Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
Femina ; 50(9): 560-567, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1397893

ABSTRACT

O objetivo foi avaliar as barreiras de acesso ao Sistema Único de Saúde (SUS) pela população trans em comparação aos demais usuários. Foi realizada uma revisão narrativa até 20 de janeiro de 2022, nas bases de dados PubMed e SciELO, usando as palavras-chave: "transexual", "transgênero", "transexualismo", "transexualidade" e "travesti" e as palavras "saúde" e "Brasil" ou "SUS". Selecionaram-se 34 artigos, em português, inglês ou espanhol, de 2008 a 2021. Os principais pontos levantados foram a incompreensão e preconceito dos profissionais de saúde; a patologização da transexualidade; a vulnerabilidade da população à automedicação; a resistência ao uso do nome social e ao pronome correto pelos profissionais de saúde; a centralização regional do processo transexualizador e sua duração. Portanto, conclui- se que existem diversas dificuldades para o acesso da população trans ao SUS, o que, além de implicar um aumento da vulnerabilidade e exclusão social, revela uma falha no sistema de saúde.(AU)


The objective was to assess the hurdles the trans population had to face when accessing Brazil's Unified Health System (SUS), in comparison to the rest of the users. A narrative review was made up to January 20th, 2022, in PubMed and SciELO database, by using the keywords: "transexual", "transgender", "transsexualism", "transsexuality", "cross- -dresser", and the words: "health" and "Brazil" or "SUS", individually. In total, 34 articles in Portuguese, English and Spanish were chosen, from 2008 to 2021. The main remarks were misunderstanding and prejudice coming from health professionals; transsexuality pathologizing; population vulnerability of self-medication; reluctance to use the chosen name or proper pronoun by health professionals; regional centralization and duration of the transitioning process. Therefore, it may be concluded that there are several hardships that the trans population face when accessing SUS, which, besides the increase of vulnerability and social exclusion, reveals a flaw in the health system.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Transsexualism , Sex Reassignment Procedures , Transgender Persons , Health Services for Transgender Persons/supply & distribution , Barriers to Access of Health Services , Databases, Bibliographic , Health Vulnerability , Sexual and Gender Minorities
2.
Rev. bras. epidemiol ; 24: e210017, 2021. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1251267

ABSTRACT

ABSTRACT: Objective: To compare social characteristics, risk behaviors, and sexually transmitted infections among travestis and transsexual women. Methodology: A cross-sectional study was carried out in three cities in Goiás, Central Brazil. Trans women were interviewed on sociodemographic characteristics, discrimination, prejudice, sexual behavior, illicit drugs, and previous testing for HIV and syphilis between April 2018 and August 2019. Results: A total of 166 travestis and 249 transsexual women were investigated. Although sexual, physical, and verbal violence were common to both groups, sexual behavior, use of illicit drugs, prison, and previous positive HIV and syphilis testing were more frequent among travestis than in transsexual women. Conclusion: The present findings confirm that Brazilian travestis are at greater risk for sexually transmitted infections (STI), indicating that health services should take this imbalance into account in terms of health intervention proportions.


RESUMO: Objetivo: Comparar características sociais, comportamentos de risco e infecções sexualmente transmissíveis entre travestis e mulheres transexuais. Métodos: Estudo transversal conduzido em três cidades de Goiás, Brasil Central. De abril de 2018 a agosto de 2019, foram entrevistadas mulheres trans a respeito de características sociodemográficas, discriminação, preconceito, comportamentos sexuais, drogas ilícitas e testagem prévia para HIV e sífilis. Resultados: Um total de 166 travestis e 249 mulheres transexuais foram investigadas. Embora as violências sexual, física e verbal fossem comuns para ambos os grupos, comportamentos sexuais, uso de drogas ilícitas, prisão e teste positivo para HIV e sífilis foram mais frequentes entre as travestis quando comparadas às mulheres transexuais. Conclusão: Os presentes resultados ratificam que as travestis brasileiras apresentam maior risco para infecções sexualmente transmissíveis (IST); portanto, os gestores de saúde devem levar em conta esse desequilíbrio nas propostas de medidas de intervenção em saúde.


Subject(s)
Humans , Female , Sexually Transmitted Diseases/epidemiology , HIV Infections , Sexual Behavior , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(4): e00110618, 2019. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1001644

ABSTRACT

The article examines health itineraries followed by Brazilian travestis, trans men and trans women in the affirmation of their gender, based on the survey Trans Uerj: Health and Citizenship of Trans People in Brazil. The survey's main objectives were to gauge the trans/travesti population's diversity and sociodemographic profile; and to map the various ways they access their rights as citizens, especially to healthcare services and body modification technologies. Interviewers, mainly trans people and travestis, applied 391 questionnaires in the city of Rio de Janeiro and its metropolitan region to interviewees of different social classes, schooling levels and gender identity configurations, contacted through the interviewers' social networks. For defining respondents' gender identities the survey used an original method based on self-definitions, which were then aggregated into 6 categories for data analysis purposes. This article discusses the multiple strategies used by this trans population in gender affirmation processes to gain access to regulated and/or unregulated use of hormones and surgical procedures.


O artigo examina os itinerários de saúde seguidos por travestis e mulheres e homens trans brasileiros na afirmação do seu próprio gênero, com base no inquérito Trans Uerj: Health and Citizenship of Trans People in Brazil. O inquérito teve como objetivos avaliar a diversidade e o perfil sociodemográfico da população trans/travesti e mapear as diversas maneiras pelas quais garantem seus direitos de cidadania, principalmente nos serviços saúde e em tecnologias de modificação do corpo. Os entrevistadores, majoritariamente pessoas trans e travestis, aplicaram 391 questionários na cidade e Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com entrevistados/as de diferentes classes sociais, níveis de escolaridade e configurações de identidade de gênero, contatados através das redes sociais dos entrevistadores. A definição da identidade de gênero dos entrevistados usou um método original baseado nas autodefinições; as definições foram agregadas depois em seis categorias para fins de análise dos dados. O artigo discute as múltiplas estratégias utilizadas pela população trans nos processos de afirmação de gênero para obter acesso ao uso regulado e/ou não regulado de hormônios e procedimentos cirúrgicos.


El artículo examina los itinerarios de salud seguidos por travestis brasileños, hombres trans y mujeres trans para la afirmación de su género, está basado en la encuesta Trans Uerj: Health and Citizenship of Trans People in Brazil. Los objetivos principales de esta encuesta fueron evaluar la diversidad de la población trans/travesti y su perfil sociodemográfico; así como mapear los diferentes caminos gracias a los que consiguen tener acceso a sus derechos como ciudadanos, especialmente en lo que concierne a servicios de salud y técnicas de modificación corporales. Se entrevistaron principalmente a personas trans y travestis, de quienes se recabaron 391 cuestionarios en la ciudad de Río de Janeiro y su región metropolitana, procedentes de diferentes clases sociales, niveles educacionales y configuraciones de identidad de género, que fueron contactados a través de redes sociales por parte de los entrevistadores. Con el fin de definir las identidades de género de quienes respondieron la encuesta, se usó un método original basado en autodefiniciones, que posteriormente fueron añadidas a 6 categorías para fines de análisis de datos. Este artículo discute las múltiples estrategias utilizadas, por parte de esta población trans en procesos de afirmación de género, para conseguir acceso al uso de hormonas reguladas y/o irregulares, así como procedimientos quirúrgicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Somatotypes , Transsexualism/surgery , Transvestism/surgery , Transgender Persons/statistics & numerical data , Gender Identity , Self Medication , Social Support , Socioeconomic Factors , Transsexualism/classification , Brazil/epidemiology , Surveys and Questionnaires , Self Report , Transgender Persons/legislation & jurisprudence , Health Services Accessibility , Hormones/administration & dosage
4.
Cad. saúde pública ; 31(4): 767-776, 04/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744863

ABSTRACT

No ano de 2012, realizamos pesquisa etnográfica com travestis de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil, por meio de observação participante, entrevistas e acompanhamento de suas vidas cotidianas. Durante esse período, percebemos que as violências física e simbólica e o sofrimento delas decorrentes eram invariantes, condição com a qual tinham que lidar em seus itinerários, em suas práticas e afazeres diários. Este artigo discute as violências vivenciadas nas trajetórias percorridas pelas travestis (família, escola, delegacias, serviços de saúde), procurando, sobretudo, compreender como tais violências estão relacionadas às experiências nos serviços de saúde e como os serviços de saúde por elas acessados reagiram às violências.


The authors conducted an ethnographic research with transgender persons in Santa Maria, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 2012, using participant observation, semi-structured interviews, and following their everyday lives. These individuals invariably experienced physical and symbolic violence and the resulting distress, a condition they had to deal with in their careers and daily practices and tasks. The article discusses the violence experienced by transvestites (in the family, school, police precincts, and health services), specifically seeking to understand how such violence relates to their experiences with health services and how the latter respond.


Hemos llevado a cabo una investigación etnográfica con personas transgénero de Santa María, Río Grande do Sul, Brasil, durante el año 2012, a través de la observación participante, entrevistas semiestructuradas y seguimiento de su vida cotidiana. Durante este período, se observó que la violencia física y simbólica y el sufrimiento que resulta de ellos, eran invariables, una condición que tenían que hacer frente en sus carreras, en sus prácticas y actividades diarias. Este artículo describe el panorama de la violencia experimentada en la rutina de transexuales (familia, escuela, policía, servicios de salud), con el objetivo particular de entender cómo este tipo de violencia está relacionado con experiencias en el cuidado de la salud y cómo los servicios de salud reaccionaron a este tipo de situaciones de violencia.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Cost of Illness , Caregivers/psychology , Frontotemporal Dementia/therapy , Neurodegenerative Diseases/therapy , Occupational Diseases/psychology , Stress, Psychological/psychology , Adaptation, Psychological , Apathy , Executive Function , Frontotemporal Dementia/diagnosis , Logistic Models , Neurodegenerative Diseases/diagnosis , Surveys and Questionnaires , Syndrome
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL