Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 152
Filter
2.
Arq. bras. cardiol ; 121(1): e20230214, jan. 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533720

ABSTRACT

Resumo Fundamento A fibrilação atrial (FA) e a insuficiência cardíaca (IC) coexistem frequentemente, resultando em desfechos adversos. No entanto, permanecem controvérsias quanto à eficácia da ablação por cateter (AC) em pacientes com FA com disfunção ventricular esquerda grave. Objetivos O objetivo deste estudo foi realizar uma metanálise de ensaios prospectivos randomizados e controlados para avaliar a eficácia da AC versus terapia médica (TM) em pacientes com FA com fração de ejeção do ventrículo esquerdo (FEVE) ≤45%. Métodos Procuramos na literatura estudos que comparassem AC com TM em pacientes com FA com FEVE ≤45%. Foi realizada uma metanálise de 7 ensaios clínicos, incluindo 1.163 pacientes com FA e IC. A análise de subgrupo foi realizada com base na FEVE basal. Todos os testes foram bilaterais; apenas o valor p <0,05 foi considerado estatisticamente significativo. Resultados Descobrimos que a AC estava associada a menor mortalidade por todas as causas (taxa de risco: 0,52, IC 95%: 0,37 a 0,72; p<0,01) e maiores melhorias na FEVE (diferença média: 4,80%, IC 95%: 2,29% a 7,31%; p<0,01) em comparação com TM. Os pacientes do grupo AC apresentaram menor risco de hospitalização por IC e recorrência de FA e qualidade de vida significativamente melhor do que aqueles do grupo TM. Os resultados da análise de subgrupo indicaram que pacientes com disfunção ventricular esquerda mais leve melhoraram a FEVE após a ablação de FA (diferença média: 6,53%, IC 95%: 6,18% a 6,88%; p<0,01) em comparação com pacientes com doença mais grave (diferença média : 2,02%, IC 95%: 0,87% a 3,16%; p<0,01). Conclusões Nossa metanálise demonstrou que a AC foi associada a melhorias significativas nos resultados de pacientes com FA com FEVE ≤45%. Além disso, pacientes com FA com disfunção ventricular esquerda mais leve poderiam se beneficiar mais com a AC.


Abstract Background Atrial fibrillation (AF) and heart failure (HF) frequently coexist, resulting in adverse outcomes. However, controversies remain regarding the efficacy of catheter ablation (CA) in AF patients with severe left ventricular dysfunction. Objectives The purpose of this study was to perform a meta-analysis of prospective randomized controlled trials to evaluate the efficacy of CA versus medical therapy (MT) in AF patients with left ventricular ejection fraction (LVEF) ≤45%. Methods We searched the literature for studies that compared CA to MT in AF patients with LVEF ≤45%. A meta-analysis of 7 clinical trials was performed, including 1163 patients with AF and HF. Subgroup analysis was performed based on baseline LVEF. All tests were 2-sided; only the p-value <0.05 was considered statistically significant. Results We found that CA was associated with lower all-cause mortality (risk ratio: 0.52, 95% CI: 0.37 to 0.72; p<0.01) and greater improvements in LVEF (mean difference: 4.80%, 95% CI: 2.29% to 7.31%; p<0.01) compared to MT. Patients in the CA group had a lower risk of HF hospitalization and AF recurrence and a significantly better quality of life than those in the MT group. The results of subgroup analysis indicated that patients with milder left ventricular dysfunction improved LVEF after AF ablation (mean difference: 6.53%, 95% CI: 6.18% to 6.88%; p<0.01) compared to patients with more severe disease (mean difference: 2.02%, 95% CI: 0.87% to 3.16%; p<0.01). Conclusions Our meta-analysis demonstrated that CA was associated with significant improvements in outcomes of AF patients with LVEF ≤45%. Additionally, AF patients with milder left ventricular dysfunction could benefit more from CA.

4.
Arq. bras. cardiol ; 121(1): e20220727, jan. 2024. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1533723

ABSTRACT

Resumo Fundamento As últimas décadas têm assistido ao rápido desenvolvimento do tratamento invasivo de arritmias por procedimentos de ablação por cateter. Apesar da sua segurança e eficácia bem estabelecida em adultos, até o momento, há poucos dados nos cenários pediátricos. Uma das principais preocupações é a possível expansão da cicatriz do procedimento de ablação nessa população e suas consequências ao longo dos anos. Objetivos Este estudo teve como objetivo analisar o risco da progressão da lesão miocárdica após ablação por cateter de radiofrequência em pacientes pediátricos. Métodos Este é um estudo retrospectivo de 20 pacientes pediátricos com tratamento prévio de arritmia supraventricular com ablação, submetidos à ressonância magnética cardíaca e angiografia coronária para avaliação de fibrose miocárdica e da integridade das artérias coronárias durante o acompanhamento. Resultados A idade mediana no procedimento de ablação foi 15,1 anos (Q1 12,9, Q3 16,6) e 21 anos (Q1 20, Q3 23) quando a ressonância magnética cardíaca foi realizada. Quatorze dos pacientes eram mulheres. Taquicardia por reentrada nodal e síndrome de Wolf-Parkinson-White foram os principais diagnósticos (19 pacientes), com um paciente com taquicardia atrial. Três pacientes apresentaram fibrose miocárdica ventricular, mas com um volume inferior a 0,6 cm 3 . Nenhum deles desenvolveu disfunção ventricular e nenhum paciente apresentou lesões coronarianos na angiografia. Conclusão A ablação por cateter de radiofrequência não mostrou aumentar o risco de progressão de lesão miocárdica ou de lesões na artéria coronária.


Abstract Background The past decades have seen the rapid development of the invasive treatment of arrhythmias by catheter ablation procedures. Despite its safety and efficacy being well-established in adults, to date there has been little data in pediatric scenarios. One of the main concerns is the possible expansion of the ablation procedure scar in this population and its consequences over the years. Objectives This study aimed to analyze the risk of myocardial injury progression after radiofrequency catheter ablation in pediatric patients. Methods This is a retrospective study of 20 pediatric patients with previous ablation for treatment of supraventricular arrhythmia that underwent cardiac magnetic resonance and coronary angiography for evaluation of myocardial fibrosis and the integrity of the coronary arteries during follow-up. Results The median age at ablation procedure was 15.1 years (Q1 12.9, Q3 16.6) and 21 years (Q1 20, Q3 23) when the cardiac magnetic resonance was performed. Fourteen of them were women. Nodal reentry tachycardia and Wolf-Parkinson-White Syndrome were the main diagnosis (19 patients), with one patient with atrial tachycardia. Three patients had ventricular myocardial fibrosis, but with a volume < 0.6 cm 3 . None of them developed ventricular dysfunction and no patient had coronary lesions on angiography. Conclusion Radiofrequency catheter ablation did not show to increase the risk of myocardial injury progression or coronary artery lesions.

6.
ABCD (São Paulo, Online) ; 36: e1760, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1513516

ABSTRACT

ABSTRACT BACKGROUND: The addition of endoscopic ablative therapy plus proton pump inhibitors or fundoplication is postulated for the treatment of patients with long-segment Barrett´s esophagus (LSBE); however, it does not avoid acid and bile reflux in these patients. Fundoplication with distal gastrectomy and Roux-en-Y gastrojejunostomy is proposed as an acid suppression-duodenal diversion procedure demonstrating excellent results at long-term follow-up. There are no reports on therapeutic strategy with this combination. AIMS: To determine the early and long-term results observed in LSBE patients with or without low-grade dysplasia who underwent the acid suppression-duodenal diversion procedure combined with endoscopic therapy. METHODS: Prospective study including patients with endoscopic LSBE using the Prague classification for circumferential and maximal lengths and confirmed by histological study. Patients were submitted to argon plasma coagulation (21) or radiofrequency ablation (31). After receiving treatment, they were monitored at early and late follow-up (5-12 years) with endoscopic and histologic evaluation. RESULTS: Few complications (ulcers or strictures) were observed after the procedure. Re-treatment was required in both groups of patients. The reduction in length of metaplastic epithelium was significantly better after radiofrequency ablation compared to argon plasma coagulation (10.95 vs 21.15 mms for circumferential length; and 30.96 vs 44.41 mms for maximal length). Intestinal metaplasia disappeared in a high percentage of patients, and histological long-term results were quite similar in both groups. CONCLUSIONS: Endoscopic procedures combined with fundoplication plus acid suppression with duodenal diversion technique to eliminate metaplastic epithelium of distal esophagus could be considered a good alternative option for LSBE treatment.


RESUMO RACIONAL: A adição de terapia ablativa endoscópica associado a inibidores da bomba de prótons ou fundoplicatura tem sido postulada para o tratamento de pacientes com esôfago de Barrett de segmento longo (EBSL), no entanto, essa conduta não evita o refluxo ácido/biliar nesses pacientes. A fundoplicatura com gastrectomia distal e gastrojejunostomia em Y de Roux (FGD-Y) foi proposta como procedimento de supressão de ácido, demonstrando excelentes resultados no seguimento a longo prazo. Não há relatos na literature com a combinação dessa estratégia terapêutica. OBJETIVOS: Determinar os resultados precoces e a longo prazo observados em pacientes com EBSL com ou sem dysplasia de baixo grau, submetidos a FGD-Y, combinado com terapia endoscópica. MÉTODOS: Estudo prospectivo incluindo pacientes com EBSL, empregando a classificação de Praga, sendo o comprimento circunferencial (C) e máximo (M) e confirmado por estudo histológico. Os pacientes foram submetidos à coagulação com plasma de argônio (CPA, 21 pacientes) ou ablação por radiofrequência (ARF, 31 pacientes). Após o tratamento, eles foram seguidos precoce e tardiamente (5-12 anos), mediante avaliação endoscópica e histológica. RESULTADOS: Foram observadas poucas complicações após o procedimento (úlcera ou estenose). Re-tratamento foi necessário em ambos os grupos de pacientes. A redução do comprimento do epitélio metaplásico foi significativamente melhor após ARF em comparação com CPA (10,95 versus 21,15 mm para C e 30,96 versus 44,41 mm para M). A metaplasia intestinal desapareceu em elevada porcentagem de pacientes, e os resultados histológicos a longo prazo foram bastante semelhantes em ambos os grupos. CONCLUSÕES: Procedimentos endoscópicos combinados com fundoplicatura e gastrectomia distal e gastrojejunostomia em Y de Roux, para eliminar o epitélio metaplásico do esôfago distal podem ser considerados uma boa opção alternativa para o tratamento da EBSL.

8.
Rev. urug. cardiol ; 38(1): e405, 2023. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1515549

ABSTRACT

La ablación de las venas pulmonares se ha convertido en un tratamiento clave para fibrilación auricular (FA). Sin embargo, pueden ocurrir recurrencias. La estrategia disponible para la ablación después de una recurrencia de FA es controvertida, compleja y desafiante, y la información es limitada. Mediante la presentación de una serie de casos se resumen y discuten elementos clave en la comprensión y tratamiento del paciente con FA recurrente sintomática después de un procedimiento inicial de ablación de venas pulmonares que requiere un nuevo procedimiento de ablación. En las últimas décadas se ha obtenido una mejor comprensión de los mecanismos fisiopatológicos implicados en la FA recurrente posterior a ablación de venas pulmonares, lo que permite identificar factores asociados, crear scores predictores e implementar técnicas de optimización o estrategias adicionales para mejorar la durabilidad y la eficacia del aislamiento de venas pulmonares. Debido a que la reconexión de venas pulmonares es un hallazgo típico durante los procedimientos repetidos, ésta debe ser considerada el objetivo principal de una nueva ablación. Las estrategias de ablación adicional (desencadenantes extrapulmonares o sustratos arritmogénicos) son controvertidas y requieren investigaciones futuras.


Pulmonary vein ablation has become a key treatment for atrial fibrillation (AF). However, recurrences can occur. The ideal strategy for ablation after AF recurrence is controversial, complex, and challenging, with limited data available. By presenting a series of cases, we summarize and discuss key elements in the understanding and treatment of patients with symptomatic recurrent AF after an initial pulmonary vein ablation procedure who are subjected to a new ablation procedure. In recent decades, there has been a better understanding of the pathophysiological mechanisms involved in recurrent AF after pulmonary vein ablation, making it possible to identify associated factors, create predictive scores and implement optimization techniques or additional strategies to improve the durability and efficacy of pulmonary veins isolation. Because pulmonary vein reconnection is a typical finding during repeat procedures, it should be considered the primary goal for a repeat ablation procedure. Additional ablation strategies (extrapulmonary triggers or arrhythmogenic substrates) are controversial and require further investigation.


A ablação das veias pulmonares tornou-se um tratamento chave para fibrilação atrial (FA). No entanto, podem ocorrer recorrências. A estratégia ideal para a ablação após uma recorrência da FA é controversa, complexa e desafiadora e existem dados limitados. Através da apresentação de uma série de casos resumimos e discutimos elementos chave no entendimento e tratamento do paciente com FA recorrente sintomática após um procedimento inicial de ablação de veias pulmonares, que são submetidos a um novo procedimento de ablação. Nas últimas décadas obteve-se uma melhor compressão dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos na FA recorrente pós-ablação de veias pulmonares, isso permite identificar fatores associados, criar scores preditores, implementar técnicas de otimização ou estratégias adicionais para melhorar a durabilidade e eficácia do isolamento de veias pulmonares. Dado que a reconexão de veias pulmonares é um achado típico durante os procedimentos repetidos deve ser considerado o objetivo principal para uma nova ablação. As estratégias de ablação adicional (desencadeadores extrapulmonares ou substratos arritmogénicos) são controversas e requerem investigação futura.


Subject(s)
Humans , Pulmonary Veins/surgery , Atrial Fibrillation/surgery , Catheter Ablation , Pulmonary Veins/physiopathology , Recurrence , Atrial Fibrillation/physiopathology
9.
Arq. bras. cardiol ; 120(3): e20220471, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429776

ABSTRACT

Resumo Fundamento A influência do volume do apêndice atrial esquerdo (VAAE) na recorrência de fibrilação atrial (FA) após ablação por cateter de radiofrequência permanece obscura. Objetivos Realizamos uma metanálise para avaliar se o VAAE é um preditor independente de recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência. Métodos Os bancos de dados PubMed e Cochrane Library foram pesquisados até março de 2022 para identificar publicações avaliando o VAAE em associação com a recorrência de FA após ablação por cateter por radiofrequência. Foram encontrados 7 estudos que preencheram os critérios especificados de nossa análise. Usamos a Escala de Newcastle-Ottawa para avaliar a qualidade dos estudos. Os efeitos agrupados foram avaliados dependendo das diferenças médias padronizadas (DMPs) ou hazard ratios (HRs) com intervalos de confiança (ICs) de 95%. Valores de p < 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Um total de 1.017 pacientes de 7 estudos de coorte com um seguimento médio de 16,3 meses foram incluídos na metanálise. Dados de 6 estudos (943 indivíduos) comparando VAAE mostraram que o VAAE basal foi significativamente maior em pacientes com recorrência de FA em comparação com aqueles sem FA (DMP: −0,63; IC de 95%: −0,89 a −0,37; todos os valores de p < 0,05; I 2 = 62,6%). Além disso, maior VAAE foi independentemente associado a um risco significativamente maior de recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência (HR: 1,10; IC de 95%: 1,02 a 1,18). Conclusões A metanálise mostrou que existe uma correlação significativa entre o VAAE e a recorrência de FA após ablação por cateter de radiofrequência, e o papel do VAAE em pacientes com FA não deve ser ignorado na prática clínica.


Abstract Background The influence of left atrial appendage volume (LAAV) on the recurrence of atrial fibrillation (AF) following radiofrequency catheter ablation remains unclear. Objectives We performed a meta-analysis to assess whether LAAV is an independent predictor of AF recurrence following radiofrequency catheter ablation. Methods The PubMed and the Cochrane Library databases were searched until March 2022 to identify publications evaluating LAAV in association with AF recurrence after radiofrequency catheter ablation. Seven studies that fulfilled the specified criteria of our analysis were found. We used the Newcastle-Ottawa Scale to evaluate the quality of the studies. The pooled effects were evaluated depending on standardized mean differences (SMDs) or hazard ratios (HRs) with 95% confidence intervals (CIs). P values < 0.05 were considered statistically significant. Results A total of 1017 patients from 7 cohort studies with a mean follow-up 16.3 months were included in the meta-analysis. Data from 6 studies (943 subjects) comparing LAAV showed that the baseline LAAV was significantly higher in patients with AF recurrence compared to those without AF (SMD: −0.63; 95% CI: −0.89 to −0,37; all p values < 0.05; I2= 62.6%). Moreover, higher LAAV was independently associated with a significantly higher risk of AF recurrence after radiofrequency catheter ablation (HR: 1.10; 95% CI: 1.02 to 1.18). Conclusions The meta-analysis showed that there is a significant correlation between LAAV and AF recurrence after radiofrequency catheter ablation, and the role of LAAV in AF patients should not be ignored in clinical practice.

