Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 7 de 7
Filter
1.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 34(5): 265-272, Sep.-Oct. 2020. tab
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1405534

ABSTRACT

Resumen: Introducción: La comorbilidad pulmonar postoperatoria dependerá de factores relacionados con el paciente, modificables y no modificables, pero definitivamente los parámetros ventilatorios intraoperatorios tienen un rol fundamental. Existen índices de oxigenación (IO) que pueden resultar útiles en la evaluación del grado de lesión pulmonar. Material y métodos: Estudio prospectivo, descriptivo, analítico, de casos y controles. Pacientes que requirieron intervención neuroquirúrgica (urgente o electiva) y ventilación mecánica invasiva para el procedimiento. Durante el periodo comprendido entre el 1o de enero de 2018 al 31 de diciembre de 2018. Los pacientes que cumplieron con los criterios de inclusión se asignaron uno a uno para pertenecer al grupo Vt Intermedio (> 8 a < 10 mL/kg peso predicho) o al grupo Vt Bajo (6-8 mL/kg peso predicho). La PEEP fue determinada a consideración del médico (anestesiólogo). Resultados: En el periodo considerado se incluyeron 60 pacientes, los cuales cumplieron con los criterios de inclusión. Del total, 30 pacientes se incluyeron en el grupo Vt Intermedio (VtI) y 30 pacientes en el grupo Vt Bajo (VtB). La modalidad ventilatoria más utilizada fue asisto-control-volumen (ACV) con 96.7% para VtI y 100% para VtB con p = 0.3. El Vt por peso predicho en el grupo de VtI tuvo una media de 8.9 mL/kg y en el grupo de VtB una media de 7.1 mL/kg con una p = 0.001. La escala de coma de Glasgow (ECG) posterior a la extubación fue de 14.3 puntos y 14.4 puntos para VtI y VtB sin diferencia estadísticamente significativa. Conclusión: Utilizar volumen corriente intermedio (> 8 a < 10 mL/kg peso predicho) en los pacientes neuroquirúrgicos ocasiona alteración de los índices de oxigenación: PaO2/FiO2 y PaO2/PAO2. El nivel de PEEP durante el perioperatorio de los pacientes neuroquirúrgicos no ocasiona diferencia significativa en la escala de coma de Glasgow.


Abstract: Introduction: Postoperative pulmonary comorbidity will depend on factors related to the patient, modifiable and non-modifiable, but intraoperative ventilatory parameters definitely play a fundamental role. There are oxygenation indices (OI) that may be useful in assessing the degree of lung injury. Material and methods: Prospective, descriptive, analytical, case-control study. Patients who required neurosurgical intervention (urgent or elective) and invasive mechanical ventilation for the procedure. During the period from January 1, 2018 to December 31, 2018. Patients who met the inclusion criteria were assigned 1 to 1 to belong to the Intermediate Tidal Volumen group (ItV) (> 8 to < 10 mL/kg predicted weight) or to the Low Tidal Volumen group (LtV) (6-8 mL/kg predicted weight). PEEP was determined for the doctor's consideration (anesthesiologist). Results: In the period considered, 60 patients were included who met the inclusion criteria. Of the total, 30 patients were included in the ItV group and 30 patients in the LtV group. The most commonly used ventilatory modality was asysto-control-volume (ACV) with 96.7% for ItV and 100% for LtV with p = 0.3. The predicted weight tV in the ItV group had an average of 8.9 mL/kg and in the LtV group an average of 7.1 mL/kg with a p = 0.001 The Glasgow coma scale (GCE) after extubation was of 14.3 points and 14.4 points for ItV and LtV without statistically significant difference. Conclusion: Using intermediate tidal volume (> 8 to < 10 mL/kg predicted weight) in neurosurgical patients, causes alteration of oxygenation rates: PaO2/FiO2 and PaO2/PAO2. The level of PEEP during the perioperative period of neurosurgical patients does not cause a significant difference in the Glasgow coma scale.


