ABSTRACT
As doenças respiratórias são responsáveis pela maioria dos atendimentos em salas de emergência, internações hospitalares e admissões em unidades de terapia intensiva, representando importante problema de saúde pública para qualquer população, por sua elevada demanda, pelos altos custos e pelo uso, muitas vezes, indiscriminado de antimicrobianos. Recém-nascidos prematuros, por suas próprias características físicas, nutricionais e imunitárias, apresentam maior morbidade e mortalidade associadas a essas infecções. Com o crescente aumento no número de partos prematuros, associado à maior sobrevida desses pré-termos, cada vez mais extremos, estratégias de prevenção de infecções respiratórias nesse grupo de pacientes se tornam fundamentais, a fim de se garantir a saúde dessa população, inclusive a longo prazo.Este artigo procura discutir aspectos próprios dos prematuros, suas características imunológicas, as doenças respiratórias mais freqüentes, os principais agentes virais e bacterianos envolvidos, além de abordar aspectos de sua prevenção.