11.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220306, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439333

ABSTRACT

Resumo Fundamento O ecocardiograma intracardíaco (EIC) permite visualizar estruturas cardíacas e reconhecer complicações durante a ablação da fibrilação atrial (AFA). Comparado ao ecocardiograma transesofágico (ETE), o EIC é menos sensível para detecção de trombo no apêndice atrial, porém requer mínima sedação e menos operadores, tornando-o atrativo num cenário de recursos restritos. Objetivo Comparar 13 casos de AFA utilizando EIC (grupo AFA-EIC) com 36 casos de AFA utilizando ETE (grupo AFA-ETE). Método Trata-se de corte prospectiva realizada em um único centro. O desfecho principal foi o tempo de procedimento. Desfechos secundários tempo de fluoroscopia, dose de radiação (mGy/cm2), complicações maiores e tempo de internação hospitalar em horas. O perfil clínico foi comparado pelo escore CHA2DS2-VASc. Um valor de p <0,05 foi considerado uma diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Resultados A mediana do escore de CHA2DS2-VASc score foi 1 (0-3) no grupo AFA-EIC e 1 (0-4) no grupo AFA-ETE. O tempo total de procedimento foi de 129 ± 27 min grupo AFA-EIC e 189 ± 41 no AFA-ETE (p<0,001); o grupo AFA-EIC recebeu uma dose menor de radiação (mGy/cm2, 51296 ± 24790 vs. 75874 ± 24293; p=0,002), no entanto, o tempo de fluoroscopia em minutos mostrou-se semelhante (27,48 ± 9,79 vs. 26,4 ± 9,32; p=0,671). As medianas do tempo de hospitalização não se mostraram diferentes, 48 (36-72) horas (AFA-EIC) e 48 (48-66) horas (AFA-ETE) (p=0,27). Conclusão Nesta coorte, AFA-EIC foi relacionado a menores tempos de procedimento e menor exposição à radiação, sem aumentar o risco de complicações ou o tempo de internação hospitalar.


Abstract Background Intracardiac echocardiography (ICE) allows visualization of cardiac structures and recognition of complications during atrial fibrillation ablation (AFA). Compared to transesophageal echocardiography (TEE), ICE is less sensitive to detecting thrombus in the atrial appendage but requires minimal sedation and fewer operators, making it attractive in a resource-constrained setting. Objective To compare 13 cases of AFA using ICE (AFA-ICE group) with 36 cases of AFA using TEE (AFA-TEE group). Methods This is a single-center prospective cohort study. The main outcome was procedure time. Secondary outcomes: fluoroscopy time, radiation dose (mGy/cm2), major complications, and length of hospital stay in hours. The clinical profile was compared using the CHA2DS2-VASc score. A p-value <0.05 was considered a statistically significant difference between groups. Results The median CHA2DS2-VASc score was 1 (0-3) in the AFA-ICE group and 1 (0-4) in the AFA-TEE group. The total procedure time was 129 ± 27 min in the AFA-ICE group and 189 ± 41 min in the AFA-TEE group (p<0.001); the AFA-ICE group received a lower dose of radiation (mGy/cm2, 51296 ± 24790 vs. 75874 ± 24293; p=0.002), despite the similar fluoroscopy time (27.48 ± 9. 79 vs. 26.4 ± 9.32; p=0.671). The median length of hospital stay did not differ; 48 (36-72) hours (AFA-ICE) and 48 (48-66) hours (AFA-TEE) (p=0.27). Conclusions In this cohort, AFA-ICE was related to shorter procedure times and less exposure to radiation without increasing the risk of complications or the length of hospital stay.

13.
ABCD arq. bras. cir. dig ; 36: e1786, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527553

ABSTRACT

ABSTRACT Despite endoscopic eradication therapy being an effective and durable treatment for Barrett's esophagus-related neoplasia, even after achieving initial successful eradication, these patients remain at risk of recurrence and require ongoing routine examinations. Failure of radiofrequency ablation and argon plasma coagulation is reported in 10-20% of cases.


RESUMO Apesar de a terapia de erradicação endoscópica ser um tratamento eficaz e durável para a neoplasia relacionada ao esôfago de Barrett (BE), mesmo após a erradicação inicial bem-sucedida, esses pacientes permanecem em risco de recorrência e requerem exames de rotina contínuos. A falha na ablação por radiofrequência e na coagulação com plasma de argônio é relatada em 10-20% dos casos.

14.
Vive (El Alto) ; 5(15): 918-926, dic. 2022.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1424741

ABSTRACT

La insuficiencia venosa crónica es una patología caracterizada por dificultar el retorno venoso hacia el corazón, se estima que el 90% de la población, padecerá de esta patología en algún momento de la vida, no obstante, su impacto toca la esfera socioeconómica, laboral e inclusive estética del paciente. Clínicamente se manifiesta con telangiectasias, venas varicosas e inclusive úlceras venosas por estasis, el cuadro se acompaña de dolor, cansancio, sensación de pesadez a nivel de miembros inferiores. Objetivo. Establecer los beneficios de la ablación por radiofrecuencia en el tratamiento de la insuficiencia venosa crónica estadificada de acuerdo con la CEAP (Clasificación clínica, etiológica, anatómica, fisiopatológica) en el Hospital Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social en la ciudad de Riobamba, en el período 2018-2020. Materiales y Métodos. Se presenta un estudio retrospectivo de corte transversal, realizado en 75 pacientes intervenidos con radiofrecuencia en el Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social (IESS) Riobamba, en el período 2018-2020 quienes voluntariamente decidieron participar en el estudio. Resultados. Se obtuvo que esta patología se presenta en un 68% en el sexo femenino y en un 32% en el sexo masculino, de la población total el 60% presentó sobrepeso y el 40% presentó obesidad, mediante la clasificación CEAP se categorizó en C3 al 58.7 % seguido de C2 al 32%, los pacientes de esta última categoría mostraron mejoría dentro de los 6 meses posteriores a la intervención. Conclusiones. La ablación por radiofrecuencia es una técnica quirúrgica efectiva en el tratamiento de los troncos safenos insuficientes, con excelentes resultados postquirúrgicos y en la calidad de vida del paciente.


Chronic venous insufficiency is a pathology characterized by hindering venous return to the heart, it is estimated that 90% of the population will suffer from this pathology at some point in life, however, its impact touches the socioeconomic, labor and even aesthetic sphere of the patient. Clinically it manifests with telangiectasias, varicose veins and even venous stasis ulcers, the picture is accompanied by pain, fatigue, feeling of heaviness in the lower limbs. Objective. To establish the benefits of radiofrequency ablation in the treatment of chronic venous insufficiency staged according to the CEAP (Clinical, etiological, anatomical, pathophysiological classification) in the Hospital Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social in the city of Riobamba, in the period 2018-2020. Materials and Methods. A retrospective cross-sectional study is presented, performed in 75 patients intervened with radiofrequency at the Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social (IESS) Riobamba, in the period 2018-2020 who voluntarily decided to participate in the study. Results. It was obtained that this pathology is presented in 68% in the female sex and 32% in the male sex, of the total population 60% presented overweight and 40% presented obesity, by CEAP classification was categorized in C3 to 58.7% followed by C2 to 32%, the patients of this last category showed improvement within 6 months after the intervention. Conclusions. Radiofrequency ablation is an effective surgical technique in the treatment of insufficient saphenous trunks, with excellent post-surgical results and in the patient's quality of life.


A insuficiência venosa crônica é uma patologia caracterizada pela dificuldade de retorno venoso ao coração. Estima-se que 90% da população sofrerá desta patologia em algum momento de suas vidas; entretanto, seu impacto afeta a esfera sócio-econômica, ocupacional e até estética do paciente. Clinicamente, manifesta-se com telangiectasias, varizes e até mesmo úlceras de estase venosa, acompanhadas de dor, cansaço e uma sensação de peso nos membros inferiores. Objetivo. Estabelecer os benefícios da ablação por radiofreqüência no tratamento da insuficiência venosa crônica encenada de acordo com a CEAP (classificação clínica, etiológica, anatômica, fisiopatológica) no Hospital Instituto Ecuatoriano de Seguridad Social na cidade de Riobamba, no período de 2018-2020. Materiais e métodos. É apresentado um estudo transversal retrospectivo, realizado em 75 pacientes que intervieram com radiofreqüência no Instituto Equatoriano de Seguridade Social (IESS) Riobamba, no período de 2018-2020, que voluntariamente decidiram participar do estudo. Resultados. Obteve-se que esta patologia ocorre em 68% no sexo feminino e 32% no sexo masculino, da população total 60% apresentava sobrepeso e 40% apresentava obesidade, pela classificação CEAP foi categorizada em C3 a 58,7% seguido por C2 a 32%, os pacientes desta última categoria apresentaram melhora em 6 meses após a intervenção. Conclusões. A ablação por radiofrequência é uma técnica cirúrgica eficaz no tratamento de troncos de safena insuficientes, com excelentes resultados pós-cirúrgicos e na qualidade de vida do paciente.


Subject(s)
Radiofrequency Ablation
17.
Arq. bras. cardiol ; 118(5): 861-872, maio 2022. graf, ilus, tab
Article in English, Portuguese | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1374358

ABSTRACT

BACKGROUND: Hypertrophic cardiomyopathy (HCM) can cause obstruction in the left ventricular outflow tract (LVOT), and be responsible for the onset of limiting symptoms, such as tiredness. When such symptoms are refractory to pharmacological treatment, interventionist alternative therapies can be useful, such as septal ablation through the infusion of alcohol in the coronary artery or through myectomy. Recently, the use of a radiofrequency (RF) catheter for endocardial septal ablation guided by electroanatomic mapping has proven to be efficient, despite the high incidence of complete atrioventricular block. An alternative would be the application of RF at the beginning point of the septal gradient guided by the transesophageal echocardiography (TEE). The echocardiography is an imaging method with high accuracy to determine septal anatomy. OBJECTIVE: To assess the long term effect of septal ablation for the relief of ventricular-arterial gradient, using TEE to help place the catheter in the area of larger septal obstruction. Besides, to assess the effects of ablation on the functional class and echocardiographic parameters. METHODS: Twelve asymptomatic patients, with LVOT obstruction, refractory to pharmacological therapy, underwent endocardial septal ablation with 8mm-tip catheters, whose placement was oriented in the region of larger obstruction, assisted by the TEE. Temperature-controlled and staggered RF applications were performed. After each application, the gradient was reassessed and a new application was performed according to the clinical criterion. The effects of RF applications were assessed both for the gradient at rest and for that provoked by the Valsalva maneuver, and considering the gradient. The differences were significant when p-value was lower than or equal to 0.05. RESULTS: It was possible to observe that the mean reduction of the maximum gradients was from 96.8±34.7 mmHg to 62.7±25.4 mmHg three months after the procedure (p=0.0036). After one year, the mean of maximum gradient was 36.1±23.8 mmHg (p=0.0001). The procedure was well tolerated, without records of complete atrioventricular block nor severe complications. CONCLUSION: The TEE-guided septal ablation was efficient and safe, and the results were maintained during the clinical follow-up period. It is a reasonable option for the interventionist treatment of LVOT obstruction in HCM.


FUNDAMENTOS: A cardiomiopatia hipertrófica (CMH) pode causar obstrução da via de saída do ventrículo esquerdo (VSVE) e ser responsável pelo surgimento de sintomas limitantes, como cansaço físico. Quando tais sintomas são refratários ao tratamento farmacológico, os tratamentos alternativos intervencionistas podem ser úteis, como a ablação septal por meio da infusão de álcool na artéria coronária ou por meio da miectomia cirúrgica. Recentemente, o uso de cateter de radiofrequência (RF) para ablação do septo endocárdico guiado por mapeamento eletroanatômico mostrou-se eficaz apesar da elevada incidência de bloqueio atrioventricular total. Uma alternativa seria a aplicação de radiofrequência no ponto de início do gradiente septal guiada pelo ecocardiograma transesofágico (ETE). O ecocardiograma é um método de imagem com elevada acurácia para determinação da anatomia septal. OBJETIVO: Avaliar o efeito em longo prazo da ablação septal para alívio do gradiente ventrículo-arterial, utilizando o ETE para auxiliar no posicionamento do cateter na área de maior obstrução septal. Avaliar também os efeitos da ablação na classe funcional e parâmetros ecocardiográficos. MÉTODOS: Doze pacientes sintomáticos com obstrução da VSVE, refratários à terapia farmacológica, foram submetidos à ablação endocárdica septal com cateteres com ponta de 8 mm, cujo posicionamento foi orientado na região de maior obstrução com auxílio do ETE. Foram realizadas aplicações de radiofrequência (RF) termocontrolada e escalonadas sobre a área alvo. Após cada aplicação, o gradiente era reavaliado e nova aplicação era realizada de acordo com critério clínico. Foram avaliados os efeitos das aplicações de RF tanto para o gradiente em repouso como para o provocado por meio da manobra de Valsalva, e considerado o gradiente. As diferenças foram significativas quando o valor de p foi menor ou igual a 0,05. RESULTADOS: Observou-se que a redução da média dos gradientes máximos obtidos foi de 96,8±34,7 mmHg para 62,7±25,4 mmHg ao final de três meses do procedimento (p=0,0036). Após um ano, a média dos gradientes máximos obtidos foi de 36,1±23,8 mmHg (p=0,0001). O procedimento foi bem tolerado e não houve registro de bloqueio atrioventricular total e nem complicações graves. CONCLUSÃO: A ablação septal guiada pelo ETE foi eficaz e segura, com resultados mantidos durante o período de seguimento clínico. É uma opção razoável para o tratamento intervencionista da obstrução da VSVE em CMH.


Subject(s)
Cardiomyopathy, Hypertrophic
20.
Arq. bras. cardiol ; 119(1): 87-94, abr. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1383725

ABSTRACT

Resumo Fundamento A ablação por cateter é uma terapia bem estabelecida para controle do ritmo cardíaco em pacientes refratários ou intolerantes a drogas antiarrítmicas (DAA). Porém, a eficácia desse procedimento comparada à de DAA como estratégia de primeira linha no controle do ritmo cardíaco na fibrilação atrial é menos conhecida. Objetivos Conduzir uma revisão sistemática e metanálise da ablação por cateter vs. DAA em pacientes sem nenhum tratamento prévio para controle do ritmo. Métodos Buscamos, nos bancos de dados do PubMed, EMBASE, e Cochrane, ensaios randomizados controlados que compararam ablação por cateter com DAA para controle do ritmo cardíaco em pacientes com FA sintomática e descreveram os seguintes desfechos: (1) recorrência de taquiarritmia atrial (TA); (2) FA sintomática; (3) internações hospitalares; e (4) bradicardia sintomática. A heterogeneidade foi avaliada por estatística I2. Valores de p menores que 0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Resultados Incluímos cinco ensaios com 994 pacientes, dos quais 502 (50,5%) foram submetidos à ablação por cateter. O período médio de acompanhamento foi de um a cinco anos. Recorrências de TA (OR 0,36; IC95% 0,25-0,52; p<0,001) e de FA sintomática (OR 0,32; IC95% 0,18-0,57; p<0,001), e internações hospitalares (OR 0,25; IC95% 0,15-0,42; p<0,001) foram menos frequentes nos pacientes tratados com ablação por cateter que naqueles tratados com DAA. Bradicardia sintomática não foi diferente entre os grupos (OR 0,55; IC95% 0,18-1,65; p=0,28). Derrame ou tamponamento pericárdico significativo ocorreu em oito dos 464 (1,7%) pacientes no grupo submetido à ablação. Conclusão Esses achados sugerem maior eficácia da ablação por cateter que das DAA como estratégia inicial de controle do ritmo cardíaco em pacientes com DA sintomática.


Abstract Background Catheter ablation is a well-established therapy for rhythm control in patients who are refractory or intolerant to anti-arrhythmic drugs (AAD). Less is known about the efficacy of catheter ablation compared with AAD as a first-line strategy for rhythm control in atrial fibrillation (AF). Objectives We aimed to perform a systematic review and meta-analysis of catheter ablation vs. AAD in patients naïve to prior rhythm control therapies. Methods PubMed, EMBASE, and Cochrane databases were searched for randomized controlled trials that compared catheter ablation to AAD for initial rhythm control in symptomatic AF and reported the outcomes of (1) recurrent atrial tachyarrhythmias (ATs); (2) symptomatic AF; (3) hospitalizations; and (4) symptomatic bradycardia. Heterogeneity was examined with I2statistics. P values of < 0.05 were considered statistically significant. Results We included five trials with 994 patients, of whom 502 (50.5%) underwent catheter ablation. Mean follow-up ranged from one to five years. Recurrences of AT (OR 0.36; 95% CI 0.25-0.52; p<0.001) and symptomatic AF (OR 0.32; 95% CI 0.18-0.57; p<0.001), and hospitalizations (OR 0.25; 95% CI 0.15-0.42; p<0.001) were significantly less frequent in patients treated with catheter ablation compared with AAD. Symptomatic bradycardia was not significantly different between groups (OR 0.55; 95% CI 0.18-1.65; p=0.28). Significant pericardial effusions or tamponade occurred in eight of 464 (1.7%) patients in the catheter ablation group. Conclusion These findings suggest that catheter ablation has superior efficacy to AAD as an initial rhythm control strategy in patients with symptomatic AF.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL