Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 1 de 1
Filter
Add filters








Language
Year range
1.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 13(3): 29-33, 2013. graf
Article in English | LILACS | ID: lil-693989

ABSTRACT

The trophic niche of the sympatric predators Pontoporia blainvillei (franciscana dolphin) and Trichiurus lepturus (ribbonfish) was compared by stable isotope (δ15N and δ13C) ratios in hepatic and muscular tissues to understand how they co-exist in the northern Rio de Janeiro State (21°30′S-22°15′S), south-eastern Brazil. Dolphin specimens were incidentally captured through commercial gillnet fisheries, while fish specimens were the target of these fisheries. The predators had similar δ15N values in the liver (P. blainvillei: 14.6 ± 1.0‰; T. lepturus: 14.4 ± 0.6‰), which indicates similar trophic position in the recent food intake. However, P. blainvillei showed lighter δ15N values in muscle (13.8 ± 1.0‰) than T. lepturus (15.0 ± 0.4‰), revealing differences in the long term diet that could be related with the prey size ingested. The δ13C signatures showed a preferential inshore and benthic food chain for P. blainvillei (liver: −15.2 ± 0.6‰; muscle: −16.0 ± 0.5‰) and a more offshore and pelagic food chain for T. lepturus (liver: −17.2 ± 0.6‰; muscle: −16.8 ± 0.3‰). The isotopic variances of liver and muscle revealed a broader niche width to P. blainvillei in relation to T. lepturus, with a greater use of available food resources in coastal waters. In the area of study, the differences in habitat use and exploitation of food resources are favoring the predators' coexistence.


O nicho trófico dos predadores simpátricos Pontoporia blainvillei (golfinho franciscana) e Trichiurus lepturus (peixe-espada) foi comparado através de razões de isótopos estáveis (δ15N and δ13C) nos tecidos hepático e muscular para compreender como eles coexistem no norte do Estado do Rio de Janeiro (21°30′S-22°15′S), sudeste do Brasil. Os espécimes do golfinho foram capturados acidentalmente em pescarias comerciais com rede de espera, enquanto os espécimes do peixe foram alvo dessas pescarias. Os predadores apresentaram valores similares de δ15N no fígado (P. blainvillei: 14.6 ± 1.0; T. lepturus: 14.4 ± 0.6), o que indica posição trófica semelhante quanto à ingestão alimentar recente. No entanto, P. blainvillei apresentou valores mais leves de δ15N no músculo (13.8 ± 1.0) em relação a T. lepturus (15.0 ± 0.4), revelando diferenças na dieta de longo prazo que podem estar relacionadas ao tamanho das presas ingeridas. As assinaturas de δ13C indicaram uma cadeia alimentar preferencialmente costeira e bentônica para P. blainvillei (fígado: −15.2 ± 0.6; músculo: −16.0 ± 0.5) e uma cadeia alimentar mais oceânica e pelágica para T. lepturus (fígado: −17.2 ± 0.6; músculo: −16.8 ± 0.3). As variâncias isotópicas do fígado e do músculo revelaram uma maior amplitude de nicho para P. blainvillei em relação a T. lepturus, com maior aproveitamento dos recursos alimentares disponíveis em águas costeiras. Na área de estudo, as diferenças no uso do habitat e na exploração de recursos alimentares estão favorecendo a coexistência dos predadores.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL