ABSTRACT
Resumen: Introducción: Las enfermedades pulmonares intersticiales son un grupo muy heterogéneo de afecciones que tienen manifestaciones clínicas, radiológicas y funcionales en común. Su epidemiología está documentada en forma parcial y su etiología es muy variada. El diagnóstico se basa en la clínica, la tomografía computada de alta resolución y, en algunos casos, la histología. Objetivos: describir la población de pacientes con diagnóstico de enfermedad pulmonar intersticial asistidos en la Policlínica de Intersticiopatías del Hospital Pasteur en el período comprendido entre el 5 de mayo de 2017 y el 17 de mayo de 2019. Materiales y métodos: Estudio descriptivo, observacional y transversal. Se utilizó un muestreo por conveniencia. Las variables analizados fueron: edad, sexo, comorbilidades, etiología, patrón tomográfico predominante, funcional respiratorio (Test de Marcha 6 Minutos y espirometría forzada con difusión de monóxido) y tratamiento instituido. Se obtuvo consentimiento informado y el trabajo fue aprobado por el Comité de Bioética del Hospital Pasteur. Resultados: 20 de los 42 pacientes asistidos eran portadores de enfermedad pulmonar intersticial. Predominó el sexo femenino (14 pacientes, 70%). La edad media fue 60 ± 16.84 años. La comorbilidad más frecuente fue el tabaquismo (13 pacientes, 65%). En 6 pacientes (30%) se identificaron exposiciones ambientales o laborales de riesgo. La etiología fue determinada en 15 pacientes (75%), siendo en 10 pacientes (50%) asociada a enfermedades autoinmunes sistémicas y en 3 pacientes (15%) neumonitis por hipersensibilidad. La mayoría (11 pacientes, 55%) tuvieron patrones tomográficos inespecíficos. 94.11% tuvieron un patrón restrictivo en el estudio funcional respiratorio, predominando la restricción moderada a severa. La difusión monóxido media fue 47.25 ± 16.71%. 11 pacientes (55%) fueron tratados con corticoides sistémicos y 2 pacientes necesitaron oxígeno a permanencia. Conclusiones: Las características demográficas, etiología, patrones tomográficos y tratamiento instituidos están influenciados por un sesgo de selección, ya que una elevada proporción de pacientes son derivados desde policlínicas de enfermedades autoinmunes sistémicas. Es fundamental un manejo integral de estos pacientes porque la asociación con otras enfermedades que pueden contribuir en la sintomatología es frecuente. Las enfermedades pulmonares intersticiales encontradas son mayormente severas y de diagnóstico tardío.
Abstract: Introduction: Interstitial lung diseases are a very heterogeneous group of conditions that have common clinical, radiological and functional manifestations. Its epidemiology is partially documented and its etiology is very varied. The diagnosis is based on the clinic, high resolution computed tomography and, in some cases, histology. Objectives: to describe the population of patients diagnosed with interstitial lung disease assisted at the Hospital Pasteur Polyclinic for Interstitiopathies in the period between May 5, 2017 and May 17, 2019. Materials and methods: Descriptive, observational and cross. Convenience sampling was used. The variables analyzed were: age, sex, comorbidities, etiology, predominant tomographic pattern, respiratory function (6-minute walk test and forced spirometry with monoxide diffusion) and instituted treatment. Informed consent was obtained and the work was approved by the Bioethics Committee of the Pasteur Hospital. Results: 20 of the 42 assisted patients were carriers of interstitial lung disease. Female sex predominated (14 patients, 70%). The mean age was 60 ± 16.84 years. The most frequent comorbidity was smoking (13 patients, 65%). Environmental or occupational risk exposures were identified in 6 patients (30%). The etiology was determined in 15 patients (75%), being associated with systemic autoimmune diseases in 10 patients (50%) and hypersensitivity pneumonitis in 3 patients (15%). Most (11 patients, 55%) had nonspecific tomographic patterns. 94.11% had a restrictive pattern in the functional respiratory study, with moderate to severe restriction prevailing. The average monoxide diffusion was 47.25 ± 16.71%. 11 patients (55%) were treated with systemic corticosteroids and 2 patients required oxygen permanently. Conclusions: The demographic characteristics, etiology, tomographic patterns and instituted treatment are influenced by a selection bias, since a high proportion of patients are derived from polyclinics for systemic autoimmune diseases. Comprehensive management of these patients is essential because the association with other diseases that may contribute to the symptoms is frequent. The interstitial lung diseases found are mostly severe and late diagnosed.
Resumo: Introdução: As doenças pulmonares intersticiais são um grupo muito heterogêneo de condições que apresentam manifestações clínicas, radiológicas e funcionais comuns. Sua epidemiologia está parcialmente documentada e sua etiologia é muito variada. O diagnóstico é baseado na clínica, na tomografia computadorizada de alta resolução e, em alguns casos, na histologia. Objetivos: descrever a população de pacientes com diagnóstico de doença pulmonar intersticial atendidos no Hospital Pasteur Polyclinic for Interstitiopathies no período de 5 de maio de 2017 a 17 de maio de 2019. Materiais e métodos: descritivos, observacionais e Cruz. Amostragem por conveniência foi utilizada. As variáveis analisadas foram: idade, sexo, comorbidades, etiologia, padrão tomográfico predominante, função respiratória (teste de caminhada de 6 minutos e espirometria forçada com difusão de monóxido) e tratamento instituído. O consentimento informado foi obtido e o trabalho foi aprovado pelo Comitê de Bioética do Hospital Pasteur. Resultados: 20 dos 42 pacientes assistidos eram portadores de doença intersticial pulmonar. O sexo feminino predominou (14 pacientes, 70%). A idade média foi de 60 ± 16,84 anos. A comorbidade mais frequente foi o tabagismo (13 pacientes, 65%). As exposições a riscos ambientais ou ocupacionais foram identificadas em 6 pacientes (30%). A etiologia foi determinada em 15 pacientes (75%), sendo associada a doenças autoimunes sistêmicas em 10 pacientes (50%) e pneumonite por hipersensibilidade em 3 pacientes (15%). A maioria (11 pacientes, 55%) apresentava padrões tomográficos inespecíficos. 94,11% apresentaram padrão restritivo no estudo respiratório funcional, prevalecendo restrição moderada a grave. A difusão média de monóxido foi de 47,25 ± 16,71%. 11 pacientes (55%) foram tratados com corticosteróides sistêmicos e 2 pacientes necessitaram de oxigênio permanentemente. Conclusões: As características demográficas, etiologia, padrões tomográficos e tratamento instituído são influenciados por um viés de seleção, pois uma alta proporção de pacientes é derivada de policlínica para doenças autoimunes sistêmicas. O manejo abrangente desses pacientes é essencial, pois a associação com outras doenças que podem contribuir para os sintomas é frequente. As doenças pulmonares intersticiais encontradas são na maioria graves e diagnosticadas tardiamente.