Variability of exostoses on human jaws during the past six millennia in Northern China / Variabilidad de las exostosis en las mandíbulas humanas durante los últimos seis milenios en el norte de China

SUMMARY: The aim of this study was to survey oral exostoses in human populations that belonged to the same region encompassing five periods over 6000 years, to determine the prevalence and its changing trend over time. A total of 306 human jaws belonging to the modern Xi'an region and four archeological sites, Banpo (6700-5600 years BP), Shaolingyuan (3000 years BP), Shanren (2200 years BP) and Chang'an (1000-1300 years BP), were investigated. The degree of buccal exostosis (BE), torus mandibularis (TM) and torus palatinus (TP) and the TP shape were recorded. The prevalence of BE, TM, and TP in the five groups was 20.8 %-62.5 %, 17.5 %-71.5 %, and 31.7 %-74.2 %, respectively. The differences in the three types of exostoses among the five groups were all statistically significant, but only TM and TP showed a decreasing trend over time. A high and quite diverse prevalence of oral exostoses was found in the five groups of samples. Decreasing trends in relation to time for TM and TP were detected.

RESUMEN: El objetivo de este estudio fue sondear las exostosis orales en poblaciones humanas que pertenecían a la misma región abarcando cinco períodos durante 6000 años, para determinar la prevalencia y su tendencia cambiante a lo largo del tiempo. Un total de 306 mandíbulas humanas pertenecientes a la moderna región de Xi'an y cuatro sitios arqueológicos, Banpo (6700-5600 años AP), Shaolingyuan (3000 años AP), Shanren (2200 años AP) y Chang'an (1000-1300 años AP) BP), fueron investigados. Se registró el grado de exostosis bucal (EO), torus mandibular (TM) y torus palatino (TP) y la forma de TP. La prevalencia de EO, TM y TP en los cinco grupos fue 20,8 % -62,5 %, 17,5 % -71,5 % y 31,7 % -74,2 %, respectivamente. Las diferencias en los tres tipos de exostosis entre los cinco grupos fueron todas estadísticamente significativas, pero solo TM y TP mostraron una tendencia decreciente con el tiempo. Se encontró una prevalencia alta y bastante diversa de exostosis oral en los cinco grupos de muestras. Se detectaron tendencias decrecientes en relación al tiempo para TM y TP.

A origem dos toros palatinos e mandibulares: bases para a sua interpretação clínica / Origin of torus palatinus and torus mandibularis: basis for clinical interpretation

Os toros palatinos e mandibulares são distúrbios do desenvolvimento do tipo anomalia de forma, com manifestação tardia no crescimento e maturação dos maxilares. Os casos familiares e a persistência dos toros com a idade e em desdentados lhe atribuem uma origem genética e dificultam a sua interpretação como uma resposta adaptativa à sobrecarga oclusal, ao bruxismo e outros fatores externos: os toros não são hiperplasias ou hipertrofias adaptativas. Os toros são protuberâncias ósseas sem cápsula fibrosa, o que os diferencia dos osteomas e lhes tira a natureza neoplásica, mesmo que benigna, especialmente porque também não apresentam crescimento contínuo e sem controle por parte do organismo. O tamanho dos toros se estabiliza no final do crescimento dos maxilares, ao redor dos 22 a 24 anos. Os toros são constituídos de osso normal, do ponto de vista funcional e estrutural, e podem ser utilizados como sítio de origem de transplante ósseo autógeno para outros locais, ou como sede de implantes osseointegráveis, se houver conveniências clínicas para tais procedimentos...

Torus palatinus and torus mandibularis are developmental anomalies of shape that become late manifest during growth and maturation of the jaws. Family history and the constant presence of tori with age and among edentulous patients attach a genetic origin to them and hinder their clinical interpretation as an adaptive response to occlusal overload, grinding and other external factors: tori are not a form of hyperplasia or adaptive hypertrophy. They are bone protuberances without a fibrous capsule, which differentiates them from osteomata and frees them from a neoplastic nature, albeit benign, especially because they do not grow continuously and uncontrollably in one’s organism. The size of tori stabilizes by the end of maxillary growth, at around the age of 22 to 24 years. They are composed of normal bone, from a functional and structural perspective, and might be used as autograft harvesting site or osseointegrated implant placement site within clinically acceptable conditions...

Levantamento de seio maxilar com osso particulado de torus mandibular – relato de caso com análise histológica / Maxillary sinus lifting using particulate bone from mandibular torus – case report with histological analysis

O presente artigo apresenta a utilização de osso autógeno, removido do torus mandibular, em levantamento do seio maxilar com a finalidade de reabilitação oral com implante osseointegrado. Um paciente de 40 anos de idade, do sexo masculino, foi apresentado com falta do dente 16 e torus mandibular bilateral, com queixas de dificuldade fonética e de deglutição. No exame clínico foi detectado torus mandibular multilobulado bilateral de grandes proporções e o paciente relatou crescimento lento, porém, contínuo, nas últimas duas décadas. Em exame radiográfico panorâmico foi constatada a necessidade de reconstrução óssea por levantamento do seio maxilar direito, para permitir a instalação de implante e posterior reabilitação. O torus mandibular do paciente foi então removido, particulado e utilizado para o enxerto ósseo no antro maxilar. Foi realizada análise histológica das amostras, tanto do tecido ósseo como do tecido de revestimento, no momento da remoção do torus. Outra análise histológica foi realizada na área enxertada após um período de 120 dias. Constatou-se nas lâminas obtidas que o enxerto foi devidamente remodelado e estimulou novo crescimento ósseo na área do seio maxilar, permitindo assim a adequada osseointegração do implante e a devida reabilitação protética da área em questão...

This article presents the use of autogenous, particulate bone graft from mandibular tori for maxillary sinus lifting and implant-supported oral rehabilitation. A 40 years-old male patient with the lack of tooth 16 had complaints of phonetics and swallowing. The clinical exam revealed large bilateral mandibular torus, being of slow and continuous in the last two decades. The panoramic radiograph demonstrated the need for sinus elevation at the right side before implant placement. The tori were removed, particulate, and inserted at the recipient site. Histological analysis of the soft and hard tissues of the tori was performed. Another microscopic examination was performed 120 days later at the grafted area. It was concluded that the graft has remodeled and stimulated new bone formation at the maxillary sinus, which allows for implant osseointegration and prosthetic rehabilitation...