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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2023. 120 f p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1513176

ABSTRACT

Crianças e adolescentes têm apresentado sono insuficiente levando ao risco de desenvolvimento de doenças. Estudos transversais mostram que poucas horas de sono estão associadas com obesidade, já em estudos longitudinais esses resultados são inconclusivos. O objetivo desse estudo é analisar a relação entre tempo de sono inadequado (curto e longo) e variação do IMC em escolares. Foram utilizados dados de 5 ensaios randomizados de base escolar para prevenção de obesidade, que ocorreram de 2005 a 2019, com duração de um ano letivo, totalizando 5369 escolares. O tempo de sono foi avaliado na linha de base e categorizado em sono curto, adequado e longo de acordo com os pontos de corte recomendado pela American Academy of Sleep Medicine (2016). Empregou-se análise longitudinal com efeitos mistos, considerando o efeito de cluster das escolas, para verificar a taxa de variação do IMC ao longo do tempo segundo o tempo de sono. Foram realizadas análises brutas e ajustadas por possíveis fatores de confundimento (sexo, tempo de tela, e raça/cor), utilizando o software SAS. A idade em cada estudo foi utilizada como variável indicadora do tempo, e os modelos foram adicionalmente ajustados pelo ano de cada pesquisa, com o objetivo de corrigir o modelo para o aumento do IMC com a idade. Observou-se que 17,2% dos estudantes apresentaram sobrepeso e 11,6% obesidade; 31% dos estudantes apresentaram sono curto e 8,9% apresentaram sono longo. As médias de idade, peso, estatura e IMC foram maiores entre aqueles que apresentaram sono longo tanto na linha de base (12,8; 47,1; 154,8 e 19,4, respectivamente) como no seguimento (13,2; 49,4; 156,8 e 19,8, respectivamente). Contudo, a variação do IMC ao longo do tempo não foi alterada de acordo com o de tempo de sono (p-valor =0,93). O presente estudo, envolvendo análise agrupada com um ano de duração, não identificou efeito na associação entre tempo de sono e variação do IMC. Os estudantes com tempo de sono longo apresentavam maior IMC na linha de base e assim se mantiveram ao longo do período de observação. (AU)


Children and adolescents have shown insufficient sleep leading to the risk of developing diseases. Cross-sectional studies show that few hours of sleep are associated with obesity, whereas in longitudinal studies, these results are inconclusive. The aim of this study is to analyze the relationship between inadequate sleep time (short and long) and BMI variation in schoolchildren. Data from 5 school-based randomized trials for obesity prevention, which took place from 2005 to 2019, lasted one school year, totaling 5369 schoolchildren, were used. Sleep time was assessed at baseline and categorized into short, adequate, and long sleep according to the cutoff points recommended by the American Academy of Sleep Medicine (2016). Longitudinal analysis with mixed effects was used, considering the cluster effect of schools, to verify the BMI variation rate over time according to sleep categories. Crude and adjusted analyses for possible confounding factors (gender, screen time, and race/color), were performed using the SAS software. Age in each study was used as the time indicator variable, and the models were additionally adjusted for the year of each study, with the objective of correcting the model for the increase in BMI with age. It was observed that 17.2% of students were overweight and 11.6% were obese. The frequency of adequate sleep was 60%, 31% of the students had a short sleep and 8.9% had long sleep. The mean age, weight, height and BMI were higher among those who had long sleep both at baseline (12.8; 47.1; 154.8 and 19.4, respectively) and at follow-up (13.2; 49.4; 156.8 and 19.8, respectively). However, the variation in BMI over time was not altered according to sleep time (p-value =0.93). The present study, involving longitudinal pooled analysis, did not identify an effect on the association between sleep time and BMI variation. Students with long sleep times had higher BMI at baseline and remained so throughout the observation. (AU)


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Sleep , Body Mass Index , Student Health , Child Health , Adolescent Health , Obesity , Epidemiology , Randomized Controlled Trial , Observational Studies as Topic
2.
Rev. Nutr. (Online) ; 35: e220173, 2022. tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-1422819

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate the consumption of processed and ultra-processed foods in Paraguayan adults and its relationship with quality of life and sleep quality. Methods: A cross-sectional descriptive observational study was carried out on Paraguayan adults in May 2022. An online survey was applied in which sociodemographic data, frequency of food consumption using the NOVA classification and Pan American Health Organization criteria, quality of life evaluated by the European Quality of Life-5 Dimensions and report of hours of sleep were collected. Results: A total of 273 Paraguayan adults were included in the study, of which 71.1% were female, 51.6% lived in the capital, 53.1% were single, 66% had a university educational level and the average age was 36.48±13.2. Regarding the consumption of processed and ultra-processed foods, the critical nutrients most consumed daily were free sugars by 34.0%, and fats by 23.4% of the population. The global quality of life index was low (0,58±0,05) and 69.0% reported insufficient hours of sleep. Statistically significant relationships were found between the consumption of processed and ultra-processed foods with quality of life and quality of sleep (p<0.05 for both). Conclusion: The most consumed critical nutrients in the Paraguayan adult population are free sugars and fats, finding a significant relationship between the consumption of processed and ultra-processed foods with quality of life and quality of sleep.


RESUMO Objetivo: Avaliar o consumo de alimentos processados e ultraprocessados em adultos paraguaios e sua relação com a qualidade de vida e qualidade do sono. Métodos: Foi realizado um estudo observacional descritivo transversal em adultos paraguaios em maio de 2022. Foi aplicado um questionário online onde foram questionados datos sociodemográficos, frequência de consumo alimentar pela classificação NOVA e critérios da Organização Pan-Americana da Saúde, qualidade de vida avaliada pelo Qualidade de Vida Europeia-5 Dimensões - foram coletados e relato de horas de sono. Resultados: Foram incluídas no estudo 273 paraguaios, das quais 71,1% eram do sexo feminino, 51,6% residiam na capital, 53,1% eram solteiras, 66,0% tinham nível universitário e a média de idade foi de 36,48±13,2 anos. Em relação ao consumo de alimentos processados e ultraprocessados, os nutrientes críticos mais consumidos diariamente foram os açúcares livres por 34.0% e as gorduras por 23,4% da população. O índice global de qualidade de vida foi baixo (0,58±0,05) e 69.0% relataram horas insuficientes de sono. Foram encontradas relações estatisticamente significativas entre o consumo de alimentos processados e ultraprocessados com qualidade de vida e qualidade do sono (p<0,05 para ambos). Conclusão: Os nutrientes críticos mais consumidos na população adulta paraguaia são os açúcares e gorduras livres, encontrando uma relação significativa entre o consumo de alimentos processados e ultraprocessados com a qualidade de vida e qualidade do sono.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Young Adult , Quality of Life , Sleep Quality , Food, Processed , Paraguay/ethnology , Cross-Sectional Studies , Surveys and Questionnaires , Eating/ethnology , Sociodemographic Factors , Sleep Duration
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 113 f p. tab, graf.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047591

ABSTRACT

Essa tese avalia a influência da duração do sono e da frequência de refeições em família no desenvolvimento de transtornos mentais comuns em crianças e adolescentes escolares. Foram usados os dados dos estudantes do quinto e sexto ano de 18 escolas públicas de Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participantes do ensaio comunitário randomizado Pais, alunos, agentes comunitários de saúde e professores pela alimentação saudável (PAAPAS) em 2016 (n=2,743). Os estudantes foram avaliados no início e fim do mesmo ano, após intervenções primárias e secundárias voltadas para a alimentação saudável. Para a presente tese foram usados dados da linha de base e do seguimento, que originaram dois manuscritos. No manuscrito I, os efeitos da duração do sono nos transtornos mentais comuns foram analisados por meio de modelos lineares de efeitos mistos para medidas repetidas, por sexo. Foi observado um aumento dos escores dos transtornos mentais comuns ao longo do tempo entre as meninas que tiveram uma curta duração do sono para a idade na linha de base (p <0,01). Entre os meninos, foi observada uma trajetória semelhante dos escores dos transtornos mentais comuns em relação aos subgrupos de curta e longa duração do sono, porém com uma redução significativa apenas entre os meninos com longa duração do sono para a idade (p = 0,05). No manuscrito II, para avaliar o papel da frequência de refeições em família sobre os transtornos mentais comuns foram usadas equações de estimação generalizadas com modelos log-binomiais para medidas repetidas. A relação entre refeições em família e transtornos mentais comuns não variou ao longo do tempo, mas os resultados mostraram que fazer as refeições regularmente com a família era um fator protetor para transtornos mentais comuns e que essa proteção era mantida ao longo do tempo. Entre aqueles que realizavam as duas refeições (café da manhã e jantar) regularmente com a família, a proteção foi maior (RR 0,75; 0,69-0,83) do que entre aqueles que realizavam uma das duas refeições regularmente com a família (RR 0,87; 0,77-0,97), em comparação aos participantes que não faziam nenhuma refeição com a família com regularidade. Essa tese contribui para o entendimento do papel de hábitos de vida potencialmente modificáveis, como a duração do sono e das refeições em família, na determinação dos transtornos mentais comuns durante a infância e adolescência e pode subsidiar estratégias de promoção de saúde mental para essas populações


The current thesis describes the influence of sleep duration and frequency of family meal on the development of common mental disorders in school children and adolescents. Data from fifth and sixth graders from 18 public schools in Duque de Caxias, Rio de Janeiro, participants of the randomized community trial Parents, students, community health agents and teachers for healthy eating (PAAPAS) in 2016 (n = 2,743). Students were assessed at the beginning and end of the same year after primary and secondary interventions aimed at healthy eating. For the present thesis, longitudinal data were used, resulting in two manuscripts. In manuscript I, the effects of sleep duration on common mental disorders were analyzed by linear mixed effects models for repeated measures, by gender. There was an increase in common mental disorders score over time amongst girls who had a short sleep duration, for age, at baseline (p <0.01). Amongst boys, a similar trajectory of the common mental disorders score was observed in relation to the subgroups of short and long sleep duration, but with a significant reduction in those with long sleep duration (p= 0.05). In manuscript II, to evaluate the role of the frequency of family meals on common mental disorders, generalized estimation equations with log-binomial models for repeated measures were used. The relationship between family meals and common mental disorders did not vary over time, but the results showed that eating regularly with the family was a protective factor for common mental disorders and that this protection was maintained over time. Among those who ate both meals (breakfast and dinner) regularly with the family, the protection was relevant and almost twice greater (RR 0.75; 0.69-0.83) than those who had only one meal regularly with the family (RR 0.87; 0.77-0.97), compared to participants who did not eat any meals regularly. This thesis contributes to the understanding of the role of potentially modifiable life habits, such as the sleep duration and family meals, on common mental disorders during childhood and adolescence and can support mental health promotion strategies for these populations


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Sleep , Sleep Deprivation , Students , Brazil , Diet , Mental Health , Cohort Studies , Family Relations , Mental Disorders
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