ABSTRACT
Objetivo: Avaliar o conhecimento das puérperas em relação ao parto humanizado e às vias de parto. Métodos: Estudo observacional transversal com 369 puérperas que realizaram seu parto em um hospital público de Curitiba, Paraná, Brasil. Aplicação de dois questionários que avaliaram características demográficas e socioeconômicas, informações sobre a gestação e o pré-natal, conhecimento de humanização e vias de parto, e atitude em relação às vias de parto. Resultados: Entre as puérperas, 72% afirmaram já terem ouvido falar no termo "parto humanizado", porém, dessas, 52,6% deram uma definição inadequada. E 48,2% obtiveram baixo conhecimento acerca das vias de parto, e 58,2% expressaram atitude positiva em relação à cesárea. Houve associação entre conhecimento prévio sobre parto humanizado e renda (p = 0,001), escolaridade (p < 0,0001), número de consultas de pré-natal (p = 0,023), busca de informações sobre as vias de parto (p < 0,0001) e preferência de parto (p = 0,011). Houve correlação do conhecimento acerca das vias de parto com renda (p = 0,044), escolaridade (p = 0,003), busca de informações sobre as vias de parto (p = 0,007) e atitude em relação à cesárea (p < 0,0001). Conclusão: Observou-se baixo conhecimento acerca das vias de parto e parto humanizado, e características como renda, escolaridade, busca por informações de forma independente e número de consultas de pré-natal possuem associação com esses conhecimentos. Um pré-natal com adequada transmissão de conhecimento relaciona-se à preferência pelo parto normal, sendo essa uma estratégia para a redução das taxas de cesárea e, consequentemente, da morbimortalidade materno-fetal.
Objective: To evaluate the knowledge of postpartum women in relation to humanized del ivery and delivery methods. Methods: Cross-sectional observational study with 369 postpartum women who delivered in a public hospital in Curitiba, Paraná, Brazil. Application of two questionnaires, which evaluated demographic and socioeconomic characteristics, information about pregnancy and prenatal care, knowledge of humanization and delivery methods, attitude towards delivery methods. Results: 72% of postpartum women said they had already heard the term "humanized childbirth", however, of these 52.6% gave an inadequate definition. 48.2% had low knowledge about delivery methods. 58.2% expressed a positive attitude towards cesarean section. There was an association between prior knowledge about humanized childbirth and income (p = 0.001), schooling (p < 0.0001), number of prenatal consultations (p = 0.023), search for information about delivery methods (p < 0 .0001), birth preference (p = 0.011). There was a correlation between knowledge about the modes of delivery with income (p = 0.044), education (p = 0.003), search for information about the modes of delivery (p = 0.007), attitude towards cesarean section (p < 0.0001). Conclusion: There was a low knowledge about the ways of delivery and humanized delivery, and characteristics such as income, education, search for information independently and the number of prenatal consultations have an association with this knowledge. A prenatal care with adequate transmission of knowledge is related to the preference for normal delivery, which is a strategy for reducing cesarean rates and, consequently, maternal-fetal morbidity and mortality.
ABSTRACT
Objetivo: investigar, por meio das redes sociais, quais são os desafios das mulheres frente ao puerpério. Métodos: abordagem qualitativa do tipo etnografia, com 36 mulheres. Realizada em dois grupos do Facebook: 1) Página pública com 305.531 seguidores; 2) Grupo privado com 11.541 membros. Os grupos visavam troca de experiências, informações e apoio entre mães puérperas. Coleta de dados por meio de observação dos grupos e por instrumento eletrônico no modelo Google Forms. Utilizada análise de conteúdo. Resultados: na análise emergiram três categorias: cuidados e problemas de saúde no puerpério; aprender a viver depois ser mãe; e cuidar do recém-nascido. Conclusão: dentre os desafios da maternidade destacam-se: amamentação, banho do bebê, exaustão e privação do sono. Cabe à enfermagem a reflexão de como assistir mulheres que estão puerpério, considerando a tecnologia da informação, as mídias sociais e as necessidades individuais de cada uma, visando a promoção de experiência positiva neste período. (AU)
Objective: to investigate, through social network, what are the challenges of women facing the puerperium. Methods: qualitative approach of the ethnography type, with 36 women. Carried out in two Facebook groups: 1) Public page with 305,531 followers; 2) Private group with 11,541 members. The groups aimed at exchanging experiences, information and support among postpartum mothers. Data collection through observation of groups and electronic instrument in the Google Forms model. Used content analysis. Results: in the analysis, three categories emerged: care and health problems in the puerperium; learn to live after being a mother; and care for the newborn. Conclusion: among the challenges of motherhood, the following stand out: breastfeeding, bathing the baby, exhaustion and sleep deprivation. It is up to nursing to reflect on how to assist women who are in the puerperium, considering information technology, social media and the individual needs of each one, aiming at promoting a positive experience in this period. (AU)
Objetivo: investigar, a través de las redes sociales, cuáles son los desafíos de las mujeres frente al puerperio. Métodos: abordaje cualitativo del tipo etnografía, con 36 mujeres. Realizado en dos grupos de Facebook: 1) Página pública con 305.531 seguidores; 2) Grupo privado con 11.541 miembros. Los grupos tenían como objetivo el intercambio de experiencias, información y apoyo entre las madres posparto. Recopilación de datos mediante observación de grupos e instrumento electrónico en el modelo Google Forms. Análisis de contenido utilizado. Resultados: en el análisis surgieron tres categorías: cuidados y problemas de salud en el puerperio; aprender a vivir después de ser madre; y cuidar al recién nacido. Conclusión: entre los desafíos de la maternidad se destacan: amamantar, bañar al bebé, agotamiento y falta de sueño. Corresponde a la enfermería reflexionar sobre cómo asistir a la mujer que está en el puerperio, considerando la tecnología de la información, las redes sociales y las necesidades individuales de cada una, con el objetivo de promover una experiencia positiva en este período. (AU)
Subject(s)
Postpartum Period , Women's Health , NursingABSTRACT
Objective. To develop a care plan focused on assisting a puerperal woman who decides to feed their child through breastfeeding on the contralateral breast. Methods. A case study conducted with a 36-year-old primiparous woman who underwent tumorectomy and left axillary emptying, chemotherapy and radiotherapy 8 years ago. The data were collected in the Nursing process, with initial assessment using the Marjory Gordon functional health patterns. The care plan used the NANDA-I, NIC and NOC taxonomies. Results. Three diagnoses were identified: [00208] Readiness for Enhanced Childbearing Process, [00106] Readiness for Enhanced Breastfeeding and [00167] Readiness for Enhanced Self-Concept. The indicators were evaluated in the initial and later phase, with gains in the first two diagnoses. The third diagnosis proved to be partially sufficient, as it did not allow assessing the developmental and non-pathological self-image in the puerperium. In the puerperal phase, maternal roles are challenging and demanding. Nursing care contributed to the adaptation to breastfeeding in the contralateral breast and to the guarantee of adequate nutrition for the newborn. The childbearing process was strengthened. Breastfeeding is carried out with maternal satisfaction, good latch and normal weight evolution in the newborn. Conclusion. The case study strengthened knowledge by addressing a little investigated theme. The NANDA-I taxonomy may need further study in the Self-perception domain, more specifically in the self-image reported during the pregnancy-puerperal phase.
Objetivo. Presentar un estudio de caso y elaborar un plan de cuidados para asistir a la puérpera que decide amamantar con la mama contralateral.Métodos. Estudio de caso de una primípara de 36 años, a quien se le realizó ablación de tumor y disección axilar izquierda, quimioterapia y radioterapia hace 8 años. Los datos se recolectaron en el Proceso de Enfermería y en la entrevista, con evaluación inicial en la que se emplearon los estándares funcionales de salud de Marjory Gordon. El plan de cuidados utilizó las taxonomías NANDA-I, NIC y NOC. Resultados.Se identificaron tres diagnósticos: [00208] Voluntad de mejorar el proceso perinatológico después del nacimiento, [00106] Voluntad de mejorar la lactancia y [00167] Voluntad de mejorar el autoconcepto. Después de evaluar los indicadores en la fase inicial y posteriormente, se observaron beneficios en los dos primeros diagnósticos. El tercer diagnóstico resultó ser parcialmente suficiente, ya que no permitió evaluar la autoimagen evolutiva no patológica durante el puerperio. En la fase puerperal, los roles maternos son desafiantes y exigentes. Los cuidados de Enfermería contribuyeron para la adaptación a la lactancia materna en la mama contralateral y para asegurar una adecuada nutrición del recién nacido. Se fortaleció el proceso perinatal. La lactancia materna se realiza con satisfacción materna, buen agarre y desarrollo normal del peso del recién nacido. Conclusión. El estudio de caso benefició el conocimiento al abordar un tema poco investigado. La taxonomía NANDA-I quizás necesite más estudio en el dominio de la Autopercepción, más específicamente en la autoimagen relacionada con la fase de embarazo-puerperio.
Objetivo. Apresentar um estudo de caso e elaborar um plano de cuidados de assistência àpuérpera que se decide pelo aleitamento na mama contra-lateral. Métodos. Estudo de caso referente a primípara de 36 anos, submetida a tumorectomia e esvaziamento axilar esquerdo, quimioterapia e radioterapia há 8 anos. Dados recolhidos no processo de enfermagem e em entrevista, com apreciação inicial utilizando-se os padrões funcionais de saúde de Marjory Gordon. O plano de cuidados utilizou a taxonomia NANDA-I, NIC e NOC. Resultados. Identificaram-se três diagnósticos: [00208] Disposição para processo perinatológico melhorado após o nascimento, [00106] Disposição para amamentação melhorada e [00167] Disposição para autoconceito melhorado. Avaliados os indicadores em fase inicial e posteriormente, nos dois primeiros diagnósticos, constataram-se ganhos. O terceiro diagnóstico revelou-se parcialmente suficiente, pois não permitiu a avaliação da autoimagem desenvolvimental, não patológica, no puerpério. Os papéis maternos, em fase puerperal, são desafiadores e exigentes. A assistência de enfermagem contribuiu para a adaptação à amamentação na mama contra-lateral e para a garantia de nutrição adequada do recém-nascido. O processo perinatalógico ficou robustecido. A amamentação realiza-se com satisfação materna, boa pega e evolução ponderal normal do recém-nascido. Conclusão. O estudo de caso beneficiou o conhecimento, ao abordar temática pouco investigada. A taxonomia NANDA-I necessita porventura de maior aprofundamento no domínio da autoperceção, mais especificamente na autoimagem reportada à fase gravídico-puerperal.
Subject(s)
Breast Feeding , Breast Neoplasms , Perinatal Care , Postpartum Period , Standardized Nursing TerminologyABSTRACT
Resumo Objetivo Identificar a raça/cor autorreferida por mulheres com 60 dias de pós-parto; identificar a prevalência do indicativo de transtorno depressivo nessas mulheres e verificar a associação entre o indicativo de transtorno depressivo e o quesito raça/cor autorreferida. Métodos Estudo transversal desenvolvido em um município do interior paulista. Foram utilizados, para a coleta de dados, um instrumento com dados sociodemográficos e a Escala de Depressão Pós-Natal de Edimburgo. Os dados foram analisados utilizando-se o Statistical Package for Social Sciences, SPSS, versão 17.0. Resultados Participaram deste estudo 186 mulheres, 60,8% referiram ser da cor parda, 24,2% apresentaram indicativo de transtorno depressivo e, entre estas, 81,7% eram da raça negra. O indicativo de transtorno depressivo associou-se às variáveis: número de filhos (p=0,006), gestação planejada (p=0,04) e tipo de parto (p< 0,001). Conclusão Os resultados deste estudo contribuem para maior visibilidade da temática da saúde mental das mulheres, especificamente das mulheres negras, pois, mesmo que não tenha sido identificada associação significativa dentre aquelas que apresentaram indicativo de transtorno depressivo, a maioria era da raça negra.
Resumen Objetivo Identificar la raza/color autodeclarado por mujeres con 60 días de posparto, identificar la prevalencia de indicios de trastorno depresivo en esas mujeres y verificar la relación entre los indicios de trastorno depresivo y el ítem raza/color autodeclarado. Métodos Estudio transversal realizado en un municipio del interior paulista. Para la recopilación de datos, se utilizó un instrumento con datos sociodemográficos y la Escala de Depresión Posnatal de Edimburgo. Para analizar los datos se utilizó el Statistical Package for Social Sciences, SPSS, versión 17.0. Resultados Participaron en el estudio 186 mujeres, el 60,8 % declararon ser de color pardo, el 24,2 % presentó indicios de trastorno depresivo y, entre ellas, el 81,7 % era de raza negra. Los indicios de trastorno depresivo se relacionaron a las variables: número de hijos (p=0,006), embarazo planeado (p=0,04) y tipo de parto (p< 0,001). Conclusión Los resultados de este estudio contribuyen para una mayor visibilidad del tema de salud mental de las mujeres, específicamente de mujeres negras, ya que, aunque no se haya identificado una relación significativa entre las que presentaron indicios de trastorno depresivo, la mayoría era de raza negra.
Abstract Objective To identify the race/color self-reported by women 60 days postpartum; to identify the prevalence of signs of depressive disorder among these women and to verify the association between signs of depressive disorder and the self-reported race/color. Methods Cross-sectional study carried out in a noncapital city in the state of São Paulo. An instrument with sociodemographic data and the Edinburgh Postnatal Depression Scale were used for data collection. Data was analyzed using the Statistical Package for Social Sciences, SPSS, version 17.0. Results A total of 186 women participated in this study, 60.8% reported being brown, 24.2% had signs of depressive disorder and, among these, 81.7% were black. Signs of depressive disorder were associated with the variables: number of children (p=0.006), planned pregnancy (p=0.04) and type of delivery (p< 0.001). Conclusion The results of this study contribute to greater visibility of the issue of women's mental health, specifically of black women, because even though no significant association was identified among those who showed signs of depressive disorder, most were black.
ABSTRACT
Resumo Objetivo Analisar a relação entre os sintomas de ansiedade materna com a autoeficácia para a amamentação e a duração do aleitamento materno exclusivo. Métodos Estudo de coorte prospectivo, desenvolvido num Centro de Aleitamento Materno de um hospital universitário do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 83 puérperas, acompanhadas até 210 dias após o parto. Foram utilizadas a Subescala de Ansiedade da Escala de Depressão Pós-natal de Edimburgo e a Escala de Autoeficácia para Amamentação. Resultados A média de escore total de ansiedade foi 3,76 pontos e da autoeficácia materna para amamentar 128,58. Ao longo dos meses os sintomas de ansiedade e a autoeficácia para amamentação apresentaram comportamento semelhante e não significativos estatisticamente. São fatores de risco associados ao incremento dos sintomas ansiosos: aborto, história prévia de depressão, queixa em relação a si mesma, relacionamento familiar e conjugal insatisfatório, piora na relação com o parceiro após o nascimento do bebê e menor autoeficácia materna para amamentação, refletidos nos domínios técnico e pensamentos intrapessoais. O tempo entre a interrupção do aleitamento materno exclusivo e a ansiedade não foi estatisticamente diferente. Conclusão As puérperas investigadas apresentaram elevada prevalência de sintomatologia ansiosa, com interferência significativa na percepção e confiança em sua capacidade e habilidade materna de amamentar com sucesso o bebê. Não houve associação entre os sintomas de ansiedade e o desmame precoce.
Resumen Objetivo Analizar la relación entre los síntomas de ansiedad materna y la autoeficacia para la lactancia y la duración de la lactancia materna exclusiva. Métodos Estudio de cohorte prospectivo, realizado en un Centro de Lactancia Materna de un hospital universitario en el municipio de São Paulo. La muestra estuvo compuesta por 83 puérperas, a quienes se les realizó un seguimiento hasta los 210 días después del parto. Se utilizó la Subescala de Ansiedad de la Escala de Depresión Posnatal de Edimburgo y la Escala de Autoeficacia para la Lactancia. Resultados El promedio de la puntuación total de ansiedad fue de 3,76 puntos y de autoeficacia materna para la lactancia 128,58. A lo largo de los meses, los síntomas de ansiedad y la autoeficacia para la lactancia presentaron un comportamiento semejante y no significativo estadísticamente. Los factores de riesgo asociados al aumento de los síntomas ansiosos son: aborto, historia previa de depresión, queja con relación a sí misma, relación familiar y conyugal insatisfactoria, deterioro en la relación con la pareja luego del nacimiento del bebé y menor autoeficacia materna para la lactancia, reflejados en los dominios técnico y pensamientos intrapersonales. El tiempo entre la interrupción de la lactancia materna exclusiva y la ansiedad no fue estadísticamente diferente. Conclusión Las puérperas investigadas presentaron una elevada prevalencia de sintomatología ansiosa, con interferencia significativa en la percepción y confianza de su capacidad y habilidad materna de amamantar con éxito al bebé. No hubo asociación entre los síntomas de ansiedad y el destete temprano.
Abstract Objective To analyze the relationship of maternal anxiety symptoms with breastfeeding self-efficacy and duration of exclusive breastfeeding. Methods Prospective cohort study developed in a Breastfeeding Center of a university hospital in the city of São Paulo. The sample consisted of 83 postpartum women in follow-up for 210 days after delivery. The Anxiety Subscale of the Edinburgh Postnatal Depression Scale and the Breastfeeding Self-Efficacy Scale were used. Results The mean total score for anxiety was 3.76 points and for maternal self-efficacy to breastfeed was 128.58. Over the months, anxiety symptoms and breastfeeding self-efficacy showed similar behavior and were not statistically significant. The following risk factors were associated with the increase in anxiety symptoms: abortion, previous history of depression, complaints about oneself, unsatisfactory family and marital relationships, worsening of the relationship with the partner after the baby was born and lower maternal breastfeeding self-efficacy, reflected in the technique domain and intrapersonal thoughts domain. The time between cessation of exclusive breastfeeding and anxiety was not statistically different. Conclusion The investigated postpartum women had a high prevalence of anxiety symptoms, with significant interference in the perception and confidence in their ability and maternal capability to successfully breastfeed the baby. There was no association between anxiety symptoms and early breastfeeding cessation.
ABSTRACT
RESUMO Objetivo: verificar a associação entre variáveis sociodemográficas, antecedentes obstétricos, gestação atual e puerpério à autoeficácia em amamentar. Método: estudo transversal, realizado no sudoeste maranhense do Brasil, entre os meses de outubro de 2020 a julho de 2021 com a participação de 240 puérperas, utilizando-se a Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Short Form. Realizaram-se análise descritiva, possíveis associações, modelos de regressão logística simples e múltiplos. Resultados: 83,3% apresentaram alta autoeficácia em amamentar, 46,7% tinham entre 26 e 35 anos, 81,2% eram casadas ou estavam em união estável, 94,2% amamentaram na primeira hora de vida, 37,9% receberam orientação sobre amamentação na Unidade Básica e 84,2% ofertaram somente leite materno para o recém-nascido na maternidade, sendo esses fatores associados à alta autoeficácia em amamentar (p<0,05). Conclusão: a pesquisa contribuiu para orientar os profissionais de saúde a prestar assistência de qualidade superior à gestante, puérpera e lactante, com o objetivo de aumentar a autoeficácia em amamentar, identificando, dentre tais mulheres, àquelas que necessitam de maior apoio.
ABSTRACT Objective: to verify the association between sociodemographic variables, obstetric history, current pregnancy, and puerperium with breastfeeding self-efficacy. Method: cross-sectional study conducted in southwestern Maranhão, Brazil, between October 2020 and July 2021 with the participation of 240 postpartum women, using the Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Short Form. Descriptive analysis, possible associations, simple and multiple logistic regression models were performed. Results: 83.3% had high breastfeeding self-efficacy, 46.7% were between 26 and 35 years old, 81.2% were married or in a stable union, 94.2% breastfed in the first hour of life, 37.9% received orientation on breastfeeding in the Primary Health Care Unit, and 84.2% offered only breast milk to the newborn in the maternity hospital. These factors were associated with high breastfeeding self-efficacy (p<0.05). Conclusion: The research contributed to guide health professionals to provide superior quality care to pregnant and postpartum women and lactating mothers, aiming to increase breastfeeding self-efficacy, identifying, among these women, those who need more support.
RESUMEN Objetivo: verificar la asociación entre las variables sociodemográficas, los antecedentes obstétricos, la gestación actual y el puerperio con la autoeficacia en amamantar. Método: estudio transversal, realizado en el sudoeste maranhense de Brasil, entre los meses de octubre de 2020 a julio de 2021 con la participación de 240 puérperas, utilizando el Breastfeeding Self-Efficacy Scale - Short Form. Se realizaron análisis descriptivos, posibles asociaciones y modelos de regresión logística simple y múltiple. Resultados: El 83,3% mostró una alta autoeficacia para la lactancia materna, el 46,7% tenía entre 26 y 35 años, el 81,2% estaba casada o en unión estable, el 94,2% dio el pecho en la primera hora de vida, el 37,9% recibió orientación sobre la lactancia materna en la Unidad de Atención Primaria y el 84,2% ofreció sólo leche materna al recién nacido en la maternidad, asociándose estos factores con una alta autoeficacia para la lactancia materna (p<0,05). Conclusión: la investigación contribuyó a orientar a los profesionales de la salud a prestar asistencia de calidad superior a gestantes, puérperas y lactantes, con el objetivo de aumentar la autoeficacia en el amamantamiento, identificando, entre estas mujeres, a las que necesitan un mayor apoyo.
ABSTRACT
ABSTRACT OBJECTIVE To estimate the prevalence of exclusive breastfeeding during maternity hospital stay (outcome) and to analyze the association between delivery in a Baby-Friendly Hospital (BFH) and the outcome. The hypothesis is that accreditation to this program improves exclusive breastfeeding during maternity hospital stay. Exclusive breastfeeding is essential in reducing neonatal morbidity and mortality. METHODS This study is based on secondary data collected by the "Birth in Brazil: National Survey into Labour and Birth", a population-based study, conducted with 21,086 postpartum women, from February 1, 2011, to October 31, 2012, in 266 hospitals from all five Brazilian regions. Face-to-face interviews were conducted mostly within the first 24 hours after birth, regarding individual and gestational characteristics, prenatal care, delivery, newborn's characteristics, and breastfeeding at birth. A theoretical model was created, allocating the exposure variables in three levels based on their proximity to the outcome. This hierarchical conceptual model was applied to perform a multiple logistic regression (with 95%CI and p < 0.05). RESULTS In this study, 76.0% of the babies were exclusively breastfed from birth until the interview. Babies born in public (AOR = 1.73; 95%CI: 1.10-2.87), mixed (AOR = 2.48; 95%CI: 1.35-4.53) and private (AOR = 5.54; 95%CI: 2.38-12.45) BFHs were more likely to be exclusively breastfed during maternity hospital stay than those born in non-BFHs, as well as those born by vaginal birth (AOR = 2.16; 95%CI: 1.79-2.61), with adolescent mothers (AOR = 1.83; 95%CI: 1.47-2.26) or adults up to 34 years old (AOR =1 .31; 95%CI: 1.13-1.52), primiparous women (AOR = 1.51; 95%CI: 1.34-1.70), and mothers living in the Northern region of Brazil (AOR = 1.99; 95%CI: 1.14-3.49). CONCLUSIONS The Baby-Friendly Hospital Initiative promotes exclusive breastfeeding during hospital stay regarding individual and hospital differences.
ABSTRACT
Objetivo: desenvolver tecnologia educativa audiovisual de animação gráfica sobre aceitabilidade de mulheres durante o pré-natal frente ao uso do Dispositivo Intrauterino pós-parto imediato. Método: elaboração do produto tecnológico em três etapas: pré-produção, produção e pós-produção. O produto foi iniciado após obtenção dos resultados do questionário com perguntas de resposta aberta. O storyboard foi dividido em conteúdo/roteiro, imagem/cena e som, com três personagens, repórter, médica e paciente. A tecnologia educativa audiovisual foi fragmentada em quatro partes, quais sejam: sinopse, argumentos, roteiro e storyboard. Resultados: das 746 mulheres, 46,9% não aceitaram a inserção do Dispositivo Intrauterino. Na análise, a não aceitação ao Dispositivo Intrauterino resultou em uma tecnologia leve-dura em formato audiovisiual para promoção do aumento do uso do dispositivo no pós-parto. Conclusão: o diagnóstico situacional apontou o desejo de outro método contraceptivo e medo como principais motivos de não aceitabilidade do Dispositivo Intrauterino, embasando a essência de construção da tecnologia educativa.
