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1.
RBM rev. bras. med ; 71(6/7)jun.-jul. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-724175

ABSTRACT

A história clínica é o passo mais importante na avaliação de um paciente com dor torácica, que, associada à presença dos chamados fatores de risco para doença aterosclerótica, permite ao clínico estimar a probabilidade de ser doença coronária. Após o diagnóstico, a estratificação de risco é fundamental por sua implicação terapêutica. Na avaliação do paciente levamos em conta o tipo de angina, alterações ao ECG convencional, refratariedade à medicação, função ventricular esquerda e provas funcionais de isquemia. O tratamento tem os seguintes objetivos: alívio dos sintomas, redução de eventos mórbidos, tratar as condições que promovam angina, modificar os fatores de risco e mudança no estilo de vida.Com relação ao tratamento medicamentoso, há medicações que reduzem eventos (antiagregantes plaquetários, b-bloqueadores, inibidores da enzima conversora de angiotensina, ivabradina e estatinas) e medicações para alívio dos sintomas (nitratos, b-bloqueadores, bloqueadores de canal de cálcio e trimetazidina), o que leva a melhora na qualidade de vida destes pacientes 27. Com relação ao tratamento direcionado por métodos invasivos, tem importância a presença de: isquemia em provas funcionais, disfunção ventricular esquerda, lesão de tronco de artéria coronária esquerda, sintomas não controlados com o tratamento medicamentoso e muita limitação das atividades habituais, idade biológica do paciente e experiência dos hemodinamicistas e cirurgiões do local. Por fim, é importante salientar que o uso indiscriminado de exames de métodos diagnósticos gera mais procedimentos que não necessariamente melhoram a qualidade de vida e, principalmente, podem não oferecer maior tempo de vida aos pacientes.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Angina, Stable , Coronary Artery Disease
2.
RBM rev. bras. med ; 70(1/2)jan.-fev. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-704870

ABSTRACT

Apesar de sua descrição há mais de 240 anos por W. Heberden(43), a angina do peito permanece como entidade clínica desafiadora. Desafia-nos pelo seu ainda não completamente entendido mecanismo fisiopatológico em que, na presença de fatores de risco, o grau de envolvimento aterosclerótico seja extremamente variado - alguns indivíduos com pequenas irregularidades parietais, outros com padrão obstrutivo multiarterial grave e, outros ainda, com lesão crítica caprichosamente envolvendo apenas o tronco da artéria coronária esquerda. Disso resulta também a multitude de apresentações clínicas, desde indivíduos completamente assintomáticos a despeito de extensa doença coronária até os com sintomas anginosos clássicos associados ao esforço; outros, ainda, serão surpreendidos, mesmo na ausência de sintomas prévios, pela síndrome coronária aguda. E há, infelizmente, indivíduos cuja primeira manifestação será a morte súbita cardíaca.Em relação ao tratamento, exige-se do clínico domínio da fisiopatologia para que opte, diante de tantas alternativas, pela combinação daquelas que promoverão alívio sintomático e redução de eventos cardiovasculares(44). E, diante da decisão de se prosseguir com a revascularização miocárdica, todos os dados referentes a determinado paciente são submetidos a escrutínio minucioso para que se conclua não apenas pela indicação de revascularização, mas por qual método. E, para aqueles pacientes em que todas as opções parecem falhar, e a angina refratária se estabelece, novas estratégias terapêuticas estão sendo desenvolvidas (fármacos, técnicas não invasivas e procedimentos invasivos)(45). É a busca incansável pelo alívio do sofrer e, se possível, do prolongamento da vida, preservando-a com qualidade.


Subject(s)
Angina, Stable
3.
RBM rev. bras. med ; 66(1/2)jan.-fev. 2009.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-540101

ABSTRACT

A principal causa de insuficiência coronariana é a doença aterosclerótica coronária. As apresentações clínicas da insuficiência coronariana crônica são angina pectoris, isquemia silenciosa e o equivalente isquêmico, sendo a angina do peito a principal manifestação e a isquemia silenciosa a mais frequente apresentação. A presença de isquemia miocárdica é importante fator prognóstico dos pacientes com insuficiência coronariana. A história clínica é fundamental na avaliação do paciente. Associada à presença dos fatores de risco, permite estimar a probabilidade de doença coronária. Caracterizado o diagnóstico de angina estável, procede-se a estratificação de sua severidade e risco, habitualmente utilizando exames complementares, como eletrocardiograma, teste ergométrico e exames de imagem. A estratificação de risco é fundamental por sua implicação terapêutica. Pacientes estratificados como de baixo risco podem ser seguidos clinicamente sem a necessidade de abordagem invasiva. Nos casos de maior risco ou com angina refratária podem ser indicados procedimentos de revascularização do miocárdio (cirúrgico ou por cateter), conforme o achado da anatomia coronária e função ventricular.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Radionuclide Imaging , Myocardial Ischemia/diagnosis , Myocardial Ischemia/etiology , Myocardial Ischemia/prevention & control , Myocardial Ischemia/therapy , Cardiovascular Diseases/diagnosis , Cardiovascular Diseases/therapy , Life Style
4.
Arq. bras. cardiol ; 58(2): 149-55, fev. 1992. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-120718

ABSTRACT

Objetivo - Avaliar o efeito, do dilitiazem versus placebo na angina estável (AE). Métodos - Oitenta e sete pacientes com AE, idade média de 57 ñ 9 anos, 82 brancos 79 do sexo masculino. Avaliaçäo duplo-cega, randomizada em 2 grupo de pacientes, diltiazem e placebo, 3 a 4 comprimidos ao dia (180 a 240 mg de diltiazem ao dia). Foram realizados avaliaçöes clínico-ergométrica, laboratorial e cinecoronariográfica (prévia). Resultados - As médias do número de crises de angina, do consumo de nitrato sublingual por semana, da freqüência cardíaca, da pressäo arterial siostólica e diastólica em repouso e no final do período diltiazem, foram significativamente menores (p < 0,05) do que os respectivos valores do período placebo. O percentual do infradesnivelamento do segmento ST foi significativamente (p < 0,05) menor no grupo diltiazem quando comparado com o grupo placebo e o percentual de pacientes que atingiram estágios mais elevados no teste ergométrico foi signficativamente maior no grupo diltiazem quando comparado com o grupo placebo. A freqüência cardíaca e as pressöes arteriais sistólica e diastólica no final do exercício do grupo diltiazem näo variaram significativametne quando comparadas com o grupo placebo. Conclusäo - O diltiazem demonstrou ser capaz de reduzir as manifestaçöes clínicas e eletrocardiográficas da isquemia miocárdica e de aumentar a tolerância ao esforço no teste ergomêtrico, em pacientes com angina estável


Purpose - To evaluate the efficacy of diltiazem versus placebo in patients with stable angina. Methods - Eight-seven angina pectoris patients,mean age of 57 + 9, 82 white and 79 male were evaluated in a randomized, double-blind trial of two groups of patients diltiazem and placebo, 3 to 4 tablets a day (diltiazem 180 to 240 mg daily). The patients were evaluated-after laboratory tests and clinical-ergometric examinations. A coronary arteriography was performed on study entry. Results - The average of anginal attacks, number of weekly sublingual nitrate, heart rate, systolic and diastolic pressure at rest and at the end of diltiazem period were significantly lower (p < 0,05) regarding same periods on placebo. The percentage of depression for ST-segment was lower for diltiazem when compared with placebo (p < 0,05) and the percentage of patients that reach higher stages in the ergometric test was significantly better for diltiazem. Heart rate and systolic plus diastolic pressures after exercise did not differ in both groups. Conclusion - Diltiazem reduced the clinical and electrocardiographical aspects and raises the effort tolerance during the ergometric test in patients with stable angina


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Diltiazem/therapeutic use , Coronary Disease/drug therapy , Angina Pectoris/drug therapy , Diltiazem/administration & dosage , Diltiazem/adverse effects , Coronary Disease/complications , Angina Pectoris/complications , Randomized Controlled Trials as Topic , Heart Rate , Double-Blind Method , Arterial Pressure , Exercise Test
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