Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Psicol. rev. (Belo Horizonte) ; 22(2): 294-314, ago. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-955798

ABSTRACT

A concepção atual de saúde refere-se a um conceito mais amplo de condições do que a ausência de doença. Esse conceito destaca a importância de um cuidado em saúde que possa levar em consideração não apenas os sintomas apresentados pelas pessoas. Porém o modelo de atenção à saúde vigente é um modelo centrado na figura do médico, como representante de uma lógica de conhecimentos e práticas bem específica, na doença como foco das intervenções e no uso excessivo de equipamentos tecnológicos e medicamentos. Este artigo ensaístico propõe reflexões acerca de como o médico passou a ocupar papel central na Modernidade e ganhou legitimidade para decidir sobre o valor das vidas humanas. Primeiramente serão feitas considerações sobre o nascimento da biopolítica, com base nas contribuições de Michel Foucault, seguindo com uma aproximação teórica entre medicina, vida nua e poder soberano, inspirando-se nas reflexões propostas por Giorgio Agamben. Por fim, serão apresentadas considerações sobre a medicalização da vida, baseando-se nas contribuições de João Biehl. A reflexão, articulando diferentes campos do conhecimento, sobre os papéis dos profissionais da medicina e das demais profissões da saúde busca provocar o pensamento para possibilidades de atenção integral e um cuidado em saúde mais compatível com a vida encarnada das pessoas no interior dos serviços de saúde


The current concept of health refers to a broader concept of the conditions rather than the absence of disease. This concept highlights the importance of health care that can take into account not just the symptoms presented by people. In spite of this, the current health care model is based on the doctor figure, as representative of a logic of knowledge and specific practices, on the disease as focus of interventions and on the overuse of drugs. This paper offers reflections on how the doctor came to occupy a central role in modern times and won legitimacy to decide about the value of human lives. Firstly, considerations about the birth of biopolitics derived from the contributions of Michel Foucault, leading to a theoretical approach between medicine, bare life and sovereign power, from the reflections proposed by Giorgio Agamben, will be presented. Finally, considerations on the medicalization of life will be given, from the contributions of John Biehl. The reflection, linking different fields of knowledge, about the roles of professionals in medicine and other health professions, seeks to provoke insight for comprehensive care and a health care more compatible with the incarnate life of people within the health services


La concepción actual de salud se refiere a un concepto más amplio de condiciones que la ausencia de enfermedad. Este concepto destaca la importancia del cuidado de la salud que puede tener en cuenta no sólo los síntomas presentados por las personas. Sin embargo, el modelo de atención a la salud vigente es un modelo basado en la figura del médico como representante de la lógica de los conocimientos y prácticas bien específicas, en la enfermedad como foco de las intervenciones y en el uso excesivo de medicamentos. Este artículo propone algunas reflexiones sobre cómo el médico llegó a ocupar un papel central en los tiempos modernos y ganó legitimidad para decidir sobre el valor de la vida humana. Inicialmente serán hechas consideraciones sobre el nacimiento de la biopolítica a partir de las contribuciones de Michel Foucault, para seguir con un enfoque teórico entre medicina, la vida desnuda y el poder soberano, a partir de las reflexiones propuestas por Giorgio Agamben. Para terminar, serán presentadas consideraciones sobre la medicalización de la vida, a partir de las contribuciones de John Biehl. La reflexión, que une diferentes campos del conocimiento, sobre el papel de los profesionales de la medicina y otras profesiones de la salud, busca provocar el pensamiento a posibilidades de atención integral y un cuidado en salud más compatible con la vida encarnada de las personas dentro de los servicios de salud


Subject(s)
Physicians , Medicalization , Power, Psychological , Medical Care
2.
Psicol. ciênc. prof ; 34(3): 660-675, Jul-Sep/2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-732698

ABSTRACT

O presente artigo tem como objetivo a problematização dos modos pelos quais a tecnologia disciplinar, presente nas medidas socioeducativas de internação direcionadas aos jovens em conflito com a lei, vem sendo operacionalizada. Tomamos como fio condutor as reflexões de Michel Foucault e Giorgio Agamben para problematizar a vida enquanto objeto político a ser governado para determinado fim e que sofre intervenções não apenas para seu fortalecimento, mas que levam à desproteção jurídica e à morte política, ou mesmo biológica. A investigação se desenvolveu em três momentos metodológicos: oitiva de audiências na Vara da Infância e da Juventude, visita a uma unidade educacional de internação e leitura de processos jurídicos e das normativas legais voltadas para a população em questão. Assim, por meio do que encontramos na pesquisa, entende-se que a tecnologia disciplinar, do modo que vem sendo utilizada nas medidas socioeducativas de internação, assemelha-se mais a um dispositivo de controle com o objetivo meramente de docilizá-los, reduzindo o sujeito à vida nua; isto é, como mero corpo biológico que sofre efeitos de uma ação, do que propriamente um método socioeducativo como estabelecem o Estatuto da Criança e do Adolescente e o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo...


This article aims to discuss the ways in which technology disciplinary, present in socio-educational measures targeted at young people who have conflicts with the law, has been operationalized. We take as a guiding principle the considerations of Michel Foucault and Giorgio Agamben to discuss life as a political object to be ruled over for a particular purpose and which suffers not only interventions to strengthen them, but that lead to legal unprotection and political, or even biological, death. The research was developed in three moments: eighth hearing of the Childhood and Youth Judicial Court, visit to an educational unit of internment, and reading of legal cases and legal norms aimed at the population in question. Thus, through what we found in the research, one understands that disciplinary technology, the way it has been used in educational internment measures, resembles more of a control mechanism with the goal of merely pacifying them, reducing the subject to a naked life; that is, as a mere biological body that suffers the effects of an action, rather than an educational method as is established by the Statute of Children and Adolescents and the National System of Educational Assistance...


El presente artículo tiene como objetivo la problematización de los modos por los cuales la tecnología disciplinaria, presente en las medidas socioeducativas de internación dirigidas a los jóvenes en conflicto con la ley, viene siendo operacionalizada. Tomamos como hilo conductor las reflexiones de Michel Foucault y Giorgio Agamben para problematizar la vida como objeto político a ser gobernado para determinado fin y que sufre intervenciones no unicamente para su fortalecimiento, sino que llevan a la desprotección jurídica y a la muerte política, o incluso biológica. La investigación se desarrolló en tres momentos metodológicos: audición de audiencias en la Vara de la Infancia y de la Juventud, visita a una unidad educacional de internación y lectura de procesos jurídicos y de las normativas legales orientadas para la población en cuestión. Así pues, por medio de lo que encontramos en la pesquisa, se entiende que la tecnología disciplinaria, del modo que viene siendo utilizada en las medidas socioeducativas de internación, se asemeja más a un dispositivo de control con el objetivo meramente de tornar dócil al sujeto, reduciéndolo a la vida desnuda; o lo que es lo mismo, como mero cuerpo biológico que sufre efectos de una acción, más que propiamente un método socioeducativo como establecen el Estatuto de los Niños y Adolescentes y el Sistema Nacional de Atención Socioeducativa...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Young Adult , Child Advocacy , Education , Minors , Socialization , Crime
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL