Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 25
Filter
1.
Vive (El Alto) ; 4(11)ago. 2021.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1390524

ABSTRACT

Resumen La candidiasis es una infección causada por la acción patógena de Candida spp., catalogada como la segunda causa a nivel mundial de infección vaginal en mujeres con edades comprendidas entre 15 y 45 años. Siendo Candida albicans la más prevalente con distribución global. Uno de los problemas de importancia clínica es la resistencia a los antifúngicos debido al uso irracional de los mismos como terapia empírica y profilaxis. Objetivo . Caracterizar la infección por Candida spp., según: perfiles de susceptibilidad y frecuencias de candidiasis vulvo - vaginal relacionada con el balance de contenido vaginal. Así como, la presencia de coinfecciones en mujeres de edad fértil en las ciudades Cuenca - Azogues, que asisten a consulta en el Hospital Monte Sinaí, periodo enero - noviembre de 2020. Materiales y métodos . Estudio de tipo descriptivo, documental de corte transversal, la muestra estuvo conformada por 136 aislados clínicos, se utilizó un muestreo por cobertura total. Resultados . El grupo etario que prevaleció fue de 19 - 39 años. Candida albicans fue la más prevalente en muestras de secreción vaginal con 92.6 %, seguido de Candida glabrata 6.6 % y Candida parapsilosis con 0.7 %. Las tasas de resistencia se diferenciaron en Miconazol con 19.9 %, Itraconazol 16.9 %, y Fluconazol 14%. Conclusiones . El agente etiológico causal de candidiasis vulvo - vaginal fue Candida albicans. La interpretación del balance de contenido vaginal y perfiles de susceptibilidad, son herramientas clave para el óptimo tratamiento de la paciente con infecciones vaginales, evitando la automedicación y la farmacorresistencia.


Abstract Candidiasis is an infection caused by the pathogenic action of Candida spp., Classified as the second worldwide cause of vaginal infection in women aged between 15 and 45 years. Being Candida albicans the most prevalent with global distribution. One of the clinically important problems is resistance to antifungals due to their irrational use as empirical therapy and prophylaxis. Objective : To characterize the infection by Candida spp., according to: susceptibility profiles and frequencies of vulvo-vaginal candidiasis related to the balance of vaginal content. As well as, the presence of co-infections in women of childbearing age in Cuenca - Azogues cities, who attend a consultation at the Monte Sinaí Hospital, January - November 2020 period. Materials and methods . A descriptive, observational cross-sectional study, the sample consisted of 136 clinical isolates, a full coverage sampling was used. Results. The age group that prevailed was 19 - 39 years. Candida albicans was the most prevalent in vaginal discharge samples with 92.6%, followed by Candida glabrata 6.6% and Candida parapsilosis with 0.7%. Resistance rates differed in Miconazole with 19.9%, Itraconazole 16.9%, and Fluconazole 14%. Conclusions . The causative etiological agent of vulvo-vaginal candidiasis was Candida albicans. The interpretation of the balance of vaginal content and susceptibility profiles are a key tool for the optimal treatment of the patient with vaginal infections, avoiding self-medication and drug resistance.


Resumo Candidíase é uma infecção causada pela ação patogênica de Candida spp., Classificada como a segunda causa mundial de infecção vaginal em mulheres com idade entre 15 e 45 anos. Sendo Candida albicans a mais prevalente com distribuição global. Um dos problemas clinicamente importantes é a resistência aos antifúngicos devido ao seu uso irracional como terapia empírica e profilaxia. Objetivo . Caracterizar a infecção por Candida spp., De acordo com: perfis de suscetibilidade e frequências de candidíase vulvovaginal relacionadas ao equilíbrio do conteúdo vaginal. Assim como, a presença de coinfecções em mulheres em idade fértil nos municípios de Cuenca - Azogues, atendidas em consulta no Hospital Monte Sinaí, período janeiro - novembro de 2020. Materiais e métodos . Estudo descritivo, observacional, transversal, a amostra foi composta por 136 isolados clínicos, foi utilizada uma amostra de cobertura total. Resultados . A faixa etária prevalente foi de 19 a 39 anos. Candida albicans foi a mais prevalente nas amostras de corrimento vaginal com 92,6%, seguida por Candida glabrata 6,6% e Candida parapsilosis com 0,7%. As taxas de resistência diferiram no Miconazol com 19,9%, Itraconazol 16,9% e Fluconazol 14%. Conclusões . O agente etiológico causador da candidíase vulvovaginal foi Candida albicans. A interpretação do equilíbrio do conteúdo vaginal e dos perfis de suscetibilidade é uma ferramenta fundamental para o tratamento ideal da paciente com infecções vaginais, evitando a automedicação e a resistência aos medicamentos

2.
Acta Paul. Enferm. (Online) ; 34: eAPE002205, 2021. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1349803

ABSTRACT

Resumo Objetivo Determinar a relação entre vulvovaginite pré-natal e laceração perineal relacionada ao parto. Método Estudo transversal analítico com 100 puérperas ≥18 anos de idade que deram à luz por parto normal a um bebê único, vivo, a termo, em apresentação cefálica, em um centro de parto liderado por enfermeiras obstetras. Os dados foram coletados a partir da ficha de pré-natal e nascimento e por entrevista estruturada dos participantes. A distribuição das variáveis contínuas e categóricas de acordo com a ruptura perineal foi comparada com o teste t de Student, qui-quadrado e teste exato de Fisher. Para as variáveis significativamente associadas à ruptura perineal, foi estimado o Odds Ratio com modelos de regressão logística. Modelos de regressão múltipla foram ajustados para avaliar o efeito independente das variáveis. A significância estatística foi considerada com p<0,05. Resultado A média de idade das participantes foi de 23,1 anos, 16% dos trabalhos de parto foram induzidos com misoprostol, em 54% dos trabalhos de parto houve infusão de ocitocina sintética, 83% dos partos foram em posição de litotomia, 98% de manobra hands-on, 75% de laceração perineal, 54% de vulvovaginite pré-natal, média de peso ao nascer, circunferência cefálica e torácica dos recém-nascidos: 3,102g, 33,3cm e 32,2cm, respectivamente. Vulvovaginite pré-natal (p=0,005), peso ao nascer do recém-nascido (p=0,006) e perímetro cefálico (0,027) tiveram associação com a ruptura perineal. A análise múltipla mostrou que mulheres com vulvovaginite pré-natal tiveram uma chance de 4,6 (IC 95%: 1,712-14,125; p=0,004) de sustentar laceração perineal em comparação com aquelas sem vulvovaginite, independentemente do peso do recém-nascido (OR:1,182, IC 95%: 1,002-1,415; p=0,056) e do perímetro cefálico(OR: 1,160, IC 95%: 0,721-1892; p=0,544). Não houve associação entre o tratamento de vulvovaginite pré-natal e laceração perineal (p>0,999) ou vulvovaginite pré-natal e gravidade da laceração perineal (OR:1,061, IC 95%: 0,383-3,069; p=0,911). Conclusão Este estudo demonstrou associação entre laceração perineal no parto e vulvovaginite pré-natal. É necessário prevenir e tratar a vulvovaginite pré-natal e oferecer cuidados perineais adequados durante o parto às mulheres que tiveram vulvovaginite na gestação.


Resumen Objetivo Determinar la relación entre vulvovaginitis prenatal y desgarro perineal relacionado con el parto. Método Estudio transversal analítico con 100 puérperas de ≥18 años de edad que dieron a luz por parto vaginal a un bebé único, vivo, a término, en presentación cefálica, en un centro de parto liderado por enfermeras obstetras. Los datos se recopilaron a partir de la ficha de atención prenatal y nacimiento y mediante encuesta estructurada de las participantes. La distribución de las variables continuas y categóricas de acuerdo con la ruptura perineal fue comparada con el test-T de Student, la prueba χ2 de Pearson y la prueba exacta de Fisher. Para las variables significativamente asociadas a la ruptura perineal, se estimó el Odds Ratio con modelos de regresión logística. Se adaptaron los modelos de regresión múltiple para evaluar el efecto independiente de las variables. La significación estadística fue considerada con p<0,05. Resultado El promedio de edad de las participantes fue de 23,1 años, el 16 % de los trabajos de parto fueron inducidos con misoprostol, en el 54 % de los trabajos de parto hubo infusión de oxitocina sintética, el 83 % de los partos fueron en posición de litotomía, el 98 % de maniobra hands-on, el 75 % de desgarro perineal, el 54 % de vulvovaginitis prenatal, el promedio de peso al nacer de 3,102 g, de circunferencia cefálica de 33,3 cm y de circunferencia torácica de 32,2 cm de los recién nacidos. La vulvovaginitis prenatal (p=0,005), el peso al nacer del recién nacido (p=0,006) y el perímetro cefálico (0,027) tuvieron relación con la ruptura perineal. El análisis múltiple demostró que mujeres con vulvovaginitis prenatal tuvieron una probabilidad de 4,6 (IC 95 %: 1,712-14,125; p=0,004) de tener desgarro perineal en comparación con aquellas sin vulvovaginitis, independientemente del peso del recién nacido (OR:1,182, IC 95 %: 1,002-1,415; p=0,056) y del perímetro cefálico (OR:1,160, IC 95 %: 0,721-1892; p=0,544). No se observó relación entre el tratamiento de vulvovaginitis prenatal y desgarro perineal (p>0,999) o entre la vulvovaginitis prenatal y la gravedad del desgarro perineal (OR:1,061, IC 95 %: 0,383-3,069; p=0,911). Conclusión Este estudio demostró que existe relación entre desgarro perineal en el parto y vulvovaginitis prenatal. Es necesario prevenir y tratar la vulvovaginitis prenatal y ofrecer cuidados perineales adecuados durante el parto a las mujeres que tuvieron vulvovaginitis en el embarazo.


Abstract Objective To determine the relationship between antenatal vulvovaginitis and birth-related perineal tear. Methods An analytical cross-sectional study with 100 postpartum women, ≥18 years of age, who gave birth vaginally to a single, live, full-term baby in cephalic presentation at a midwife-led birth center. Data were collected from the antenatal and birth record and by structured interview of participants. Distribution of continuous and categorical variables according to perineal tear were compared by using the Student's T-test, Chi-square and Fisher Exact tests. For variables significantly associated with perineal tear, the Odds Ratio with logistic regression models was estimated. Multiple regression models were adjusted to evaluate the independent effect of variables. Statistical significance was considered at a level p<0.05. Results mean of participants' age 23.1 years, 16% labor induced with misoprostol, 54% synthetic oxytocin infusion in labor, 83% lithotomy birth position, 98% "hands on" maneuver, 75% perineal tear, 54% antenatal vulvovaginitis, mean of newborn birth weight, head and thoracic circumference: 3.102g, 33.3cm and 32.2cm, respectively. Antenatal vulvovaginitis (p=0.005) and newborn birth weight (p=0.006) and head circumference (0,027) were associated with perineal tear. The multiple analysis showed that women who had antenatal vulvovaginitis had a 4.6 (IC 95%:1.712-14.125; p=0.004) chance of sustaining perineal tear compared to those without vulvovaginitis, regardless of newborn birth weight (OR:1.182 IC 95%:1.002-1.415; p=0,056) and head circumference (OR:1.160 IC 95%: 0.721-1892; p=0.544). There was no association between treating antenatal vulvovaginitis and perineal tear (p>0,999) or antenatal vulvovaginitis and perineal tear severity (OR: 1.061 IC 95%: 0.383-3.069; p=0.911). Conclusion This study demonstrates an associated risk between antenatal vulvovaginitis perineal injury. It is necessary to prevent and treat antenatal vulvovaginitis, and offer proper perineal care to women who have had antenatal vulvovaginitis during childbirth.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adolescent , Adult , Perineum/injuries , Prenatal Care , Vulvovaginitis , Lacerations , Natural Childbirth , Cross-Sectional Studies
3.
Investig. andin ; 21(38)jun. 2019.
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1550388

ABSTRACT

Objetivo: Evaluar la eficacia de dos terapias estrogénicas locales más un lubricante vaginal (K-Y gel), para el control de los síntomas del síndrome genitourinario de la menopausia. Materiales y métodos: Ensayo clínico, aleatorizado, prospectivo y controlado, no enmascarado. Se incluyeron 57 mujeres posmenopáusicas atendidas en la consulta de climaterio, entre julio de 2014 y julio de 2016. Se asignaron dos grupos aleatorizados: grupo A (30 mujeres recibieron 0.625 mg intravaginales de estrógenos equinos conjugados dos veces a la semana), y grupo B (27 mujeres recibieron 0,5 mg intravaginales de estriol dos veces a la semana) durante seis meses. Ambos grupos recibieron, adicional a la terapia hormonal, 5 gramos intravaginales del lubricante cada 6 horas. A todas las mujeres, para evaluar el estatus hormonal, antes del inicio y a los seis meses, se les determinó el índice de maduración vaginal, y mensualmente se les evaluaba la mejoría de la sintomatología del síndrome genitourinario de la menopausia, además de calcularles el índice de salud vaginal. Resultados: La edad promedio del grupo fue de 58,03±4,85 años. Se observó una significativa disminución en los síntomas en el grupo B, comparado con el grupo A (p<0,001), al mes (p<0,001) y a los 6 meses de seguimiento (p=0,018). El tiempo para lograr una mejor puntuación en el índice de salud vaginal, fue significativamente menor en el grupo B. Al final de la investigación, la evaluación de los cambios en el índice de maduración vaginal, mostró un aumento en las células superficiales e intermedias, en el grupo B, superior al grupo A, mientras se reportó mayor disminución en el porcentaje de células parabasales del grupo B. Las mujeres del grupo A mostraron una reducción en la sintomatología, al final del estudio, del 72% frente al 87% del grupo B. Conclusiones: El uso de la terapia estrogénica local, en el síndrome genitourinario de la menopausia, a los seis meses de seguimiento, pone de manifiesto una mejoría significativa de los síntomas. El uso de estriol más lubricante, se asoció con mejores resultados y menores efectos adversos, en comparación con los estrógenos equinos conjugados más lubricante.


Objective. To evaluate the efficacy of the combination of two local estrogenic therapies with a vaginal lubricant (K-Y gel), to control the symptoms of the severe atrophic vulvovaginitis. Materials and methods. Prospective, controlled and randomized study. Fifty-seven postmenopausal women treated by the author in the climacteric consultation, between July 2014 and July 2016 were included. Two groups were established, 30 women received twice a week 0.625 mg intrava-ginal conjugated equine estrogens (group A), and 27 Women received twice a week during six months Estriol at doses of 0.5 mg intravaginal (group B). Both groups received, in addition to the hormonal therapy, 5 grams of intravaginal lubricant every 6 hours. In order to evaluate the hormonal status of all women, before starting and six months later, their vaginal maturity index was determined, simultaneously, the vaginal health index was calculated monthly in each control. Results. The women of group A showed a symptoms reduction, at the end of the study, of 72% compared to 87% of group B. None of the women presented complications related to therapy. Conclusions. The use of local estrogen therapy, in severe atrophic vulvovaginitis, is a well-tolerated measure; after six months of monitoring, a significant improvement of the symptoms and the vaginal health index is evidenced. The use of estriol with lubricant was associated with better results and less adverse effects, compared to conjugated equine estrogens and lubricant; however, the rates of sexual satisfaction were similar.


Objetivo. Avaliar a eficácia da combinação de duas terapias com estrogênio local com um lubrificante vaginal (K-Y gel), para o controle dos sintomas da vulvovaginite atrófica grave. Materiais e métodos. Estudo prospectivo, controlado e randomizado. Foram incluídas 57 mulheres na pós-menopausa que frequentam consulta de clima-tério do autor, entre julho de 2014 e julho de 2016. Dois grupos foram estabelecidos, 30 mulheres receberam 0,625 mg de estrogénios equinos conjugados, duas vezes por semana por via intravaginal (grupo A), e 27 mulheres receberam estriol em doses de 0,5 mg intravaginalmente duas vezes por semana durante seis meses (grupo B). Ambos os grupos receberam, além da terapia hormonal, 5 gramas de lubrificante intravaginal a cada 6 horas. A fim de avaliar o estado hormonal, antes do início e aos seis meses, determinou-se o índice de maturidade vaginal, para todas as mulheres, calculando-se simultaneamente o índice de saúde vaginal, que foi continuado mensalmente em cada controle. Resultados. As mulheres do grupo A apresentaram redução da sintomatologia, ao final do estudo, de 72% contra 87% do grupo B. Nenhuma das mulheres apresentou complicações relacionadas à terapia. Conclusões. O uso de terapia de estrogênio local, na vulvovaginite atrófica grave, é uma medida bem tolerada; aos seis meses de acompanhamento, é evidente uma melhora significativa dos sintomas e do índice de saúde vaginal. O uso de estriol com lubrificante, foi associado com melhores resultados e menos efeitos adversos, comparado aos estrogênios e lubrificantes equinos conjugados; no entanto, as taxas de satisfação sexual foram semelhantes.

4.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 30(3): 90-95, 30-09-2018.
Article in English | LILACS | ID: biblio-1121509

ABSTRACT

Introduction: Vaginal discharge is a frequent gynecological complaint, and may represent a disease or not. A vaginal discharge is considered recurrent when it occurs four or more episodes per year. Among the aetiologies, physiological and infectious conditions are mentioned, being the infectious ones, particularly those caused by Candida spp. fungus, the most related to the symptom. Despite the diagnostic and therapeutic resources available, empirical clinical treatments and self-treatments are very frequent and related to ineffective therapeutic results, leading this population to question what the differences regarding women with no symptoms are. Objective: To identify sociodemographic, behavioral and microbiological differences between women with recurrent vaginal discharge and asymptomatic women. Methods: Cross-sectional study involving 126 women with recurrent discharge complaints (study group) and 155 (control group), totaling 281 evaluated women. The group included women in the menacme, sexually active, and those who fit in the criteria of recurrent vaginal discharge, without definite previous diagnosis, compared with asymptomatic women, who attended an annual routine examination. Pregnant, diabetic and immunosuppressed women were excluded. The study was based on the principle of the null hypothesis, when there are no differences between the two studied groups. Results: The average age was 29.95 years, predominantly single and without children. There was no significant difference in the analysis of relationship time with the current partner, numbers of partners throughout life, gender and contraceptive method. There was predominance of normal vaginal flora (type 1) in both groups, with average prevalence of 44.9%. The alkaline vaginal pH was predominant in the study group. Conclusion: The null hypothesis was confirmed. Biological, behavioral and sociodemographic differences in the studied populations were not identified. In women with recurrent discharge group, there were no infectious etiologic factors, suggesting that clinical diagnoses are not sufficient for the most efficient management of these situations, indicating laboratory evaluation for these cases in order to improve diagnostic accuracy


Introdução: O corrimento vaginal é queixa ginecológica frequente, podendo ou não representar doença. Conceitua-se como corrimento vaginal recorrente aquele que ocorre em quatro ou mais episódios ao ano. Entre as etiologias, citam-se condições fisiológicas e infecciosas, sendo as infecciosas, particularmente as causadas por fungo Candida spp., as mais relacionadas ao sintoma. Apesar dos recursos diagnósticos e terapêuticos disponíveis, tratamentos clínicos empíricos e autotratamentos são muito frequentes e associados a resultados terapêuticos pouco efetivos, levando essa população a questionamentos sobre quais diferenças elas teriam em relação a mulheres sem sintomas. Objetivo: Identificar diferenças sociodemográficas, comportamentais e microbiológicas entre mulheres com corrimento vaginal recorrente e mulheres assintomáticas. Métodos: Estudo transversal envolvendo 126 mulheres com queixa de corrimento recorrente (grupo de estudo) mais 155 controles, totalizando 281 mulheres avaliadas. Foram incluídas no grupo de estudo mulheres no menacme, sexualmente ativas e enquadradas nos critérios de corrimento vaginal recorrente, sem diagnóstico prévio definido, comparadas a mulheres assintomáticas, que compareciam a exame de rotina anual. Foram excluídas as gestantes, diabéticas e imunossuprimidas. Partiu-se de princípio da hipótese nula, em que não há diferenças entre os dois grupos estudados. Resultados: A média de idade foi de 29,95 anos, predominando solteiras e sem filhos. Não houve diferença significativa quando analisados: tempo de relacionamento com o atual parceiro, número de parceiros ao longo da vida, sexarca e método anticoncepcional. Houve predomínio da flora vaginal normal (tipo 1) em ambos os grupos, com prevalência média de 44,9%. O pH vaginal alcalino foi predominante no grupo de estudo. Conclusão: Confirmou-se a hipótese nula, não se identificando diferenças biológicas, comportamentais e sociodemográficas nas populações estudadas. Não se observaram, no grupo de mulheres com corrimento recorrente, fatores etiológicos infecciosos, sugerindo que diagnósticos clínicos não são suficientes para o manejo mais eficiente dessas situações, indicando-se avaliação laboratorial para esses casos com o objetivo de melhorar a acurácia diagnóstica.


Subject(s)
Humans , Candida , Vaginal Discharge , Infections , Vagina , Women , Flora
5.
ACM arq. catarin. med ; 47(1): 121-132, jan. - mar. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-913474

ABSTRACT

Introdução: Vulvovaginite é o processo infeccioso do trato geniturinário inferior feminino, podendo gerar complicações perinatais como trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e corioamnionite. Objetivo: Avaliar a prevalência de vulvovaginites na gestação e definir sua associação com fatores sociodemográficos e complicações perinatais. Métodos: Estudo transversal, com análise de 216 prontuários das pacientes que realizaram o pré-natal em ambulatório-escola de julho/2010 até fevereiro/2012. Os dados foram analisados pelo programa SPSS 16.0. O teste qui-quadrado testou a homogeneidade de proporções. Foram calculadas as razõoes de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança, com nível de significância de p < 0,05. Resultados: A prevalência de vulvovaginites na gestação foi de 38,9%. A idade maior ou igual a 30 anos esteve menos associada (p = 0,003) ao desenvolvimento de vulvovaginites [RP 0,24 (IC95% 0,07-0,68)]. O aparecimento de vulvovaginites na gestação aumentou em quase quatro vezes [RP 3,80 (1,29-12,63)] a probabilidade de ocorrência de rotura prematura de membranas (p = 0,007). As vulvovaginites não se mostraram associadas ao trabalho de parto prematuro e/ou corioamnionite. Conclusões: A prevalência de vulvovaginites na gestação foi de 38,9%. Pacientes com 30 anos ou mais apresentaram menos probabilidade de desenvolverem vulvovaginites, porém a patologia aumentou em quase quatros vezes a probabilidade de ocorrência de rotura prematura de membranas.


Background: Vulvovaginitis is the infectious process of the female lower genitourinary tract, which can lead to perinatal complications such as preterm labor, premature rupture of membranes and chorioamnionitis. Objective: To evaluate the prevalence of vulvovaginitis in gestation and to define its association with sociodemographic factors and perinatal complications. Methods: Cross-sectional study with analysis of 216 medical records of patients who performed prenatal care in an outpatient clinic from July / 2010 to February / 2012. The data were analyzed by the SPSS 16.0 program. The chi-square test tested the homogeneity of proportions. The prevalence ratios and their respective confidence intervals were calculated, with a significance level of p < 0.05. Results: The prevalence of vulvovaginitis in pregnancy was 38.9%. Age greater than or equal to 30 years was less associated (p = 0.003) with the development of vulvovaginitis [RP 0.24 (CI95% 0.07-0.68)]. The occurrence of vulvovaginitis during pregnancy increased the probability of premature rupture of membranes (p = 0.007) by almost four times [RP 3.80 (CI95%1.29-12.63)]. Vulvovaginitis was not associated with preterm labor and/or chorioamnionitis. Conclusions: The prevalence of vulvovaginitis in pregnancy was 38.9%. Patients 30 years of age or older were less likely to develop vulvovaginitis, but the condition increased by almost four-fold the likelihood of premature rupture of membranes.

6.
Rev. méd. Paraná ; 75(1): 19-23, 2017.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1344112

ABSTRACT

Objetivos: Analisar em preparados em base líquida a percentagem de diagnósticos de Candida sp., diferenciar e analisar a prevalência das espécies em relação à faixa etária das pacientes e verificar se há relação entre elas. Método: Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo de 174 amostras com diagnóstico de Candida sp. em material de citologia cérvico-vaginal colhidas em base líquida. Foi analisada a eficácia na detecção de Candida sp. através do método de citologia, dentre 5543 amostras realizadas. Resultados: Houve na amostra 176 (3,2%) diagnósticos de Candida sp., das 174 amostras 159 (91,4%) corresponderam a Candida albicans, 8 (4,6%) o Geotrichum candidum e 7 (4%) a Candida glabrata. Conclusão: A citologia detectou 3,2% de Candida sp, foi possível diagnosticar as espécies de Cândida em todos os casos estudados observando-se predomínio da Candida albicans (91,4%). Não houve relação entre a espécie de Candida sp. e a faixa etária das pacientes


Objectives: Annalise how prevalent each Candida sp. species is in different age groups and if there is any relation between age group and Candida sp. species. Methods: Retrospective longitudinal analysis of 174 liquid base exams with diagnosis of Candida sp. At the same time, the efficiency of liquid base method was evaluated, considering 5543 exams. Results: 176 (3,2%) cases of the total were diagnosed as Candida sp. It was possible to recognize Candida sp. species in Papanicolaou. In this study, a total of 174 liquid based smears were evaluated, 159 (91,4%) of this total were Candida albicans, 8 (4,6%) were diagnosed as Geotrichum candidum and 7 (4%) were Candida glabrata. Conclusion: The cytology detected 3,2% of Candida sp., it was also possible to differ Candida sp. species in all cases, observing a prevalence of Candida albicans (91,4%). It was not possible to relate Candida sp. species to patients' age group

7.
Rev. méd. Paraná ; 74(2): 18-22, 2016.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1348984

ABSTRACT

Objetivos: Analisar em preparados em base líquida a percentagem de diagnósticos de Candida sp., diferenciar e analisar a prevalência das espécies em relação à faixa etária das pacientes e verificar se há relação entre elas. Método: Foi realizado um estudo longitudinal retrospectivo de 174 amostras com diagnóstico de Candida sp. em material de citologia cérvico-vaginal colhidas em base líquida. Foi analisada a eficácia na detecção de Candida sp. através do método de citologia, dentre 5543 amostras realizadas. Resultados: Houve na amostra 176 (3,2%) diagnósticos de Candida sp., das 174 amostras 159 (91,4%) corresponderam a Candida albicans, 8 (4,6%) o Geotrichum candidum e 7 (4%) a Candida glabrata. Conclusão: A citologia detectou 3,2% de Candida sp, foi possível diagnosticar as espécies de Cândida em todos os casos estudados observando-se predomínio da Candida albicans (91,4%). Não houve relação entre a espécie de Candida sp. e a faixa etária das pacientes


Objectives: Annalise how prevalent each Candida sp. species is in different age groups and if there is any relation between age group and Candida sp. species. Methods: Retrospective longitudinal analysis of 174 liquid base exams with diagnosis of Candida sp. At the same time, the efficiency of liquid base method was evaluated, considering 5543 exams. Results: 176 (3,2%) cases of the total were diagnosed as Candida sp. It was possible to recognize Candida sp. species in Papanicolaou. In this study, a total of 174 liquid based smears were evaluated, 159 (91,4%) of this total were Candida albicans, 8 (4,6%) were diagnosed as Geotrichum candidum and 7 (4%) were Candida glabrata. Conclusion: The cytology detected 3,2% of Candida sp., it was also possible to differ Candida sp. species in all cases, observing a prevalence of Candida albicans (91,4%). It was not possible to relate Candida sp. species to patients' age group

8.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(7): 314-318, 07/2015. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-753133

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar as espécies predominantes e o papel dos parceiros sexuais na manutenção das vulvovaginites recorrentes por Candida spp. MÉTODOS: Entre agosto de 2007 e março de 2012, foi efetuado estudo prospectivo de 830 pacientes com idades variáveis entre 18 e 65 anos e vaginites fúngicas. Foram excluídos pacientes com diabetes mellitus, síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), em uso de corticoterapia, antibioticoterapia, hormonoterapia, imunossupressão, duchas vaginais, dispositivos intrauterinos (DIUs) ou espermicidas. A identificação das espécies de Candida foi feita por métodos fenotípicos e genotípicos. O teste do χ2 foi usado para correlacionar a Candida spp. nos parceiros masculinos e a recorrência nas vaginites. RESULTADOS: O agente fúngico foi isolado em um total de 40 mulheres, sendo 24 com vaginites recorrentes, e em 15 dos seus parceiros sexuais, dos quais 10 eram assintomáticos, e 5, sintomáticos. Houve concordância das espécies encontradas no casal em 100% das recorrências. C. albicans (62,4 e 60%), C. glabrata (29,1 e 33,3%) e C. guilliermondii foram as espécies identificadas. Candida tropicalis (4,1%) foi isolada de apenas uma paciente. Nas 16 mulheres restantes que tinham vaginites não complicadas, C. albicans foi isolada em todas. C. glabrata foi isolada em apenas dois de seus parceiros assintomáticos. CONCLUSÃO: Houve predominância de C. albicans; parceiros sintomáticos ou assintomáticos podem ter papel importante como reservatório e fonte de transmissão de leveduras, principalmente nos quadros de vulvovaginites recorrentes. .


PURPOSE: To identify the predominant species and the role of sexual partners in the maintenance of recurrent vulvovaginitis by Candida spp. METHODS: A prospective study of 830 patients aged 18 to 65 years with yeast vaginitis was performed between August 2007 and March 2012. Patients with diabetes mellitus, AIDS or taking corticosteroids, antibiotics or hormone therapy and immunosuppressed patients, patients using vaginal douches, spermicides or intrauterine devices were excluded from the study. Candida species were identified by phenotypic and genotypic methods. The chi-square test was used to correlate the presence of Candida spp. in male partners with the recurrence of vaginitis. RESULTS: The fungal agent was isolated from a total of 40 women, 24 with recurrent vaginitis and from 15 of their sexual partners, 10 of whom were asymptomatic while 5 were symptomatic. There was agreement of the species found in the couple in 100% of recurrences. C. albicans (62.4 and 60%), C. glabrata (29.1 and 33.3%) and C. guilliermondii species were identified. Candida tropicalis (4.1%) was isolated from only one patient. Candida albicans was isolated from the remaining 16 women who had uncomplicated vaginitis. C. glabrata was isolated from only two of the asymptomatic partners. CONCLUSION: There was a predominance of C. albicans and symptomatic or asymptomatic partners can play an important role as a reservoir and source of transmission of yeast, especially in cases of recurrent vulvovaginitis. .


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Asymptomatic Infections , Candida/isolation & purification , Candidiasis, Vulvovaginal/microbiology , Sexual Partners , Asymptomatic Infections/epidemiology , Candidiasis, Vulvovaginal/epidemiology , Prospective Studies , Recurrence
9.
Pediatr. mod ; 50(5)maio 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-737055

ABSTRACT

Vulvovaginites, adesões labiais e outros distúrbios vulvares ocorrem comumente em crianças e levam à ansiedade, tanto em pais como nas pacientes. As condições vistas mais frequentemente incluem vulvovaginite bacteriana recorrente, irritação vulvar, dermatite alérgica de contato, líquen escleroso e outras doenças dermatológicas. Neste artigo apresentamos uma revisão sobre as doenças vulvares comuns na infância, do ponto de vista dermatológico.

10.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 26(1/4): 15-20, 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-754442

ABSTRACT

Treating sexual partners of women with vaginal candidiasis and bacterial vaginosis is a discussed topic. Despite the recommendations of international guidelines, doctors are still known to treat asymptomatic partners. Objective: To evaluate the influence of asymptomatic partner treatment inthe cure and recurrence of vulvovaginitis in women. Methods: The following databases were searched using Mesh terms: PubMed, Embase, SciELO and CINAHAL. The selection criteria included randomized clinical trials published from 1982 to 2012. Studies involving pregnant women were excluded.Methodological quality was assessed using Jadads scale. Review Manager 5.1 was used for statistical analysis. Results: Eight randomized clinical trials were included based on the chosen criteria: 1,088 women were enrolled. For bacterial vaginosis, the relative risk for cure was 1.00 (95%CI 0.95-1.05,p=0.13), and for recurrence 0.84 (95%CI 0.62-1.14, p=0.34). Vaginal candidiasis had a RR of 1.03 (95%CI 0.94-1.14, p=0.48) for cure, and 1.02 (95% CI0.77-1.33, p=0.91) for recurrence. Conclusion: Treatment of asymptomatic sexual partners of women with vaginal candidiasis or bacterial vaginosis does not affect the cure or recurrence rates and may increase the risk of side effects and unnecessary financial costs.


O tratamento de parceiros sexuais de mulheres com candidíase vaginal e vaginose bacteriana é um assunto muito abordado. Apesar das recomendações estabelecidas nos manuais internacionais, este tópico ainda é muito questionado por um grande número de médicos que prosseguem desobedecendo estes manuais. Objetivo: Avaliar a influência do tratamento de parceiros assintomáticos na cura e recorrência de vulvovaginite em mulheres. Métodos: Foi realizada busca com descritores específicos nas seguintes bases de dados: PubMed, Embase, SciELO e CINAHAL. No critério de seleção foram incluídos ensaios clínicos randomizados publicados no período de 1982 a 2012. Estudos envolvendo mulheres grávidas foram excluídos. Na avaliação qualitativa, utilizou-se a Escala de Jadad. A análise dos dados foi realizada por meio do programa estatístico Review Manager 5.1. Resultados:Oito ensaios clínicos randomizados foram selecionados: 1.088 mulheres foram escolhidas. Na vaginose bacteriana, o risco relativo para cura foi de 1,00(IC95% 0,95-1,05, p=0,13) e para recorrência foi de 0,84 (IC95% 0,62-1,14, p=0,34). A candidíase vaginal apresentou risco relativo de 1,03 (IC95% 0,94-1,14, p=0,48) para cura e de 1,02 (IC95% 0,77-1,33, p=0,91) para recorrência. Conclusão: O tratamento do parceiro sexual assintomático de mulheres com candidíase vaginal e vaginose bacteriana não afetaria as suas taxas de cura e recorrência, como também poderia causar efeitos colaterais e custos desnecessários.


Subject(s)
Humans , Female , Vulvovaginitis/therapy , Vaginosis, Bacterial/therapy , Candidiasis, Vulvovaginal , Sexual Partners , Review
11.
Rev. Esc. Enferm. USP ; 47(6): 1265-1271, 01/dez. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-700111

ABSTRACT

Estudo avaliativo de abordagem quantitativa, com amostra de 104 gestantes, com o objetivo de comparar os achados de infecções vaginais em gestantes obtidos por meio do fluxograma de corrimento vaginal com exames presentes na prática clínica da Enfermagem. Os dados foram coletados por meio de entrevista e exame ginecológico realizados de janeiro a julho de 2011. O fluxograma não se mostrou eficaz na identificação de candidíase e tricomoníase, apresentou baixa sensibilidade (0,0%; 50%) e valor preditivo positivo (0,0%; 3,6%) para as duas infecções e baixa especificidade para tricomoníase (46%). Mostrou-se satisfatório para vaginose bacteriana, com alta sensibilidade (100%), valor preditivo negativo (100%) e acurácia (74%). Conclui-se que o emprego do fluxograma precisa ser reavaliado, visto que não foi eficaz em identificar infecções importantes em gestantes. Os esforços para o desenvolvimento de testes eficazes devem ser contínuos, com intuito de prevenir a disseminação de infecções e reduzir tratamentos desnecessários.


Estudio evaluativo con enfoque cuantitativo, con una muestra de 104 gestantes, cuyo objetivo fue comparar los resultados de infecciones vaginales en las gestantes, obtenidos a partir del diagrama de flujo vaginal y las pruebas presentes en la práctica clínica de enfermería. Los datos fueron recolectados por entrevista y examen ginecológico, realizados de enero a julio del 2011. El diagrama de flujo no fue eficaz en la identificación de candidiasis y tricomoniasis, presentando baja sensibilidad (0,0%; 50%) y valor predictivo positivo (0,0%; 3,6%), para las dos infecciones y baja especificidad para tricomoniasis (46%). Para vaginosis bacteriana, se mostró satisfactoria, con alta sensibilidad (100%), valor predictivo negativo (100%) y precisión (74%). Se concluye que el uso del diagrama necesita ser revisado, ya que no fue eficaz en la identificación de infecciones importantes en las gestantes. Los esfuerzos para desarrollar pruebas efectivas deben ser continuos, con el objetivo de prevenir la propagación de infecciones y reducir tratamientos innecesarios.


This is a study for assessment of a quantitative approach in pregnant women (N=104), in which findings of vaginal infection were compared. The findings were obtained by two means, flowchart of vaginal discharge, and typical examinations in the clinical nursing practice. Data were collected from January to July 2011 through interviews and gynecological examinations. The flowchart showed no efficacy to identify candidiasis and trichomoniasis. Furthermore, it showed low sensitivity (0.0%; 50%) and positive predictive value (0.0%; 3.6%) for both infections, and low specificity for trichomoniasis (46%). The flowchart was shown to be satisfactory for bacterial vaginosis, with high sensitivity (100%), negative predictive value (100%), and accuracy (74%). We conclude that use of the flowchart should be reassessed, as it was not able to identify important infections in pregnant women. A continuous effort must be directed for development of effective tests in order to prevent the spread of infection and reduce the number of unnecessary treatments.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Pregnancy Complications, Infectious/diagnosis , Vaginal Discharge/diagnosis , Vaginal Discharge/microbiology , Cross-Sectional Studies , Nursing Diagnosis
12.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 25(2): 99-102, 2013. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-712089

ABSTRACT

Corrimento vaginal é a queixa mais frequente em Ginecologia, em toda e qualquer idade. A atenção em ginecologia infanto puberal apresenta características específicas que a diferenciam do atendimento ginecológico a mulheres de outras faixas etárias. A busca pelo médico, nas crianças e adolescentes, em geral é acompanhada de preocupação de pais e responsáveis. Objetivo: Avaliar a relevância do diagnóstico clínico frente a queixas sugestivas de vulvovaginite em crianças e adolescentes. Identificar sintomas, diagnósticos, terapêuticas e desfechos em crianças e adolescentes atendidas em um hospital universitário. Métodos: Estudo retrospectivo de análise de prontuários de crianças e adolescentes até 15 anos de idade, atendidas no Ambulatório de Ginecologia Infanto Puberal do HUAP de 01/01/2002 a 31/12/2012. Foram estudadas as seguintes variáveis: município de origem das pacientes, forma como foram encaminhadas, idade, status com ou sem menarca, queixas, tempo das queixas, presença de comorbidades, diagnóstico, tratamentos efetuados e desfecho. Foi utilizado teste não paramétrico para verificação das hipóteses estabelecidas para as variáveis contínuas. Resultados: Do universo de 203 pacientes incluídas no estudo, 46 apresentavam cuidados de higiene deficientes; 76, hábitos de vestuário inadequado; 67, ambos; 11 pacientes tiveram o diagnóstico de candidíase; 1 era portadora de coalescência de pequenos lábios e apenas 2 apresentavam, de fato, vulvovaginite. Conclusão: É alta a relevância do adequado diagnóstico, frente a queixas sugestivas de vulvovaginite, já que a quase totalidade do grupo em estudo não apresentou qualquer tipo de doença.


Vaginal discharge is the most frequent complaint in Gynecology at any age. Pediatric and Adolescent Gynecology has specific features that differentiate it from gynecological care of women from other age groups. The search for a doctor, for children and adolescents, is generally accompaniedby concern of parents and guardians. Objective: To evaluate the relevance of the clinical diagnosis face to the complaints suggestive of vulvovaginitisin children and adolescents. To identify symptoms, diagnoses, treatments, and outcomes in the study population. Subjects and Methods: Children andadolescents up to the of age of 15 years were selected for this retrospective study. They were looked after at the Pediatric and Adolescent Gynecology Ambulatory of the Hospital Universitário Antonio Pedro from 01/01/2002 to 31/12/2012. The following variables were studied: the city of origin of the patients, the way they were routed, age, status with or without menarche, complaints, while complaints, co morbidities, diagnosis, treatments performed,and outcome. Nonparametric test was used to verify the hypotheses established for the continuous variables. Results: From the pool of 203 patientsincluded in the study, 46 had lack of hygiene care; 76, inappropriate clothing habits; 67, both; 11 patients were diagnosed with candidiasis; one was a carrierof the coalescence of the labia minora, and only two showed, vulvovaginitis. Conclusions: The relevance of the clinical diagnosis was proved, face to the complaints suggestive of vulvovaginitis, as 93.1 % of the study group did not show any kind of pathology.


Subject(s)
Humans , Female , Child , Adolescent , Vulvovaginitis/diagnosis , Homeopathic Therapeutic Approaches , Gynecology , Candidiasis , Retrospective Studies , Hospitals, University
13.
Rev. méd. Minas Gerais ; 23(3)jul.-set. 2013.
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-702908

ABSTRACT

A doença inflamatória pélvica (DIP) é um processo inflamatório de natureza infecciosa que pode atingir estruturas e órgãos do trato genital superior. Devido à sua importância epidemiológica e de suas graves complicações, este artigo atualiza e propõe uma abordagem sistemática da DIP. Os principais agentes etiológicos são a Neisseria gonorrhoeae,Chlamydia trachomatis e outros agentes etiológicos de uretrites, cervicites, vulvovaginites e vaginoses, em geral, polimicrobiana, o que é a base de sua terapêutica. A mulher deve ser investigada para DIP quando apresenta, especialmente, desconforto abdominal, dor lombar, dispareunia e nódoas ou manchas ao exame ginecológico, previamente a procedimentos transcervicais. A classificação clínico-laparoscópica deDIP pode ser dividida em: a) estágio I (endometrite/salpingite sem peritonite); estágio II (salpingite aguda com peritonite); estágio III (salpingite aguda com oclusão tubária ou abscesso tubo-ovariano); estágio IV (abscesso tubo-ovariano roto). A definição do estágio orienta a conduta e o tratamento, pois em formas leves (estágio I) o tratamento e seguimento podem ser feitos ambulatorialmente, enquanto para os casos moderadosou graves a internação hospitalar está indicada para início do tratamento por via endovenosa e monitorização da resposta ao tratamento. O tratamento suportivo, retirada de dispositivo intrauterino (DIU), abstinência sexual e repouso também são indicados, além de orientações sobre as implicações da doença e abordagem do parceiro.


Pelvic inflammatory disease (PID) is an inflammatory process of infectious nature that can affect structures and organs of the upper genital tract. Considering this disease's epidemiological relevance and severe complications, this article provides an update and proposes a systematic approach to PID. The main etiological agents are Neisseria gonorrhoeae, Chlamydia trachomatis and other etiological agents of urethritis, cervicitis, vulvovaginitis and vaginoses. These are generally of polymicrobial origin, which determines the treatment basis for pelvic inflammatory diseases.Women must be checked for PID when experiencing abdominal discomfort, backache, dyspareunia, or presenting with stains during gynecological examination and prior to transcervical procedures. The clinical and laparoscopic classification of PID can be divided into: a) stage I (endometritis/salpingitis without peritonitis), stage II (acute salpingitis with peritonitis), stage III (acute salpingitis with tubal occlusion or tube-ovarian abscess), and stage IV (tube-ovarian abscess rupture). Defining the stage guides procedures and treatment, given that in mild forms (stage I) the treatment and follow-up can be performed in the ambulatory environment while moderate to severe cases require hospitalization so that intravenous treatment and treatment outcome monitoring can be started. Supportive treatment, removal of intrauterine device (IUD), sexual abstinence and rest are also indicated, as well as counseling on the implications of the disease and partner approach.


Subject(s)
Humans , Female , Pelvic Inflammatory Disease/diagnosis , Pelvic Inflammatory Disease/etiology , Pelvic Inflammatory Disease/drug therapy , Chlamydia trachomatis/pathogenicity , Pelvic Inflammatory Disease/prevention & control , Neisseria gonorrhoeae/pathogenicity
14.
Ciênc. rural ; 41(2): 324-329, fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-578632

ABSTRACT

Pesquisou-se Mycoplasma spp, Ureaplasma spp e Acholeplasma laidlawiii em amostras de muco vaginal de 60 ovinos, criados na região de Piedade no Estado de São Paulo, Brasil, que apresentavam ou não vulvovaginite no exame específico do sistema genital. A caracterização desses microrganismos baseou-se no cultivo e detecção do respectivo DNA pela Reação da Polimerase em Cadeia (PCR) com os primers para classe Mollicutes (GPO e MGSO), para o gênero Ureaplasma (UGPF e UGPS) e a espécie Acholeplasma laidlawii (UNI e ACH3). A presença de micoplasmas não foi associada com distúrbios do trato reprodutivo dos animais, entretanto todos os isolados obtidos de Ureaplasma spp foram provenientes de animais com distúrbios reprodutivos, sugerindo o possível envolvimento desse agente nas enfermidades da reprodução. A PCR para a espécie Acholeplasma laidlawii detectou somente uma amostra positiva.


It was evaluated the presence of Mycoplasma spp, Ureaplasma spp and Acholeplasma laidlawiii in 60 samples of ovine vaginal mucous with the presence or absence of vulvovaginitis in the specific exam of the reproductive tract. The microorganisms were characterized based on bacteriological culture and DNA detection by Polymerase Chain Reaction (PCR) with specific primers to Mollicutes (GPO and MGSO), Ureaplasma (UGPF and UGPS) and Acholeplasma laidlawii (UNI and ACH3). The presence of mycoplasmas could not be associated with reproductive disorders in animals. The PCR to Acholeplasma laidlawii detected only one positive sample. However, all isolations of Ureaplasma spp were from animals presenting reproductive disorders, suggesting a possible involvement of this agent in reproductive diseases.

15.
São Paulo med. j ; 128(6): 348-353, Dec. 2010. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-573997

ABSTRACT

CONTEXT AND Objective: Many factors influence occurrences of vulvovaginitis. The aims here were to assess skin color and age-related differences in the vaginal flora and occurrences of vulvovaginitis. DESIGN AND SETTING: Cross-sectional study; tertiary referral hospital (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba). METHODS: Healthy women who underwent routine outpatient gynecological assessments were assessed for vulvovaginitis and vaginal flora and then divided into whites (n = 13,881) and nonwhites (n = 5,295). Statistical analysis was performed using the X² test, logistic regression and odds ratios. RESULTS: The vaginal microflora was skin-color dependent, with greater occurrence of clue cells, Trichomonas vaginalis and coccobacilli in nonwhite women (p < 0.0001). Döderlein bacilli and cytolytic flora were more prevalent in white women (p < 0.0001 and p < 0.05, respectively). The vaginal microflora was age-dependent within the skin color groups. Among the nonwhite women, clue cells were more prevalent in women aged 21 to 50 years; Trichomonas in women up to 40 years and coccobacili in women between 21 and 40 years (P < 0.05). During the proliferative and secretory phases, the nonwhite women were more likely to present clue cells, Trichomonas, Candida and coccobacilli (OR, proliferative phase: 1.31, 1.79, 1.6 and 1.25 respectively; secretory phase: 1.31, 2.88, 1.74 and 1.21 respectively), while less likely to present Döderlein flora (OR, proliferative phase: 0.76; secretory phase: 0.66), compared with white women, irrespective of age. CONCLUSIONS: There are differences in vulvovaginitis occurrence relating to skin color, which may be associated with variations in vaginal flora.


CONTEXTO E OBJETIVO: Muitos fatores influenciam a ocorrência de vulvovaginites. Os objetivos foram avaliar diferenças relacionadas à cor da pele e idade na flora vaginal e vulvovaginites. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal; hospital de referência terciário (Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Uberaba). MÉTODOS: Mulheres saudáveis em atendimento de rotina para exames ginecológicos foram divididas em brancas (n = 13.881) e não brancas (n = 5.295) e avaliadas quanto a vulvovaginites e flora vaginal. Para análise estatística, foram utilizados teste X², regressão logística e odds ratio. RESULTADOS: Microflora vaginal foi dependente da cor da pele, com maior ocorrência de "clue cells", Trichomonas vaginalis e bacilos cocoides em não brancas (p < 0,0001); bacilos de Döderlein e flora citolítica foram mais prevalentes em brancas (p < 0,0001 e p < 0,05, respectivamente). Flora vaginal foi dependente da idade nos grupos de cor da pele. Entre não brancas, "clue cells", Trichomonas e bacilos cocoides foram mais prevalentes nas idades: 21 a 50 anos, até 40 anos, e 21 a 40 anos respectivamente (p < 0,05). Durante as fases proliferativa e secretória, mulheres não brancas tiveram maior probabilidade de apresentar "clue cells", Trichomonas, Candida e cocoides (odds ratio, OR - fase proliferativa: 1,31; 1,79; 1,6 e 1,25 respectivamente; fase secretória: 1,31; 2,88; 1,74 e 1,21 respectivamente), e menor chance de apresentarem flora Döderlein (OR - fase proliferativa: 0,76; fase secretória: 0,66) comparadas com brancas, independentemente da idade. CONCLUSÕES: Há diferenças na ocorrência de vulvovaginites relacionadas com a cor da pele, podendo haver associação com variações na flora vaginal.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Candida/isolation & purification , Gram-Negative Bacteria/isolation & purification , Skin Pigmentation , Trichomonas vaginalis/isolation & purification , Vagina/microbiology , Vulvovaginitis/microbiology , Age Distribution , Epidemiologic Methods , Menstrual Cycle/physiology , Vulvovaginitis/epidemiology
16.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 13(150): 592-596, nov. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-571229

ABSTRACT

Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de conhecer a ocorrência de vulvovaginite e identificar os diagnósticos de enfermagem, em gestantes que realizaram o pré-natal com enfermeira obstetra. Descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 31 gestantes, no período de junho a outubro de 2007. Os resultados apontaram a ocorrência de candidíase vulvovaginal (22,6%), vaginose bacteriana (22,6%), vaginose bacteriana associada à candidíase vulvovaginal (16,1%) e tricomoníase associada à candidíase vulvovaginal (3,2%). Foram identificados onze diagnósticos de enfermagem, sendo seis reais e cinco potenciais. Foi possível concluir que o diagnóstico da vulvovaginite e a identificação dos diagnósticos de enfermagem são fundamentais para nortear a conduta de enfermagem na consulta de pré-natal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nursing Diagnosis , Vulvovaginitis/nursing , Pregnancy Complications , Prenatal Care
17.
Nursing (Ed. bras., Impr.) ; 13(148): 450-454, set.2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-566781

ABSTRACT

Este estudo foi desenvolvido com o objetivo de conhecer a ocorrência de vulvovaginites e identificar os diagnósticos de enfermagem, em gestantes que realizaram o pré-natal com enfermeira obstetra. Descritivo, com abordagem quantitativa, realizado com 31 gestantes, no período de junho a outubro de 2007. Os resultados apontaram a ocorrência de candidíase vulvovaginal (22,6%), vaginose bacteriana (22,6%), vaginose bacteriana associada à candidíase vulvovaginal (16,1%) e tricomoníase associada à candidíase vulvovaginal (3,3%). Foram identificados onze diagnósticos de enfermagem, sendo seis reais e cinco potenciais. Foi possível concluir que o diagnóstico da vulvovaginite e a identificação dos diagnósticos de enfermagem são fundamentais para nortear a conduta de enfermagem na consulta de pré-natal.


Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Nursing Diagnosis , Vulvovaginitis/diagnosis , Candidiasis, Vulvovaginal , Prenatal Care , Obstetric Nursing , Women's Health , Trichomonas Vaginitis , Vaginosis, Bacterial
18.
Pesqui. vet. bras ; 30(1): 42-50, jan. 2010. tab, ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-540326

ABSTRACT

Venereal infection of seronegative heifers and cows with bovine herpesvirus type 1.2 (BoHV-1.2) frequently results in vulvovaginitis and transient infertility. Parenteral immunization with inactivated or modified live BoHV-1 vaccines often fails in conferring protection upon genital challenge. We herein report an evaluation of the immune response and protection conferred by genital vaccination of heifers with a glycoprotein E-deleted recombinant virus (SV265gE-). A group of six seronegative heifers was vaccinated with SV265gE- (0,2mL containing 10(6.9)TCID50) in the vulva submucosa (group IV); four heifers were vaccinated intramuscularly (group IM, 1mL containing 10(7.6)TCID50) and four heifers remained as non-vaccinated controls. Heifers vaccinated IV developed mild, transient local edema and hyperemia and shed low amounts of virus for a few days after vaccination, yet a sentinel heifer maintained in close contact did not seroconvert. Attempts to reactivate the vaccine virus in two IV vaccinated heifers by intravenous administration of dexamethasone (0.5mg/kg) at day 70 pv failed since no virus shedding, recrudescence of genital signs or seroconversion were observed. At day 70 pv, all vaccinated and control heifers were challenged by genital inoculation of a highly virulent BoHV-1.2 isolate (SV56/90, 10(7.1)TCID50/animal). After challenge, virus shedding was detected in genital secretions of control animals for 8.2 days (8-9); in the IM group for 6.2 days (4-8 days) and during 5.2 days (5-6 days) in the IV group. Control non-vaccinated heifers developed moderate (2/4) or severe (2/4) vulvovaginitis lasting 9 to 13 days (x: 10.7 days). The disease was characterized by vulvar edema, vulvo-vestibular congestion, vesicles progressing to coalescence and erosions, fibrino-necrotic plaques and fibrinopurulent exudate. IM vaccinated heifers developed mild (1/3) or moderate (3/4) genital lesions, lasting 10 to 12 days (x: 10.7 days); and IV vaccinated ...


A infecção genital de novilhas ou vacas soronegativas pelo herpesvírus bovino tipo 1.2 (BoHV-1.2) pode resultar em vulvovaginite e infertilidade temporária. As vacinas atenuadas ou inativadas administradas pela via parenteral freqüentemente conferem proteção incompleta frente a desafio pela via genital. Este estudo relata uma avaliação da resposta imunológica e proteção conferida pela vacinação genital de bezerras soronegativas com uma cepa recombinante do BoHV-1 defectiva na glicoproteína E (SV265gE-). Um grupo de seis bezerras foi vacinado com a cepa SV265gE(0,2mL contendo 10(6,9)TCID50) na submucosa da vulva (grupo IV); quatro bezerras foram vacinadas pela via intramuscular (IM; dose 10(7,6)TCID50) e quatro bezerras permaneceram como controles não-vacinadas. As bezerras vacinadas pela via IV apresentaram edema e hiperemia leve e transitório na vulva e excretaram vírus em títulos baixos por alguns dias após a vacinação, porém uma bezerra soronegativa mantida em contato não soroconverteu. Administração de dexametasona pela via intravenosa no dia 70pv (0,5mg/kg) em duas bezerras vacinadas pela via IV não resultou em excreção viral, recrudescência clínica ou soroconversão. No dia 70pv, as bezerras vacinadas e as controle foram desafiadas pela inoculação genital da cepa de BoHV-1.2 altamente virulenta SV56/90 (10(7.1)TCID50/animal). Após o desafio, excreção viral nas secreções genitais das bezerras controle foi detectada por 8,2 dias (8-9); no grupo IM durante 6,2 dias (4-8 dias) e durante 5,2 dias (5-6) nas bezerras do grupo IN. As bezerras do grupo controle desenvolveram vulvovaginite moderada (2/4) a severa (2/4) que duraram entre 9 e 13 dias (x: 10,7 dias). A doença se caracterizou por edema vulvar, congestão vulvo-vestibular, formação de vesículas/pústulas que coalesceram, erosões, placas fibrino-necróticas e exsudato fibrino-purulento. As bezerras do grupo IM desenvolveram lesões genitais leves (1/3) a moderadas (3/4), com duração ...


Subject(s)
Animals , Female , Cattle , Herpesvirus Vaccines , Herpesvirus 1, Bovine/immunology , Treatment Outcome , Vaccination/veterinary , Vaccines, Synthetic/therapeutic use , Vulvovaginitis/prevention & control
19.
Femina ; 37(4): 189-193, abr. 2009. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-541984

ABSTRACT

Vulvodínia é um termo utilizado para descrever dor crônica em queimação na vulva, sem achados físicos objetivos que justifiquem os sintomas. Sua etiologia é desconhecida. Mulheres brancas, sexualmente ativas e na pré-menopausa são as mais acometidas. Entre os possíveis fatores envolvidos na gênese, estão anormalidades de desenvolvimento embrionário, aumento da excreção urinária de oxalato, fatores genéticos e imunológicos, fatores hormonais, anormalidades no assoalho pélvico e neuropatias. O exame clínico detalhado, com caracterização da dor, pesquisa de irritantes locais, inspeção cuidadosa da vulva e busca de pontos dolorosos, além de avaliação do assoalho pélvico, orienta o diagnóstico e o tratamento. Existem vários tratamentos citados, porém pouca evidência científica que comprove a sua eficácia. Deve-se descontinuar a utilização de produtos que possam funcionar como irritantes. O uso de citrato de cálcio pode diminuir a excreção de oxalato na urina. A fisioterapia pode ser empregada nas pacientes com instabilidade do assoalho pélvico. Os antidepressivos tricíclicos e anticonvulsivantes foram utilizados com boa resposta em vários estudos. Além destes, podem ser aplicados, topicamente ou por injeção local, substâncias como anestésicos, corticoides, estrogênios e interferon-alfa. A cirurgia fica reservada para casos extremos, sendo que os resultados na literatura são conflitantes.


Vulvodynia is a term used to describe chronic vulvar pain or discomfort, without signs that explain such symptom. Its etiology is unknown. It is more likely to occur in sexually active, white women in pre-menopausal period. Many factors may be involved in the onset of this condition (anomalies in embrionary development, increased urinary oxalate excretion, genetic and immune factors, hormonal factors, pelvic floor problems and neuropathies). A thorough clinical history must be done, with special attention to the pain characteristics and use of local irritants. Careful vulvar inspection, research of trigger points and pelvic floor evaluation will increase the likelihood of an accurate diagnosis. Many treatment options are described, but there is not enough evidence on their effectiveness. Local irritants should be discontinued. Calcium citrate may decrease urinary oxalate excretion. Physical therapy can be used to treat pelvic floor instability. Tricyclic antidepressants and anticonvulsants showed a good response in some studies. Besides systemic drugs, topic substances or local injections can be applied (anesthetics, estrogens, corticosteroids and alpha-interferon). Surgery should be reserved to unresponsive cases and its effectiveness has been inconsistent in the scientific literature.


Subject(s)
Female , Diagnosis, Differential , Vulvar Diseases/diagnosis , Vulvar Diseases/drug therapy , Vulvar Diseases/therapy , Pain/diagnosis , Pain/etiology , Calcium Oxalate , Patient Care Team , Vulvovaginitis/diagnosis
20.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 31(4): 177-181, abr. 2009. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-518080

ABSTRACT

OBJETIVO: caracterizar fenotipicamente leveduras isoladas do conteúdo vaginal de 223 mulheres adultas, sintomáticas (S) e assintomáticas (A) para vulvovaginite, e determinar os indicadores clínicos que possivelmente levam ao surgimento de sinais e sintomas relacionados ao acometimento da mucosa por essa patologia. MÉTODOS: inicialmente foi aplicado um questionário, com questões abertas e fechadas, sobre dados clínicos epidemiológicos. Logo, ocorreu o diagnóstico micológico com semeadura em meio Chrom Agar Candida, identificação micromorfológica e bioquímica. Métodos específicos para detecção de fatores de virulência, proteinase e fosfolipase foram empregados. A análise estatística das variáveis foi estabelecida utilizando os testes χ2 e χ2 de Pearson. RESULTADOS: Candida albicans foi a espécie mais prevalente (87%, S e 67%, A), seguida de Candida glabrata (4%, S e 17%, A). O número de mulheres que referiram adoção de anticoncepcionais foi mais alto entre as sintomáticas, 77%. Nos dois grupos estudados, em torno de 87% apresentaram ciclos menstruais regulares, 57% das mulheres eram casadas com idade entre 30 a 40 anos. Em relação a práticas sexuais, houve para parte das pacientes, concomitância entre os hábitos, anal, oral e vaginal. Em relação à fosfolipase, apenas Candida albicans produziu este fator de virulência em 37,5%. A proteinase foi detectada em Candida albicans, Candida glabrata e Candida parapsilosis. Esse último fator de virulência esteve associado, principalmente, a isolados de pacientes sintomáticas. CONCLUSÕES: a colonização e infecção da mucosa vaginal por levedura é real com diversas espécies de Candida presentes. No entanto, Candida albicans se destaca como espécie prevalente em mucosa vaginal de mulheres adultas. Fica evidente a emergência de espécies de Candida não albicans, algumas com resistência intrínseca aos azólicos, tais como Candida glabrata, Candida...


PURPOSE: to characterize, phenotypically, yeasts isolated from the vaginal content of 223 symptomatic (S) and asymptomatic (A) adult women with vulvovaginitis, and to determine the clinical indicators which may lead to the appearance of signs and symptoms related to the mucosa involvement by this pathology. METHODS: a questionnaire with open and closed questions on epidemiological clinical data was applied initially. Then, mycological diagnosis with sowing in Chrom Agar Candida was done, followed by micro-morphological and biochemical identification. Specific methods for the detection of the virulence factors, proteinase and phospholipase were employed. Statistical analysis was performed through χ2 and Pearson’s χ2 tests. RESULTS: the most prevalent species found was Candida albicans (87%, S and 67%, A) followed by Candida glabrata (4%, S e 17% A). The number of women reporting the use of contraceptives was higher among the symptomatic, 77%. In the two groups studied, about 87% of the women presented regular menstrual cycles and 57% were married with ages between 30 to 40 years old. Concerning the sexual practices, there has been concomitance among anal, oral and vaginal habits from the patients. Only Candida albicans produced the virulence factor phospholipase in 37.5% of them. Proteinase has been detected in Candida albicans, Candida glabrata and Candida parapsilosis. This latter virulence factor was mainly associated to isolates from symptomatic patients. CONCLUSIONS: it is a fact that the vaginal mucosa can be colonized and infected by yeasts, with several Candida species present. Nevertheless, Candida albicans is the most prevalent in the vaginal mucosa of adult women. It is evident the emergence of non-albicans Candida species, some of them with intrinsic resistance to azolics, such as Candida glabrata, Candida parapsilosis, Candida tropicalis, and Candida guillermondii, which can be explained by the inadequate use of medicines and empirical treatment.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Candida/genetics , Candida/isolation & purification , Candidiasis/microbiology , Vagina/microbiology , Vulvovaginitis/microbiology , Cross-Sectional Studies , Candida/classification , Mucous Membrane/microbiology , Phenotype
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL