ABSTRACT
ABSTRACT Objective: to identify and synthesize studies on the effects of cannabis use and its relation with SARS-CoV-2, as well as the therapeutic possibilities of using cannabinoids in the prevention and treatment of COVID-19. Methods: scoping review, in the BVS, PubMed, SCIELO, CINAHL, SCOPUS, Web of Science, MedNar, CAPES and ProQuest databases, with no language restriction and year limitation. Narrative synthesis was performed. Results: cannabis use causes changes in the respiratory and vascular system, it reduces the production of cytokines, which affects the users' immune system, increasing the susceptibility to infection and progression of COVID-19. However, studies have suggested the use of cannabinoids in the prophylaxis and treatment of COVID-19, due to their anti-inflammatory effect. Conclusions: the use of inhaled cannabis increases the progression and severity of the infection. On the other hand, the benefits of cannabinoids seem promising to modulate the immune system, but it needs further studies.
RESUMEN Objetivo: identificar y sintetizar los estudios sobre los efectos del uso de cannabis y su relación con el SARS-CoV-2, así como las posibilidades terapéuticas de los cannabinoides para la prevención y el tratamiento del COVID-19. Métodos: revisión de alcance, sin límite de lenguaje y año, planteada en las bases BVS, PubMed, SCIELO, CINAHL, SCOPUS, Web of Science, MedNar, CAPES y ProQuest y desarrollada como síntesis narrativa. Resultados: el consumo de cannabis provoca alteraciones en los sistemas respiratorio y cardiovascular; reduce la producción de citosinas, lo que afecta el sistema inmunológico de los usuarios, aumentando la susceptibilidad a la infección y a la progresión del COVID-19. Sin embargo, algunos estudios sugieren el uso de cannabinoides en la profilaxis y en el tratamiento del COVID-19, debido a su efecto antiinflamatorio. Conclusiones: el uso de cannabis inhalado aumenta la progresión y la gravedad de la infección. Por otra parte, los beneficios de los cannabinoides parecen prometedores para modular el sistema inmunitario, aunque se necesitan más estudios sobre el tema.
RESUMO Objetivo: identificar e sintetizar os estudos sobre os efeitos do uso da cannabis e sua relação com o SARS-CoV-2, bem como as possibilidades terapêuticas da utilização de canabinoides na prevenção e no tratamento da COVID-19. Métodos: revisão de escopo, sem limitação de linguagem e ano, nas bases BVS, PubMed, SCIELO, CINAHL, SCOPUS, Web of Science, MedNar, CAPES e ProQuest. Foi realizada síntese narrativa. Resultados: o consumo de cannabis provoca alterações no sistema respiratório e vascular; reduz a produção de citocinas, o que afeta o sistema imunológico dos usuários, aumentando a susceptibilidade à infecção e a progressão da COVID-19. No entanto, estudos sugeriram o uso de canabinoides na profilaxia e no tratamento da COVID-19, devido ao seu efeito anti-inflamatório. Conclusões: o uso de cannabis inalada aumenta a progressão e a severidade da infecção. Por outro lado, os benefícios dos canabinoides parecem promissores para modular o sistema imunológico, mas necessita de mais estudos.
