ABSTRACT
O artigo discute as possibilidades do campo reflexivo que se abre para a biossegurança, utilizando como ponto de partida interpretações de análises que abordam o mundo do trabalho, considerando as relações entre labor e subjetividade. Enfoca a dinâmica do trabalho, valorizando a questão da subjetividade como elemento de possibilidade criativa e inovadora no mundo do trabalho, analisando a articulação entre o pensamento com várias habilidades, incluindo a precisão dos gestos, o engajamento do corpo, a mobilização da inteligência, a capacidade de refletir, de interpretar e de reagir às situações, apresentando a plenitude do sentir associado ao pensar, como estímulo ao processo de criar, de inventar, contexto onde podemos identificar plenamente a dinâmica da atividade laboratorial e sua relação com a construção e a superação dos contextos de risco.
This paper discusses the possibilities of the reflective field that opens for biosafety, using as a starting point interpretations of analyses that address the world of work, considering the relationship between labor and subjectivity. It focuses on the work dynamics, highlighting the issue of subjectivity as creative and innovative opportunity in the world of work, examining the relation among thought with several skills, including the accuracy of gestures, the engagement of the body, the mobilization of intelligence, the ability to reflect, to interpret and to react to situations, with full feeling associated with thinking, stimulating the process of creation, invention, where we can fully identify the dynamics of laboratory activity and its relation with the construction and overcoming of risk contexts.