Resumo: Introdução: A comorbidade pulmonar pós-operatória vai depender de fatores relacionados ao paciente, modificáveis e não modificáveis, mas os parâmetros ventilatórios intra-operatórios certamente têm papel fundamental. Existem índices de oxigenação (IO) que podem ser úteis na avaliação do grau de lesão pulmonar. Material e métodos: Estudo prospectivo, descritivo, analítico, caso-controle. Pacientes que necessitaram de intervenção neurocirúrgica (urgente ou eletiva) e ventilação mecânica invasiva para o procedimento. Durante o período de 1o de janeiro de 2018 a 31 de dezembro de 2018. Os pacientes que preencheram os critérios de inclusão foram designados de 1 a 1 para pertencer ao grupo Vt Intermediário (> 8 a < 10 mL/kg de peso previsto) ou para o grupo Vt Baixo (6-8 mL/kg de peso previsto). A PEEP foi determinada por consideração do médico (anestesiologista). Resultados: No período considerado, foram incluídos 60 pacientes que atenderam aos critérios de inclusão. Do total, 30 pacientes foram incluídos no grupo Vt Intermediário (VtI) e 30 pacientes no grupo Vt Baixo (VtB). A modalidade ventilatória mais utilizada foi o volume assistido-controlado (VAC) com 96.7% para VtI e 100% para VtB com p = 0.3. O Vt previsto em peso no grupo VtI teve média de 8.9 mL/kg e no grupo VtB média de 7.1 mL/kg com p = 0.001. A escala de coma de Glasgow (ECG) após a extubação foi de 14.3 pontos e 14.4 pontos para VtI e VtB sem diferença estatisticamente significativa. Conclusão: O uso de volume corrente intermediário (> 8 a < 10 mL/kg de peso previsto) em pacientes neurocirúrgicos causa alteração nos índices de oxigenação: PaO2/FiO2 e PaO2/PAO2. O nível de PEEP durante o período perioperatório de pacientes neurocirúrgicos não causa diferença significativa na escala de coma de Glasgow.

2.
Rev. bras. anestesiol ; 68(2): 128-134, Mar.-Apr. 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-897829

ABSTRACT

Abstract Background: Efficacy of preoxygenation depends upon inspired oxygen concentration, its flow rate, breathing system configuration and patient characteristics. We hypothesized that in actual clinical scenario, where breathing circuit is not primed with 100% oxygen, patients may need more time to achieve EtO2 ≥ 90%, and this duration may be different among various breathing systems. We thus studied the efficacy of preoxygenation using unprimed Mapleson A, Bain's and Circle system with tidal volume breathing at oxygen flow rates of 5 L.min−1 and 10 L.min−1. Methods: Patients were randomly allocated into one of the six groups, wherein they were preoxygenated using either Mapleson A, Bain's or Circle system at O2 flow rate of either 5 L.min−1 or 10 L.min−1. The primary outcome measure of our study was the time taken to achieve EtO2 ≥ 90% at 5 and 10 L.min−1 flow rates. Results: At oxygen flow rate of 5 L.min−1, time to reach EtO2 ≥ 90% was significantly longer with Bain's system (3.7 ± 0.67 min) than Mapleson A and Circle system (2.9 ± 0.6, 3.3 ± 0.97 min, respectively). However at oxygen flow rate of 10 L.min−1 this time was significantly shorter and comparable among all the three breathing systems (2.33 ± 0.38 min with Mapleson, 2.59 ± 0.50 min with Bain's and 2.60 ± 0.47 min with Circle system). Conclusions: With spontaneous normal tidal volume breathing at oxygen flow rate of 5 L.min−1, Mapleson A can optimally preoxygenate patients within 3 min while Bain's and Circle system require more time. However at O2 flow rate of 10 L.min−1 all the three breathing systems are capable of optimally preoxygenating the patients in less than 3 min.


Resumo Justificativa: A eficácia da pré-oxigenação depende da concentração inspirada de oxigênio, do fluxo de gases, da configuração do circuito respiratório e das características do paciente. Nossa hipótese foi que, no cenário clínico real, no qual o circuito respiratório não é preparado com 100% de oxigênio, os pacientes podem precisar de mais tempo para atingir EtO2 ≥ 90% e essa duração pode ser diferente entre vários circuitos de respiração. Avaliamos, portanto, a eficácia da pré-oxigenação com o uso dos circuitos não preparados Mapleson A, Bain e Circular com volume corrente de respiração com um fluxo de oxigênio de 5 L.min−1 e 10 L.min−1. Métodos: Os pacientes foram alocados aleatoriamente em um dos seis grupos, nos quais foram pré-oxigenados com o uso do circuito Mapleson A, Bain ou Circular com um fluxo de O2 de 5 L.min−1 ou 10 L.min−1. O desfecho primário de nosso estudo foi o tempo necessário para atingir EtO2 ≥ 90% com um fluxo de 5 e 10 L.min−1. Resultados: Com um fluxo de oxigênio de 5 L.min−1, o tempo para atingir EtO2 ≥ 90% foi significativamente maior com o circuito Bain (3,7 ± 0,67 min) do que com os circuitos Mapleson A e Circular (2,9 ± 0,6 e 3,3 ± 0,97 min, respectivamente). No entanto, com o fluxo de oxigênio de 10 L.min−1 foi significativamente menor e comparável entre os três circuitos respiratórios (2,33 ± 0,38 min com Mapleson; 2,59 ± 0,50 min com Bain e 2,60 ± 0,47 min com o Circular). Conclusões: Durante respiração espontânea com volume corrente normal e com um fluxo de oxigênio de 5 L.min−1, o sistema Mapleson A pode pré-oxigenar o paciente de forma ideal dentro de três minutos, enquanto os sistemas Bain e Circular requerem mais tempo. Porém, com um fluxo de O2 de 10 L.min−1, todos os três circuitos respiratórios podem pré-oxigenar o paciente de forma ideal em menos de três minutos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Oxygen/administration & dosage , Respiration , Anesthesia/methods , Time Factors , Tidal Volume , Prospective Studies , Treatment Outcome
3.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 31(6): 320-325, nov.-dic. 2017. tab, graf
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1040435

ABSTRACT

Resumen Introducción: La afección pulmonar atribuible a la ventilación mecánica (VM) ha sido denominada lesión pulmonar asociada con la ventilación mecánica (LPAVM). La fórmula del poder mecánico (PM) reúne las principales variables que determinan el desarrollo de la LPAVM. Analizamos la correlación entre el PM y los días libres de ventilación mecánica (DLVMI), así como la capacidad de predicción para DLVMI. Material y métodos: Se estudiaron 40 pacientes ingresados a la unidad de terapia intensiva (UTI) y que cumplieron con los criterios de inclusión. Se recabaron las variables demográficas, clínicas y de laboratorio. Se realizó el cálculo del poder mecánico en las primeras 24 horas de estancia en la UTI y se determinaron los DLVMI, estancia en la UTI y mortalidad en la UTI. Se realizó la prueba de rho de Spearman para determinar la correlación entre PM y DLVM; análisis multivariado de regresión binaria. Para evaluar la capacidad predictiva de las variables que se relacionaron de forma independiente, se compararon las áreas bajo la curva en la curva de características operativas del receptor (ROC). Resultados: PM y DLVM tienen correlación inversa de magnitud intermedia. Se asociaron de manera independiente: PM OR 2.07, IC 95% (1.10-4.09), p = 0.01, frecuencia respiratoria OR 1.5, IC 95% (1.05-2.3), p = 0.04 y Vt/kg (≤ 8.2 mL) un OR 0.01, IC 95% (0.001-0.10), p = 0.002. El área bajo la curva (ABC) fue PM (ABC) 0.75, IC 95% (0.59-0.90), p = 0.007, FR (ABC) 0.71, IC 95% (0.54-0.88), p = 0.01 y Vt/kg (ABC) 0.92, IC (0.83-1.0), p = 0.001. Conclusión: El poder mecánico se correlaciona de forma inversa con los días libres de ventilación mecánica, con adecuada capacidad predictiva para días libres de ventilación mecánica invasiva, con un punto de corte en 13 Joules/min.


Abstract Introduction: Pulmonary disease attributable to mechanical ventilation (MV) has been named ventilator-associated lung injury (VALI). The mechanical power formula (MP) brings together the main variables that determine VALI development. It analyzes the correlation between MP and ventilator-free days (VFD), as well as the predictive capacity for VFD. Material and methods: We studied 40 patients admitted to the intensive care unit (ICU) and who met the inclusion criteria. Demographic, clinical and laboratory data were collected. MP calculation was performed in the first 24 hours of ICU stay and we determined VFD, ICU stay and ICU mortality. The Spearman's rho test was performed to determine the correlation between MP and VFD; we performed the bi-varied and later multivariate binary regression analysis. To evaluate the predictive capacity of the variables that were independently related, we compared the areas under the curve (AUC) in the receiver operating characteristics (COR) curve. Results MP and VFD have an inverse correlation with intermediate magnitude. They were independently associated: MP OR 2.07, 95% CI (1.10-4.09), p = 0.01, respiratory rate OR 1.5, 95% CI (1.05-2.3), p = 0.04 and Tv/ kg (≤ 8.2 mL) OR 0.01, 95% CI (0.001-0.10), p = 0.002. MP (AUC) 0.75, 95% CI (0.59-0.90), p = 0.007, respiratory rate (ABC) 0.71, 95% CI (0.54-0.88), p = 0.01 and Tv/kg (ABC) 0.92, IC (0.83-1.0), p = 0.001. Conclusion: MP and VFD have inverse correlation, with ability for predicting VFD, with a cutoff point of 13 Joules/min.


Resumo Introdução A alteração pulmonar induzida pela ventilação mecânica (VM) definiu-se como lesão pulmonar associada à ventilação (LPAV). A fórmula do poder mecânico (PM) reúne as principais variáveis que determinam o desenvolvimento da LPAV. Analisamos à correlação entre PM e os dias livres de ventilação mecânica (DLVM), assim como a capacidade de previsão para DLVM. Métodos Estudamos 40 pacientes internados na unidade de terapia intensiva (UTI) e que completaram os critérios de inclusão. Foram coletados dados demográficos, clínicos e laboratoriais. O cálculo do PM foi realizado nas primeiras 24 horas da internação na UTI e determinamos DLVM, permanência e mortalidade na UTI. O teste de rho Spearman foi realizado para determinar a correlação entre PM e DLVM; análise multivariada de regressão binária. Para avaliar a capacidade preditiva das variáveis que se relacionaram de maneira independente, comparamos as áreas sob a curva na curva de características operativas do receptor (COR). Resultados PM e DLVM têm correlação inversa de magnitude intermediária. Se associaram de maneira independente: PM OR 2.07, IC 95% (1.10-4.09), p = 0.01, frequência respiratória OR 1.5, IC 95% (1.05-2.3), p = 0.04 e Vt/kg (< 8.2 mL) um OR 0.01, IC 95% (0.001-0.10), p = 0.002. Na área sob a curva (ABC) foi PM (ABC) 0.75, IC 95% (0.59-0.90), p = 0.007, FR (ABC) 0.71, IC 95% (0.54-0.88), p = 0.01 e Vt/kg (ABC) 0.92, IC (0.83-1.0), p = 0.001. Conclusões O poder mecânico têm correlação inversa com os dias livres de ventilação mecânica, com adequada capacidade preditiva para os dias livres de ventilação mecânica invasiva, com um ponto de corte de 13 Joules/min.

4.
Med. crít. (Col. Mex. Med. Crít.) ; 31(4): 213-217, jul.-ago. 2017. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1040429

ABSTRACT

Resumen: La insuficiencia respiratoria aguda (IRA) se clasifica en hipoxémica o hipercápnica, la primera es la más común. Es la causa principal del uso de ventilación mecánica invasiva o no invasiva en las Unidades de Cuidados Intensivos. La ventilación mecánica no invasiva (VMNI) se desarrolló como una alternativa a la invasiva para tratar de eliminar las complicaciones asociadas a esta última. Hasta el momento no se ha demostrado su papel en la IRA hipoxémica, sobre todo por las altas tasas de falla asociadas a su uso y a la falta de información en las guías respecto a esta entidad. Ciertos pacientes podrían beneficiarse, pero aún no se han establecido los parámetros que determinan, en caso de hipoxemia, las fallas en la VMNI. Uno de ellos recientemente fue el aumento del volumen tidal exhalado (VTe) mayor de 9.5 mL/kg de peso predicho. Material y métodos: Estudio retrospectivo observacional. Resultados: Se reportaron los datos de 40 pacientes. El VTe promedio fue de 8.8 ± 3.7 mL/kg peso ideal. Al comparar al grupo de falla en la VMNI contra el grupo de éxito no hubo diferencia significativa en cuanto al VTe inicial (9.09 ± 3.33 versus 8.59 ± 3.95; IC 95%, p = 0.570) ni después de seis horas de uso de VMNI (9.11 ± 2.43 versus 8.53 ± 3.22; IC 95%, p = 0.628). El porcentaje de pacientes con VTe menor de 6 mL/kg fue más bajo en el grupo de falla comparado con el grupo de éxito, pero no estadísticamente significativo. Conclusión: El VTe inicial y después de seis horas de uso de la VMNI no fue factor predictor de falla en esta terapia. Por la naturaleza de nuestro estudio, estos resultados no son concluyentes y se requieren estudios prospectivos multicéntricos para mayores repercusiones.


Abstract: Acute respiratory failure (ARF) can be classified by the main impairment, hypoxemic or hypercapnic, the first one is the most common. ARF is the main reason to use non-invasive or invasive ventilation in intensive care units. Non-invasive ventilation (NIV) was developed as an alternative to invasive ventilation (IV) mainly to diminish complications due to endotracheal intubation and sedation. Its role as treatment for hypoxemic ARF has not been proven, mainly because of high rates of failure and lack of literature that supports its use. Some patients could have the benefit of NIV, but it is imperative to determine which parameters (gasometric or ventilatory) can predict failure in the hypoxemic patient. Recently, a prospective study demonstrated that an exhaled tidal volume (VTe) greater than 9.5ml/kg predicted body weight could be indicative of failure. Material and methods: Observational retrospective study. Results: A total of 40 patients was reported. The main VTe was 8.8 ± 3.7 mL/kg. There was no significant difference when the failure group versus the success group regarding the initial VTe (9.09 ± 3.33 versus 8.59 ± 3.95; IC 95%, p = 0.570) nor six hours after the use of NIV (9.11 ± 2.43 versus 8.53 ± 3.22; IC 95%, p = 0.628). The percentage of patients meeting their VTe less or equal to 6 mL/kg predicted body weight in the failure group was less compared to the success group, but this was not statistically significant. Conclusion: VTe at the beginning and six hours after was not an early predictor of failure to NIV. Because of the nature of our study, these results are not conclusive. Multicentric prospective studies might be needed for a better impact.


Resumo: A Insuficiência Respiratória Aguda (IRA) é classificada em hipoxêmica ou hipercápnica, a primeira é a mais comum. É a principal causa de utilização da ventilação mecânica invasiva ou não-invasiva na unidade de terapia intensiva. A ventilação mecânica não invasiva (VMNI) foi desenvolvida como uma alternativa a invasiva tratando de eliminar as complicações associadas a essa última. Até o momento não está demonstrado o seu papel na IRA hipoxêmica sobre tudo pelas altas taxas de falha associadas à sua utilização e a falta de informação nas guias sobre esta entidade. Alguns pacientes poderiam se beneficiar, mas ainda não foram estabelecidos parâmetros que determinam, no caso da hipoxêmica, falha na VMNI. Um deles recentemente foi o aumento do volume corrente exalado (VTe) maior a 9.5 mL/kg do peso previsto. Material e métodos: Estudo retrospectivo observacional. Resultados: Reportaram-se dados de 40 pacientes. O VTe promédio foi de 8.8 ± 3.7 mL/kg peso ideal. Ao comparar ao grupo de falha na VMNI contra o grupo de êxito, não houve diferença significativa em quanto ao VTe inicial (9.09 ± 3.33 vs 8.59 ± 3.95; IC 95%, p = 0.570) nem mesmo nas 6 horas de uso da VMNI (9.11 ± 2.43 vs 8.53 ± 3.22; IC 95%, p = 0.628). A porcentagem de pacientes com VTe menor a 6 mL/kg foi menor no grupo de falha em comparação com o grupo de êxito, mas isso não foi estatisticamente significativo. Conclusão: O Vte inicial e às 6 horas do uso da VMNI não foi um fator preditor de falha a esta terapia. Pela natureza do nosso estudo, estes resultados não são conclusivos e requerem estudos prospectivos multicêntricos para um maior impacto.

5.
São Paulo; s.n; 2014. 99 p. ilus, tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-750093

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: Estudos recentes sugerem que o uso da estratégia protetora de ventilação mecânica no intra-operatório pode reduzir a incidência de complicações pulmonares pós-operatórias (CPP). O objetivo desta meta-análise de dados individuais de pacientes é avaliar o efeito independente do volume corrente e da pressão positiva ao final da expiração (PEEP) na ocorrência de CPP. MÉTODOS: Foram incluídos ensaios clínicos randomizados que compararam a estratégia protetora de ventilação mecânica com a estratégia convencional em pacientes submetidos à anestesia para cirurgia. O desfecho primário foi o desenvolvimento de CPP. Diversos fatores prognósticos pré-definidos foram testados por meio da regressão logística multivariada. RESULTADOS: Quatorze ensaios clínicos randomizados foram incluídos (2.095 pacientes). Houve 97 casos de CPP em 1.102 pacientes (8,8%) ventilados com a estratégia protetora e 148 casos em 993 pacientes (14,9%) ventilados com a estratégia convencional (risco ajustado relativo [RR], 0,64; 95% intervalo de confiança [IC], 0,46 - 0,88, p < 0,01). Houve 85 casos de CPP em 957 pacientes (8,9%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP alto e 63 casos em 525 pacientes (12%) ventilados com volume corrente baixo e PEEP baixo (RR, 0,93; 95% CI, 0,64 - 1,37, p = 0,72). Foi encontrada uma relação de dose-resposta entre o aparecimento de CPP e o volume corrente (R2 por meio termo quadrático = 0,390), mas não entre o aparecimento de CPP e o nível de PEEP (R2 = 0,082). A manutenção de uma driving pressure inferior a 13 cmH2O durante a cirurgia está associado a menor incidência de síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). CONCLUSÃO: Esta meta-análise de dados individuais suporta os efeitos benéficos da estratégia protetora de ventilação mecânica em pacientes submetidos à cirurgia e sugere que altos níveis de PEEP, na vigência de volume corrente baixo, não acrescentam benefícios...


INTRODUCTION: Recent studies show that intraoperative mechanical ventilation using low tidal volumes can prevent postoperative pulmonary complications (PPC). The aim of this individual patient data meta-analysis is to evaluate the individual associations between tidal volume size and PEEP level, and occurrence of PPC. METHODS: Randomized controlled trials comparing protective ventilation and conventional ventilation in patients undergoing general surgery were screened for inclusion. The primary outcome was development of PPC. Predefined prognostic factors were tested using multivariate logistic regression. RESULTS: Fourteen randomized controlled trials were included (2095 patients). There were 97 cases of PPC in 1102 patients (8.8%) assigned to protective ventilation and 148 cases in 993 patients (14.9%) assigned to conventional ventilation (adjusted relative risk [RR], 0.64; 95% confidence interval [CI], 0.46 - 0.88; p < 0.01). There were 85 cases of PPC in 957 patients (8.9%) assigned to ventilation with low tidal volume and high PEEP levels and 63 cases in 525 patients (12%) assigned to ventilation with low tidal volume and low PEEP levels (RR, 0.93; 95% CI, 0.64 - 1.37; p = 0.72). A dose-response relationship was found between the appearance of PPC and tidal volume size (R2 for mean quadratic term = 0.390), but not between the appearance of PPC and PEEP level (R2 = 0.082). The maintenance of a driving pressure below 13 cmH2O during surgery is associated with reduced incidence of acute respiratory distress syndrome. CONCLUSION: This individual data meta-analysis supports the beneficial effects of protective ventilation settings in patients undergoing surgery and suggests no benefit from high PEEP levels with use of low tidal volume...


Subject(s)
Humans , Adult , General Surgery , Lung Injury , Respiration, Artificial , Respiratory Distress Syndrome
6.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(4): 329-334, July-Aug. 2007. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-459888

ABSTRACT

OBJETIVOS: Avaliar se a observação clínica da expansibilidade torácica prediz o volume corrente em neonatos sob ventilação mecânica e se a experiência do examinador interfere no resultado. MÉTODOS: Estudo observacional que incluiu médicos de baixa experiência (1° ano de residência em pediatria), moderada experiência (2° ano de residência em pediatria, 1° ano de especialização em neonatologia ou em terapia intensiva pediátrica) e experientes (2° ano de especialização em neonatologia, pós-graduandos ou assistentes com experiência mínima de 4 anos em neonatologia). Estes observaram a expansibilidade torácica de recém-nascidos em ventilação mecânica e responderam qual o volume corrente fornecido aos bebês. O volume corrente ofertado foi calculado, indexado ao peso atual do paciente e considerado adequado se entre 4-6 mL/kg, insuficiente se abaixo de 4 mL/kg e excessivo se acima de 6 mL/kg. Para análise dos resultados, foi utilizado o qui-quadrado. RESULTADOS: Foram realizadas 111 avaliações em 21 recém-nascidos, e as respostas fornecidas concordaram com o volume mensurado em 23,1, 41,3 e 65,7 por cento para os médicos de baixa, moderada experiência e experientes, respectivamente. Esses resultados evidenciam que os três grupos não são estatisticamente iguais (p = 0,013) e que o grupo de médicos experientes apresenta maior concordância que os de baixa e moderada experiência (p = 0,007). CONCLUSÃO: A análise clínica da expansibilidade torácica realizada por médicos de baixa e moderada experiência apresenta pouca concordância com o volume corrente ofertado aos recém-nascidos em ventilação mecânica. Embora a experiência dos médicos tenha resultado em maior concordância, a expansibilidade torácica deve ser interpretada com cautela.


OBJECTIVES: To investigate whether clinical observation of chest expansion predicts tidal volume in neonates on mechanical ventilation and whether observer experience interferes with results. METHODS: An observational study that enrolled less experienced physicians in the first year of pediatric residency, moderately experienced (second year pediatric residency, first year of neonatology or pediatric intensive care specialization) or who were already experienced (second year neonatology specialization, graduate students or primary physician supervisors with minimum experience of 4 years in neonatology). These professionals observed the chest expansion of newborn infants on mechanical ventilation and estimated the tidal volume being supplied to the babies. True tidal volume given was calculated, indexed by the patient's current weight, and considered adequate between 4 and 6 mL/kg, insufficient below 4 mL/kg and excessive over 6 mL/kg. Results were analyzed using chi-square test. RESULTS: One hundred and eleven assessments were carried out with 21 newborn infants and the estimates given were in agreement with measured volume in 23.1, 41.3 and 65.7 percent for less, moderately and experienced physicians, respectively. These results are evidence that the three groups are not statistically equal (p = 0.013) and that the group of fully-experienced physicians have a better level of agreement than those with little or moderate experience (p = 0.007). CONCLUSIONS: Clinical analysis of chest expansion by physicians with less or moderate experience exhibit a low level of agreement with the tidal volume given to newborn infants on mechanical ventilation. Although increased experience did result in higher levels of agreement, chest expansion must still be interpreted with caution.


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Clinical Competence , Respiration, Artificial , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/therapy , Tidal Volume/physiology , Infant, Premature , Intensive Care, Neonatal , Lung Compliance/physiology
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 18(2): 126-130, abr.-jun. 2006. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-481495

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O suporte ventilatório mecânico é uma das principais modalidades de apoio usadas em terapia intensiva. Na modalidade de pressão pré-determinada a pressão máxima é regulada, mas o volume corrente (V T) é uma função complexa da pressão aplicada e da sua velocidade em alcançar a pressão-alvo, do tempo inspiratório disponível e da resistência à respiração. O objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do incremento do tempo inspiratório na ventilação pulmonar. MÉTODO: O estudo foi realizado na UTI Adulto do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul em Campo Grande/MS. Foram incluídos pacientes adultos, de ambos os sexos, com idade entre 16 e 84 anos, submetidos à ventilação mecânica no modo pressão controlada ou assistido-controlada. Foi ajustado o tempo inspiratório em 1 seg, incrementando em 0,2 seg até o valor limite de 1,6 seg. Foram avaliados o volume-corrente (V T) e o volume-minuto (V E) de 13 pacientes nos tempos inspiratórios de 1,0s; 1,2s; 1,4s e 1,6s. RESULTADOS: Nas médias dos V T e V E observou-se um aumento crescente após o incremento do tempo inspiratório. Não foram encontrados na literatura consultada, dados que correlacionassem o tempo inspiratório com alterações no volume-corrente. CONCLUSÕES: O incremento do tempo inspiratório na ventilação por controle de pressão pode ter influência na determinação do volume-corrente ofertado ao paciente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: The mechanical ventilator support is one of the main used modalities of support in intensive therapy. In the modality of predetermined pressure, the maximum pressure is regulated, but the current volume (V T) is a complex function of the applied pressure and its speed to reach the pressure-target, of the available breathing time and the resistance to the breath. This paper has as objective to evaluate the influences of the increment of the breathing time in the pulmonary ventilation. METHODS: The study was carried through in the Adult ICU of the Regional Hospital of Mato Grosso do Sul, located in Campo Grande. They had been enclosed individuals adult, both genders, between 16 and 84 years, submitted to the mechanical ventilation in controlled pressure mode or in controlled-watched mode. The breathing time was adjusted in 1 sec, developing in 0.2 sec until the boundary-value of 1.6 sec. The tidal volume (V T) and the volume minute (V E) had been evaluated of 13 patients in the breathing times of 1s; 1.2s; 1.4s and 1.6s. RESULTS: In the mean of V T and V E an increasing increase was observed after-increment of the breathing time. We did not find in consulted literature, data which correlated the breathing time with alterations in the current volume. CONCLUSIONS: The increment of the breathing time in the ventilation for pressure control can have influence in the determination of the current volume offered to the patient.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Pulmonary Ventilation , Respiration, Artificial
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL