Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
J. bras. psiquiatr ; 64(4): 311-314, out.-dez. 2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-768266

ABSTRACT

RESUMO Folie à deux, ou transtorno delirante induzido, é uma síndrome rara caracterizada por transferência de delírios de um sujeito considerado primariamente psicótico para um ou mais sujeitos considerados secundários em relação à origem do delírio. Apesar de ser um diagnóstico considerado raro, e até por isso esquecido nos tratados psiquiátricos atuais, nosso artigo descreve um caso de folie à deux entre mãe (sujeito delirante primário) e filha (paciente previamente saudável e secundariamente psicótica) que teve sucesso terapêutico e evolução muito favorável. Apesar de nosso caso ter tido evolução favorável, há relatos na literatura de desfechos trágicos como infanticídio. Além disso, nosso artigo chama atenção para alguns aspectos importantes. Primeiro, quadros de folie à deux podem ocorrer em muitas situações, e não só em confinamentos, diferentemente do que os sistemas classificatórios atuais tendem a fazer. Igualmente, não são tão raros como se supõe. Por último, os clínicos devem estar atentos a possíveis problemas psiquiátricos não reconhecidos no indivíduo considerado secundário.


ABSTRACT Folie à deux, or induced delusional disorder, is a rare syndrome characterized by transfer of delusions from a primary subject to one or more secondary subjects. Though a diagnosis considered rare and even so forgotten in current psychiatric treated our article describes a case of folie à deux between mother (primary delusional subject) and daughter (previously healthy and secondary psychotic subject) had therapeutic success and evolution very favorable. Although our case had favorable development, there are reports in the literature tragic outcomes as infanticide. In addition, our article draws attention to some important aspects. First, folie à deux frames can occur in many situations and not only in feedlots, unlike the current classification systems tend to do. Also, they are not as rare as it is supposed. Finally, clinicians should be alert to possible psychiatric problems not recognized in the individual considered secondary.

2.
J. bras. psiquiatr ; 57(2): 142-144, 2008.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492117

ABSTRACT

Na classificação de Gralnick, de 1942, a folie à deux é dividida em quatro subtipos básicos: folie imposée, folie communiquée, folie simultannée e folie induite. O último termo se refere à adição de novas idéias delirantes por paciente previamente psicótico sob influência de outro paciente. Relatamos um caso de folie induite ocorrido entre mãe e filho primariamente psicóticos (transtorno delirante e esquizofrenia, respectivamente), que passaram a compartilhar delírios de natureza persecutória e sexual. Casos de folie à deux geralmente correspondem ao transtorno psicótico induzido (DSM-IV-TR) ou transtorno delirante induzido (CID-10). No entanto, o paciente deste relato não pode receber tais diagnósticos, já que nos critérios validados atualmente percebe-se a exigência de que o parceiro induzido não possua um transtorno psicótico anterior ao início do compartilhamento do delírio. Consideramos que o presente relato exemplifica a insuficiência das modernas classificações nesta área. Casos de folie induite podem necessitar de manejo distinto dos demais casos de psicose compartilhada ou não compartilhada. Sugerimos que os critérios diagnósticos correntes poderiam ser revisados para incluir condições psiquiátricas como essa.


In the Gralnick classification of 1942 the term folie à deux is classically divided into four basic subtypes: folie imposée, folie communiquée, folie simultannée and folie induite. This last one refers to the addiction of new delusions in a previous psychotic patient, under the influence of another patient. We report a case of folie induite that occurred between mother and son, both diagnosed previously with psychotic disorders (delusional disorder and schizophrenia, respectively), who started to share persecutory and sexual delusions. Cases of folie à deux generally correspond to the induced psychotic disorder in the DSM-IV-TR or the induced delusional disorder in the ICD-10. However, our patient do not meet neither diagnosis, since, in both, it is necessary that the induced delusional patient do not have any previous psychotic disorder. We think that our report underscores the insufficiency of the modern classifications in this area. Cases of folie induite may require a management different from those used in other cases of shared or non-shared psychosis. We suggest that modern criteria should be revised to include cases such as the present one.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Schizophrenia/diagnosis , Mother-Child Relations , Shared Paranoid Disorder/classification , Shared Paranoid Disorder/diagnosis , Shared Paranoid Disorder/therapy , Inpatients , Social Isolation
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL