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1.
Interface (Botucatu, Online) ; 21(63): 857-867, out.-dez. 2017.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-893382

ABSTRACT

Morte e vida são dimensões presentes no processo de trabalho em saúde, e são atravessadas pela maneira de a sociedade relacionar-se com a doença, o doente e o resultado deste processo. Neste artigo, partimos de uma investigação qualitativa, com uma equipe de cuidados paliativos, com o objetivo de problematizar: por que, no processo de trabalho em saúde, produzimos modos de evitar, camuflar, desconsiderar o que nos acompanha e acompanhará a existência, a morte? Será que a morte não nos traz nada além da dor e o sentimento de vulnerabilidade e finitude? Construímos argumentos que articulam o trabalho vivo em ato com a morte no processo de trabalho em saúde, e concluímos que os profissionais que participaram do estudo empregaram o trabalho vivo em ato a partir de um complexo e denso espaço de viver a vida mesmo diante da morte.


La muerte y la vida son dimensiones presentes en el proceso del trabajo en salud y son atravesadas por la forma en que la sociedad se relaciona con la enfermedad, con el enfermo y con el resultado de este proceso. En este artículo, partimos de una investigación cualitativa con un equipo de cuidados paliativos, con el objetivo de problematizar lo siguiente: ¿por qué en el proceso de trabajo en salud producimos modos de evitar, camuflar y desconsiderar lo que nos acompaña y acompañará siempre que es la muerte? ¿Será que la muerte no nos proporciona nada que no sea el dolor, el sentimiento de vulnerabilidad y la finitud? Construimos argumentos que articular el trabajo vivo en acto con la muerte en el proceso de trabajo en salud y concluimos que los profesionales que participaron en el estudio emplearon el trabajo vivo en acto a partir de un complejo y denso espacio de vivir la vida incluso delante de la muerte.


Death and life are dimensions involved in the process of health work and are crossed by the way society relates to diseases, patients and outcomes of this process. In this paper, we set out a qualitative research with a team of palliative care, in order to debate: why the health work process produces ways to prevent, camouflage and disregard something that follows the existence, i.e. death? Does death bring us nothing but pain and feeling of vulnerability and finitude? We build arguments that articulate the live work in action with death in the work process in health thus concluding that the professionals who participated in the study used live work in action based on a complex and dense space of living life even in the face of the death.


Subject(s)
Humans , Palliative Care , Attitude to Death , Patient-Centered Care
2.
Trab. educ. saúde ; 13(2): 361-379, May-Aug/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-746664

ABSTRACT

Este artigo analisa a singularidade da ação dos agentes comunitários de saúde em sua circulação pelo território, no município de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Considerou-se que os encontros entre agentes e território extrapolam as prescrições e expectativas das políticas de saúde. Problematizou-se a produção de uma imagem idealizada dos agentes, no qual são vistos como a 'mola propulsora' das transformações esperadas da Atenção Básica. Ao se analisar a complexidade das demandas presentes em seu cotidiano de trabalho, destacou-se a multiplicidade de estratégias de cuidado produzidas pelos agentes comunitários. A singularidade de cada território, das equipes de saúde e da gestão, entre outras numerosas variabilidades, pressiona os agentes e os demais trabalhadores das equipes da Estratégia Saúde da Família a encarar uma realidade bastante distinta do que se supõe. Destacou-se, portanto, a importância de se produzir uma posição crítica e reflexiva, colocando em questão os limites e possibilidades dessa prática, a fim de potencializar as estratégias de cuidado ali existentes.


This article analyzes the uniqueness of the action of the community health workers when circulating through the territory in the municipality of Porto Alegre, state ofRio Grande do Sul, Brazil. It was considered that the meetings between agents and the territory go beyond the requirements and expectations of the health policies. The production of an idealized image of the agents, who are seen as the 'driving force' of the changes expected from Primary Care, was problematized. When analyzing the complexity of the demands in their daily work, the highlight was the multiplicity of care strategies community workers produce. The uniqueness of each territory and of the health and management teams, among several other variables, puts pressure on the agents and other workers who are part of the Family Health Strategy teams to face a reality that is very different from the one that one may suppose exists. Therefore, the emphasis was on the importance of producing a critical and reflexive position, calling into question the limits and possibilities of this practice in order to enhance the care strategies in use there.


Este artículo analiza la singularidad de la acción de los agentes comunitarios de salud en su circulación por el territorio, en el municipio de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Se consideró que los encuentros entre agentes y territorio extrapolan los preceptos y las expectativas de las políticas de salud. Se problematizó la producción de una imagen idealizada de los agentes, según la cual son vistos como el 'motor propulsor' de las transformaciones que se espe-ran de la atención primaria. Al analizar la complejidad de las demandas presentes en su trabajo cotidiano, se destacó la multiplicidad de estrategias de cuidados producidas por los agentes comunitarios. La singularidad de cada territorio, de los equipos de salud y de gestión, entre otras numerosas variabilidades, presiona a los agentes y a los demás trabajadores de los equipos de la Estrategia Salud de la Familia para hacer frente a una realidad bastante diferente de lo que se supone. Se hizo hincapié, por lo tanto, en la importancia de producir una posición crítica y reflexiva, cuestionando los límites y posibilidades de esta práctica, con el fin de potencializar las estrategias de cuidado.


Subject(s)
Humans , Primary Health Care , Work , Community Health Workers , Empathy
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