ABSTRACT
Esse estudo teve como objetivo avaliar se há associação entre o uso de maconha e o envolvimento em gangues por adolescentes em internação socioeducativa. Trata-se de um estudo misto, do tipo explanatório sequencial, realizado com 177 adolescentes em cinco unidades de internação socioeducativa no município de Belo Horizonte-MG. Para coleta dos dados, na primeira etapa, foi realizada a tradução e validação dos instrumentos Adolescent Cannabis Problems Questionnaire (CPQ-A) e do Youth Questionnaire do Eurogang Program. Além dos questionários: ficha de informações sociodemográficas, Escala de Severidade da Dependência (SDS) e Escala Fagerström Test for Nicotine Dependence (FTND). Os dados qualitativos foram coletados por meio de sete grupos focais, interpretados e analisados conjuntamente com os dados quantitativos. A amostra foi composta por 160 (90,4%) adolescentes do sexo masculino, 84 (47,5%) com média de idade de 17 anos, 156 (88,1%) Raça negra, 89 (50,3%) não tinham religião, 109 (61,6%) dependiam de auxílio financeiro de programas governamentais e 133 (75,1%) mencionaram que o dinheiro do crime complementa a renda familiar. Entre os adolescentes 103 (58,2%) apresentaram dependência moderada/grave de maconha e 170 (96%) pertenciam a uma gangue. Os adolescentes classificados com dependência moderada/grave eram do sexo masculino, não dependiam de renda proveniente de programas governamentais, não estavam preocupados em perder contato com pai/responsável devido ao uso de maconha; apresentavam baixo desempenho escolar, principalmente, após uso de maconha; uso vaporizado de maconha e haviam cometido alguns delitos, como roubo de carro e arrombamento. Os adolescentes que pertenciam a uma gangue: possuíam renda proveniente do crime, faziam uso de substâncias junto com familiar; apresentavam baixo desempenho, evasão e expulsão escolares; usavam maconha fumada e vaporizada, tinham problemas com a polícia devido ao uso de maconha e cometeram delitos, como tráfico de drogas, não pagavam propositalmente por algo e portavam armas. Conclui-se que houve relação entre uso vaporizado de maconha e envolvimento em gangues, indicando a necessidade de ações de promoção e prevenção da saúde a respeito dessas duas temáticas e dos riscos associados a esses comportamentos.
This study aimed to assess whether there is an association between marijuana use and gang involvement by adolescents in socio-educational detention. This is a mixed study, of the sequential explanatory type, carried out with 177 adolescents in five socio-educational inpatient units in the city of Belo Horizonte-MG. For data collection, in the first stage, the Adolescent Cannabis Problems Questionnaire (CPQ-A) and the Youth Questionnaire of the Eurogang Program were translated and validated. In addition to the questionnaires: sociodemographic information sheet, Severity of Dependence Scale (SDS) and Fagerström Test for Nicotine Dependence Scale (FTND). Qualitative data were collected through seven focus groups, interpreted and analyzed together with quantitative data. The sample consisted of 160 (90.4%) male adolescents, 84 (47.5%) with a mean age of 17 years, 156 (88.1%) Black race, 89 (50.3%) no they had a religion, 109 (61.6%) depended on financial aid from government programs, and 133 (75.1%) mentioned that crime money complements their family income. Among adolescents, 103 (58.2%) had moderate/severe marijuana dependence and 170 (96%) belonged to a gang. Adolescents classified as moderate/severe dependence were male, did not depend on income from government programs, were not concerned about losing contact with a parent/guardian due to marijuana use; had low school performance, especially after using marijuana; vaporized marijuana use and had committed certain offenses such as car theft and burglary. Adolescents who belonged to a gang: had income from crime, used substances with a family member; had low performance, school dropout and expulsion; they used smoked and vaporized marijuana, had problems with the police due to the use of marijuana, and committed crimes such as drug trafficking, purposely did not pay for anything and carried guns. It is concluded that there was a relationship between vaporized marijuana use and involvement in gangs, indicating the need for health promotion and prevention actions regarding these two themes and the risks associated with these behaviors.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Marijuana Abuse , Criminal Behavior , Juvenile DelinquencyABSTRACT
Resumen: La marihuana se consume en menor proporción que el alcohol y el tabaco. La edad de mayor frecuencia de consumo coincide con la edad reproductiva. Los cannabinoides tienen características cinéticas y mecanismos de acción que suponen riesgo de exposición fetal y en la lactancia. El embarazo presenta cambios fisiológicos que facilitan la exposición fetal. La vulnerabilidad del sistema endocanabinoide en la etapa de desarrollo neurológico plantea la sospecha de efectos adversos asociados a la exposición a cannabis y derivados. Este trabajo tiene como objetivo actualizar la información científica sobre los efectos del consumo de cannabis y derivados durante el embarazo y la lactancia. Se realizó una revisión descriptiva de artículos publicados en revistas científicas arbitradas entre enero de 2010 y diciembre de 2018. Se incluyó el análisis de bases de datos utilizando combinaciones de términos en idioma inglés y español: "marihuana", "cannabis", "cannabinoides", "embarazo", "lactancia". Los efectos asociados con el consumo de marihuana en el embarazo no son concluyentes, aunque hay creciente evidencia de su asociación con alteraciones en el nacimiento, como bajo peso al nacer y daños en el neurodesarrollo que impactan en el niño y se mantienen en la infancia tardía y la adolescencia. No se encontró asociación con otros indicadores como mortalidad perinatal y prematurez. Entre las debilidades de los estudios revisados, la mayoría están basados en el autorreporte y plantean dificultades e incertidumbres respecto al consumo de otras sustancias como factor de confusión. Hasta el momento la evidencia es suficiente para adoptar el principio de precaución y recomendación de evitar su consumo durante el embarazo y la lactancia.
Summary: Marijuana consumption is lower than that of alcohol and tobacco. The highest consumption frequency takes place during reproductive age. Cannabinoids have kinetic characteristics and action mechanisms that pose a risk during pregnancy and lactation. Pregnancy involves physiological changes that facilitate fetal exposure to cannabis. The fetus vulnerability to the endocannabinoid system during the stage of neurological development raises the suspicion of adverse effects linked to the exposure to cannabis and derivatives. The objective of this paper is to update the scientific data regarding the effects of the use of cannabis and derivatives during pregnancy and lactation. We carried out a descriptive review of scientific articles published in peer-reviewed journals between January 2010 and December 2018. We included a database analysis and used combinations of terms in English and Spanish: "marijuana", "cannabis", "cannabinoids", "pregnancy", "lactation". The effects of marijuana consumption during pregnancy are not conclusive, although there is growing evidence that it might be linked to birth alterations, such as low birth weight and neurodevelopmental damage remaining until late childhood and adolescence. No link was found to other indicators, such as perinatal mortality and pre-term births. The self-reported studies analyzed posed various weaknesses, mainly uncertainties and confusion regarding the consumption of other substances. So far, we have enough evidence to adopt a precautionary principle and to recommend against the use of cannabis during pregnancy and lactation.
Resumo: O consumo de cannabis é menor do que o do álcool e do tabaco. A maior frequência de consumo ocorre durante a idade reprodutiva das pessoas. Os canabinóides têm características cinéticas e mecanismos de ação que representam um risco durante a gravidez e amamentação. A gravidez envolve alterações fisiológicas que facilitam a exposição fetal à cannabis. A vulnerabilidade do feto ao sistema endocanabinóide durante o estágio de desenvolvimento neurológico levanta a suspeita de efeitos adversos ligados à exposição à cannabis e seus derivados. O objetivo deste paper é atualizar os dados científicos sobre os efeitos do uso de cannabis e derivados durante a gestação e amamentação. Realizamos uma revisão descritiva de artigos científicos publicados em periódicos revisados por pares entre janeiro de 2010 e dezembro de 2018. Incluímos uma análise de banco de dados e utilizamos combinações de termos em inglês e espanhol: "maconha", "cannabis", "canabinóides", " gravidez "," amamentação". Os efeitos do consumo de cannabis durante a gravidez não são conclusivos, embora haja evidências crescentes de que o consumo possa estar relacionado a alterações no nascimento, como baixo peso ao nascer e dano ao desenvolvimento neurológico até os estágios da infância e adolescência tardias. Não foi encontrada relação com outros indicadores, como mortalidade perinatal e nascimentos pré-termo. Os estudos analisados apresentaram várias fragilidades, principalmente autorrelato e incertezas e confusão em relação ao consumo de outras substâncias. Até agora, temos evidências suficientes para adotar um princípio de precaução e recomendar contra o uso de cannabis durante a gravidez e a lactação.
ABSTRACT
ABSTRACT Objective: to explore the perception of harms and benefits of marijuana use and adolescents' intention to use within the context of regulatory changes. Method: a multi-centric quantitative cross-sectional survey. The survey incorporated two public co-educational secondary schools from which a total of 268 (133 males; 135 females) adolescents from age 15 to 17 were studied. Convenience sample was used to obtain the participants from forms 3 through 5 and administer consent forms and questionnaires. Results: From the sample studied most adolescents reported that they do not use marijuana. The study found an association between adolescents' perception of harms and benefits of marijuana and marijuana use. It also highlighted that most adolescents stated that marijuana should be used for medical and/recreational purposes. Conclusion: further research is needed incorporating a larger sample of schools to establish conclusive statements however these findings suggest that school demand reduction strategies should seek to be as comprehensive and tailored as possible when addressing adolescents.
RESUMEN Objetivo: explorar la percepción de los daños y beneficios del uso de la marihuana y la intención de los adolescentes de usarla en un contexto de cambios regulatorios. Método: encuesta multicéntrica, multicéntrica y transversal. El estudio incluyó dos escuelas secundarias mixtas públicas, de las cuales participaron 268 adolescentes (133 hombres y 135 mujeres) de 15 a 17 años. Se utilizó el muestreo por conveniencia para obtener participantes en los formularios 3 a 5 y para administrar formularios de consentimiento y encuestas. Resultados: de la muestra estudiada, la mayoría de los adolescentes reportó no consumir marihuana. El estudio encontró una asociación entre las percepciones de los adolescentes sobre los daños y beneficios de la marihuana y su uso. También señaló que la mayoría de los adolescentes dijo que la marihuana debería usarse con fines médicos y/o recreativos. Conclusión: se hace necesario más investigaciones que incorpore una muestra más grande de escuelas para realizar afirmaciones concluyentes; no obstante, estos hallazgos sugieren que las estrategias de reducción de la demanda de las escuelas deben esforzarse por ser lo más completas y personalizadas posibles para abordar a los adolescentes.
RESUMO Objetivo: explorar a percepção de danos e benefícios do uso de maconha e a intenção dos adolescentes de usá-la no contexto de mudanças regulatórias. Método: pesquisa transversal quantitativa multicêntrica. A pesquisa incorporou duas escolas públicas de ensino médio coeducacionais, das quais um total de 268 (133 homens e 135 mulheres) adolescentes de 15 a 17 anos foram estudados. Amostra de conveniência foi usada para obter os participantes dos formulários 3 a 5 e administrar formulários de consentimento e os questionários. Resultados: Da amostra estudada, a maioria dos adolescentes relatou não usar maconha. O estudo encontrou uma associação entre a percepção dos adolescentes sobre os danos e benefícios da maconha e seu uso. Também destacou que a maioria dos adolescentes afirmou que a maconha deveria ser usada para fins médicos e/ou recreativos. Conclusão: Mais pesquisas são necessárias incorporando uma amostra maior de escolas para estabelecer declarações conclusivas, entretanto, esses achados sugerem que as estratégias de redução da demanda escolar devem procurar ser tão abrangentes e adaptadas quanto possível ao abordar adolescentes.
Subject(s)
Humans , Adolescent , Cannabis , Illicit Drugs , Adolescent , Education , Marijuana UseABSTRACT
ABSTRACT Objective: analyze attitudes toward people with problematic drug use in the city of Loja, Ecuador. Method: a quantitative, cross-sectional, preliminary study using survey methodology aimed at collecting data on attitudes towards people with problematic drug use by residents in the city of Loja, Ecuador. The sample size is 121 individuals. This study is part of a multi-center investigation that involves 10 universities and a National Drug Council in Latin America. Results: the results revealed that attitudes toward people with problematic uses of alcohol are positive while attitudes toward people with problematic uses of other drugs such as marijuana and cocaine are ambivalent. It also shows that ambivalence prevails according to the majority of socio-demographic variables, differing in the masculine gender, people in the range of 18-29 years; those who lives with their partner; those who have a higher education than high school who have a positive attitude towards people with problematic uses of alcohol. And the scale that presents the greatest difficulties is the area of personal contact with negative attitudes towards the users of marijuana and cocaine. Conclusion: it is vital to continue researching about stigma, social distance and attitudes towards people who use drugs in the Ecuadorian context, its impact on treatment and social integration and the most appropriate information strategies to avoid stigma.
RESUMO Objetivo: analisar as atitudes para com as pessoas com usos problemáticos de drogas, na cidade de Loja, Equador. Método: estudo quantitativo, transversal, preliminar, que utiliza metodologia de questionário destinado à colheita de dados sobre as atitudes para com as pessoas com usos problemáticos de drogas, moradores na cidade de Loja, Equador. A amostra foi composta por 121 indivíduos. Esta pesquisa faz parte de uma investigação multicêntrica que envolve 10 universidades e 1 Conselho Nacional de Drogas na América Latina. Resultados: os resultados revelaram que as atitudes para com as pessoas com usos problemáticos de álcool são positivas, mas as atitudes para com as pessoas com usos problemáticos de outras drogas, como maconha e cocaína, são ambivalentes. Demonstra, também, que a ambivalência predomina de acordo com a maioria das variáveis sociodemográficas, diferindo no gênero masculino, pessoas na faixa etária de 18 a 29 anos, aquelas que moram com o companheiro, aquelas com nível superior de escolaridade - maior ao colegial - que têm uma atitude positiva perante pessoas com usos problemáticos de álcool, e a escala que apresenta maior dificuldade é a área de contato pessoal com atitudes negativas em relação aos usuários de maconha e cocaína. Conclusão: é vital continuar pesquisando o estigma, a distância social e as atitudes em relação às pessoas que usam drogas no contexto equatoriano, seu impacto no tratamento e na integração social, e as estratégias de informação mais apropriadas para evitar o estigma.
RESUMEN Objetivo: analizar las actitudes hacia las personas con usos problemáticos de drogas, en la ciudad de Loja, Ecuador. Método: estudio cuantitativo, transversal, preliminar, que utiliza metodología de encuesta destinado a la recolección de datos sobre las actitudes frente las personas con usos problemáticos de drogas de los moradores en la ciudad de Loja, Ecuador. El tamaño de la muestra es de 121 individuos. Este estudio forma parte de una investigación multicéntrica que involucra a 10 universidades y un Consejo Nacional de Drogas en Latinoamérica. Resultados: los resultados revelaron que las actitudes hacia personas con usos problemáticos de alcohol son positivas mientras que las actitudes hacia persona con usos problemáticos de otras drogas como la marihuana y cocaína son ambivalentes. También se evidencia que la ambivalencia prima según la mayoría de variables sociodemográficas diferenciándose en el género masculino, personas en el rango de 18-29 años, las que viven con su pareja, las que tienen una educación superior a la secundaria quienes tienen actitud positiva hacia personas con usos problemáticos de alcohol, y la escala que presenta mayores dificultades es el área de contacto personal con actitudes negativas hacia los usadores de marihuana y cocaína. Conclusión: es vital continuar investigando sobre estigma, distancia social y actitudes hacia las personas que usan drogas en el contexto ecuatoriano, su impacto en tratamiento e integración social y las estrategias de información más adecuadas para evitar el estigma.
Subject(s)
Humans , Adult , Attitude to Health , Illicit Drugs , Cocaine , Knowledge , Alcoholism , Marijuana UseABSTRACT
Resumen: Introducción: la marihuana es la sustancia de abuso más consumida en América y Europa después del alcohol. En Uruguay la prevalencia es cercana a 23%. El principio activo delta 9-tetrahidrocannabinol es responsable de los efectos psicoactivos. La principal fuente en un niño es una parte de la planta, cigarrillo o comestible con cannabis proveniente de un familiar o vecino. La intoxicación puede ser más severa en niños que en adultos. En Uruguay, en 2013, se aprobó la ley 19.172 que regula el mercado de cannabis, generando un nuevo escenario con potencial riesgo para la población pediátrica. Objetivo: comunicar casos clínicos de intoxicación aguda no intencional por cannabis asistidos entre marzo y junio de 2017, analizar circunstancias de exposición, manifestaciones clínicas, severidad y evolución. Observación clínica: cuatro niños (9 meses, 1, 2 y 8 años) fueron asistidos. En todos ellos la vía de ingreso fue oral en ambiente doméstico. Presentaron síntomas neurológicos agudos: depresión de conciencia, convulsiones, distonías, ataxia, irritabilidad. Requirieron medidas de sostén, descontaminación digestiva y exámenes de laboratorio ampliado. El screening en orina fue positivo en cuatro casos. En dos se realizó la técnica confirmatoria. Aplicando el Poisoning Severity Score, todos sufrieron intoxicación moderada. Se asistieron en conjunto con toxicólogo clínico. Conclusiones: los niños que presentan síntomas predominantemente neurológicos de instalación aguda sin una causa evidente, pueden presentar intoxicación aguda por cannabis, sobre todo cuando en el entorno doméstico hay consumo, cultivo o ambos. Debemos mantener una vigilancia activa. Seguramente futuras investigaciones contribuirán a definir la necesidad de establecer estrategias de prevención destinadas a la población infantil con el objetivo de disminuir el potencial efecto no deseado de este nuevo escenario.
Summary: Introduction: marijuana is most highly consumed abuse substance in America and Europe after alcohol. In Uruguay, the prevalence is close to 23%. The active ingredient, delta 9-tetrahydrocannabinol, is responsible for its psychoactive effects. The main source of access for a child involves a relative and/or neighbor. Intoxication may be more severe in children, In 2013,.cannabis-sale regulating Act 19.172 was approved in Uruguay, and it generated a new potentially risky scenario for children. Objective: report clinical cases of severe unintentional intoxication from cannabis between March and June 2017, and analyze circumstances that led to exposure, clinical manifestations, severity and evolution. Clinical observation: 4 children (9 months, 1, 2 and 8 years of age) were assisted. In all cases, they had ingested cannabis in their home environment. They presented severe neurological symptoms: depressed level of consciousness, convulsive seizures, dystonia, ataxia, irritability. They required supportive measures, digestive decontamination and additional laboratory tests. Urine screening was positive in 4 cases. In 2, we performed confirmatory technique. As per the Poisoning Severity Score, all children suffered moderate intoxication. They were assisted jointly by a clinical toxicologist. Conclusions: children showing predominantly acute neurological symptoms with no apparent cause can be the subject of severe cannabis intoxication, especially when cannabis consumption takes place in their household environments. Surveillance is needed and future research will certainly contribute to the creation of prevention strategies with the purpose of reducing the potential unwanted consequences of this new scenario for children.
Resumo: Introdução: a maconha é a substância do abuso mais consumida na América e na Europa depois do álcool. No Uruguai, a prevalência é próxima de 23%. O ingrediente ativo delta 9-tetrahydrocannabinol é responsável pelos efeitos psicoativos. A principal fonte de acesso à marijuana por parte duma criança é ingerir uma parte da planta, cigarro ou comestível com cânabis de um parente e / ou vizinho. A intoxicação pode ser mais grave em crianças do que em adultos. No Uruguai, em 2013, a Lei 19.172 foi aprovada e regulou a venda de cânabis, gerando um novo cenário com risco potencial para as crianças. Objetivo: relatar casos clínicos de intoxicação aguda não intencional por cânabis atendidos entre março e junho de 2017, analisar as circunstâncias de exposição, manifestações clínicas, gravidade e evolução. Observação clínica: 4 crianças (9 meses, 1, 2 e 8 anos de idade) foram atendidas. Todos eles ingeriram cânabis num ambiente doméstico. Apresentaram sintomas neurológicos agudos: depressão da consciência, convulsões, distonia, ataxia, irritabilidade. Eles precisaram de medidas de suporte, descontaminação digestiva e testes de laboratório adicionais. O screening de urina foi positivo em 4 casos. Em 2, a técnica confirmatória foi realizada. Utilizando o Poisoning Severity Score, todos sofreram intoxicação moderada. Eles foram assistidos conjuntamente pelo toxicologista clínico. Conclusões: é possível que crianças que apresentam sintomas neurológicos predominantemente de instalação aguda sem causa evidente, apresentem intoxicação aguda por cânabis, especialmente quando existe consumo no ambiente ou na cultura domésticos. Nós devemos manter uma vigilância ativa. Com certeza, futuras pesquisas contribuirão para definir estratégias de prevenção para crianças, com o objetivo de reduzir o potencial efeito indesejado desse novo cenário.