ABSTRACT
Objetivou-se avaliar o desenvolvimento de ovos e ninfas de Periplaneta australasiae (Fabricius) à temperatura de 30 ± 0,2° C, umidade relativa 80 ± 15% e fotofase de 12h e em condições ambientais de laboratório, sem controle de temperatura e umidade relativa; visando à subsídios para medidas de prevenção e controle. As ootecas foram individualizadas em tubos de ensaio até a eclosão. As ninfas foram transferidas para cubas de vidro e alimentadas com ração comercial para coelhos e água ad libitum até a emergência das imagos. Avaliou-se, período de incubação, número de ovos/ ooteca, viabilidade de ovos, número de ninfas/ooteca, período ninfal, viabilidade de ninfas e período ovo/adulto. A diferença do período médio de incubação à temperatura de 30° C (38 dias) e no ambiente (44,5 dias) foi significativa (p < 0,0001); eclodiram, em média 18,1 ninfas/ooteca a 30° C e 21 ninfas/ooteca em condições ambientais (p = 0,006); o período médio de ninfa a 30° C foi de 155,9 dias e no ambiente 279,7 dias (p < 0,0001); a viabilidade de ninfas foi superior a 50%, tanto a 30° C (55,1%) quanto em condições de laboratório (57,2%); no período médio de ovo-adulto de P. australasiae, houve diferença significativa (p< 0,001) entre a temperatura de 30 °C (194,1 dias) e em condições ambientais de laboratório (337,3 dias). Em condições de laboratório, os períodos de incubação, de ninfa e de ovo-adulto de P. australasiae foram aumentados em relação à temperatura de 30° C, não ocorrendo, entretanto, perda nem redução de viabilidade em nenhuma das fases.
With the objective of obtaining standards of measurement for prevention and control, this study compared the development of the eggs and nymphs of Periplaneta australasiae (Fabricius) at a temperature of 30 ± 0.2° C, relative humidity 80 ± 15% and photoperiod of 12 hours versus ambient conditions in the laboratory without controls of temperature and RH. Single ootheca were maintained in test tubes until ecolosion, and nymphs were transferred to glass cubes and fed commercial rabbit ration and water ad libitum until emergence of the imagos. The incubation period, number of eggs/ ootheca, viability of the eggs, number of nymphs/ootheca, nymphal duration, viability of nymphs and duration of egg to adult were all evaluated. The mean difference in the incubation period between the temperature of 30° C (38 days) and ambient conditions (44.5 days) was significant (p < 0.0001); a mean of 18.1 nymphs/ootheca ecloded at 30° C, while 21 nymphs/ootheca ecloded under ambient conditions (p = 0.006); the mean nymphal period at 30° C was 155.9 days while for the ambient it was 279.7 days (p < 0.0001); nymphal viability was greater than 50% for both the 30° C laboratory (55.1%) and the ambient (57.2%); and the mean period from egg to adult of P. australasiae was significantly different (p < 0.001) between the 30° C temperature (194.1 days) and the ambient conditions of the laboratory (337.3 days). Under ambient conditions, the duration of nymphal incubation and egg to adult development of P. australasiae were increased relative to the temperature of 30° C without a reduction in viability in any of the stages.
Subject(s)
Periplaneta/growth & development , Insect Vectors/growth & development , Temperature , HumidityABSTRACT
The genetic structure of five Periplaneta americana (L.) populations from three cities (Cali, Popay¨¢n and Buenaventura) located in southwestern Colombia was estimated using the AFLP molecular marker technique. A set of 174 loci were analyzed, 120 of which were polymorphic. Genetic diversity was estimated at different geographic levels for the total population and between cities. Genetic diversity averaged 0.32. The largest gene flow was detected between two population from Cali (F ST = 0.088; Nm = 2.6) and the lowest from the third population in this city (Univalle) and Popay¨¢n and Buenaventura (F ST = 0.13; Nm = 1.6 and F ST = 0.12; Nm = 1.8, respectively). The individuals' low mobility, the population' geographic separation, and possibly genetic drift have resulted in the population of this cockroach species having a significant degree of structuring, both between cities (¦µst = 0.13; P < 0.001) and within them (¦µst = 0.87; P < 0.001). These results suggest a high degree of subdivision within the P. americana population studied.
Subject(s)
Animals , Cockroaches/genetics , Amplified Fragment Length Polymorphism Analysis , Colombia , Genetic VariationABSTRACT
Os objetivos deste trabalho foram o de caracterizar a resistência de Blattella germanica (L.) aos inseticidas deltametrina e clorpirifós e avaliar as relações de resistência cruzada desses inseticidas com fipronil. O isolamento da resistência foi realizado em condições de laboratório a partir de populações coletadas no campo. Três ciclos de pressão de seleção foram realizados com deltametrina e clorpirifós para a obtenção das linhagens Deltametrina-R e Clorpirifós-R. A DL50 estimada para deltametrina na linhagem suscetível (SUS) foi de 0,24 (IC 95 por cento 0,18 - 0,31) e na linhagem Deltametrina-R de 10,26 (IC 95 por cento 7,28 - 14,17) mig deltametrina/mg. Para clorpirifós, a DL50 estimada para a linhagem SUS foi de 4,16 (IC 95 por cento 2,80 - 5,33) e para a linhagem Clorpirifós-R foi de 24,98 (IC 95 por cento 20,90 - 30,28) mig clorpirifós/mg. Portanto, as razões de resistência foram de aproximadamente 43 e seis vezes para deltametrina e clorpirifós, respectivamente. Uma baixa intensidade de resistência cruzada (de aproximadamente duas vezes) foi verificada entre fipronil e os inseticidas deltametrina e clorpirifós. Sendo assim, fipronil mostrou ser viável como opção de controle em programas de manejo da resistência de B. germanica a deltametrina e clorpirifós.
The objectives of this study were to characterize the resistance of Blattella germanica (L.) to deltamethrin and chlorpyrifos and to evaluate their cross-resistance relationships to fipronil. The isolation of resistance was done under laboratory conditions from field-collected populations. Three cycles of selection pressure with deltamethrin and chlorpyrifos were conducted to obtain the Deltamethrin-R and Chlorpyrifos-R strains. The estimated LD50 for the susceptible (SUS) strain was 0.24 (IC 95 percent 0.18 - 0.31) and for Deltamethrin-R strain was 10.26 (IC 95 percent 7.28 - 14.17) mug deltametrina/mg. For chlorpyrifos, LD50 for the SUS strain was 4.16 (IC 95 percent 2.80 - 5.33) and for Chlorpyrifos-R strain was 24.98 (IC 95 percent 20.90 - 30.28) mug chlorpyrifos/mg. Therefore, the resistance ratios were approximately 43- and 6-fold to deltamethrin and chlorpyrifos, respectively. A low intensity of cross-resistance (approximately 2-fold) was observed between fipronil and the insecticides deltamethrin and chlorpyrifos. Thus, fipronil can be used as a good candidate in resistance management programs of B. germanica to deltamethrin and chlorpyrifos.