Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 22(3)set. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-698451

ABSTRACT

O consumo de drogas é reconhecido atualmente como um dos principais fatores de risco para a morte por homicídios. No entanto, quando se trata do tipo da droga envolvido, em geral obtido a partir da realização de exames toxicológicos, é raramente conhecido no campo da saúde, embora seja uma prática nos laboratórios forenses mundiais. Foi realizada revisão da literatura sobre o tema, utilizando como banco de dados o Medline e o Lilacs, com base no PubMED e BIREME/Biblioteca Virtual de Saúde, com os seguintes descritores: ?drogas ilícitas? e ?homicídios?. Os artigos indicam queda das taxas de mortalidade por homicídios, tanto nos Estados Unidos como no Brasil, a partir de 2004, porém com alteração relevante do perfil da mortalidade, concentrando-se e aumentando nas faixas etárias mais jovens e de classes menos favorecidas. O álcool tem sido descrito como a substância mais encontrada entre as vítimas; mas as drogas ilícitas vêm se tornando igualmente importantes, com crescente participação em vários países, embora com ampla variação entre os achados da substância detectada entre as vítimas, dentro e entre países. No Brasil, destaca-se o crack, coincidente com a entrada da droga no comércio ilegal desde 2004. No Brasil, devido à falta de recursos dos Institutos Médico-Legais, as análises toxicológicas são pouco requisitadas nos casos de morte violenta. No campo do Direito, o exame toxicológico não é realizado obrigatoriamente em todas as vítimas de homicídio, por se tratar de elemento dispensável para a apuração desse tipo de crime, sendo, entretanto, de relevância para estabelecer estratégia de política pública, principalmente no âmbito da saúde pública...


Drug abuse is currently recognized as one of the major factors of risk of homicide. The type of drug involved is usually part of toxicological exams at forensic laboratories worldwide, but this practice is rarely found in the health care in general. A review of the literature was carried out using the Medline and Lilac databanks based on the PubMed and BIREME/Virtual Library of Health with the following descriptors: ?illicit drugs? and ?homicides?. The research articles indicate decreasing mortality rates related to homicides, both in the USA and in Brazil, from 2004 onwards. However, the mortality profile has changed, increasingly affecting the youngsters and unprivileged classes. Alcohol has been described as the most used substance among the victims, but illicit drugs have become equally widely used in several countries irrespective of the wide variation in the findings of the substance used by victims within and across countries. In Brazil, crack is pointed out as an issue of major concern since the drug inclusion in the illegal trade in 2004. Because of the lack of resources at the Brazilian Forensic Institutions, toxicological analyses are usually neglected in the cases of violent death. In the Law , the toxicological exam is not compulsory for most of the homicide victims, as this is regarded as dispensable to investigate this type of crime. However, such knowledge is in fact necessary to establish public health policies...


Subject(s)
Humans , Illicit Drugs , Risk Factors , Homicide/statistics & numerical data , Substance-Related Disorders , Urban Population , Metropolitan Zones
2.
Rev. méd. Minas Gerais ; 21(4)out.-dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-673880

ABSTRACT

Objetivos: examinar a prevalência e os tipos de limitação funcional entre residentes de Belo Horizonte, sua associação com características individuais e sua distribuição de acordo com o índice de vulnerabilidade à saúde. Métodos: utilizaram-se dados do inquérito domiciliar sobre fatores de risco para doenças crônicas e morbidade referida ? InqDANT e do índice de vulnerabilidade à saúde (IVS). Foram realizadas análise descritiva e análise bivariada. Resultados: entre os 2.255 participantes, 54,4% eram mulheres, com mediana de idade de 35,0 anos; 12,3% relataram limitação funcional, com maior proporção entre os residentes nas áreas de elevado/muito elevado risco (p 60 anos), sexo feminino, menos escolaridade, baixa renda e autoavaliação de saúde ruim. A mediana de idade foi menor no estrato de elevado/muito elevado risco (45,0 anos) quando comparado com os estratos de médio (50,0) e de baixo risco (52,0) (p= 0,013). Os tipos de limitação funcional mais relatados foram: cansaço (38,9%), dificuldade para andar (36,0%) e problemas na coluna (21,9%), concentrados nas áreas de mais vulnerabilidade à saúde. Conclusão: os resultados obtidos podem contribuir para as recomendações que objetivam minimizar os impactos sobre as condições de saúde e sobre a qualidade de vida dos indivíduos com limitação funcional da cidade de Belo Horizonte, especialmente daqueles vivendo em áreas de mais vulnerabilidade à saúde.


Objectives: To investigate the prevalence and the types of functional limitation among inhabitants of Belo Horizonte Municipality (Brazil), its association with individual characteristics, and its distributions according to the health vulnerability index. Methods: Brazilian household survey data were used to identify risk factors of chronic diseases and referred morbidity (InqDANT) and the health vulnerability index (HVI). Descriptive and bivariate analyses were carried out. Results: Among the 2,255 participants, 54.4 % were women, median age of 35.0 years; 12.3 % reported functional limitation, most of them being residents in high/very high risk areas (p 60 years), female sex, low education, low income, and poor health self-assessment. The median age was lower in the high/very high risk stratum (45.0 years) if compared to the medium (50.0) and low (52.0) risk strata (p = 0.013). The most reported types of functional limitation were: fatigue (38.9 %), walking difficulty (36.0 %), and backbone problems (21.9 %), all of them concentrated in the most vulnerable areas. Conclusion: The results may inform further recommendations aiming at minimizing impacts on health conditions and life quality of functionally limited individuals in Belo Horizonte, specially those living in the most vulnerable areas.

3.
Salud colect ; 6(1): 83-101, ene.-abr. 2010. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-596624

ABSTRACT

La epidemiología empírico-analítica asume como un pilar interpretativo la noción de "lugar" para las descripciones que construye. La epidemiología crítica supera esa noción restrictiva y propone una construcción innovadora del espacio de la salud urbana retomando los aportes de la teoría crítica del espacio y la geografía, y articulando estos avances con los de la propia epidemiología desde una perspectiva de la determinación social de la salud. Desde esta óptica se repiensa la relación urbano-rural a la luz de los procesos históricos de aceleración, drástica pérdida de sustentabilidad y profunda inequidad urbanas, así como del papel de la nueva ruralidad capitalista monopólica, en avivar el cierre del espacio de la vida en nuestras ciudades. Se busca superar el mito de la dualidad urbano rural, se cuestiona el paradigma dominante de la modernidad que impuso la comprensión de dos mundos prácticamente contrapuestos: la ciudad como rectora, cosmopolita, avanzada y pujante, y lo rural como un mundo atrasado, local, más simple, y secundario, pues en años más recientes, la distinción clásica entre lo urbano y lo rural se hace cada vez más difícil, lamentablemente con una perversa dialéctica de deterioro e influjos malsanos de uno a otro espacio.


Empirical-analytic epidemiology builds its interpretive framework around categories like "place" and constructs layers of empirical association through modern GIS software. Critical epidemiology in Latin America questions this approach and articulates an innovative view of spatial health analysis that intertwines the contributions of philosophy, political economy, and social geography to rethink the social determination of urban-rural relationships and health. The dramatic loss of urban sustainability and the unhealthy relationship between industrialized conurbations and agro-industrial rural areas imply a loss of space for the healthy and sustainable reproduction of people and ecosystems. The acceleration of the development of economic monopolies on both sides of the urban-rural divide is transforming that conventional spatial-social distinction and blending the perverse effects of a greedy organization of social life in both agricultural and urban settings.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL