Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
Add filters








Year range
1.
Fractal rev. psicol ; 30(2): 69-77, maio-ago. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-975384

ABSTRACT

Este artigo trata do processo de construção do conceito de corpo-si na obra do filósofo Yves Schwartz, apreendendo a atividade humana como dramáticas de uso do corpo-si. Buscando conferir visibilidade e sistematização ao percurso de construção desse conceito, são feitas alusões ao modo como Schwartz vem retomando criticamente as contribuições de diferentes autores. Entende-se que o conceito de corpo-si contribui para a compreensão da dimensão subjetiva do trabalho, sem oferecer respostas fechadas, indicando que só é possível contribuir para a compreensão e transformação do trabalho alheio, construindo-se uma parceria que seja tanto de projeto epistêmico quanto de construção de uma sociedade comum.


This article deals with the process of constructing the concept of selfbody in the work of the philosopher Yves Schwartz, seizing human activity as "dramatics use of the body-self." Seeking to give visibility and systematization to the course of construction of this concept, allusions are made to the way in which Schwartz has critically recaptured the contributions of different authors. It is understood that the concept of selfbody contributes to the understanding of the subjective dimension of work, without offering closed answers, indicating that it is only possible to contribute to the understand and transformation of the work of others, building a partnership that is both an epistemic project as well as the construction of a common society.


Subject(s)
Humans , Psychology , Work , Work-Life Balance
2.
Rev. Subj. (Impr.) ; 16(1): 91-103, abril - 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-833911

ABSTRACT

O trabalho e a subjetividade do professor de pós-graduação se inscrevem em determinado contexto político-econômico configurado pela mundialização do capital, pela reforma do Estado e pela naturalização de formas de gestão e organização do trabalho orientadas pelos paradigmas objetivista, funcionalista e utilitarista. Nesse cenário, efetuam-se profundas reformas no papel desenvolvido pela universidade, que tende a se transformar em uma instituição gerencial, produtivista e mercantilizada. O docente vive, então, uma série de conflitos entre as exigências institucionais e sua subjetividade. Frente a isso, questionamos: o prazer no trabalho estaria colocado em suspenso? O sofrimento no trabalho encontraria possibilidades de, pela mediação do reconhecimento, se transmutar em prazer? A fim de examinarmos essa questão, foram levantados e analisados dados e documentos institucionais de uma universidade pública, a UNESP, e também aplicado um questionário a professores de dois programas de pós-graduação de elevada performance acadêmica. O aporte teórico pautou-se nas contribuições da psicodinâmica e da psicossociologia do trabalho. Apontamos que o prazer-sofrimento são elementos imbricados e que coexistem em todas as dimensões do trabalho do professor, ainda que determinadas atividades e relações gerem potencialmente maior prazer, e outras, maior sofrimento. A intensificação do trabalho, o desgaste frente às exigências de rotinização das tarefas e o significativo número de referências ao estresse e/ou adoecimento foram evidenciados. Mas há aspectos que ora se contrapõem, ora ofuscam esses indicadores de sofrimento. Conclui-se que, nesse jogo intrincado do par antitético prazer-sofrimento, ficam abertas várias possibilidades para as subjetividades docentes, que se situam entre o sofrimento patogênico e o sofrimento criativo.


The work and subjectivity of the postgraduate professor are part of a certain political-economic context shaped by the globalization of capital, state reform and naturalization of forms of management and work organization guided by the objectivist, functionalist and utilitarian paradigms. In this scenario, profound reforms are carried out in the role developed by the university, which tends to become a managerial, productivist and commodified institution. The teacher lives, then, a series of conflicts between the institutional demands and their subjectivity. Faced with this, we asked: Would pleasure at work be put on hold? Would suffering at work find possibilities, through the mediation of recognition, to transmute into pleasure? In order to examine this question, data and institutional documents of a public university, the UNESP, were collected and analyzed, and a questionnaire was administered to professors from two postgraduate programs of high academic performance. The theoretical contribution was based on the contributions of Psychodynamics and Psychosociology of Work. We point out that pleasure-suffering are imbricated elements that coexist in all dimensions of the professor work, although certain activities and relationships potentially generate greater pleasure and, at the same time, greater suffering. The intensification of the work, the wear and tear in front of the demands of routine tasks and the significant number of references to stress and / or illness were evidenced. But there are aspects that sometimes contradict each other, sometimes overshadowing these indicators of suffering. It is concluded that, in this intricate game of the antithetical pair pleasure-suffering, several possibilities open to the teaching subjectivities that are situated between the pathogenic suffering and the creative suffering.


El trabajo y la subjetividad del profesor del post-grado están inscritos en determinado contexto político-económico configurado por la mundialización del capital, reforma del Estado y naturalización de formas de gestión y organización del trabajo orientadas por los paradigmas objetivista, funcionalista y utilitarista. En esta escena, son efectuadas profundas reformas en la función ejercida por la universidad, que tiende a transformarse en una institución gerencial, productivista y mercantilizada. El docente vive, entonces, una serie de conflictos entre las exigencias institucionales y su subjetividad. Ante esto, cuestionamos: ¿estaría en suspensión el placer en el trabajo? ¿El sufrimiento en el trabajo encontraría posibilidades de, por el reconocimiento, transformarse en placer? Con el fin de examinar esta cuestión, fueron levantados y analizados datos y documentos institucionales de una universidad pública, la UNESP, y realizada una encuesta con profesores de dos programas de post- grado de elevada performance académica. El aporte teórico está basado en las contribuciones de la Psico-dinámica y de la Psico-sociología del Trabajo. Apuntamos que el placer-sufrimiento son elementos interconectados y que coexisten en todas las dimensiones del trabajo del profesor, aunque determinadas actividades y relaciones causen, potencialmente, mayor placer y, otras, mayor sufrimiento. La intensificación del trabajo, el desgaste ante las exigencias de tareas de rutina y el significativo número de referencias al estrés y/o enfermarse fueron evidenciados. Pero hay aspectos que ora contraponen, ora ofuscan estos indicadores de sufrimiento. Se concluye que, en este juego intrincado del par antitético placer-sufrimiento, quedan abiertas varias posibilidades para las subjetividades docentes, que se ubican entre el sufrimiento patogénico y el sufrimiento creativo.


Le travail et la subjectivité du professeur du troisième cycle s'inscrivant dans certain contexte politico-économique configurés par la mondialisation du capital, par la réforme de l'Etat et par la naturalisation des formes de gestion et de l'organisation du travail guidées par les paradigmes objectiviste, fonctionnaliste et utilitariste. Dans ce scénario, profondes réformes sont efféctues dans le papier développé par l'Université, qui tend à devenir une institution de gestion productiviste et dévalorisée. L'enseignant vit, alors, une série de conflits entre les exigences institutionnelles et sa subjectivité. Dans ce cas, on pose la question: le plaisir au travail est placé en attente? Est-ce que la souffrance au travail peut trouver des possibilités de se transmuter en plaisir à l'aide de la médiation de la reconnaissance? Afin d'examiner cette question, des documents et des données institutionnelles d'une université publique (UNESP) ont été recueillies et analysées, ainsi que des questionnaires ont été appliqués aux enseignants des deux programmes de troisième cycle de haute performance. La contribution théorique a été basée dans les contributions de la Psychodynamique et de la psychologie sociale du travail. Nous signalons que la plaisir-souffrance sont des éléments imbriqués et qui coexistent dans toutes les dimensions du travail de l'enseignant, bien que certaines activités et relations puissent générer plus de plaisir et, d'autres, plus de souffrance. L'intensification du travail, l'usure face aux exigences de la routine des tâches et l'important nombre de références au stress et/ou à la maladie ont été mis en évidence. Mais il y a des aspects qui parfois s'opposent et parfois éclipsent ces indicateurs de souffrance. En conclusion, dans ce jeu complexe du paire antithétique plaisir-souffrance, sont ouvertes plusieurs possibilités pour les subjectivités enseignantes qui se sont situées entre la souffrance pathogène et la souffrance créative.


Subject(s)
Humans , Mental Health , Faculty , Universities , Psychotherapy, Psychodynamic , Occupational Stress/psychology
3.
Rev. mal-estar subj ; 11(1): 65-99, mar. 2011.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-693235

ABSTRACT

A segunda metade do século passado é a época da institucionalização do tema do sofrimento no trabalho, especialmente o de natureza mental. Porém, mais do que uma categoria psicológica, o sofrimento parece ter se transformado em uma nova chave para se discutir o trabalho, seu significado, seu valor e sua função na compreensão da subjetividade, como também do modo como se estruturam os laços sociais e se vive em sociedade. Se, de um lado, não parece restarem dúvidas de que o sofrimento no trabalho, como modalidade de mal estar, é uma categoria analítica que norteia a ação de diversos atores que pesquisam e intervêm nesse campo, de outro, parece menos comum a existência de debates sobre a natureza, as razões e implicações dessa tomada de posição diante do sujeito e o trabalho. O objetivo deste artigo é contribuir nessa direção. Argumenta-se que a retórica do sofrimento posiciona o sujeito como um ser vulnerável que necessita de contínuo subsídio e apoio para agir, ao passo que o próprio trabalho é concebido como uma ameaça. O artigo realiza uma discussão sobre as possibilidades que se abrem a partir de um deslocamento do sujeito do sofrimento para o sujeito da ação, e do trabalho como fator de adoecimento para o trabalho como atividade criadora.


The second half of the 20th century is the time of the institutionalization of suffering at work, and especially of mental suffering. However, more than a psychological category, suffering appears to have become a new key for the discussion of work, its meaning, its worth, and its purpose in the understanding of subjectivity, as well as for how social ties are structured and how one lives in society. If, on the one hand, there seems to be no doubt left that suffering at work, as a form of malaise, is an analytical category that drives the actions of several actors that study and intervene in this field, on the other hand the presence of debate on the nature, reasons and implications of this taking of sides before the subject and work appears to have become less commonplace. The purpose of this paper is to offer a contribution in this direction. We argue that the rhetoric of suffering positions the subject as a vulnerable being that needs constant input and support to act, while work itself is conceived of as a threat. The article discusses the possibilities created by a shift from the subject of suffering to the subject of action, and from work as a disease factor to work as a creative activity.


La segunda mitad del siglo pasado es la época de la institucionalización del tema del sufrimiento en el trabajo, en especial lo de naturaleza mental. Pero, más do que una categoría psicológica, el sufrimiento parece haberse vuelto en una nueva clave para se discutir el trabajo, su significado, su valor y su función en la comprensión de la subjetividad, sino también del modo como se estructuran los lazos sociales y como se vive en sociedad. Si, por un lado, no parece haber dudas de que el sufrimiento en el trabajo, como modalidad de malestar, es una categoría analítica que guía la acción de diversos actores que investigan y intervienen en este campo, por otro parece menos común que haya debates acerca de la naturaleza, las razones e implicaciones de esa toma de decisión delante del sujeto y el trabajo. El objetivo de este artículo es contribuir en esa dirección. Argumentase que la retórica del sufrimiento posiciona el sujeto como un ser vulnerable que necesita de continuo subsidio y apoyo para actuar, al paso que el propio trabajo es concebido como una amenaza. El artículo presenta una discusión sobre las posibilidades que se abren a partir de un desplazamiento del sujeto del sufrimiento para el sujeto de la acción, y del trabajo como factor de adolecimiento para el trabajo como actividad creadora.


La seconde moitié du dernier siècle est la période de l'institutionnalisation du thème de la souffrance au travail, notamment de nature mentale. Cependant, plus qu'une catégorie psychologique, la souffrance semble avoir eté erigée en concept clé pour discuter le travail, son sens, son valeur et son rôle dans la compréhension de la subjectivité, ainsi que pour comprendre la façon dont se structurent les liens sociaux. Au même temps que la souffrance au travail, comme une modalité du malaise, est une catégorie analytique qui guide l'action des différents acteurs qui recherchent et interviennent dans ce domaine, les débats autour de la nature, les raisons et les conséquences de cette prise de position sur le sujet et le travail semblent être moins visibles. Cet article essaie de contribuer à ce débat. On avance l'hypothèse que la rhétorique de la souffrance s'appuie sur une conception du sujet comme un être vulnérable, qui a besoin d'être toujours soutenu pour agir, tandis que le travail lui-même est conçu comme une menace. On fait une discussion sur les possibilités qui s'ouvrent lorsque on se déplace du sujet de la souffrance vers le sujet de l'action, et du travail comme facteur de maladie vers le travail comme activité créatrice.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL