Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. bras. psicanál ; 49(2): 37-48, abr.-jun. 2015. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1149758

ABSTRACT

Neste trabalho, a partir da leitura de várias vozes sobre o Homem dos Lobos, procurei localizar o que para mim soava como um sonho e o que me parecia da ordem do pesadelo, para Freud, para Sergei Pankejeff e, principalmente, para os psicanalistas no contato com a obra de Freud. Neste último caso, pensar o quanto a idealização de Freud tem nos dificultado, assim como possivelmente dificultou para o Homem dos Lobos, seguir sonhando o impacto que o contato com sua genialidade provoca. E questionar o quão flexível tem sido o continente oferecido pelo grupo psicanalítico (um determinado imaginário que varia de lugar para lugar e que se espera que varie com a passagem do tempo) para propiciar que cada analista se aproxime da escrita freudiana com liberdade criativa, possibilitando um conhecimento enativo, que se constrói a cada momento através da experiência. Quanto mais afastados deste ideal, mais próximos de pesadelos.


In this paper, from reading several views about the Wolf Man, I tried to detect what sounded like a dream for me and what seemed, for me, like a nightmare for Freud, Sergei Pankejeff, and notably for the psychoanalysts that are connected with Freud's work. As for the last ones, we wonder how much Freud's idealization has made it harder - as it possibly made it harder for the Wolf Man - to keep dreaming the impact caused by being in contact with his genius. And we question how flexible is the vessel that is offered by the psychoanalytic group (a certain imagery that is different in each place and - we hope - that varies with time) in order to enable each analyst to be closer to Freudian writing with creative freedom - in order to allow an enactive knowledge, which is constantly built through experience. The farther (we are) from this ideal, the closer (we are) to nightmares.


En este trabajo, a partir de la lectura de varias voces sobre el Hombre de los Lobos, traté de localizar lo que para mí sonaba como un sueño y lo que me parecía una pesadilla para Freud, para Sergei Pankejeff y, principalmente, para los psicoanalistas en contacto con la obra de Freud. En este último caso, pensar cuánto nos ha dificultado la idealización de Freud, así como posiblemente dificultó al Hombre de los Lobos, el hecho de seguir soñando el impacto que provoca el contacto con su genialidad. Y cuestionar cuán flexible ha sido el continente ofrecido por el grupo psicoanalítico (un determinado imaginario que varía de un lugar a otro y que se espera que varíe con el paso del tiempo) para permitir que cada analista se aproxime a la escritura freudiana con libertad creativa, haciendo posible un conocimiento enactivo, que se construye en todo momento a través de la experiencia. Cuanto más nos alejamos de este ideal, más próximo estamos de las pesadillas.

2.
aSEPHallus ; 9(17): 43-66, nov. 2013-abr. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772249

ABSTRACT

A proposta deste artigo é investigar a hipótese de uma psicose ordinária no caso freudiano do Homem dos Lobos. O relato de Freud mostra alguns índices que possibilitam tomar Sergei Pankejeff como um caso paradigmático, pois no período em que ele o atendia não se verificava a presença de alucinações típicas ou transtornos de linguagem tão comuns em casos de psicoses desencadeadas. Apesar de ser possível localizar alguns elementos que indicam ao menos uma fenomenologia psicótica na época em que ele se analisava com Freud – a posição fixa do olhar dos Lobos e a alucinação do dedo cortado, por exemplo –, ainda hoje o Homem dos Lobos suscita discussões no campo da psicanálise sobre o diagnóstico diferencial entre neurose e psicose


Cet article propose d’investiguer l’hypothèse d’une psychose ordinaire dans le cas freudien de l’homme aux loups. Le rapport de Freud montre certains indices qui permettent de prendre le cas de Sergei Pakejeff comme un paradigme, puisque pendant la période ou il est son patient, il ne présente ni les hallucinations typiques ni les troubles du langage qui sont communs dans les cas de psychose déclenchée. Malgré l’existence de la possibilité de localiser quelques elements qui indiquent au moins une phénoménologie psychotique à l’époque où Freud était son analyste – son regard figé et l’hallucination du doigt coupé par exemple sont des exemples – de nos jours l’Homme aux loups continue a susciter des discussions dans le champ de la psychanalyse a propos du diagnostic différentiel entre la névrose et la psychose


The purpose of this article is to investigate the hypothesis of an ordinary psychosis in the Freudian case of the Wolf Man. Freud report shows certain ratios that allow taking Sergei Pankejeff case as a paradigmatic, because in the period in which he was his patient, was not observed typical hallucinations and language disorders as common in cases of triggered psychosis. Although you can find some elements that indicate at least one psychotic phenomenology at the time that he was analyzed by Freud - the fixed wolves eyes position and cut finger hallucination, for example – even today the Wolf Man raises discussions in the field of psychoanalysis about the differential diagnosis between neurosis and psychosis


Subject(s)
Diagnosis, Differential , Psychoanalysis , Obsessive-Compulsive Disorder , Psychotic Disorders
3.
Tempo psicanál ; 44(2): 477-502, dez. 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-693487

ABSTRACT

A querela dos diagnósticos foi reaberta neste momento de reavaliação crítica de um dos mais importantes protocolos diagnósticos internacionais. Esta epidemia classificatória, ao repertoriar as manifestações do sofrimento psíquico, promove uma leitura biologizante do sujeito. O corpo da pulsão perde espaço para o real do corpo na tentativa vã de normatizá-lo. Na psicanálise, o diagnóstico não se baseia apenas nos fenômenos. Por esta razão, num caso como o do Homem dos lobos, mesmo as classificações mais apuradas se mostram insuficientes. Partiremos da diretriz freudiana a respeito do Édipo invertido, avançando a hipótese de que a virilidade do Homem dos lobos é puro semblant para ocultar uma posição apassividada, mantendo-o afastado da homossexualidade. O rigor da sua psicopatologia não evitou que Lacan se embaraçasse com o caso sem jamais contrapor-se ao ponto de vista de Freud. A orientação proposta por Miller, após a Convenção de Antibes, o reclassificou dentro da categoria da psicose ordinária. Às vésperas do seu centenário, a leitura do Homem dos lobos é obrigatória no debate das querelas diagnósticas atuais.


This is a time of critical reappraisal of a major international diagnostic protocol. Psychoanalysts fear to promote a biologizing overview of the subject. The body of drive may be losing ground to the body of biology and there is a growing desire to regulate it. However, it is a time of questioning the scientific value of diagnosis in general and in particular of psychoanalytic diagnosis. In Freudian psychoanalysis, diagnosis is not based solely on the phenomena. Therefore, the case of the Wolf Man shows that even the most accurate classifications are insufficient. According to Miller, it is a case of ordinary psychosis. We have resumed the study of the case to show that Freudian diagnosis is based on the theory of the reversed Oedipus. Our hypothesis is that the Wolf Man's virility is pure semblance to hide a passive position, keeping him away from homosexuality. On the eve of its centennial, the reading of the Wolf Man is mandatory in the discussion of current diagnostic quarrels.


Subject(s)
Oedipus Complex , Psychoanalysis , Behavioral Symptoms/diagnosis , Behavioral Symptoms/psychology , Psychic Symptoms , Psychotic Disorders/psychology
4.
aSEPHallus ; 6(11): 161-176, nov. 2010-abr. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-677102

ABSTRACT

O presente artigo é fruto de minha pesquisa de doutorado no programa de Pós-praduação em teoria psicanalítica, da UFRJ, sobre o diagnóstico em psicanálise a partir da leitura do caso freudiano do Homem dos Lobos. Numa época dominada pelas ciências cognitivas e neurofarmacológicas o olhar dirigido ao padecimento mental passa a ser padronizado ao desprover o sujeito de sua singularidade. Temos o apogeu de uma clínica sem sujeito que o exime de qualquer responsabilidade e implicação sobre seu adoecimento. Neste contexto, resgato o caso de Freud sobre o Homem dos Lobos através dos diferentes trabalhos propostos pelos analistas da Escola da Causa Freudiana de Paris. Parto de uma questão inicial a respeito da importância do diagnóstico na clínica psicanalítica e o que esta ferramente diz, verdadeiramente, do sujeito para encerrar com uma proposta de leitura do caso a partir do terceiro ensino lacaniano, em fase inicial de pesquisa.


The following article is a result of my p.h.d research at the graduate program in psychoanalytical theory of the Federal University of Rio de Janeiro. It examins psychoanalytical diagnosis from the study of Freud’s case of the Wolf Man. In an age ruled by cognitive and neuro-pharmachological sciences , the outlook on mental suffering tends to be standardized by stripping te subject of its singularity. We have the era of a clinic with no subject that exempts it of any responsibility or implication in its suffering. In this context, I bring back Freud’s case of the Wolf Man through several projects develloped by the analysts of the School of The Freudian Cause in Paris. I’ll start with the inicial questionning about the importance of diagnosis in psychoanalytic treatment and what it truly says about the subject, and I finish with a reading proposal of the case based on the third teaching of Lacan that is still in thr process of research.


L’article qui suit est le résultat de ma recherche doctoral dans le cadre du programme de troisième cycle en théorie psychanalytique de l’Université Fédérale de Rio de Janeiro. Il s’agit du diagnostic en psychanalyse par le biais de la lecture du cas de L’Homme aux Loups. Dans une époque dominée par les sciences cognitives et neuropharmacologiques le regard dirigé sur la souffrance mentale est standardisé par la séparation du sujet de sa singularité. Nous avons l’apogée d’une clinique sans sujet qui l’exempt de toute responsabilité ou implication par rapport a sa maladie. Dans ce contexte je reprends le cas de l’Homme aux Loups par le biais de plusieurs travaux proposés par les analystes de l’École de La Cause Freudienne. Mon point de départ est le questionnement de l’importance du diagnostic dans la clinique psychanalytique et ce que celle ci peut véritablement avancer a propos du sujet. L’issue de ce travail est une proposition de lecture du cas, cadrée sur le troisième enseignement de Lacan qui est encore en processus de recherche.


Subject(s)
Diagnosis , Psychoanalysis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL