Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Rev. Col. Bras. Cir ; 50: e20233537, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1529410

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives: to evaluate whether the colposcopic lesion size , age, kind of surgery, the status of the surgical margins and the expression of the p16 and Ki-67 immunomarkers are risk factors for persistence or recurrence of the lesion. Methods: a cross-sectional, observational, retrospective study of patients submitted to cold knife conization (CKC) or the loop electrosurgical excision procedure for cervical intraepithelial neoplasia 2 or 3. The colposcopic lesion size, age, surgical method, involvement of the surgical margins, and p16/Ki-67 immunomarker expression were analyzed in relation to lesion persistence and recurrence. Results: seventy-one women were treated with cold knife conization and 200 were treated with loop electrosurgical excision. Of these, 95 had cervical intraepithelial neoplasia 2, 173 had cervical intraepithelial neoplasia 3, 183 had free surgical margins, 76 had compromised margins, and 12 showed damage by processing artifact or fragments. Among the 76 cases with positive margins, 55, 11, and 10 showed endocervical margin involvement, ectocervical margin involvement, and both endocervial and ectocervical margin involvement, respectively. Of the 264 followed-up patients, 38 had persistent or recurrent disease. A multiple logistic regression indicated that positive endocervical margins are the only independent risk factor for the persistence/recurrence of cervical intraepithelial neoplasia. No significant association was identified between the colposcopic lesion size, age, surgery type, or p16/Ki-67 immunomarker expression and lesion persistence or recurrence.


RESUMO Objetivos: avaliar se o status das margens, idade, tamanho da lesão colposcópica, tipo de cirurgia e expressão dos marcadores p16/Ki-67 são fatores de risco na persistência ou recidiva da LIEAG. Métodos: um estudo de corte transversal, observacional com coleta de dados retrospectivos de pacientes submetidas a conização a frio (CF) ou exérese da zona de transformação por cirurgia de alta frequência EZT por NIC2/3. Foram analisados os seguintes fatores em relação a persistência ou recidiva: comprometimento das margens, idade, tamanho da lesão, tipo de cirurgia e coexpressão dos imunomarcadores p16 e Ki-67. Resultados: 271 mulheres tratadas com CF (71) e EZT (200), onde 95 apresentavam NIC 2 e 173 NIC 3, 183 apresentaram margens cirúrgicas livres, 76 comprometidas e 12 prejudicadas por artefatos ou fragmentação. Das 76 pacientes com margens comprometidas, 55 foram endocervical, 11 ectocervical e 10 ambas as margens. Das 264 pacientes que tiveram seguimento, 38 persistiram ou recidivaram a doença. A regressão logística múltipla indicou ser a margem endocervical comprometida o único fator independente de risco de persistência/recorrência da NIC (p<0,001). Não houve associação significativa entre a idade, o tamanho da lesão colposcópica, o tipo de cirurgia e a expressão dos imunomarcadores p16/Ki-67 e a persistência ou recorrência da doença. Conclusão: entre os fatores estudados associados com persistência ou recorrência, somente a margem endocervical comprometida provou ser significativamente um fator risco para persistência ou recorrência da lesão.

2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 45(4): 201-206, 2023. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1449723

ABSTRACT

Abstract Purpose: To evaluate recurrence rates and risk factors among women with stage IA1 cervical cancer without lymph vascular space invasion managed conservatively. Methods: retrospective review of women with stage IA1 squamous cervical cancer who underwent cold knife cone or loop electrosurgical excision procedure, between 1994 and 2015, at a gynecologic oncology center in Southern Brazil. Age at diagnosis, pre-conization findings, conization method, margin status, residual disease, recurrence and survival rates were collected and analyzed. Results: 26 women diagnosed with stage IA1 squamous cervical cancer without lymphovascular space invasion underwent conservative management and had at least 12 months follow-up. The mean follow-up was 44.6 months. The mean age at diagnosis was 40.9 years. Median first intercourse occurred at age 16 years, 11.5% were nulliparous and 30.8% were current or past tobacco smokers. There was one Human immunodeficiency virus positive patient diagnosed with cervical intraepithelial neoplasia grade 2 at 30 months after surgery. However, there were no patients diagnosed with recurrent invasive cervical cancer and there were no deaths due to cervical cancer or other causes in the cohort. Conclusion: Excellent outcomes were noted in women with stage IA1 cervical cancer without lymphovascular space invasion and with negative margins who were managed conservatively, even in a developing country.


Resumo Objetivo: Avaliar recidiva e seus fatores de risco em mulheres com câncer do colo do útero estádio IA1 sem invasão do espaço linfovascular tratadas conservadoramente. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo de pacientes com câncer do colo do útero IA1 escamoso submetidas a cone do colo do útero, entre 1994 e 2015, em um centro de ginecologia oncológica do sul do Brasil. Foram revisados e analisados idade no diagnóstico, achados pré-conização, método de conização, margens, doença residual, recorrência e sobrevida. Resultados: 26 mulheres diagnosticadas com câncer do colo do útero estádio escamoso sem invasão do espaço linfovascular foram submetidas a tratamento conservador, com seguimento mínimo de 12 meses. O tempo médio de seguimento foi 44,6 meses. A média de idade no diagnóstico foi 40,9 anos. A primeira relação sexual ocorreu aos 16 anos (mediana), 11,5% eram nulíparas e 30,8% eram tabagistas atuais ou passadas. Houve um caso de recidiva de neoplasia intraepitelial cervical grau 2 aos 30 meses em uma paciente com vírus da imunodeficiência humana. Não houve pacientes diagnosticados com câncer de colo do útero invasor recorrente, e não houve mortes por câncer do colo do útero ou outras causas. Conclusão: Os resultados observados após tratamento conservador em mulheres com câncer cervical escamoso IA1 sem invasão do espaço linfovascular com margens negativas foram excelentes, mesmo em um país em desenvolvimento.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Recurrence , Carcinoma, Squamous Cell , Uterine Cervical Neoplasms , Conization , Conservative Treatment
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 44(3): 272-279, Mar. 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1387884

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate whether colposcopy-directed biopsy is necessary to increase the accuracy of diagnosing cervical intraepithelial lesions in relation to colposcopy. Methods We performed a retrospective, observational study by analyzing medical records obtained fromHospital de Clínicas do Paraná fromFebruary 2008 to February 2018. Patients with results of Pap tests, colposcopy, colposcopy-directed biopsy, and surgical procedures (high-frequency surgery or cold conization) were included. Data such as quadrants involved during colposcopy and age differences were also analyzed. Results A total of 299 women were included. Colposcopy was found to have an accuracy rate of 76.25% (95% confidence interval [CI], 71.4-81.1). Among the highest-grade lesions, the accuracy rate was 80.5% (95% CI, 75.7-85.3). The accuracy rates for biopsy were 79.6% (95% CI, 75-84.2) and 84.6% (95% CI, 80-89.1) for the highest-grade lesions. High-grade lesions were accurately confirmed in 76.9% and 85% of patients with 1 and 2 or more affected quadrants, respectively. For women younger than 40 years, the accuracy rates were 77.6% and 80.8% for colposcopy and biopsy, respectively. For women 40 years or older, the accuracy rates were 72.5% and 76.3% for colposcopy and biopsy, respectively. Conclusion There is no difference between the accuracy of colposcopy and that of biopsy in diagnosing cervical intraepithelial lesions in relation with the result of conization. The patients who received the greatest benefit when biopsy was not performed were those with high-grade lesions at colposcopy, a lesion involving 2 or more quadrants, and those younger than 40 years.


Resumo Objetivo Avaliar se a biópsia colpodirigida é necessária para aumentar a acurácia diagnóstica nas lesões intraepiteliais de colo uterino em relaçãoà colposcopia. Métodos Estudo retrospectivo, observacional, incluindo pacientes submetidas a colposcopia, biópsia colpodirigida, e procedimento cirúrgico (cirurgia de alta frequência ou conização a frio), no período de fevereiro de 2008 a fevereiro de 2018, no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. Dados como número de quadrantes da lesão presentes na colposcopia, número de fragmentos retirados nas biópsias e diferenças por idade também foram analisados. Resultados Um total de 299 mulheres foram incluídas. Foi encontrada uma acurácia de 76,25% (intervalo de confiança [IC] 95% 71,4-81,1) entre a colposcopia e a conização, sendo 80,5% % (IC 95% 75.7-85.3) nas lesões de maior grau. A acurácia da biópsia foi de 79,6% (IC 95% 75-84,2), sendo 84,6% (IC 95% 80-89,1) nas lesões de maior grau. Pacientes com 1 quadrante acometido tiveram confirmação de 76,9% nas lesões de maior grau, enquanto as com 2 quadrantes acometidos apresentaram o mesmo resultado em 85% dos casos. A acurácia com a biópsia de 1 fragmento foi de 78% e com2 ou mais fragmentos 80%. Paramulheres com menos de 40 anos, a acurácia foi de 77,6% e 80,8% para colposcopia e biópsia, respectivamente. Para mulheres com 40 anos ou mais, a acurácia foi de 72,5% e 76,3% para colposcopia e biópsia, respectivamente. Conclusão Não há diferença entre a acurácia da colposcopia e a da biópsia colpodirigida no diagnóstico de lesões intraepiteliais cervicais em relação ao resultado da conização. As pacientes que tiveram o maior benefício quando a biópsia não foi realizada foram as que apresentaram lesão de alto grau na colposcopia e aquelas com menos de 40 anos, não existindo benefício emrealizar biópsia previamente a conização neste grupo de pacientes.


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Dysplasia , Uterine Cervical Neoplasms , Colonoscopy , Conization
4.
Femina ; 50(1): 35-50, 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1358220

ABSTRACT

As neoplasias intraepiteliais cervicais correspondem a alterações identificadas por rastreamento citológico cervical e estudo histológico, pós-biópsia incisional guiada por colposcopia ou procedimento diagnóstico excisional. Podem ser tratadas com abordagens conservadoras e procedimentos excisionais. A vacinação anti-HPV e o tratamento excisional oportuno constituem, respectivamente, prevenção primária e secundária contra o câncer do colo uterino.(AU)


Cervical intraephitelial neoplasms correspond to changes identified by cervical citological screening and histological study, post-incisional biopsy guided by colposcopy or excisional diagnostic procedure. They can be treated with conservative approaches and excision procedures. Anti-HPV vaccination and timely excional treatment are primary and secondary prevention against cervical cancer, respectively.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Cervix Uteri/cytology , /surgery , /diagnosis , Squamous Intraepithelial Lesions/surgery , Squamous Intraepithelial Lesions/diagnosis , Squamous Intraepithelial Lesions/diagnostic imaging , /diagnostic imaging , Colposcopy , Conization/instrumentation , Papillomavirus Infections/pathology , High-Intensity Focused Ultrasound Ablation , Hysterectomy
5.
Femina ; 49(7): 425-432, 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1290592

ABSTRACT

As células glandulares atípicas representam 0,2% a 2,1% dos resultados dos testes de Papanicolaou. Mesmo com essa baixa prevalência, tem um significado importante no diagnóstico do câncer cervical e endometrial, tendo em vista que tais células e subcategorias, associadas à idade da paciente, podem prenunciar um número expressivo de doença intraepitelial, doença invasiva do endocérvix, endométrio e até neoplasias anexiais. E não se pode esquecer do importante número de resultados histológicos benignos, identificados no seguimento dessas pacientes, muitas vezes assintomáticas.(AU)


Atypical glandular cells represent 0,2% to 2,1% of Pap test results even with this low prevalence has an important significance in the diagnosis of cervical and endometrial cancer, considering that such cells and subcategories associated with the patient's age can predict a significant number of intraepithelial disease, invasive disease of the endometrium, endocervix and even adnexial neoplasms; no forgetting the important number of benign histological results, identified in the follow up of these patients, often asymptomatic.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Cervix Uteri/surgery , Carcinoma, Endometrioid/pathology , Conization , Adenocarcinoma in Situ/surgery , Adenocarcinoma in Situ/pathology , Colposcopy , Cytodiagnosis/methods
6.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(5): 266-271, May 2020. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1137827

ABSTRACT

Abstract Objective To observe if the histopathological result of a conization performed after cervical adenocarcinoma in situ diagnosis is compatible with the histopathological analysis of a subsequent hysterectomy. Methods The present descriptive and observational research consisted of the analysis of the medical records of 42 patients who were diagnosed with in situ adenocarcinoma postconization. The analysis consisted of whether there was compatibility between the histopathological reports of conization and hysterectomy and if there was an association between adenocarcinoma in situ and another neoplasia (squamous disease). Interpretation of any immunohistochemistry reports obtained was also performed. In addition, clinical and epidemiological data were also analyzed. Results A total of 42 conizations were performed, 33 (79%) were cold knife conizations and 9 (21%) were loop electrosurgical excision procedures (LEEPs). Of the patients analyzed, 5 (10%) chose not to undergo subsequent hysterectomy to preserve fertility or were < 25 years old. Out of the 37 patients with adenocarcinoma in situ who underwent subsequent hysterectomy, 6 (16%) presented with residual disease. This findingprovedincompatiblewiththe finding of the conizations, which had ruled out invasive cancer. Conclusion The prevalence of adenocarcinoma in situ increased in the past years. There is still a large part of the medical literature that advocates the use of conservative treatment for this disease, even though it is common knowledge that it is a multifocal disease. However, the majority of studies advocate that hysterectomy should remain the preferred treatment for women who have already completed their reproductive purpose.


Resumo Objetivo Observar se o resultado proveniente de uma conização realizada após o diagnóstico de adenocarcinoma cervical in situ é compatível com a análise histopatológica da histerectomia. Métodos A pesquisa foi descritiva e observacional e consistiu na análise de prontuário de 42 pacientes que tiveram o diagnóstico de adenocarcinoma in situ obtidas por conização. Foram analisados se havia compatibilidade entre os laudos de conização e histerectomia, margens do cone, se havia associação com outra patologia (doença escamosa) e interpretação de eventuais laudos histoquímicos obtidos. Além disso, também foram analisados dados clínico-epidemiológicos. Resultados Foram realizadas 42 conizações, sendo 33 (79%) por cone clássico e 9 (21%) por cirurgia de alta frequência. Das pacientes analisadas, 5 (10%) não foram submetidas a histerectomia por desejarem manter a fertilidade ou por terem idade < 25 anos. Das 37 pacientes com adenocarcinoma in situ no exame prévio realizado e que foram submetidas à histerectomia posteriormente, 6 (16%) apresentaram doença residual após o procedimento cirúrgico, apresentando laudos do anatomopatológico pós-histerectomia incompatíveis com o achado na conização que atestava margens livres. Conclusão A prevalência do adenocarcinoma in situ vemaumentando cada vez mais. Ainda há uma grande parte da literatura que defende o uso do tratamento conservador para esta doença, mesmo sabendo que ela é uma doença multifocal e que pode estar presente mesmo em situações nas quais o anatomopatológico evidencie margens livres. Tendo em vista essas características, a maioria preconiza que a histerectomia continua a ser o tratamento preferencial nas mulheres que já completaram o seu intuito reprodutivo.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Young Adult , Adenocarcinoma/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Conization , Neoplasm Invasiveness/diagnosis , Adenocarcinoma/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Medical Records , Predictive Value of Tests , Hysterectomy , Neoplasm Invasiveness/pathology
7.
Femina ; 48(3): 177-185, mar. 31 2020. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1095699

ABSTRACT

O adenocarcinoma cervical in situ é uma doença rara, totalmente curável, diagnosticada predominantemente por meio de rastreamento cervicouterino seguido de biópsia guiada por colposcopia e/ou conização. O tratamento em pacientes que desejam preservar a fertilidade pode ser realizado num contexto ambulatorial; aquelas com paridade definida deverão ser abordadas em nível terciário.(AU)


Cervical adenocarcinoma in situ is a rare, fully curable disease diagnosed predominantly through cervical-uterine screening followed by colposcopy-guided biopsy and/or conization. Treatment in patients wishing to preserve fertility may be performed in an outpatient setting; those with defined parity should be approached at the tertiary level.(AU)


Subject(s)
Humans , Female , Primary Health Care , Secondary Care , Uterine Cervical Neoplasms , Adenocarcinoma in Situ , Squamous Intraepithelial Lesions of the Cervix , Cervix Uteri/physiopathology , Colposcopy
8.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(4): 133-136, dez. 31, 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1121347

ABSTRACT

Introduction: The expansion of cytological screening programs for cervical cancer leads to an increase in the proportion of both adenocarcinomas and diagnoses in young women with reproductive intention. Conservative treatment is not fully established. Objective: to report the conservative management and follow-up difficulties of a real case of microinvasive cervical adenocarcinoma in a young woman. Case report: This is a case report of a 23-yearold patient with stage IA1 microinvasive cervical adenocarcinoma related to HPV18. The patient was vaccinated against HPV 16/18 at 16 years of age and conservatively treated. She became pregnant during follow-up with a favorable outcome. Conclusion: We discuss the difficulties and uncertainties regarding follow-up and opportunity for hysterectomy, emphasizing the need for a multidisciplinary approach to make a balanced decision between conservative treatment and oncological safety, as well as mitigate follow-up difficulties in real life.


Introdução: A ampliação dos programas de rastreamento citológico de câncer do colo uterino resulta em aumento na proporção de adenocarcinomas e de diagnósticos em jovens ainda com desejo reprodutivo. O tratamento conservador não está totalmente estabelecido. Objetivo: descrever a condução conservadora e as dificuldades de seguimento em caso real de adenocarcinoma microinvasor do colo em uma jovem. Relato de caso: É relatado o caso de uma paciente de 23 anos com adenocarcinoma microinvasor IA1 do colo uterino relacionado ao HPV 18, mesmo vacinada contra HPV 16/18 aos 16 anos. Foi tratada conservadoramente, com gestação e desfecho favorável. Conclusão: São discutidas as dificuldades e incertezas em relação ao seguimento e à oportunidade para histerectomia, ressaltando a necessidade de abordagem multidisciplinar para decisões equilibradas entre tratamento conservador, segurança oncológica e, ainda, amenizar as dificuldades de seguimento na vida real.


Subject(s)
Humans , Adenocarcinoma , Cervix Uteri , Colon , Women , Uterine Cervical Neoplasms , Neoplasms
9.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(4): 123-127, dez. 31, 2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1121273

ABSTRACT

Introduction: The adequate treatment of cervical intraepithelial neoplasia (CIN) is an important component of cervical cancer prevention programs and its inadequate management may increase the future risk of neoplasia. Objective: To evaluate the role of loop electrosurgical excision procedure (LEEP) conization in the treatment of CIN, in an important state capital in southern Brazil, and to determine the impact on reducing cervical cancer mortality in the next 20 years. Methods: A retrospective cohort study was conducted in patients who underwent CIN treatment from January 1999 to December 2007 at Erasto Gaertner Hospital, analyzing the treatment morbidity and recurrence rate of the disease, using the χ2 test for statistical analysis and p≤0.05. Results: A total of 1,550 women, between 14 and 93 years of age (35±11.42) were evaluated. Recurrence rate was 6.8%. The postoperative complications were 5.8% bleeding, 2% cervical stenosis and 2% infection. The cervical cancer mortality rate decreased from 12 to 3.8/100,000 women and there was an increase in the incidence of the lesion in situ as opposed to the reduction of other clinical stages. Conclusion: LEEP conization was proven to be a highly effective tool in CIN treatment, substantially contributing to the reduction of mortality from cervical cancer, justifying its use in a systematic way in prevention programs.


Introdução: O adequado tratamento da neoplasia intraepitelial cervical é um importante componente dos programas de prevenção do câncer cervical, e seu manejo inadequado pode aumentar o risco futuro de progressão para neoplasia. Objetivo: Avaliar os resultados da cirurgia de alta frequência no tratamento da neoplasia intraepitelial cervical em uma importante capital do Sul do país e o impacto na redução da mortalidade por câncer cervical nos 20 anos subsequentes. Métodos: Estudo tipo coorte retrospectivo de pacientes submetidas a tratamento da neoplasia intraepitelial cervical, no período de janeiro de 1999 a dezembro de 2007, no Serviço de Patologia Cervical do Hospital Erasto Gaertner, Curitiba, Brasil, analisando a morbidade do tratamento e o risco de recorrência da doença utilizando o teste das proporções (χ2 ) e valor p≤0,05, relacionando esses dados às taxas de mortalidade no período dos últimos 20 anos. Resultados: O número de 1.550 pacientes, com idade entre 14 e 93 anos (35,3±11,42). A taxa de recidiva foi 6,8%. As complicações pós-operatórias foram 5,8% de sangramento, 2% de estenose de colo e 2% de infecção. A taxa de mortalidade para câncer de colo na cidade de Curitiba caiu de 12 para 3,8 casos/100mil mulheres, ocorrendo o aumento da incidência da lesão in situ em contraposição à redução dos demais estadios clínicos. Conclusão: a cirurgia de alta frequência mostrou-se um instrumento relevante e de alta eficácia no tratamento da neoplasia intraepitelial cervical, contribuindo de forma efetiva para a redução da mortalidade por câncer de colo uterino, justificando seu uso de maneira sistemática dentro dos programas de prevenção.


Subject(s)
Humans , Bacillus Gaertner , Neoplasms , Pathology , General Surgery , Infections
10.
MedUNAB ; 21(1): 100-114, 2018.
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-994479

ABSTRACT

Introducción. El cáncer de cuello uterino es la segunda causa de muerte más frecuente mundialmente; por ello, existen terapias tanto invasivas como poco invasivas que buscan impactar la supervivencia de la enfermedad. Entre los diferentes métodos de tratamiento se encuentran la radioterapia externa, la braquiterapia, la quimioterapia, la conización, la traquelectomía y la histerectomía radical. Objetivo. Revisar las características de cada uno de los métodos de tratamiento disponibles para el manejo del cáncer de cuello uterino. Metodología. Se realizó una búsqueda, en las bases de datos PUBMED y LILACS, de artículos publicados entre los años 2013 y 2016 que tuvieran como tema central el cáncer de cuello uterino y su tratamiento; luego de aplicar criterios de inclusión y exclusión, se seleccionaron 41 artículos para la revisión. Resultados. Para el manejo del cáncer de cérvix se plantean, como métodos poco invasivos: la conización, con supervivencia a cinco años de 95.1% en cáncer microinvasor; la radioterapia de haz externo, con supervivencia total de 92.2% a cinco años; la quimioterapia, con supervivencia similar a la radioterapia, pero con disminución de la necesidad de cirugía; y la braquiterapia combinada con quimioterapia, que logró respuesta en 64% de pacientes con cáncer estadio IA, IIA y IB. En relación con métodos más invasivos, se encuentran la traquelectomía en cáncer temprano sin compromiso local o a distancia, alcanza supervivencia del 95%, con tasas de embarazo de 50% posteriores al tratamiento y la histerectomía radical, con supervivencia total de 100% a cinco años en cáncer estadio IA2 y IB1, requiriendo algunas veces combinación con otros métodos. Para las técnicas quirúrgicas se han desarrollado nuevos abordajes y variantes. Conclusiones. Los tratamientos en cáncer de cérvix han mostrado resultados alentadores en cuanto a supervivencia, además, la conización y traquelectomía permiten preservar la fertilidad. La quimioterapia, la radioterapia de haz externo y la braquiterapia logran buen control del cáncer de cérvix en estadios tempranos y se pueden usar como coadyuvantes de los métodos quirúrgicos. Sin embargo, la histerectomía radical es el estándar esencial para manejo del cáncer de cérvix, con buenos resultados en supervivencia; sus variantes, además, han logrado disminuir las complicaciones. [Suárez-Cadena FC. Terapéutica del cáncer de cuello uterino, una revisión de la literatura. MedUNAB. 2018;21(1):100-114.doi: 10.29375/01237047.2583].


Introduction. Worldwide, cervical cancer is the second most frequent cause of death, and because of its existence, there are several kinds of therapies that range between invasive to non-invasive ones. The purpose of these procedures is to impact disease survival within the human body. Thus, among those treatment methods used for cervical cancer treatment, we can find the following: external beam radiotherapy, brachytherapy, chemotherapy, cervical conization, trachelectomy, and radical hysterectomy. Objective. To review the characteristics of each one of the available methods for treating cervical cancer. Methodology. Published articles between 2013 and 2016 were collected using the databases PUBMED and LILACS. These articles had as a central topic cervical cancer and its treatment. After applying certain inclusion and exclusion criteria within the research, 41 articles were selected to be reviewed. Results. As non-invasive treatment methods for cervical cancer, the following are proposed: cervical conization method, which has a 5-year survival rate of 95.1% when treating micro-invasive cancer; external beam radiotherapy method, which has an overall 5-year survival rate of 92.2%; chemotherapy method, whose survival rate is similar to external beam radiotherapy method's one, but with a slight diminishing of surgery risk; and finally brachytherapy method, which combined with chemotherapy method achieves 64% of response among patients in cancer stages IA, IIA and IB. On the other hand, more invasive treatment methods are presented as follows: trachelectomy method when treating early cancer stages (with no local involvement or distant spreading) reaches a survival rate of 95% and a post-treatment pregnancy rate of 50%, and radical hysterectomy method has a 5-year survival rate of 100% among patients in cancer stage IA2 and IB1, in spite in some occasions this method requires to be combined with other treatment techniques. New therapeutic approaches and variations have been developed for surgical techniques. Conclusions.Cervical Cancer treatments have shown promising results regarding survival rate and in some procedures, such as conization and trachelectomy, preservation of fertility rate. Methods such as chemotherapy, external beam radiotherapy, and brachytherapy have a great control of cervical cancer in early stages, and they can also be used as adjuvant therapies for surgical interventions. Nonetheless, radical hysterectomy is the standard and essential medical procedure for managing cervical cancer. This method has shown good results regarding survival rates and its variants have helped to diminish associated complications. [Suárez-Cadena FC.Cervical cancer therapeutics: a literature review. MedUNAB. 2018;21(1):100-114.doi: 10.29375/01237047.2583]


Introdução. O câncer de colo do útero é a segunda causa de morte mais frequente no mundo e por isso, existem terapias invasivas e minimamente invasivas que buscam impactar na sobrevivência da doença. As principais opções de tratamento para o câncer de colo do útero são: a radioterapia externa, a braquiterapia, a quimioterapia, a conização, a traquelectomia e a histerectomia radical. Objetivo. Revisar as características de cada um dos métodos disponíveis para o tratamento do câncer de colo do útero. Métodos. Pesquisa feita nas bases de dados PUBMED e LILACS, de artigos publicados entre 2013 e 2016 com o assunto principal: tratamento do câncer de colo do útero e tratamiento. Foram selecionados 41 artigos para revisão, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão. Resultados. Para o tratamento do câncer de colo de útero, os seguintes métodos são considerados minimamente invasivos: a conização, com sobrevida em cinco anos equivalente a 95,1% no câncer microinvasor; a radioterapia externa, com sobrevida total de 92,2% em cinco años; a quimioterapia, com sobrevida semelhante à radioterapia, mas com diminuição da necessidade de cirurgia; e a braquiterapia combinada com quimioterapia, que obteve resposta em 64% dos pacientes com estádio IA, IIA e IB. Em relação aos métodos mais invasivos, a traquelectomia no câncer precoce sem comprometimento 102local, ou à distância, atinge 95% de sobrevida, com 50% de taxas de gestação após o tratamento e histerectomia radical, com sobrevida total de 100% a cinco anos no estádio IA2 e IB1, requerendo às vezes combinação com outros métodos. Para técnicas cirúrgicas, novas abordagens e variantes foram desenvolvidas. Conclusões. Os tratamentos de câncer de colo do útero mostraram resultados encorajadores em termos de sobrevida, além disso, a conização e traquelectomia permitem preservar a fertilidade. A quimioterapia, a radioterapia externa e a braquiterapia conseguem um bom controle do câncer de colo do útero em estádios iniciais e podem ser usadas como coadjuvantes dos métodos cirúrgicos. Entretanto, a histerectomia radical é o padrão essencial para o tratamento de câncer de colo do útero, com bons resultados na sobrevida; suas variantes, além disso, conseguiram reduzir as complicações. [Suárez-Cadena FC.Terapêutica do câncer de colo do útero, uma revisão de literatura. MedUNAB. 2018;21(1):100-114.doi: 10.29375/01237047.2583].


Subject(s)
Uterine Cervical Neoplasms , Radiotherapy , Brachytherapy , Conization , Drug Therapy , Trachelectomy , Hysterectomy
11.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(6): 288-293, June 2017. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-898869

ABSTRACT

Abstract Objective To evaluate the expressions of biomarkers p16 and Ki-67 in low-grade (LG) or high-grade (HG) lesions, and to relate them to risk factors and the recurrence of these lesions. Methods A retrospective case-control study of 86 patients with LG and HG lesions who underwent a loop electrosurgical excision procedure (LEEP) between 1999 and 2004. The control group was composed of 69 women with no recurrence, and the study group, of 17 patients with recurrence. All patients were followed-up over a two-year period after surgery, and screened every six months, including cytology and colposcopy. Biopsy samples collected from LEEP were submitted to immunohistochemical analysis for p16 and Ki-67. The statistical analysis was performed using the Statistical Package for the Social Sciences software (SPSS, IBM-SPSS, Inc., Chicago, IL, US), with a significant p < 0.05. Results The biomarkers p16 and Ki-67, separately or combined, showed no relation to recurrence on the total analysis. However, evaluating specifically HG lesions, the positive expression (2+ and 3 + ) of p16/Ki-67 was associated with recurrence (0.010). In addition, p16 isolated was also more expressive in HG lesions (2+ and 3 + , p= 0.018), but it was unrelated to recurrence. Conclusion Proteins p16 and Ki-67, both isolated and combined, are not reliable primary markers for the recurrence of cervical lesions in the majority of LG lesions. However, analyzing only the group with prior diagnosis of HG lesions, the expressions of p16 and of p16/Ki-67 were associated with recurrence, and they may be useful in monitoring these cases.


Resumo Objetivo Avaliar as positividades dos biomarcadores p16 e Ki-67 em lesões de baixo grau (BG) ou de alto grau (AG), e relacioná-las com os fatores de risco e com a recidiva dessas lesões. Métodos Estudo retrospectivo caso-controle, com 86 pacientes com lesões de BG e AG, submetidas à conização por cirurgia de alta frequência entre 1999 e 2004. O grupo de controle foi constituído de 69 mulheres sem recidivas, e o grupo de estudo, de 17 pacientes que recidivaram. Todas as pacientes foram acompanhadas durante dois anos após a cirurgia, com controle a cada seis meses, incluindo citologia e colposcopia. As peças provenientes de cirurgia de alta frequência (CAF) foram submetidas a imunohistoquímica para p16 e Ki-67. A análise estatística foi realizada com o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS, IBM-SPSS, Inc., Chicago, IL, EUA), com p significante quando < 0,05. Resultados Isoladamente ou em conjunto, p16 e Ki-67 não se relacionaram com as recidivas quando analisados na totalidade dos casos. Entretanto, avaliando especificamente as lesões de AG, a positividade (2+ e 3 + ) do conjunto p16/Ki-67 foi relacionada com recidiva (0,010). No mais, p16, isoladamente, foi também mais expresso nas lesões de AG (2+ e 3 + , p= 0,018), mas sem relação com recidiva. Conclusão Quando testadas na totalidade dos casos, as proteínas p16 e Ki-67, separadas ou em conjunto, se mostraram ineficientes como marcadores primários de recidiva de lesões precursoras. Entretanto, quando avaliadas somente no grupo diagnóstico prévio de lesão de AG, as expressões das proteínas p16 e p16/Ki-67 têm relação com a recidiva, e podem ser úteis no acompanhamento desses casos.


Subject(s)
Humans , Female , Precancerous Conditions/diagnosis , Biomarkers, Tumor/analysis , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis , Uterine Cervical Neoplasms/chemistry , Ki-67 Antigen/analysis , Cyclin-Dependent Kinase Inhibitor p16/analysis , Neoplasm Recurrence, Local/diagnosis , Case-Control Studies , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , Risk Factors , Conization/methods , Electrosurgery , Neoplasm Grading
12.
Rev. Col. Bras. Cir ; 43(1): 35-41, Jan.-Feb. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-779023

ABSTRACT

Objective: Io evaluate the expression of p16INK4a and p53 biomarkers in conization specimens from patients with high grade cervical intraepithelial neoplasia (HG-CIN), correlating them with the ability to predict the recurrence. Methods : we conducted a retrospective study of patients with HG-CIN in cervical biopsy treated with conization between January 1999 and January 2006 who had a minimum follow-up of 18 months. The expression of the p16 and p53 was assessed by tissue microarrays and correlated with disease recurrence. For analysis, we used the test of proportions (chi-square), considering value p<0.05, 95% CI and calculations of sensitivity, specificity and accuracy of these immunomarkers in predicting recurrence. Results : the series comprised 83 patients aged between 16 and 86 years (35±11.7), divided into two groups: 30 with HG-CIN recurrence (study group) and 53 without recurrence (control group). Mean age, parity, smoking and conization technique were similar in both groups. The p53 expression was present in 43% of the study group and 57% of the control group, and the p16 was present in 43% of the study group and in 57% of the control group (p>0.05). p53 had a positive predictive value (PPV) of 42% and negative predictive value (NPV) of 73%, sensitivity 70%, specificity of 47% and accuracy of 59%. The p16, PPV 42%, NPV 72%, sensitivity 66%, specificity of 49% and accuracy of 56%. Conclusion : immunohistochemistry expression of p53 and p16 showed low sensitivity and low specificity as predictors of HG-CIN recurrence after conization treatment.


Objetivo : avaliar a expressão dos biomarcadores p16INK4a e p53, nas peças de conização de pacientes com neoplasia intraepitelial cervical de alto grau (NIC-AG), correlacionando com a capacidade de predizer o risco de recorrência. Métodos : estudo retrospectivo de pacientes com NIC-AG em biópsia de colo uterino, tratadas por conização, entre janeiro de 1999 e janeiro de 2006 e seguimento mínimo de 18 meses. A expressão dos biomarcadores p16 e p53 foi avaliada através de técnica de microarranjos teciduais e correlacionada com a recorrência da doença. Para análise utilizou-se o teste das proporções (qui-quadrado), considerando valor p<0,05, IC95% e cálculos de sensibilidade, especificidade e acurácia destes imunomarcadores na predição de recorrência. Resultados : oitenta e três pacientes, idade entre 16 e 86 anos (35±11,7), divididas em dois grupos: 30 com recorrência da NIC-AG (grupo estudo) e 53 sem recorrência (grupo controle). A média de idade, paridade, hábito de fumar e técnica de conização foram semelhantes nos dois grupos. A expressão do p53 esteve presente em 43% do grupo estudo e 57% do grupo controle e para o p16 esteve presente em 43% do grupo estudo e 57% do grupo controle (p>0,05). O p53 apresentou valor preditivo positivo (VPP) de 42% e valor preditivo negativo (VPN) de 73%, sensibilidade de 70%, especificidade de 47% e acurácia de 59%. O p16, VPP de 42% e VPN de 72%, sensibilidade de 66%, especificidade de 49% e acurácia de 56%. Conclusão : a expressão imunoistoquiímica do p53 e do p16 apresentaram baixa sensibilidade e baixa especificidade como marcadores capazes de predizer a recorrência da NIC-AG tratada por conização.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Young Adult , Uterine Cervical Neoplasms/chemistry , Tumor Suppressor Protein p53/analysis , Uterine Cervical Dysplasia/chemistry , Cyclin-Dependent Kinase Inhibitor p16/analysis , Neoplasm Recurrence, Local , Immunohistochemistry , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Predictive Value of Tests , Retrospective Studies , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Conization , Middle Aged
13.
Rev. saúde pública ; 46(3): 466-471, jun. 2012. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-625674

ABSTRACT

OBJETIVO: Analisar a associação entre a conduta conservadora em lesão intraepitelial cervical de alto grau com o índice de recidiva da neoplasia e faixa etária. MÉTODOS: Estudo transversal e retrospectivo realizado com 509 mulheres (15-76 anos) atendidas no período de 1996 a 2006, com colpocitologia oncótica alterada, em um serviço público de referência em Maringá, PR. Os dados foram coletados dos prontuários médicos e estudadas as variáveis diagnóstico definitivo, tipos de tratamento, ocorrência da lesão e recidivas, analisados por meio de testes de associação de qui-quadrado de Pearson e teste exato de Fisher. RESULTADOS: A lesão intraepitelial cervical de alto grau ocorreu em 168 casos; destes, 31 mulheres foram submetidas à amputação cônica, 104 a cirurgias de alta frequência, nove histerectomizadas e 24 receberam conduta conservadora. Dentre as mulheres com lesão de alto grau e tratadas de forma conservadora, oito (33,3%) recidivaram, enquanto dentre as submetidas à conduta não conservadora dez (6,9%) recidivaram, sendo essa diferença estatisticamente significante (p = 0,0009), RP = 4,8 (IC95% 2,11;10,93). Para aquelas que fizeram o seguimento clínico-citológico, três (30,0%) e, dentre as cauterizadas, cinco (35,7%) recidivaram no prazo de três anos, sem diferença significante (p = 0,5611). A recidiva abaixo e acima de 30 anos ocorreu, respectivamente, em sete (13,8%) e 11 (12,2%) mulheres (p = 0,9955). CONCLUSÕES: A idade da mulher não influencia o prognóstico de recidiva. O tratamento conservador deve ser indicado como conduta de exceção, dada a alta taxa de recidiva, e o seguimento deve ser rigoroso, com acompanhamento citológico e colposcópico de até três anos, período em que ocorre a maioria das recidivas.


OBJECTIVE: To assess the association between conservative management of high-grade cervical squamous intraepithelial lesions and recurrence rates and age groups. METHODS: Cross-sectional, retrospective, analytical observational study of 509 women (aged 15 to 76) with abnormal Pap smears attending a public reference center in the city of Maringá, southern Brazil, from 1996 to 2006. Data was collected from medical records, and the variables definitive diagnosis, type of treatment provided, occurrence of high-grade cervical squamous intraepithelial lesions and recurrence were studied. Pearson's chi-square test and Fisher's exact test were used in the statistical analyses. RESULTS: There were 168 cases of cervical high-grade cervical squamous intraepithelial lesions, of these, 31 were treated with cold-knife conization, 104 loop electrosurgical excision procedure, 9 hysterectomy and 24 conservative treatment (i.e., clinical and cytological follow-up or cervical electrocoagulation). A total of 8 (33.3%) women receiving conservative and 10 (6.9%) receiving non-conservative management had recurrent disease and this difference was statistically significant (p=0.0009), PR = 4.8 (95%CI 2.11;10.93). Three (30.0%) women among those undergoing clinical and cytological follow-up and five 5 (35.7%) among those submitted to cervical electrocoagulation had recurrent disease within three years, but the difference was not significant (p=0.5611). Recurrent rates in those younger and older than 30 were 13.8% (7 women) and 12.2% (11 women) (p = 0.9955). CONCLUSIONS: Age is not a predictor of disease recurrence. Conservative treatment is only recommended in exceptional situations due to its high recurrence rates. Careful cytological and colposcopic follow-up is required for three years when most recurrences occur.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Uterine Cervical Dysplasia/therapy , Uterine Cervical Dysplasia/therapy , Uterine Cervical Neoplasms/therapy , Brazil , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Cross-Sectional Studies , Neoplasm Grading , Retrospective Studies , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/pathology
14.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 24(1): 53-61, 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-648192

ABSTRACT

O câncer do colo uterino é o segundo tipo de câncer mais comum no sexo feminino, sendo responsável pelo óbito de até 250 mil mulheres ao ano. Ainda permanece como um dos maiores problemas de saúde pública em países em desenvolvimento, especialmente na América Latina e no Caribe. Apesar de se rpassível de prevenção, os esforços coletivos para implementar programas de rastreamento ainda não têm reduzido, com sucesso, a mortalidade pela doença.A descoberta das lesões precursoras e seu adequado tratamento, além de medidas abrangentes para a prevenção da infecção pelo HPV, podem ser o caminho mais adequado para evitar a morte prematura de tantas mulheres. Frequentemente as discussões estão focadas no tipo de teste a se utilizar, que possa se adequar à realidade dos países em desenvolvimento. Destacam-se, neste contexto, os esforços para a introdução de novas metodologias de rastreamento,sobretudo em países com poucos recursos financeiros. É incessante a busca atual por marcadores tumorais capazes de, especificamente, atribuir riscos diferenciados aos tumores associados ao HPV


The cervix cancer is the second most common type of cancer in females. It is responsible for the death of until 250,000 women every year and about 80% of the cases occur in developing countries. This type of cancer still remains as one of the biggest problems in public health in developing countries,especially in Latin America and the Caribbean. Despite of this disease can be preventable, the cooperative efforts to implement screening programs,haven't still reduced successfully the deaths from this disease. When pre-cancerous modifications are found in the cervical tissue and had an adequatetreatment, can contribute to avoid the premature death of a great number of women. Frequently the discussion is about which test can be used accordingto the reality of developing countries. In this context, the efforts to the developing of new methodologies of screening, mainly in countries with fewfinancial resources, is very important. It is endless and intense the present searching for tumor markers capable of, specifically, to attribute differentiated risks to tumors associated to HPV.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Papillomaviridae , Sexually Transmitted Diseases , Conization , Recurrence , Biomarkers , Smoking , Mass Screening , Biomedical Technology , Hormones/therapeutic use
15.
São Paulo med. j ; 130(2): 92-96, 2012. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-625335

ABSTRACT

CONTEXT AND OBJECTIVE: Large loop excision of the transformation zone (LLETZ) is a nontraumatic cut and coagulation method with several advantages, but it induces thermal artifacts in the cut region. The aim here was to assess the correlations of age, number of fragments, lesion grade and degree of thermal artifacts with margin quality in conized specimens from LLETZ for cervical intraepithelial neoplasia (CIN). DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study at Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). METHODS: The records and histopathology findings of 118 women who underwent LLETZ between 1999 and 2007 were reviewed. Age, number of fragments, lesion grade, degree of thermal artifacts and margin quality were assessed. RESULTS: The patients' mean age was 27.14 years; 63.6% had been diagnosed with CIN II and 36.4% with CIN III. The lesion was removed as a single fragment in 79.6% of the cases. The margins were free from intraepithelial neoplasia in 85.6% and compromised in the endocervical margin in 6.8%. Fragment damage due to artifacts occurred in 2.5%. Severe artifacts occurred in 22.8%. Women aged 30 years or over presented more cases of CIN III (P < 0.0004). Neoplastic compromising of surgical margins and severe artifacts occurred more often in cases in which two or more fragments were removed, and in patients aged 30 years or over. CONCLUSION: CIN III in women aged 30 or over, when removed in two or more fragments during LLETZ, presented a greater number of compromised margins and greater severity of thermal artifacts.


CONTEXTO E OBJETIVO: Cirurgia de alta frequência (CAF) é um método não traumático de corte e coagulação com muitas vantagens, porém induz a artefatos térmicos na região do corte. O objetivo foi avaliar a relação entre idade, número de fragmentos, grau da lesão e grau de artefatos térmicos e a qualidade das margens das peças cirúrgicas resultantes da CAF para neoplasia intraepitelial cervical (NIC). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). MÉTODOS: Foram revisados prontuários e laudos histopatológicos de 118 mulheres que foram submetidas a conização por cirurgia de alta frequência no período de 1999 a 2007. Idade, número de fragmentos, grau da lesão, grau de artefatos térmicos e qualidade das margens foram avaliados. RESULTADOS: A idade média das pacientes foi de 27,14 anos; 63,6% tinham diagnóstico de NIC II e 36,4% de NIC III. A lesão foi retirada com um fragmento em 79,6%. As margens estavam livres de neoplasia em 85,6% e comprometidas na margem endocervical em 6,8%. Fragmentos prejudicados por artefatos ocorreram em 2,5%. Artefatos de grau severo ocorreram em 22,8%. Mulheres com idade igual ou superior a 30 anos apresentaram mais casos de NIC III (P < 0,0004). O comprometimento neoplásico de margens cirúrgicas e artefatos de grau severo ocorreram mais vezes nos casos em que foram retirados dois ou mais fragmentos e em pacientes com idade igual ou superior a 30 anos. CONCLUSÃO: NIC III em mulheres com idade superior a 30 anos, quando retiradas em dois ou mais fragmentos na CAF, apresentaram maior número de margens comprometidas e grau severo de artefatos térmicos.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Artifacts , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Age Factors , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Colposcopy/methods , Cross-Sectional Studies , Electrosurgery/adverse effects , Electrosurgery/methods , Retrospective Studies , Treatment Outcome , Uterine Cervical Neoplasms/pathology
16.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 33(11): 334-340, nov. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-611355

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar os fatores determinantes de evolução desfavorável da neoplasia intraepitelial cervical (NIC), tratada por conização. MÉTODOS: Foi feito um estudo retrospectivo com acompanhamento de pacientes, com diagnóstico cito-histológico de NIC, tratadas por conização (técnica clássica e cirurgia de alta frequência), no período de janeiro de 1999 a janeiro de 2006. Os pacientes foram divididos em dois grupos: Estudo (evolução desfavorável: persistência, recorrência ou progressão da lesão) e Controle (cura clínica, amostra aleatória dentro do grupo conizado), num seguimento mínimo de 18 meses. Foram feitas análises estatísticas uni e bivariada das variáveis, usando-se teste das proporções (teste do c2 ou teste exato de Fischer) e considerando-se valor p£0,05. RESULTADOS: Quarenta e oito pacientes apresentaram recorrência ou progressão da doença (grupo estudo) e 65 apresentaram cura clínica (grupo controle). A idade e a paridade foram semelhantes nos dois grupos, conforme média e desvio padrão calculados. Não houve diferença entre os grupos quanto ao hábito de fumar e ao método anticoncepcional utilizado. O percentual de recorrência nessa amostra foi de 14,6 por cento. Somente margens excisionais comprometidas por lesão foram preditoras de recorrência/progressão da doença (p<0,001). A técnica de conização, o cirurgião, o grau da NIC, a presença de extensão glandular e o volume de colo uterino retirados não foram determinantes de evolução desfavorável da doença, após o tratamento cirúrgico, nesta amostra. CONCLUSÃO: A recidiva/persistência ou progressão de NIC2 e 3, pós-tratamento cirúrgico por conização, foi relacionada apenas à margens excisionais comprometidas do produto de conização.


PURPOSE: To evaluate the ability of various factors related to the conization process in cytological/histological cervical intraepithelial neoplasias (CIN), after therapeutic conization. METHODS: A retrospective review was conducted of patients who had undergone conization due to CIN 2 and 3, from January 1999 to January 2006. They were divided into two groups: case group (residual disease or recurrence) and control group (without residual disease or recurrence), during 18 months of follow up. Univariate and multivariate analysis were used to define the predictive factors of disease recurrence. The c2 test or Fisher exact test was used for statistical analysis, with the level of significance set at p£0.05. RESULTS: Forty-eight patients showed recurrence/progression of CIN (case group) and 65 showed no recurrence/progression of disease (control group). Age and parity were similar in the two groups, as determined by calculation of the mean and standard deviation. There was no difference in smoking habits or in the use of contraceptive methods. The recurrence rate was 14.6 percent. Only conization positive margins were predictors of recurrence/progression (p<0.001). The conization techinique, the surgeon, CIN grade, gland involvement, and size of the uterine volume removed were not related to the evolution of disease after surgery. CONCLUSION: The recurrence of CIN 2 and 3 was related to positive margins in the product of conization.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Cervix Uteri/pathology , Cervix Uteri/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Conization , Retrospective Studies
17.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(4): 274-279, jul.-ago. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601070

ABSTRACT

O câncer cervical é a segunda causa mais comum de câncer entre as mulheres no mundo, apesar de apresentar grande potencial de prevenção e cura quando diagnosticado e tratado precocemente, o que pode reduzir a taxa de mortalidade entre as acometidas. Como não há consenso entre as medidas terapêuticas nas lesões intraepiteliais escamosas cervicais de alto grau (HSIL), buscamos discutir a conduta frente às mulheres adultas que apresentam HSIL e o seguimento após o procedimento adotado. Foi realizada pesquisa eletrônica no Medline (através do PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Acadêmico e Lilacs. Os consensos identificados foram avaliados segundo sua validade e recomendações. Em relação ao acompanhamento após o tratamento, o Europeu acompanha por citologia de 6/6 meses; o Australiano, citologia e colposcopia de 6/6 meses; o Americano preconiza a realização da captura híbrida em seis a 12 meses ou citologia em seis meses. Já o Projeto Diretrizes do Brasil recomenda que reavaliações clínicas e colpocitológicas devam ser realizadas a cada três ou quatro meses nos primeiros dois anos de seguimento. Estudos comparando o método "Ver e Tratar" com os três passos (histologia, colposcopia, biópsia) concluíram que este último é indicado em mulheres LSIL/ASCUS antes de se submeterem à exérese da zona de transformação (EZT), enquanto que o "Ver e Tratar" é indicado em mulheres com HSIL comprovada na citologia e sugestiva na colposcopia, pois apresenta como vantagens, o baixo custo e a resolução imediata. Todos os consensos são unânimes ao afirmar que frente à HSIL comprovada, retira-se a lesão por meio de ablação ou conização ou EZT.


Cervical cancer is the second most common cancer among women worldwide, despite having great potential for prevention and cure when early diagnosed and treated, which can reduce the mortality rate among the affected. Since there is no consensus among the therapeutic measures in high grade cervical squamous intraepithelial lesions (HGSIL), we discuss its approach when dealing with adult women who have HGSIL and the follow-up after the adopted procedure. We performed electronic searches of MEDLINE (through PubMed), National Guidelines Clearinghouse, Google Scholar and Lilacs. The guidelines identified were evaluated according to their validity and recommendations. In relation to after-care, the European use cytology every 6 months, the Australians, cytology and colposcopy every 6 months, the Americans advocate the realization of hybrid capture in six to 12 months or cytology every 6 months. The Brazilian Guidelines Project, on its turn, recommends that clinical reassessments and Pap smear should be performed every three or four months during the first two years of follow-up. Studies comparing the method "See and Treat" with the three steps one (histology, colposcopy, biopsy) concluded that the latter is indicated for women ASCUS/LSIL before undergoing the excision of the transformation zone (ETZ), while the "View and Treat" is indicated in women with proven HGSIL in cytology and suggestive in colposcopy, because it presents advantages such as low cost and immediate solution. All the guidelines are unanimous in stating that when facing proven HGSIL, excision of the injury through ablation or conization or ETZ is indicated.


Subject(s)
Female , Humans , Uterine Cervical Dysplasia/pathology , Uterine Cervical Dysplasia/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/pathology , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Neoplasm Grading
18.
Femina ; 39(4): 183-188, abr. 2011. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-605509

ABSTRACT

A neoplasia intraepitelial cervical é frequente, e seu diagnóstico e tratamento são importantes na prevenção do carcinoma invasor do colo. O manuseio desta patologia implica em avaliação citológica, colposcópica e histopatológica. A cirurgia de alta frequência está estabelecida na prática clínica como eficaz e de primeira escolha no tratamento, inicialmente, a técnica utilizada consistia na retirada da zona de transformação com apenas uma alça; a seguir, foi introduzido o uso da segunda alça (alça de canal) com o objetivo de retirar o canal cervical, buscando os mesmos resultados da conização a bisturi. Mesmo com tratamento adequado podem ocorrer recidivas, retiradas incompletas ou exageradas de lesão. O objetivo desta revisão consiste em discutir um fluxograma para tratamento de neoplasia intraepitelial cervical, levando-se em consideração: idade da paciente, grau da lesão, desejo de fertilidade e indicação pré-operatória, visando adequação do tratamento da neoplasia intraepitelial cervical. Analisar esse fluxograma pode ser útil para evitar supertratamentos que possam comprometer o futuro reprodutor das nossas pacientes.


Cervical intraepithelial neoplasia is very frequent, and both diagnosis and treatment are important to avoid invasive carcinoma. In order to control this pathology, it is important to conduct cytology, colposcopy and histopathologic analyses. The loop electrosurgical excision procedure (LEEP) is a first-line therapy for high grade CIN treatment. Initially, this technique consisted of removing the transformation zone only. Later, LEEP-CONE was used in order to remove the cervical tissue, which included a second pass or "top hat". A "top hat" procedure removes the endocervical canal, mimicking a cold-knife cone biopsy. Despite LEEP effectiveness, recurrent dysplasia, incomplete excision and overtreatment can occur. This paper aims at discussing an algorithm for cervical dysplasia mangement based on age, lesion grade, desire for fertility and preoperative indications. Looking at this algorithm before performing a LEEP may be useful so clinicians can avoid overtreatment and missteps which could put a patient's reproductive future at risk.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Uterine Cervical Dysplasia , Colposcopy , Conization , Electrosurgery/methods , Uterine Cervical Neoplasms/surgery , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control , Neoplasm, Residual , Unnecessary Procedures
19.
Diagn. tratamento ; 15(4)out.-dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP, SESSP-HMLMBACERVO, SESSP-HMLMBPROD, SES-SP | ID: lil-577617

ABSTRACT

Contexto e objetivo: As lesões intraepiteliais são consideradas precursoras do câncer de colo uterino, sendo que o tratamento depende do tipo da lesão encontrada; para lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) recomenda-se o acompanhamento e nos casos de lesão intraepitelial de alto grau (HSIL) existem como opções a ablação e a excisão. O objetivo do presente trabalho foi estudar a evolução de lesões intraepiteliais de baixo grau, acompanhadas em um serviço público da cidade de São Paulo, por 18 meses, e a partir desses dados discutir a abordagem terapêutica e acompanhamento destas pacientes. Desenho e local: Este é um estudo de coorte retrospectivo e foi realizado no ambulatório de Patologia do Trato Genital Inferior e Colposcopia do Hospital e Maternidade "Leonor Mendes de Barros" (HMLMB). Métodos: Foram selecionadas 63 pacientes saudáveis que preencheram critérios de inclusão previamente estabelecidos, além de assinarem um termo de consentimento livre esclarecido. Resultados: Dos 63 casos acompanhados, 51 (80,95%) apresentaram citologia e colposcopia normais após 6 meses, 5 pacientes (7,94%) persistiram com LSIL, sendo que três destas (60%) persistiram com LSIL após 12 meses de acompanhamento e um (20%) HSIL no acompanhamento de 18 meses. Sete pacientes (11,11%) apresentaram citologia com HSIL no seguimento de seis meses. Estas foram submetidas a tratamento ablativo. Conclusão: No presente estudo foi observada taxa de regressão de 87,72%. Nos casos sem remissão, o acompanhamento citológico permitiu o diagnóstico de HSIL e a abordagem terapêutica adequada.


Subject(s)
Humans , Female , Adolescent , Adult , Cervix Uteri/cytology , Conization , Papillomavirus Infections/diagnosis , Papillomavirus Infections/prevention & control , Uterine Cervical Neoplasms/prevention & control
20.
São Paulo med. j ; 127(5): 266-269, Sept. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-538378

ABSTRACT

Context and objetive: Cervical cancer is a serious public health problem in Brazil. For patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, but with cervical cytological tests suggesting high-grade squamous intraepithelial lesion (HSIL), the national recommendation is to repeat cervical cytological tests after three months. Our aim was to assess the prevalence of HSIL and cancer among patients with initial cervical cytological tests suggestive of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, in order to contribute towards the discussion regarding a more effective clinical approach that might diminish the likelihood of patient abandonment of follow-up before appropriate diagnosis and treatment. Design and setting: Cross-sectional study in Colposcopy Clinic of IFF/Fiocruz. Method: Patients admitted between December 1989 and April 2007 with cytological diagnoses of HSIL but with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions underwent cervical cone biopsy. Results: Sixty-five such patients were included, comprising 33.8 percent with HSIL and 4.6 percent with cancer, confirmed histologically. The other patients presented low-grade squamous intraepithelial lesion (26.1 percent), glandular dysplasia (1.5 percent) and absence of disease (33.8 percent). Cpnclusion: The observed prevalence of cancer and HSIL does not seem to be enough to justify immediate referral for cone biopsies to investigate the cervical canal in these cases. The findings suggest that the recommendation of repeated cytological tests following an initial one with HSIL, among patients with unsatisfactory colposcopic examinations without visible lesions, is appropriate in our setting. Efforts are needed to ensure adherence to follow-up protocols in order to reduce the chances of losses.


Introdução: O câncer de colo uterino é um grave problema de saúde pública no Brasil. Em pacientes com colpocitologias sugestivas de lesão intra-epitelial escamosa de alto grau (HSIL) e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, a recomendação nacional é repetir a colpocitologia após três meses. Nosso objetivo foi medir a prevalência de HSIL e câncer em pacientes com a primeira colpocitologia sugestiva de HSIL e colposcopia insatisfatória sem lesão visível, no intuito de contribuir para a discussão sobre uma conduta clínica mais efetiva e que diminua a probabilidade de perdas de acompanhamento antes do diagnóstico e tratamento adequados. Tipo de estudo e local: Estudo transversal no Ambulatório de Colposcopia do IFF/Fiocruz. MÉTODO: Pacientes recebidas no período de dezembro de 1989 a abril de 2007 com diagnóstico citológico de HSIL sem lesão visível em colposcopias insatisfatórias foram submetidas a conização do colo uterino. Resultados: Foram incluídas 65 pacientes na situação descrita e encontrados 33,8 por cento de HSIL e 4,6 por cento de câncer confirmados histologicamente. Os demais casos apresentaram lesão intra-epitelial escamosa de baixo grau (26,1 por cento), displasia glandular (1,5 por cento) e ausência de doença (33,8 por cento). Conclusão: A prevalência de HSIL ou câncer encontrada não parece suficiente para defender a conduta de encaminhar as pacientes de imediato para conização a fim de investigar o canal cervical. Os achados sugerem que a recomendação de repetir a citologia após uma primeira com HSIL sem lesão visível e colposcopia insatisfatória é apropriada no nosso cenário. Devem ser implementados esforços para adesão às recomendações de acompanhamento e reduzir a chance de perdas.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Uterine Cervical Dysplasia/epidemiology , Cervix Uteri/pathology , Conization , Uterine Cervical Neoplasms/epidemiology , Brazil/epidemiology , Uterine Cervical Dysplasia/diagnosis , Colposcopy , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Uterine Cervical Neoplasms/diagnosis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL