapy (ART), a fact we attribute to the socio-economic-cultural situation.

6.
Rev. bras. epidemiol ; 13(4): 677-688, Dec. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-569108

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Atualmente, a abordagem nutricional desempenha papel essencial no tratamento de pessoas que vivem com HIV/aids, particularmente no caso de alterações metabólicas pelo uso da terapia antirretroviral (TARV) que podem estar associadas ao maior risco de doenças cardiovasculares (DCV). OBJETIVO: Caracterizar o estado nutricional, clínico e a qualidade da dieta de pessoas que vivem com HIV/aids. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo transversal envolvendo pessoas que vivem com HIV/aids em atendimento na rede de serviços especializados no município de São Paulo. Os usuários desta rede, em uso ou não de TARV, foram recrutados no período de dezembro de 2004 a maio de 2006, durante consultas de rotina. Foram coletados dados sociodemográficos, clínicos, bioquímicos, antropométricos e dietéticos. A qualidade da dieta foi avaliada segundo escores de padrão de consumo predominantemente "não protetor" e "protetor" para DCV. RESULTADOS: A amostra foi constituída por 238 pacientes em TARV e 76 sem TARV. A média dos níveis de colesterol total, triglicérides e glicemia foram maiores no grupo TARV (p < 0,001). A maior parte dos participantes do estudo, com e sem TARV, apresentava-se eutrófica, com média de índice de massa corporal 24,4 (± 4,3) e 24,3 (± 3,5) kg/m², respectivamente. A relação cintura-quadril foi maior entre homens em TARV que entre aqueles sem TARV (0,90 ± 0,06 versus 0,87 ± 0,05) (p < 0,001). O grupo em TARV apresentou média de escores indicativa de maior consumo de alimentos "não protetores" para DCV (p = 0,001). CONCLUSÃO: Foram evidenciadas condições nutricionais e metabólicas indesejáveis entre aqueles em TARV, predisponentes ao risco de DCV. É apontada a necessidade de direcionamento das intervenções em saúde a pessoas que vivem com HIV/aids, para o controle dos fatores associados a essas doenças antes do desfecho final.


INTRODUCTION: Nutrition currently plays a key role in the treatment of people living with HIV/AIDS (PLHA), especially in the case of metabolic alterations due to highly active antiretroviral therapy (HAART), which could be related to cardiovascular diseases (CD). OBJECTIVE: to describe the nutritional and clinical status, and the quality of diet of PLHA. METHODS: It is a cross-sectional study involving a network of ambulatory care facilities for PLHA in the city of São Paulo, Brazil. Patients, in use of HAART or not, were selected from December 2004 to may 2006, through routine clinic visits. We collected: socio-demographic, clinical, biochemical, anthropometric measures and dietary data. Diet quality was evaluated according to a "protecting" or "non-protecting" pattern of consumption scores for CD. RESULTS: The sample had 238 patients on HAART and 76 without treatment. Mean serum levels of total cholesterol, triglycerides and glucose were higher in the HAART group (p < 0.001). The majority of patients of both the treated and untreated group were eutrophic with a mean body mass index (BMI) of 24.4 (± 4.3) kg/m² and 24.3 (± 3.5), respectively. The waist-hip ratio was higher among men on HAART (0.90 ± 0.06 versus 0.87±0.05) (p < 0.001). The HAART group showed a mean food pattern score indicating a higher consumption of "non-protecting" foods for CD (p = 0.001). CONCLUSION: The results showed undesired nutritional and metabolic conditions among patients on HAART associated with CD. It is necessary to manage health intervention programs for PLHA in order to control cardiovascular risk factors before final outcomes.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Diet , Health Status , HIV Infections , Nutritional Status , Ambulatory Care , Antiretroviral Therapy, Highly Active , Acquired Immunodeficiency Syndrome/drug therapy , Acquired Immunodeficiency Syndrome/physiopathology , Brazil , Cross-Sectional Studies , HIV Infections/drug therapy , HIV Infections/physiopathology , Urban Health
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL