Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. latinoam. psicopatol. fundam ; 25(2): 453-474, abr.-jun. 2022.
Article in English | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1395006

ABSTRACT

The 1965 book Hysteria: The History of a Disease, by the German American historian Ilza Veith, certainly represented a milestone in the historiography of hysteria. Praised at first as an innovative work, unprecedented in its comprehensiveness and scholarship, it became, over time, object of multiple criticisms regarding its omissions, its psychoanalytic bias, and the teleological character of its approach. This article aims at pondering these contrasting assessments and discussing the historical significance of Veith's work from a contemporary perspective. To this end, a brief overview of historical studies on hysteria before Veith is outlined. This overview is followed by a descriptive and critical presentation of her work, a discussion of certain aspects of its reception and, as conclusion, an evaluation of her contribution and legacy to this research field.


Resumos O livro Hysteria: The History of a Disease, da historiadora germano-americana Ilza Veith, publicado em 1965, representou certamente um marco na historiografia da histeria. Elogiado inicialmente como uma obra inovadora e sem precedentes em sua abrangência e erudição, tornou-se com o tempo objeto de múltiplas críticas com relação a suas omissões, ao viés psicanalítico e ao caráter teleológico de sua abordagem. O objetivo deste artigo é ponderar essas avaliações contrastantes e discutir a significação histórica do livro de Veith com base em uma perspectiva contemporânea. Para tanto, traça-se um breve panorama da situação dos estudos históricos sobre a histeria antes de Veith. A seguir, é feita uma apresentação descritiva e crítica de seu trabalho, discutem-se certos aspectos de sua recepção e, a título de conclusão, ensaia-se uma avaliação de sua contribuição e de seu legado para esse campo de pesquisas.


Le livre Hysteria: The History of a Disease, de l'historienne germano-américaine Ilza Veith, publié en 1965, a certainement représenté un tournant dans l'historiographie de l'hystérie. D'abord acclamée comme une œuvre innovante et sans précédent par son exhaustivité et son érudition, elle est devenue au cours du temps l'objet de multiples critiques concernant ses omissions, son parti pris psychanalytique et le caractère téléologique de sa démarche. L'objectif de cet article est de réfléchir sur ces évaluations contrastées et de discuter de l'importance historique du livre de Veith dans une perspective contemporaine. À cette fin, on fournit d'abord un bref aperçu de l'état des études historiques sur l'hystérie avant Veith et ensuite une présentation descriptive et critique de son travail. On discute d'ailleurs certains aspects de sa réception et, en guise de conclusion, on présente une évaluation de sa contribution et de son héritage dans ce domaine de recherche.


El libro Hysteria: The History of a Disease, de la historiadora germano-estadounidense Ilza Veith, publicado en 1965, representó, sin duda alguna, un marco en la historiografía de la histeria. Elogiada inicialmente como una obra innovadora y sin precedentes por su amplitud y erudición, con el tiempo se convirtió en objeto de múltiples críticas por sus omisiones, por el sesgo psicoanalítico y por el carácter teleológico de su enfoque. El objetivo de este artículo es ponderar estas evaluaciones contrastantes y discutir la importancia histórica del libro de Veith desde una perspectiva contemporánea. Para ello, se traza un breve recorrido por el estado de los estudios históricos sobre la histeria anteriores a Veith. A continuación, se realiza una presentación descriptiva y crítica de su obra, se discuten algunos aspectos de su recepción y, a modo de conclusión, se ensaya una evaluación de su contribución y legado a este campo de investigación.

2.
Tempo psicanál ; 54(1): 31-62, jan.-jun. 2022. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1450525

ABSTRACT

Este trabalho discute a relação entre ciência moderna, literatura fantástica e psicanálise, tomando a primeira como pré-condição para a existência das duas últimas. Questionam-se quais elementos históricos e epistêmicos herdados da ciência se fazem presentes tanto na literatura fantástica como na psicanálise para, em seguida, situar a especificidade de cada uma delas. Adotam-se como categorias de análise as concepções lacanianas de sujeito e de discurso, estabelecendo uma conexão entre o procedimento científico e o discurso da histeria. Destacam-se as idiossincrasias da literatura fantástica, que é situada em relação a outros gêneros ou modalidades literárias, conforme a definição de Todorov, a saber: o estranho e o mágico. Para melhor mapear os limites desse território, buscam-se comparar a psicanálise e a literatura fantástica com a religião e a magia. Debate-se daí a tese de Todorov, que vaticina o desaparecimento do fantástico na segunda metade do século XX em decorrência da influência da psicanálise, que o teria tornado supérfluo. Diferentemente desse autor, defende-se que um dos principais obstáculos para o desenvolvimento da literatura fantástica na atualidade não é a concorrência da psicanálise, mas a presença de uma visão de mundo cientificista atrelada ao discurso capitalista. Nesse sentido, propõe-se que tanto a psicanálise como a literatura fantástica constituem formas de propiciar a expressão do sujeito, que se encontra elidida no cientificismo. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, bibliográfica, conceitual, de caráter ensaístico, que se fundamenta na contribuição de psicanalistas e críticos literários, além de epistemólogos e historiadores da ciência, cujo intuito é interrogar o lugar, a pertinência e os desafios da psicanálise na atualidade, tomando como foco a sua relação com a ciência e a literatura fantástica.


This work discusses the relationship between modern science, fantastic literature, and psychoanalysis, taking the former as a precondition for the existence of the latter two. It is questioned which historical and epistemic elements inherited from science are present both in fantastic literature and in psychoanalysis, to then situate the specificity of each of these. The Lacanian conceptions of subject and discourse are adopted as a category of analysis, thus establishing a connection between the scientific procedure and the discourse of hysteria. The idiosyncrasies of fantastic literature, which is situated in relation to other genres or literary modalities, as defined by Todorov, namely, the strange and the magical, are highlighted. One discusses the Todorov's thesis that predicts the disappearance of the fantastic literature in the second half of the 20th century due to the influence of psychoanalysis, which would have made it superfluous. Unlike this author, it is argued that one of the main obstacles to the development of fantastic literature today is not the competition of psychoanalysis, but the influence of a scientificist worldview linked to the capitalist's discourse. In this sense, it is proposed that both psychoanalysis and fantastic literature are ways of providing the expression of the subject, which is elidited in scientificism. It is, therefore, a qualitative, bibliographical, conceptual, essayistic research, which is based on the contribution of psychoanalysts and literary critics, in addition to epistemologists and historians of science in order to question the place, the relevance and the challenges of psychoanalysis today, focusing on its relationship with science and fantastic literature.


Este trabajo discute la relación entre la ciencia moderna, la Literatura Fantástica y el Psicoanálisis, tomando la primera como una condición previa para la existencia de las últimas. Se cuestiona qué elementos históricos y epistémicos heredados de la ciencia están presentes en la Literatura Fantástica y en el psicoanálisis, para luego ubicar la especificidad de cada uno de ellos. Se adoptan las concepciones lacanianas de sujeto y discurso como categorías de análisis, estableciendo una conexión entre el procedimiento científico y el discurso de la histeria. Luego, se destacan las idiosincrasias de la literatura fantástica, colocándola en relación con otros géneros o modalidades literarias, como lo define Todorov, a saber: lo extraño y lo mágico. Para mapear mejor los límites de este territorio, se busca situar el psicoanálisis y la Literatura Fantástica en relación con la religión y la magia. Luego se comenta la tesis de Todorov que predice la desaparición de lo fantástico en la segunda mitad del siglo XX debido a la influencia del psicoanálisis, que lo habría hecho superfluo. A diferencia de este autor, se argumenta que uno de los principales obstáculos para el desarrollo de Literatura Fantástica hoy en día no es la presencia concomitante del psicoanálisis, sino la influencia de una cosmovisión cientificista vinculada al discurso del capitalista. En este sentido, se propone que tanto el psicoanálisis como la literatura fantástica sean formas de proporcionar la expresión del sujeto, que se elude en el cientificismo. Esta es, por lo tanto, una investigación cualitativa, bibliográfica, conceptual, de estilo ensayo, que se basa en la contribución de psicoanalistas y críticos literarios, además de epistemólogos e historiadores de la Ciencia, para cuestionar cuál es el lugar, la relevancia y los desafíos del psicoanálisis em la actualidad, centrándose en su relación con la ciencia y la literatura fantástica.

3.
Rev. bras. psicanál ; 53(2): 181-192, abr.-jun. 2019. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1288823

ABSTRACT

Uma observação das narrativas sobre a história da histeria revela que nem sempre aqueles que as elaboraram levaram em consideração o aspecto fundamentalmente historiográfico da proposta, tomando inferências como se fossem fatos históricos. Esse deslize originou narrativas que não deveriam ser classificadas como história, mas, mais apropriadamente, como mitologias. Com frequência, a trajetória da histeria começa na medicina egípcia, segue em um continuum por Hipócrates, pelas bruxas da Idade Média, pelos vapores do Iluminismo, até chegar à Salpêtrière, a Charcot e, em seguida, a Freud. Porém, do ponto de vista historio-gráfico (e evitando o anacronismo), esse curso pode não ser tão seguro. O artigo revê essa trajetória e propõe que a história da histeria implicaria dois estágios, separando-se a histeria doença do útero da histeria neurose. Uma ponte entre as duas concepções teria sido estabelecida por Thomas Sydenham, em 1682, no Epistolary discourse to the learned Dr. William Cole.


Analysis of the narratives on the history of hysteria reveals that those who elaborated them did not always take into account the fundamentally historiographical aspect of that proposal, and some inferences were considered as historical facts. This error gave rise to narratives that should not be classified as histories, but rather as mythologies. All too often, the historical trail of hysteria is taken to begin in Egyptian medicine, and then follow a continuum: to Hippocrates, the witches of the Middle Ages, the Enlightenment, the Salpêtrière, Charcot, and then Freud. However, from a historiographical point of view (and avoiding anachronism), this appears not to be the reliable sequence. This paper reviews that trajectory and proposes that a history of hysteria would unfold in two stages, distinguishing hysteria, as a disease of the uterus, from hysteria, as a neurosis. In such a proposal, a bridge between the two conceptions would have been established by Thomas Sydenham in 1682, with the Epistolary Discourse to the Learned Dr. William Cole.


La observación de los relatos sobre la historia de la histeria revela que quienes los elaboraron, no siempre han tenido en cuenta el aspecto fundamentalmente historiográfico de la propuesta, tomando inferencias como hechos históricos. Este desliz dio lugar a narraciones que no deberían clasificarse como historia, sino como mitologías. El trayecto histórico de la histeria comienza a menudo en la medicina egipcia, sigue en un continuum por Hipócrates, las brujas de la Edad Media, los vapores del Iluminismo, hasta llegar a Salpêtrière, Charcot y luego Freud. Sin embargo, desde un punto de vista historiográfico, y evitando el anacronismo, este camino puede no ser tan seguro. En este artículo se revisa esta trayectoria y se propone que la historia de la histeria involucraría dos etapas, separando la histeria, enfermedad del útero, de la histeria, una neurosis. Un puente entre las dos concepciones habría sido establecido por Thomas Sydenham, en 1682, en el Epistolary Discourse to the Learned Dr. William Cole.


L'observation des récits sur l'histoire de l'hystérie révèle que ceux qui les ont élaborés n'ont pas toujours pris en compte l'aspect fondamentalement historiographique de la proposition, en prenant certaines inférences comme s'elles étaient des faits historiques. Cette omission a donné lieu à des récits qui ne devraient pas être considérés comme de l'histoire, mais plutôt comme des mythologies. Le chemin historique de l'hystérie commence souvent dans la médecine égyptienne, suit un continuum à travers Hippocrate, les sorcières du Moyen Age, les vapeurs de l'Illuminisme, la Salpêtrière, Charcot et, ensuite, Freud. Cependant, d'un point de vue historiographique (et en évitant l'anachronisme), cette voie pourrait ne pas être si sûre. L'article reformule cette trajectoire et propose que l'histoire de l'hystérie se déroule en deux étapes, en séparant l'hystérie, la maladie de l'utérus, de l'hystérie que l'on appelle la névrose. Un pont entre les deux conceptions aurait été établi par Thomas Sydenham, en 1682, dans le Epistolary Discourse to the Learned Dr. William Cole.

4.
Rev. psicanal ; 22(2): 323-337, ago. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-786643

ABSTRACT

Transcorridos mais de cem anos de sua publicação, o caso Dora faz jus a sua notoriedade devido a peculiaridades e idiossincrasias. O autor elege discutir o que lhe parece basilar para sua singular perenidade: a misteriosa e intrincada mescla de fatores adversos ao tratamento, os quais determinaram sua precoce interrupção. São destacados alguns pontos do conhecido caso, inclusive dos sonhos, como forma de o autor especular sobre razões implícitas nas questões do sigilo, ponderar sobre problemas técnicos de Freud e conjecturar a respeito da origem sexual da hostilidade e sintomas em Dora. Autores como Fonagy e Laplanche são utilizados como apoios às teses do artigo, o qual finaliza questionando a posição de Lacan sobre o erro admitido por Freud que o levou à descoberta da transferência.


After over one hundred years of its publication, Dora’s case study lives up to its reputation due to its singularities and idiosyncrasies. The author discusses what seems fundamental to its unique continuity: the mysterious and intricate mix of adverse factors to the treatment, which determined its early termination. Some points of the well-known case are highlighted, including the dreams, as ways for the author to speculate on the implicit reasons on confidentiality issues, to ponder over Freud’s technical problems, and to conjecture about the origin of the sexual hostility and symptoms in Dora. Authors such as Fonagy and Laplanche are used to support the thesis of this article, which ends questioning Lacan’s position about the mistake admitted by Freud, which led him to the discovery of transference.


Después de más de cien años de su publicación, el caso Dora hace honor a su reputación debido a peculiaridades e idiosincrasias. El autor habla de lo que parece fundamental para su singular continuidad: la mezcla misteriosa y compleja de factores adversos al tratamiento, lo que determinó su terminación anticipada. Algunos puntos se destacan del conocido caso, incluso los sueños, como una manera para que el autor especule sobre las razones implícitas en cuestiones de confidencialidad, pondere los problemas técnicos de Freud, y que conjeture sobre el origen de la hostilidad sexual y de los síntomas de Dora. Autores como Fonagy y Laplanche se utilizan como apoyo a las tesis del artículo, que termina cuestionando la posición de Lacan sobre el error admitido por Freud que llevó al descubrimiento de la transferencia.


Subject(s)
Humans , Female , Confidentiality/psychology , Countertransference , Transference, Psychology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL