El color del miedo bajo el desorden del paisaje urbano en la ciudad de México y la zona metropolitana / The color of fear under the disorder of urban lanscape in Mexico City and the metropolitan zone / A cor do medo sob a desorganização da paisagem urbana em Cidade de México e da região metropolitana

Se presentan los resultados de un estudio exploratorio realizado en el 2008, sobre la percepción de la inseguridad en los pobladores de la Ciudad de México y la zona metropolitana, en el cual se utilizó la técnica del uso del color para relacionar la inseguridad con el espacio urbano, con el propósito de mostrar que los miedos no solo orbitan en las inmediaciones de las experiencias cotidianas, sino que, por el contrario, se alimentan de imaginarios sociales y mitos urbanos. Con estas líneas se pretende explorar la percepción de la inseguridad desde otras latitudes, despegándose de los estudios tradicionales de victimización, que si bien han servido para estudiar la criminalidad en México, como alternativa a las estadísticas oficiales, son apenas unos cuantos

Results are shown of an exploratory study carried out in 2008 about the perception of insecurity among the residents of Mexico City and the metropolitan zone; the use of color as a technique leading to relate insecurity to the urban space was chosen in order to show that fears do not orbit around the vicinities of daily experiences but, on the contrary, they are nurtured by social imaginaries and urban myths. These lines are intended to explore the perception of insecurity from other latitudes, straying away from traditional victimization studies that, although they have served to study criminality in Mexico, are still very few

Apresentam-se os resultados de um estudo exploratório realizado em 2008 sobre a percepção de insegurança nos moradores de Cidade de México e da zona metropolitana, no qual se utilizou a técnica do uso de cores para relacionar a insegurança com o espaço urbano, a fim de mostrar que os medos não só orbitam nas imediações das experiências cotidianas, mas, ao contrário, alimentam-se dos imaginários sociais e mitos urbanos. Estas linhas têm a intenção de explorar a percepção da insegurança de outras latitudes, separando-se dos estudos tradicionais de vitimização, que apesar de ter sido usados para estudar o crime no México, como uma alternativa para as estatísticas oficiais, são apenas alguns exemplos

Es sostenible la reducción del hurto de automotores mediante atraco en Bogotá? / Can motor vehicle robbery hold-up be reduced in a sustainable manner in Bogota? / Quão sustentável é reduzir o roubo de carros por furto em Bogotá?

El atraco ha sido la segunda modalidad más frecuente de hurto de automotores en Colombia, y se ha concentrado en las principales ciudades del país. En Bogotá, los atracos se han dirigido a automóviles particulares, además de los taxis, y descendieron hasta un rango medio que se ha mantenido desde el año 2006. Con el artículo se pretende, en primer término, verificar y discutir correlaciones del atraco con factores de persistencia, identificados mediante revisión bibliográfica y entrevistas abiertas a funcionarios de policía judicial y del gremio asegurador. Los factores analizados son: precio relativo de los autos usados con respecto a los nuevos; precio absoluto de los nuevos; participación en las ventas de los autos nuevos o ventas relativas; salvamentos de las compañías aseguradoras; averías de los autos, y autorrobos presentados como atracos. Los más relevantes, estadísticamente, son las ventas relativas y los salvamentos. Las primeras reflejan la preferencia de los clientes por los autos nuevos, y la de los ladrones por los más comerciales. Los segundos son un factor de oferta en el mercado de piezas de autos, que emplean como cubierta los comercializadores de las hurtadas. En segundo término, se busca discutir el alcance del control policial sobre los hurtos. Se encontró una relación directa y significativa, contraria a lo esperado, con los hurtos, y en particular con la modalidad del atraco, reincidencia de los ladrones y continuidad en su modus operandi. De ahí que, al final, se expongan sugerencias de incorporación de los factores de persistencia en la estrategia de intervención policial

In Colombia, holdups have been the second more frequent method used in motor vehicle thefts, particularly in major cities in the country. In Bogota, stick-ups generally aimed at stealing private cars, apart from taxis, have shown a reduction down to a stable middle range since 2006. This article is firstly intended to discuss and verify hold-up correlations with persistence factors identified by means of a bibliographical review and open interviews made to judicial police and insurance officers. Factors analyzed include: the relative price of used cars with respect to new vehicles; the absolute price of new cars; the new car share in sales, or relative sales; insurance companies’ salvages; car averages, and fake robberies presented as hold-ups. Most relevant in statistical terms are relative sales and salvages. Relative sales reflect clients’ favoritism for new cars, and robbers’ preference for more commercial vehicles. The later are a good supply factor at the spare-part market used as a cover by stolen-parts merchandisers. An unexpected direct and significant relationship was found with robberies and, particularly, with hold-ups, and the recidivism and continuity of robbers in their modus operandi. Hence the suggestions exposed at the end with respect to incorporating the persistence factors in police-intervention strategy

O furto foi a segunda forma mais comum de roubo de veículos na Colômbia, e está concentrado nas principais cidades do país. Em Bogotá, os furtos se voltaram para carros particulares, assim como táxis, e caíram até uma faixa média que ocupa desde 2006. Com o artigo pretende-se, primeiro, verificar e discutir as correlações do furto com fatores de persistência identificados a partir da revisão da literatura e entrevistas abertas aos agentes de polícia judiciária e do grêmio de seguros. Os fatores analisados são: o preço relativo dos carros usados em relação ao preço dos novos, o preço absoluto dos novos, a participação nas vendas de carros novos ou vendas relacionadas, o salvamento das companhias de seguros, danos nos carros, e roubos falsos apresentados como furtos. Os mais relevantes, estatisticamente, são as vendas relativas e os salvamentos. As primeiras refletem a preferência dos clientes por novos carros, e aquela dos ladrões pelos mais comerciais. Os últimos são um fator de oferta no mercado de peças de carros, que os negociantes utilizam como fachada das peças roubadas. Em segundo lugar, visa discutir o alcance do controle da polícia nos roubos. Encontrou-se uma relação direta e significativa, ao contrário das expectativas, com os roubos, e em particular a modalidade de furto, a reincidência dos ladrões e a continuidade no seu modus operandi. Assim, no final, vão se expor as sugestões da incorporação dos fatores de persistência na estratégia de intervenção da polícia