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1.
Rev. bras. epidemiol ; 27: e240006, 2024. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1535589

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To investigate the single and combined associations between sleep disturbances (sleep duration, insomnia symptoms in the last 30 nights, and daytime tiredness) and performance in cognitive tests. Methods: Cross-sectional analysis of data from visit 2 (2012-2014) of the Longitudinal Study of Adult Health from a cohort of active and retired civil servants from six Brazilian capitals. Polynomial regression with quadratic term and multiple linear regression models were performed to assess single and combined associations between sleep disturbances and memory performance, fluency, executive functions, and global cognition. Results: A total of 7,248 participants were included, with a mean age of 62.7 years (standard deviation [SD]=5.9), and 55.2% were women. Inverted U-shaped associations were observed between sleep duration and performance on all cognitive abilities, suggesting that durations shorter or longer than seven hours are associated with worse performance, regardless of age. Reported insomnia was associated with worse executive function (β: -0.08; 95% confidence interval [CI]: -0.15 to -0.01), and the magnitudes of associations were higher for individuals with insomnia at two or more moments (β: -0.12; 95%CI -0.19 to -0.05) or, especially, insomnia combined with short sleep (β: -0.18; 95%CI -0.24 to -0.11). Insomnia in two or more periods was also associated with lower memory and global cognition. There was no association between any sleep disturbance tested and verbal fluency. Isolated daytime tiredness was not associated with performance in the evaluated tests. Conclusion: The results suggest that extreme sleep durations are detrimental to almost all cognitive abilities investigated, whereas insomnia appears to affect more severely the executive function.


RESUMO Objetivo: Investigar a associação isolada e combinada entre distúrbios do sono (duração do sono, sintomas de insônia nas últimas 30 noites e cansaço diurno) e desempenho em testes cognitivos. Métodos: Análise transversal dos dados da visita 2 (2012-2014) do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto de coorte de servidores públicos ativos e aposentados de seis capitais brasileiras. Regressão polinomial com termo quadrático e modelos de regressão linear múltipla foram realizados para avaliar associações isoladas e combinadas entre distúrbios do sono e desempenho na memória, fluência, funções executivas e cognição global. Resultados: Foram incluídos um total de 7.248 participantes, com média etária de 62,7 anos (desvio padrão [DP]=5,9), sendo 55,2% mulheres. Associações em forma de U invertido foram observadas entre duração do sono e desempenho em todas as habilidades cognitivas, sugerindo que durações menores ou maiores que sete horas estão associadas ao pior desempenho, independentemente da idade. O relato de insônia foi associado à pior função executiva (β: -0.08; IC95% -0.15 a -0.01), sendo as magnitudes das associações maiores para indivíduos com insônia em dois ou mais momentos (β: -0.12; intervalo de confiança [IC]95% -0.19 a -0.05) ou, especialmente, insônia combinada com sono curto (β: -0.18; IC95% -0.24 a -0.11). Insônia em dois ou mais períodos também foi associada à menor memória e cognição global. Não houve associação entre qualquer distúrbio do sono testado e fluência verbal. Cansaço diurno isolado não foi associado ao desempenho nos testes avaliados. Conclusão: Os resultados sugerem que a duração extrema do sono é prejudicial para quase todas as funções cognitivas investigadas, enquanto a insônia parece afetar mais fortemente a função executiva.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 113 f p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047591

ABSTRACT

Essa tese avalia a influência da duração do sono e da frequência de refeições em família no desenvolvimento de transtornos mentais comuns em crianças e adolescentes escolares. Foram usados os dados dos estudantes do quinto e sexto ano de 18 escolas públicas de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participantes do ensaio comunitário randomizado Pais, alunos, agentes comunitários de saúde e professores pela alimentação saudável (PAAPAS) em 2016 (n=2,743). Os estudantes foram avaliados no início e fim do mesmo ano, após intervenções primárias e secundárias voltadas para a alimentação saudável. Para a presente tese foram usados dados da linha de base e do seguimento, que originaram dois manuscritos. No manuscrito I, os efeitos da duração do sono nos transtornos mentais comuns foram analisados por meio de modelos lineares de efeitos mistos para medidas repetidas, por sexo. Foi observado um aumento dos escores dos transtornos mentais comuns ao longo do tempo entre as meninas que tiveram uma curta duração do sono para a idade na linha de base (p <0,01). Entre os meninos, foi observada uma trajetória semelhante dos escores dos transtornos mentais comuns em relação aos subgrupos de curta e longa duração do sono, porém com uma redução significativa apenas entre os meninos com longa duração do sono para a idade (p = 0,05). No manuscrito II, para avaliar o papel da frequência de refeições em família sobre os transtornos mentais comuns foram usadas equações de estimação generalizadas com modelos log-binomiais para medidas repetidas. A relação entre refeições em família e transtornos mentais comuns não variou ao longo do tempo, mas os resultados mostraram que fazer as refeições regularmente com a família era um fator protetor para transtornos mentais comuns e que essa proteção era mantida ao longo do tempo. Entre aqueles que realizavam as duas refeições (café da manhã e jantar) regularmente com a família, a proteção foi maior (RR 0,75; 0,69-0,83) do que entre aqueles que realizavam uma das duas refeições regularmente com a família (RR 0,87; 0,77-0,97), em comparação aos participantes que não faziam nenhuma refeição com a família com regularidade. Essa tese contribui para o entendimento do papel de hábitos de vida potencialmente modificáveis, como a duração do sono e das refeições em família, na determinação dos transtornos mentais comuns durante a infância e adolescência e pode subsidiar estratégias de promoção de saúde mental para essas populações


The current thesis describes the influence of sleep duration and frequency of family meal on the development of common mental disorders in school children and adolescents. Data from fifth and sixth graders from 18 public schools in Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participants of the randomized community trial Parents, students, community health agents and teachers for healthy eating (PAAPAS) in 2016 (n = 2,743). Students were assessed at the beginning and end of the same year after primary and secondary interventions aimed at healthy eating. For the present thesis, longitudinal data were used, resulting in two manuscripts. In manuscript I, the effects of sleep duration on common mental disorders were analyzed by linear mixed effects models for repeated measures, by gender. There was an increase in common mental disorders score over time amongst girls who had a short sleep duration, for age, at baseline (p <0.01). Amongst boys, a similar trajectory of the common mental disorders score was observed in relation to the subgroups of short and long sleep duration, but with a significant reduction in those with long sleep duration (p= 0.05). In manuscript II, to evaluate the role of the frequency of family meals on common mental disorders, generalized estimation equations with log-binomial models for repeated measures were used. The relationship between family meals and common mental disorders did not vary over time, but the results showed that eating regularly with the family was a protective factor for common mental disorders and that this protection was maintained over time. Among those who ate both meals (breakfast and dinner) regularly with the family, the protection was relevant and almost twice greater (RR 0.75; 0.69-0.83) than those who had only one meal regularly with the family (RR 0.87; 0.77-0.97), compared to participants who did not eat any meals regularly. This thesis contributes to the understanding of the role of potentially modifiable life habits, such as the sleep duration and family meals, on common mental disorders during childhood and adolescence and can support mental health promotion strategies for these populations


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Sleep , Sleep Deprivation , Students , Brazil , Diet , Mental Health , Cohort Studies , Family Relations , Mental Disorders
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; 90(5): 500-505, Sep-Oct/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-723174

ABSTRACT

Objectives: To evaluate the association between 3111T/C polymorphism of the CLOCK gene and the presence of obesity and sleep duration in children aged 6-13 years. In adults, this genetic variant has been associated with duration of sleep, ghrelin levels, weight, and eating habits. Although short sleep duration has been linked to obesity in children, no study has aimed to identify the possible molecular mechanisms of this association to date. Methods: Weight, height, and circumferences were transformed into Z-scores for age and gender. Genotyping was performed using TaqMan methodology. A questionnaire regarding hours of sleep was provided to parents. The appropriate statistical tests were performed. Results: This study evaluated 370 children (45% males, 55% females, mean age 8.5 ± 1.5 years). The prevalence of overweight was 18%. The duration of sleep was, on average, 9.7 hours, and was inversely related to age (p < 0.001). Genotype distribution was: 4% CC, 31% CT, and 65% TT. There was a trend toward higher prevalence of overweight in children who slept less than nine hours (23%) when compared to those who slept more than ten hours (16%, p = 0.06). Genotype was not significantly correlated to any of the assessed outcomes. Conclusions: The CLOCK 3111T/C polymorphism was not significantly associated with overweight or sleep duration in children in this city. .


Objetivos: Avaliar a relação entre o polimorfismo 3111 T/C do gene CLOCK (rs1801260) e a presença de obesidade, bem como a duração do sono, em crianças de 6 a 13 anos. Em adultos, essa variante genética foi associada à duração do sono, níveis de grelina, peso e padrão alimentar. Embora, em crianças, a curta duração do sono tenha sido relacionada à obesidade, até o momento nenhum estudo foi direcionado no sentido de identificar possíveis mecanismos moleculares dessa associação. Métodos: Peso, altura e circunferências foram transformados em escores-Z para idade e sexo. A genotipagem foi realizada pela metodologia Taqman. Um questionário sobre horas de sono foi entregue aos pais. Testes estatísticos apropriados foram realizados. Resultados: Foram avaliadas 370 crianças (45% meninos, 55% meninas, idade média 8,5±1,5 anos). A prevalência de excesso de peso foi de 18%. A duração do sono foi, em média, 9,7 horas, sendo inversamente relacionada à idade (p < 0,001). A distribuição genotípica foi: 4% CC, 31% TC e 65% TT. Houve uma tendência de maior prevalência de excesso de peso em crianças que dormiam menos de 9 h (23%), quando comparadas às que dormiam mais de 10 h (16%, p = 0,06). O genótipo não se correlacionou significativamente a nenhum dos desfechos avaliados. Conclusões: O polimorfismo CLOCK 3111 T/C não está significativamente associado ao excesso de peso ou à duração do sono em crianças desta localidade. .


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , CLOCK Proteins/genetics , Obesity/genetics , Overweight/genetics , Polymorphism, Genetic/genetics , Sleep/genetics , Age Factors , Body Fat Distribution , Cross-Sectional Studies , Gene Frequency , Genotype , Students , Surveys and Questionnaires , Time Factors
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