Objective: to develop audiovisual educational technology of graphic animation on the acceptability of women during prenatal care in the face of the use of the immediate postpartum Intrauterine Device. Method: development of the technological product in three stages: pre-production, production and post-production. The product was started after obtaining the results of the questionnaire with open-ended questions. The storyboard was divided into content/script, image/scene and sound, with three characters, reporter, doctor and patient. The audiovisual educational technology was divided into four parts, namely: synopsis, arguments, script and storyboard. Results: the of 746 women, 46.9% did not accept the insertion of the Intrauterine Device. In the analysis, the non-acceptance of the Intrauterine Device resulted in a light-hard technology in audiovisual format to promote increased use of the device in the postpartum period. Conclusion: the situational diagnosis pointed to the desire for another contraceptive method and fear as the main reasons for the non-acceptability of the Intrauterine Device, supporting the essence of the construction of educational technology.
Objetivo: desarrollar tecnología audiovisual educativa de animación grá- fica sobre la aceptabilidad de la mujer durante el prenatal frente al uso del Dispositivo Intrauterino posparto inmediato. Método: desarrollo del producto tecnológico en tres eta- pas: preproducción, producción y postproducción. El producto se inició luego de obtener los resultados del cuestionario con preguntas abiertas. El storyboard se dividió en conte- nido/guión, imagen/escena y sonido, con tres personajes, reportero, médico y paciente. La tecnología educativa audiovisual se dividió en cuatro partes, a saber: sinopsis, argu- mentos, guión y guión gráfico. Resultados: de 746 mujeres, el 46,9% no aceptó la inser- ción del Dispositivo Intrauterino. En el análisis, la no aceptación del Dispositivo Intra- uterino resultó en una tecnología light-hard en formato audiovisual para promover un mayor uso del dispositivo en el puerperio. Conclusión: el diagnóstico situacional apuntó el deseo por otro método anticonceptivo y el miedo como los principales motivos de la no aceptabilidad del Dispositivo Intrauterino, sustentando la esencia de la construcción de la tecnología educativa.
ABSTRACT
Resumen Objetivo: identificar en la literatura las prácticas culturales de cuidado postnatal que realizan las mujeres y su familia durante el puerperio. Metodología: se realizó una revisión integrativa a través de búsqueda en las bases de datos: Gale Cengage Learning, Scielo, Redalyc, Dialnet, EBSCO, Proquest, Science Direct, PubMed y Medigraphic en idiomas inglés, español y portugués entre 2014 y 2019, utilizando los términos: prácticas de cuidado cultural, cuidado en el puerperio, cuidado al recién nacido y cuidado de enfermería materno perinatal; los datos se analizaron a partir de la construcción de una matriz en Excel. Resultados: se obtuvieron 70 artículos, de los cuales emergieron cuatro categorías temáticas de prácticas de cuidado cultural: cuidado de la mujer consigo misma, cuidado del neonato por la madre/familia, cuidado institucional de la puérpera y del neonato, siendo la lactancia materna el factor común entre las ellas. Conclusiones: la identificación de diversas prácticas de cuidado postnatal en el ámbito hospitalario y ambulatorio varían por aspectos sociales, económicos y culturales, pero la mayoría de ellas favorecen el vínculo con el neonato. Es difícil establecer prácticas culturales generalizadas y estáticas en Colombia, debido a la diversidad cultural dentro de cada país.
Abstract Objective: To identify in the literature the cultural practices of postnatal care carried out by women and their families during the puerperium. Methodology: an integrative review was carried out through a search in the Gale Cengage Learning, Scielo, Redalyc, Dialnet, EBSCO, Proquest, Science Direct, PubMed and Medigraphic databases in English, Spanish and Portuguese between 2014 and 2019, using the terms: cultural care practices, puerperium care, newborn care and maternal and perinatal nursing care. The data were analyzed from the construction of a matrix in Excel. Results: A total of 70 articles were obtained, from which four thematic categories of cultural care practices emerged: self-care of the woman, care of the newborn by the mother/family, institutional care of the puerperal woman and the newborn, with breastfeeding being the common factor among them. Conclusions: the identification of different postnatal care practices in the hospital and outpatient settings varies according to social, economic and cultural aspects, but most of them favor bonding with the newborn. It is difficult to establish generalized and static cultural practices in Colombia due to the cultural diversity within each country.
Resumo Objetivo: identificar na literatura as práticas culturais de cuidado post natal que realizam as mulheres e sua família durante o puerpério. Metodologia: Realizou-se uma revisão integrativa a través de busca nas bases de dados: Gale Cengage Learning, Scielo, Redalyc, Dialnet, EBSCO, Proquest, Science Direct, PubMed e Medigraphic em idiomas inglês, espanhol e português entre 2014 e 2019, utilizando os termos: práticas de cuidado cultural, cuidado no puerpério, cuidado ao recém-nascido e cuidado de enfermaria materna perinatal; os dados se analisaram a partir da construção de uma matriz em Excel. Resultados: obtiveram-se 70 artigos, dos quais emergiram quatro categorias temáticas de práticas de cuidado cultural: cuidado da mulher consigo mesma, cuidado do neonato pela mãe/família, cuidado institucional da puérpera e do neonato, sendo a lactância materna o fator comum entre elas. Conclusões: a identificação de diversas práticas de cuidado pós-natal no âmbito hospitalário e ambulatório variam por aspeitos sociais, econômicos e culturais, mas a maioria de elas favorece o vínculo com o neonato. É difícil estabelecer práticas culturais generalizadas e estáticas na Colômbia, devido à diversidade cultural dentro de cada país.
ABSTRACT
ABSTRACT This study aimed to evaluate the social and professional profile and knowledge of Primary Care professionals on maternal and child health. Cross-sectional descriptive study, from May to July 2018. It included 30 nurses and 73 Community Health Workers (CHW) from the municipality of Bragança, Pará. The form had three phases: participants' profile; close-ended questions on their profile, knowledge and resourcefulness on the First Week of Integral Care guideline; and four open-ended questions. Quantitative data was analyzed through Microsoft Office ExcelTM 2016, as qualitative data was arranged through word clouds and similarity trees in IRaMuTeQTM. The majority of nurses and CHW were female (70.9%) and worked in urban areas (60.2%), as 40% of nurses were graduated recently, with an 80% specialization courses, and 83.6% CHW had completed high school. On both categories, 82.5% did not know the First Week of Integral Health guideline, although the word clouds and similarity trees had shown that several national standardized orientations were provided. First Week of Integral Care guidelines' insufficient knowledge by nurses and CHW in the municipality points to fragility in Primary Care on maternal and child health. Although basic orientations are provided, improvement is necessary.
RESUMO Este estudo buscou avaliar o perfil socioprofissional e o conhecimento de profissionais da atenção primária sobre saúde materno-infantil. É um estudo transversal descritivo, realizado de maio a julho de 2018. Incluiu 30 enfermeiros e 73 Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Bragança, Pará. O formulário possuiu três fases: perfil dos participantes; perguntas fechadas sobre perfil, conhecimento e habilidade sobre a diretriz Primeira Semana de Saúde Integral; e quatro perguntas abertas. Os dados quantitativos foram analisados por meio do Microsoft Office ExcelTM 2016, enquanto os dados qualitativos foram organizados por meio de nuvens de palavras e árvores de similaridades no IRaMuTeQTM. A maioria dos enfermeiros e ACS eram mulheres (70.9%) e trabalhavam em áreas urbanas, enquanto 40% dos enfermeiros formaram-se recentemente, sendo 80% por cursos de especialização; 83% dos ACS possuíam ensino médio completo. Em ambas as categorias, 82.5% não conheciam a diretriz da Primeira Semana de Saúde Integral, embora as nuvens de palavras e as árvores de similaridade tenham mostrado que várias orientações padronizadas nacionalmente eram fornecidas. O conhecimento insuficiente da diretriz Primeira Semana de Saúde Integral por parte dos ACS e enfermeiros do município indica a fragilidade da atenção básica na saúde materno-infantil. Ainda que sejam fornecidas orientações básicas, há necessidade de melhora na qualidade do serviço.
ABSTRACT
Objetivo: identificar a prevalência dos tipos de apoio social percebido por puérperas e verificar a sua associação com as características socioeconômicas, comportamentais e experiência de vida. Método: estudo transversal realizado em uma maternidade de risco habitual de um município do Espírito Santo com 330 puérperas no ano de 2017. Foi aplicada a escala de Apoio Social Medical Outcomes Study em português. A medida de associação adotada foi a razão de prevalência e aplicado a regressão de Poisson ajustada. Estudo aprovado pelo comitê de ética. Resultados: o apoio social nas dimensões afetiva, emocional e de interação social positiva, foram os que apresentaram maiores escores, enquanto a dimensão de apoio material, o menor. Fatores socioeconômicos, comportamentais e experiência de violência estiveram associados ao apoio social recebido (p<0,05). Conclusão: profissionais envolvidos na assistência prestada a puérpera devem estar atentos às necessidades do apoio social como também conhecer a rede de apoio social da mulher.
Objective: to identify the types of social support perceived by puerperal women and examine their associations with socioeconomic, behavioral and life-experience characteristics. Method: this cross-sectional study with 330 postpartum women in a low-risk maternity hospital in a municipality of Espírito Santo State was conducted in 2017 using the scale of the Medical Outcomes Study Social Support Survey in Portuguese. The measure of association was the prevalence ratio and adjusted Poisson regression was applied. The study was approved by the research ethics committee. Results: social support scored highest in the affective, emotional and positive social interaction dimensions; lowest in the material support dimension. Socioeconomic and behavioral factors, and having experienced violence were associated with the social received (p < 0.05). Conclusion: professionals involved in providing care to puerperal women should be attentive to social support needs and should learn these women's social support networks.
Objetivo: identificar la prevalencia de los tipos de apoyo social recibido por puérperas y verificar su asociación con las características socioeconómicas, conductuales y experiencia de vida. Método: estudio transversal realizado en un hospital maternidad de riesgo habitual en un municipio de Espírito Santo junto a 330 puérperas, en 2017. Se aplicó la escala Medical Outcomes Study Social Support Survey. La medida de asociación adoptada fue la razón de prevalencia y se aplicó la regresión de Poisson ajustada. Estudio aprobado por el Comité de Ética en Investigación. Resultados: el apoyo social en las dimensiones afectiva, emocional y de interacción social positiva presentó las puntuaciones más altas, mientras que la dimensión apoyo material las más bajas. Factores socioeconómicos, conductuales y experiencia de violencia estuvieron asociados al apoyo recibido (p<0,05). Conclusión: los profesionales involucrados en la atención a la puérpera deben estar atentos a las necesidades del apoyo social, así como deben conocer la red de apoyo social de la mujer.
ABSTRACT
Objetivo: discutir a ocorrência de contato pele a pele ao nascer e a amamentação na primeira hora de vida, bem como sua associação com a prevalência de aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Método: estudo transversal, realizado com 157 puérperas e 160 recém-nascidos de uma maternidade pública do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados de julho de 2020 a janeiro de 2021, por meio de questionário estruturado, com dados analisados pela estatística descritiva e regressão de Poisson com variância robusta. Resultados: dos recém-nascidos, 93,13% realizaram contato pele a pele e, destes, 74,67% permaneceram nesse contato por, no máximo, 10 minutos; 69,38% foram amamentados na primeira hora de vida, sendo esta prática significativamente associada (p=0,17) ao aleitamento exclusivo na alta hospitalar. Conclusão: os resultados encontrados reforçam a efetividade das recomendações das diretrizes nacionais e evidenciam a necessidade da manutenção das boas práticas de cuidado, importante compromisso com a qualidade assistencial materna e neonatal.
Objective: to discuss the occurrence of skin-to-skin contact at birth and breastfeeding in the first hour of life, as well as their association with the prevalence of exclusive breastfeeding at hospital discharge. Method: this cross-sectional study was conducted with 157 postpartum women and 160 newborns from a public maternity hospital in Rio de Janeiro. Data were collected from July 2020 to January 2021, through a structured questionnaire, and analyzed by descriptive statistics and Poisson regression with robust variance. Results: 93.13% of the newborns enjoyed skin-to-skin contact, which lasted a maximum of 10 minutes in 74.67% of cases; 69.38% were breastfed in the first hour of life, and this was significantly associated (p = 0.17) with exclusive breastfeeding at hospital discharge, which was 83.75% prevalent. Conclusion: the findings underline the effectiveness of the recommendations of Brazil's national guidelines and evidence the need to maintain good care practices, in an important commitment to quality maternal and neonatal care.
Objetivo: discutir la ocurrencia del contacto piel a piel al nacer y la lactancia materna en la primera hora de vida, así como su asociación con la prevalencia de lactancia materna exclusiva al alta hospitalaria. Método: Estudio transversal realizado junto a 157 puérperas y 160 recién nacidos de una maternidad pública de Río de Janeiro. Los datos fueron recolectados de julio de 2020 a enero de 2021, a través de un cuestionario estructurado, y analizados por estadística descriptiva y regresión de Poisson con varianza robusta. Resultados: el 93,13% de los recién nacidos tuvo contacto piel a piel y, entre estos, el 74,67% permaneció en ese contacto durante, como máximo, 10 minutos; el 69,38% fue amamantado en la primera hora de vida, y esta práctica se asoció significativamente (p=0,17) con la lactancia materna exclusiva en el alta hospitalaria. Conclusión: Los resultados encontrados refuerzan la efectividad de las recomendaciones de las guías nacionales y ponen en evidencia la necesidad de mantener buenas prácticas asistenciales, compromiso importante con la calidad de la atención materna y neonatal.
ABSTRACT
Objetivo: identificar fatores associados à procura por pronto atendimento entre gestantes e puérperas com infecção pela COVID-19. Métodos: estudo transversal, com coleta de dados realizada entre agosto de 2021 e janeiro de 2022, baseado nas respostas de 258 mulheres que estiveram gestantes ou pariram durante a pandemia, após aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da instituição. Resultados: entre as entrevistadas, 27,1% tiveram COVID-19, sendo mais comumente relatados os sintomas perda de olfato e fadiga. A prevalência de procura por pronto atendimento foi de 30,4%, explicada por casos de maior gravidade, em que houve necessidade de internação (p < 0,001); portadoras de asma (p <0,001) e de hipertensão crônica (p <0,001). Conclusão: o Pronto atendimento foi o local de maior procura na presença dos sintomas, principalmente nos casos de maior gravidade e comorbidades, embora os resultados sejam divergentes das orientações constantes nos protocolos nacionais e internacionais voltados para assistência à população obstétrica.
Objective: to identify factors associated with demand for emergency health services from pregnant/puerperal women with COVID-19. Method: in this cross-sectional study, data were collected between August 2021 and January 2022 from the responses of 258 women who were pregnant or gave birth during the pandemic, after research ethics committee approval. Results: 27.1% of respondents had COVID-19, with loss of smell and fatigue being the most commonly reported symptoms. The highest prevalence of seeking emergency hospital care (30.4%) was accounted for by the more serious cases, who sought emergency care needing hospitalization (p < 0.001), patients with asthma (p < 0.001) and chronic hypertension (p < 0.001). Conclusion: the emergency facility was the service most accessed in the presence of symptoms, especially in cases of greater severity and comorbidities, although the results are at variance with the guidelines contained in national and international protocols on care for the obstetric population.
Objetivo: identificar los factores asociados a la búsqueda de servicios médicos de urgencia por embarazadas y puérperas con infección por COVID-19. Método: estudio transversal, cuya recolección de datos tuvo lugar entre agosto de 2021 y enero de 2022, a partir de las respuestas de 258 mujeres que estuvieron embarazadas o dieron a luz durante la pandemia, previa aprobación del Comité de Ética en Investigación de la Institución. Resultados: entre las encuestadas, el 27,1% tuvo COVID-19, siendo más comunes los síntomas como pérdida del olfato y cansancio. La prevalencia de búsqueda de atención en urgencias fue del 30,4%, explicada por casos de mayor gravedad, en los que hubo necesidad de hospitalización (p < 0,001); asma (p <0,001) e hipertensión crónica (p <0,001). Conclusión: el Servicio de Urgencias fue el lugar más buscado ante la presencia de síntomas, especialmente en los casos de mayor gravedad y comorbilidades, aunque los resultados sean divergentes de las directrices contenidas em los protocolos nacionales e internacionales dirigidos a la atención de la población obstétrica.
ABSTRACT
Objetivo:avaliar os fatores associados ao baixo Apgar em recém-nascidos de Angola. Método:estudo analíticoe transversal, quali-quantitativo, em umHospital Geral de Luanda, Angola, entre março e maio de 2021. Realizou-se entrevistas em sala de observação e consulta aos prontuários das parturientes. Os dados foram analisados pelo teste qui-quadrado (X2) e regressão logística. Resultados:prevaleceu parturientes entre 19-35 anos (70,0%), 7º-9º ano (57,5%), multíparas (75%), multigestas (75,0%), sem histórico de aborto (72,5%), idade gestacional de 40 semanas (60,0%), usuárias de bebidas alcoólicas (77,5%), baixa frequência de consultas pré-natais (52,5%), com parto natural (82,5%) e recém-nascidos com peso normal (52,5%). Mulheres de região periurbana [OR:6,85 (95% CI:0.65-71,2), p=0,108] e rural [OR:4,47 (95% CI:0.47-48,4), p=0,184] apresentaram maior chance de terem recém-nascidos com baixo Apgar, assim como as usuárias de álcool [OR:3,28 (95% CI:0,58-18,3), p=0,176] e recém-nascidos que nasceram com peso normal [OR:1,75 (95% CI:0,496,22), p=0,387]. Não houve associação estatística entre os dados sociodemográficos e maternos. Conclusão:a faixa etária, local de residência, consumo de álcool materno e peso do recém-nascido podem implicar em baixo Apgar.
Objective: to evaluate the factors associated with low Apgar in newborns in Angola. Method:analytical and cross-sectional, quali-quantitative study, in a General Hospital in Luanda, Angola, between March and May 2021. Interviews were carried out in an observation room and consultation of the parturients' medical records. Data were analyzed using the chi-square test (X2) and logistic regression.Results: pregnant women aged 19-35 years (70.0%), 7th-9th year(57.5%), multiparous (75%), multiparous (75.0%), without a history of abortion (72.5%), prevailed. gestational age of 40 weeks (60.0%), users of alcoholic beverages (77.5%), low frequency of prenatal consultations (52.5%), with natural childbirth (82.5%) and newborns with normal weight (52.5%). Women from peri-urban regions [OR:6.85 (95% CI:0.65-71.2), p=0.108] and rural [OR:4.47 (95% CI:0.47-48.4), p=0.184] were more likely to have low Apgar newborns, as well as alcohol users [OR:3.28 (95% CI:0.58-18.3), p=0.176] and newborns who were born with normal [OR:1.75 (95% CI:0.496.22), p=0.387]. There was no statistical association between sociodemographic and maternal data.Conclusion: age group, place of residence, maternal alcohol consumption and newborn weight may imply low Apgar.
Objetivo: evaluar los factores asociados al Apgar bajo en recién nacidos en Angola.Método: estudio analítico y transversal, cuali-cuantitativo, en un Hospital General de Luanda, Angola, entre marzo y mayo de 2021. Se realizaron entrevistas en sala de observación y consulta de las historias clínicas de las parturientas. Los datos se analizaron mediante la prueba de chi-cuadrado (X2) y regresión logística. Resultados: gestantes de 19 a 35 años (70,0%), de 7° a 9° año (57,5%), multíparas (75%), multíparas (75,0%), sin antecedente de aborto (72,5%), predominó la edad gestacional de 40 semanas (60,0%), usuarias de bebidas alcohólicas (77,5%), baja frecuencia de consultas prenatales (52,5%), con parto natural (82,5%) y recién nacidos con normopeso (52,5%). Las mujeres de regiones periurbanas [OR:6,85 (IC 95%:0,65-71,2), p=0,108] y rurales [OR:4,47 (IC 95%:0,47-48,4), p=0,184] tenían más probabilidades de tener bajo Recién nacidos Apgar, así como consumidores de alcohol [OR:3,28 (IC 95%:0,58-18,3), p=0,176] y recién nacidos que nacieron con normalidad [OR:1,75 (IC 95%:0,49-6,22), p=0,387]. No hubo asociación estadística entre datos sociodemográficos y maternos. Conclusión: el grupo de edad, el lugar de residencia, el consumo materno de alcohol y el peso del recién nacido pueden implicar un Apgar bajo.
Subject(s)
Apgar Score , Infant, Newborn , Postpartum Period , Hospitals, Maternity , AngolaABSTRACT
Abstract Objective To determine how many patients underwent screening for diabetes mellitus (DM) in the puerperium after a diagnosis of gestational DM (GDM) and which factors were related to its performance. Methods The present is a prospective cohort study with 175 women with a diagnosis of GDM. Sociodemographic and clinico-obstetric data were collected through a questionnaire and a screening test for DM was requested six weeks postpartum. After ten weeks, the researchers contacted the patients by telephone with questions about the performance of the screening. The categorical variables were expressed as absolute and relative frequencies. The measure of association was the relative risk with a 95% confidence interval (95%CI), and values of p ≤ 0.05 were considered statistically significant and tested through logistic regression. Results The survey was completed by 159 patients, 32 (20.1%) of whom underwent puerperal screening. The mean age of the sample was of 30.7 years, and most patients were white (57.9%), married (56.6%), and had had 8 or more years of schooling (72.3%). About 22.6% of the patients used medications to treat GDM, 30.8% had other comorbidities, and 76.7% attended the postnatal appointment. Attendance at the postpartum appointment, the use of medication, and the presence of comorbidities showed an association with the performance of the oral glucose tolerance test in the puerperium. Conclusion The prevalence of screening for DM six weeks postpartum is low in women previously diagnosed with GDM. Patients who attended the postpartum consultation, used medications to treat GDM, and had comorbidities were the most adherent to the puerperal screening. We need strategies to increase the rate of performance of this exam.
Resumo Objetivo Determinar quantas pacientes realizaram o rastreamento puerperal para diabetes mellitus (DM) após diagnóstico de DM gestacional (DMG) e quais fatores estão relacionados com a sua realização. Métodos Trata-se de um estudo com uma coorte prospectiva de 175 puérperas com diagnóstico de DMG. Informações sociodemográficas e clinico-obstétricas foram coletadas por meio de questionário, e solicitou-se a realização do rastreamento para DM às seis semanas de pós-parto. Após dez semanas, os pesquisadores contataram as pacientes por telefone com questões sobre a realização do rastreamento. As variáveis categóricas foram expressas em termos de frequências absoluta e relativa. A medida de associação foi o risco relativo com intervalo de confiança de 95% (IC95%), e valores de p ≤ 0,05 foram considerados estatisticamente significativos e testados por regressão logística. Resultados A pesquisa foi concluída por 159 pacientes, 32 (20,1%) das quais fizeram o rastreamento puerperal. A idade média da amostra foi de 30,7 anos, e a maioria das pacientes eram brancas (57,9%), casadas (56,6%) e tinham 8 ou mais anos de escolaridade (72,3%). Cerca de 22,6% utilizaram medicações para tratamento da DMG, 30,8% eram portadoras de outras comorbidades, e 76,7% compareceram na consulta pós-natal. O comparecimento na consulta pós-parto, a utilização de medicamentos e a presença de comorbidades demonstraram associação com a realização do teste oral de tolerância à glicose no puerpério. Conclusão O rastreamento de DM após seis semanas de puerpério é baixo em mulheres com diagnóstico prévio de DMG. Pacientes que compareceram na consulta pós-parto, utilizaram medicações para tratamento da DMG, e eram portadoras de comorbidades foram as mais aderentes à realização do rastreamento puerperal. Necessitamos de estratégias para aumentar a abrangência da realização desse exame.
ABSTRACT
Objetivo: descrever os significados e os sentimentos da mulher após o parto vaginal e identificar como a atuação da enfermagem obstétrica pode contribuir para melhores experiências no puerpério. Método: Pesquisa fenomenológica heideggeriana com 14 mulheres que passaram pelo parto vaginal. Realizada entrevista aberta audiogravada, para a constituição da Unidade de Significação e da compreensão vaga e mediana. Resultado: O vivido e os sentimentos da mulher após o parto vaginal significaram: ter medo de fazer sexo, sentir dor na relação sexual, achar que não ia voltar a ser normal, sentir o corpo diferente de antes, achar que a relação sexual mudou, perder o desejo sexual. Conclusão: A atuação da enfermagem obstétrica é necessária para melhores desfechos frente ao medo e à adaptação da puérpera ao retorno da atividade sexual, pontuando ações simples para a sexualidade da puérpera/casal, como: cuidados de higiene, uso de lubrificantes e estímulo à retomada da intimidade sexual.(AU)
Objective: to describe the meanings and feelings of women after vaginal delivery and to identify how the performance of obstetric nursing can contribute to better experiences in the puerperium. Method: Heideggerian phenomenological research with 14 women who underwent vaginal delivery. An open audio-recorded interview was carried out, for the constitution of the Meaning Unit and vague and median understanding. Result: The experience and feelings of the woman after vaginal delivery meant: being afraid of having sex, feeling pain in sexual intercourse, thinking that it would not go back to being normal, feeling the body different from before, thinking that the sexual relationship has changed, lose sexual desire. Conclusion: The performance of obstetric nursing is necessary for better outcomes in the face of fear and the adaptation of the puerperal woman to the return of sexual activity, punctuating simple actions for the sexuality of the puerperal woman/couple, such as: hygiene care, use of lubricants and encouragement to resume of sexual intimacy.(AU)
Objetivo: describir los significados y sentimientos de las mujeres después del parto vaginal e identificar cómo la actuación de la enfermería obstétrica puede contribuir para mejores experiencias en el puerperio. Método: Investigación fenomenológica heideggeriana con 14 mujeres que tuvieron parto vaginal. Se realizó una entrevista abierta grabada en audio, para la constitución de la Unidad de Significado y comprensión vaga y mediana. Resultado: La experiencia y sentimientos de la mujer después del parto vaginal significó: tener miedo de tener relaciones sexuales, sentir dolor en las relaciones sexuales, pensar que no volvería a ser normal, sentir el cuerpo diferente al anterior, pensar que la relación sexual ha cambia, pierde el deseo sexual. Conclusión: La actuación de enfermería obstétrica es necesaria para mejores resultados frente al miedo y la adaptación de la puérpera al retorno de la actividad sexual, puntuando acciones simples para la sexualidad de la puérpera/pareja, tales como: cuidado de la higiene, uso de lubricantes y estímulo a la reanudación de la intimidad sexual.(AU)
Subject(s)
Philosophy , Women , Postpartum Period , Natural Childbirth , Obstetric NursingABSTRACT
Atypical hemolytic-uremic syndrome (aHUS) is a rare entity characterized by the association of acute kidney failure, thrombocytopenia and microangiopathic hemolytic anemia due to the dysregulation of the alternative pathway of the complement system. It is included within the thrombotic microangiopathies. The following aHUS was developed in the immediate puerperium in the context of severe preeclampsia. The patient was a primiparous woman of 30+1 weeks who required hospitalization for anticonvulsant and hypotensive treatment, and who underwent an emergency cesarean section due to a pathological cardiotocographic pattern. 36 hours after delivery, the patient presented with sudden dyspnea and cognitive deterioration, progressing in a few hours to renal and multiorgan failure. Blood test showed severe anemia, thrombopenia and hypertransaminemia. In view of the fast evolution and severity, it was decided to treat with Eculizumab, although the scientific evidence was very poor. Aside from the supportive treatment performed in the Intensive Care Unit, the patient was successfully treated with Eculizumab, with favorable evolution over the following months and restoration of kidney function, although need for chronic hypotensive treatment remained.
El síndrome hemolítico-urémico atípico (SHUa) es una entidad rara caracterizada por la asociación de insuficiencia renal aguda, trombocitopenia y anemia hemolítica microangiopática debido a la desregulación de la vía alternativa del sistema del complemento. Se incluye dentro de las microangiopatías trombóticas. Se presenta un SHUa que se desarrolló en el puerperio inmediato en el contexto de una preeclampsia grave. La paciente era una primípara de 30+1 semanas que requirió hospitalización para tratamiento anticonvulsivo e hipotensor, y a la que se le practicó una cesárea de urgencia por un patrón cardiotocográfico patológico. A las 36 horas del parto, la paciente presentó una disnea súbita y un deterioro cognitivo progresivo, que evolucionó en pocas horas a un fallo renal agudo y multiorgánico. La analítica mostró anemia severa, trombopenia e hipertransaminemia. Ante la rápida evolución y gravedad, se decidió tratar con Eculizumab, aunque la evidencia científica era escasa. Aparte del tratamiento de soporte realizado en la Unidad de Cuidados Intensivos, la paciente fue tratada con éxito con Eculizumab, con evolución favorable en los meses siguientes y restablecimiento de la función renal, aunque se mantuvo la necesidad de tratamiento hipotensor crónico.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy Complications/diagnosis , Atypical Hemolytic Uremic Syndrome/diagnosis , Pregnancy Complications/etiology , Pregnancy Complications/drug therapy , Atypical Hemolytic Uremic Syndrome/complications , Atypical Hemolytic Uremic Syndrome/therapyABSTRACT
RESUMEN Objetivos: Establecer la concordancia para evaluar el requerimiento de profilaxis farmacológica en el puerperio entre la escala del Rojal College Obstetricians and Gynaecologists y la escala de la guía colombiana en una institución de cuarto nivel en Bogotá, Colombia. Materiales y métodos: Estudio de concordancia diagnóstica ensamblado sobre un estudio transversal. Se incluyeron mujeres embarazadas con 24 o más semanas de gestación que ingresaron para inducción de trabajo de parto, en trabajo de parto activo, para cesárea electiva, o que requirieron cesárea de urgencia, hospitalizadas entre el 1 de marzo y 30 de abril de 2021 en una institución privada de alta complejidad en Bogotá, Colombia. Se realizó un muestreo por conveniencia. Se midieron variables demográficas, factores de riesgo, clasificación del riesgo y profilaxis farmacológica según las dos escalas. Se calculó la prevalencia de los factores de riesgo por cada escala y la concordancia en la indicación de la profilaxis entre las dos escalas por medio del valor de kappa ponderado. Resultados: Se incluyeron 320 pacientes. La escala del Royal College Obstetricians and Gynaecologists clasificó al 54,7 % de las pacientes en riesgo bajo, riesgo intermedio al 42,5 % y riesgo alto al 2,8 %. La escala colombiana clasificó al 80 % de las pacientes en riesgo bajo, 17,2 % riesgo intermedio, 2,2 % riesgo alto y 0,6 % con riesgo muy alto. El valor kappa ponderado para la concordancia para indicación fue de 0,47 (IC 95 %: 0,38-0,56). Conclusiones: La concordancia de las dos escalas para definir requerimiento de profilaxis farmacológica en el posparto tiene un acuerdo moderado. Se considera es necesario validar los criterios de clasificación del riesgo de la escala colombiana en una segunda cohorte, además evaluar la capacidad predictiva de la herramienta de la guía colombiana en diferentes puntos de corte en términos de las consecuencias de falsos positivos y negativos.
ABSTRACT Objectives: To determine agreement in assessing the need for postpartum pharmacological prophylaxis between the scale of the Royal College of Obstetricians and Gynaecologists and the Colombian guideline scale in a Level IV institution in Bogota, Colombia. Material and methods: Diagnostic agreement study assembled on a cross-sectional study. The included population consisted of pregnant women with 24 or more weeks of pregnancy admitted between March 1 and April 30 of 2021 to a high complexity private institution in Bogotá, Colombia, for labor induction, in active labor, for elective cesarean section, or who required urgent cesarean section. Convenience sampling was used. Measured variables included demographics, risk factors, risk classification and pharmacological prophylaxis according to the two scales. The prevalence of risk factors for each scale was estimated and agreement regarding prophylaxis indication between the two scales was measured using the weighted kappa value. Results: Overall, 320 patients were included. According to the scale of the Royal College Obstetricians and Gynaecologists, 54.7 % patients were classified as low risk, 42.5 % as intermediate risk and 2.8 % as high risk. The Colombian scale classified 80 % of patients as low risk, 17.2 % as intermediate risk, 2.2 % as high risk, and 0.6 % as very high risk. The weighted kappa value for agreement regarding the indication was 0.47 (95 % CI: 0.38-0.56). Conclusions: Agreement between the two scales to determine the need for postpartum pharmacological prophylaxis is moderate. Risk classification criteria for the Colombian scale should be validated in a second cohort. Moreover, the predictive ability of the Colombian guideline tool should be assessed at different cut-off points in terms of the consequences of false positive and false negative results.
Subject(s)
Humans , Female , Pregnancy , Adult , Practice Guidelines as Topic/standards , Chemoprevention/standards , Postpartum Period , Venous Thromboembolism/prevention & control , Pre-Exposure Prophylaxis , Pregnancy Outcome , Risk Factors , Gestational Age , Colombia , Risk AssessmentABSTRACT
Abstract Objective To assess the possible impact of the COVID-19 pandemic on maternal mortality among admissions for childbirth in 2020 in relation of the last 10 years. Methods An ecological study with pregnant women who underwent hospital births at the Brazilian unified public health service (SUS, in the Portuguese acronym) in Brazil from 2010 to 2020. The mortality among admissions for childbirth was obtained based on the number of admissions for childbirth with reported death as outcome divided by the total number of admissions. The underlying gestational risk and route of delivery were considered based on the national surveillance system. The average mortality for the period between 2010 and 2019 (baseline) was compared with the rate of deaths in 2020 (1st pandemic year); the rate ratio was interpreted as the risk of death in 2020 in relation to the average of the previous period (RR), with 95% confidence intervals (CIs). Results In 2020, the 1st year of the COVID-19 pandemic, 1,821,775 pregnant women were hospitalized for childbirth and 651 deaths were reported, which represents 8.7% of the total hospitalizations and 11.3% of maternal deaths between 2010 and 2020. There was an increase in maternal mortality after births in 2020 compared with the average for the period between 2010 and 2019, specially in low-risk pregnancies, both in vaginal (RR = 1.60; 95%CI:1.39-1.85) and cesarean births (RR = 1.18; 95%CI:1.04-1.34). Conclusion Maternal mortality among admissions for childbirth according to SUS data increased in 2020 compared with the average between 2010 and 2019, with an increment of 40% in low-risk pregnancies. The increase was of 18% after cesarean section and of 60% after vaginal delivery.
Resumo Objetivo Avaliar os possíveis impactos da pandemia de COVID-19 na mortalidade materna nas admissões para o parto em 2020 em relação ao histórico dos últimos 10 anos. Métodos Estudo ecológico com gestantes que realizaram parto hospitalar pelo Sistema Unificado de Saúde do Brasil (SUS) de 2010 a 2020. Para obter-se a taxa de mortalidade entre as admissões para o parto, foi utilizado o número de internações para parto que tiveram óbito como desfecho dividido pelo total de internações. O risco gestacional e o tipo de parto foram considerados a partir do sistema de vigilância nacional. A média de mortalidade no período de 2010 a 2019 (linha de base) foi comparada com a taxa de mortalidade pós-parto de 2020 (1° ano pandêmico); a razão das taxas foi interpretada como risco de óbito em 2020 em relação à média no período anterior (RR), com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados Em 2020, 1° ano da pandemia de COVID-19, 1.821.775 gestantes foram internadas para o parto e 651 óbitos foram registrados, o que representa 8,7% do total de internações e 11,3% das mortes maternas entre 2010 e 2020. Houve aumento na mortalidade materna após partos em 2020 em relação à média do período entre 2010 e 2019, especialmente em gestações de baixo risco, tanto em partos normais (RR = 1.60; IC95%: 1.39-185) quanto em cesáreas (RR = 1.18; IC95%: 1.04-1.34). Conclusão A mortalidade entre as admissões para o parto pelo SUS aumentou em 2020 em relação à média de óbitos entre 2010 e 2019, com um incremento de 40% em mulheres de baixo risco gestacional. O aumento verificado foi de 18% após cesárea e de 60% após parto vaginal.
ABSTRACT
Resumo: Este trabalho teve como produto o desenvolvimento um protocolo institucional denominado "Protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade". Dessa forma, teve como objetivo construir um protocolo de cuidado do enfermeiro às mulheres com Síndromes Hipertensivas na Gestação em maternidade de um hospital universitário. Como delineamento metodológico, utilizou-se a Pesquisa Convergente Assistencial proposta por Trentini e Paim, com abordagem qualitativa. A pesquisa foi desenvolvida nos setores Centro Obstétrico; Pronto Atendimento; Alojamento Conjunto de um Hospital Universitário do Sul do Brasil. Participaram da pesquisa 31 enfermeiros assistenciais e gestores da maternidade, lotados em um dos setores de atendimento às mulheres, com no mínimo três meses de atuação. Foram excluídos os enfermeiros que não responderam ao questionário no prazo de 20 dias após envio, que estavam afastados por licenças e os que não participaram de pelo menos uma das quatro oficinas realizadas. A coleta de dados ocorreu nos meses de agosto a novembro de 2021, por meio de um formulário online e quatro oficinas remotas síncronas, norteadas por um roteiro com questões envolvendo o cuidado de enfermagem às mulheres com SHG, e embasadas no processo denominado Quatro Erres, que se divide em quatro fases: concepção, instrumentação, perscrutação e análise. A análise de dados ocorreu mediante análise temática proposta por Bardin com auxílio do software Webqda. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa da maternidade local mediante parecer 4.588.214. A partir da análise dos dados coletados a partir das oficinas emergiram duas categorias: necessidade de protocolo para nortear o processo de cuidado; e o cuidado do enfermeiro à mulher com Síndromes Hipertensivas na gestação. Foi possível evidenciar que os enfermeiros demonstram conhecimento atualizado e buscam realizar seu cuidado com competência às mulheres com SHG e voltado para a integralidade; estão em constante busca de evidências; e sentem a necessidade de mais autonomia dentro do seu contexto de atuação na maternidade. Como considerações finais pode-se pontuar que este estudo proporcionou a construção de um protocolo de cuidado que não existia na instituição e que levou em consideração a realidade da instituição, as competências e fragilidades percebidas pelos enfermeiros da maternidade, o que contribui para sua utilização de forma efetiva. A tecnologia desenvolvida pode contribuir na melhoria e uniformização de condutas pelos enfermeiros e não somente em um setor, mas sim em diversos ambientes da maternidade no que diz respeito ao atendimento às mulheres com síndromes hipertensivas, para que assim, o melhor cuidado baseado em evidências seja oferecido e padronizado dentro da instituição, proporcionando segurança para as pacientes e com perspectivas de melhores desfechos obstétricos.
Abstract: This work had as a product the development of an institutional protocol called "Nurse care protocol for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in maternity ward". In this way, it aimed to build a protocol of nursing care for women with Hypertensive Syndromes in Pregnancy in a maternity hospital of a university hospital. As a methodological design, the Convergent Assistance Research proposed by Trentini and Paim was used, with a qualitative approach. The research was developed in the sectors Obstetric Center; Emergency Service; Rooming-in at a University Hospital in Southern Brazil. Thirty-one care nurses and maternity managers participated in the research, assigned to one of the women's care sectors, with at least three months of experience. Nurses who did not respond to the questionnaire within 20 days of sending it, who were on leave, and those who did not participate in at least one of the four workshops held were excluded. Data collection took place from August to November 2021, through an online form and four synchronous remote workshops, guided by a script with questions involving nursing care for women with SHG, and based on the process called Quatro Erres, which is divided into four phases: design, instrumentation, scrutiny, and analysis. Data analysis took place through thematic analysis proposed by Bardin with the help of Webqda software. The study was approved by the Ethics and Research Committee of the local maternity hospital under opinion 4,588,214. From the analysis of the data collected from the workshops, two categories emerged: need for a protocol to guide the care process; and the nurse's care for women with Hypertensive Syndromes during pregnancy. It was possible to show that nurses demonstrate up-to-date knowledge and seek to perform their care with competence for women with SHG and focused on integrality; they are in constant search of evidence; and feel the need for more autonomy within their context of work in maternity. As final considerations, it can be noted that this study provided the construction of a care protocol that did not exist in the institution and that consider the reality of the institution, the competencies and weaknesses perceived by the maternity nurses, which contributes to their use effectively. The technology developed can contribute to the improvement and standardization of conduct by nurses and not only in one sector, but in different maternity environments about the care of women with hypertensive syndromes, so that the best evidence-based care is provided offered and standardized within the institution, providing safety for patients and prospects for better obstetric outcomes.