Use of prostheses in lower limb amputee patients due to peripheral arterial disease / Uso de próteses em amputados de membros inferiores por doença arterial periférica

Objective To evaluate the indication of prosthesis during rehabilitation and the maintenance of their use or abandonment rate after discharge, as well as mortality of lower limb amputees due to peripheral arterial disease. Methods A retrospective and cross-sectional study carried out with lower limb amputee patients, at transfemoral and transtibial levels, due to vascular conditions. The sample was composed of 310 patients (205 men, 105 women, mean age 61.8 years), transfemoral (142) and transtibial (150) levels, unilateral or bilateral (18). A total of 217 were fitted with prosthesis and 93 did not. Nonparametric statistical tests with equality of two proportions, 95% confidence interval and p value <0,05 were used. Results Out of 195 patients we contacted, 151 were fitted with prosthesis and 44 not. Of those that were fitted with prosthesis, 54 still use it, 80 abandoned and 17 died. In the group without prosthesis, 27 were on wheelchair and 17 died. Mortality is statistically higher among patients who were not fitted with prosthesis and 34 death occur, on average, 3.91 years after amputation. Survival time of patients who were not fitted with prosthesis was smaller than those were fitted. Conclusion The use of prosthesis in lower limb amputees, due to vascular conditions, during rehabilitation is high. However, maintenance of prosthesis is not frequent after discharge. Early and high mortality is observed mainly among diabetic patients. .

Objetivo Avaliar a protetização, durante a reabilitação, e a manutenção do uso da prótese, e o índice de abandono da mesma após a alta, bem como a mortalidade dos pacientes amputados de membros inferiores por doença arterial periférica. Métodos Estudo retrospectivo e transversal com pacientes amputados de membros inferiores nos níveis transtibial e transfemoral de etiologia vascular. A amostra foi composta por 310 pacientes (205 homens e 105 mulheres, média de idade de 61,8 anos), nos níveis transfemoral (142) e transtibial (150), unilateralmente ou bilateralmente (18). Foram protetizados 217 pacientes e 93 não. Foram utilizados testes estatísticos não paramétricos de igualdade de duas proporções, intervalo de confiança para média de 95% (IC95%) e valor de p<0,05 Resultados . Dos 195 pacientes contatados, 151 haviam sido protetizados e 44 não. Dos protetizados, 54 mantinham-se usando suas próteses, 80 haviam abandonado o uso e 17 faleceram. No grupo dos não protetizados, 27 continuavam usando cadeira de rodas e 17 tinham evoluído para óbito. A mortalidade é estatisticamente maior nos pacientes não protetizados e os 34 óbitos ocorreram, em média, após 3,91 anos da amputação. O tempo de sobrevida dos pacientes não protetizados foi menor que o dos protetizados. Conclusão A protetização de pacientes amputados de membros inferiores de etiologia vascular durante a reabilitação é alta, mas a manutenção do uso da prótese é baixa após o término do tratamento. A mortalidade desses pacientes é elevada e ...

Perfil epidemiológico dos pacientes amputados de membros inferiores atendidos no Lar Escola São Francisco entre 2006 e 2012 / Epidemiological profile of lower limb amputees patients assisted at the Lar Escola São Francisco between 2006 and 2012

Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos pacientes amputados de membros inferiores atendidos no Lar Escola São Francisco de 2006 a 2012. Método: A coleta de dados foi realizada de modo retrospectivo com 474 prontuários selecionados para verificar: gênero, idade, etnia, etiologia e nível de amputação, doenças associadas, intervalos de tempo entre a amputação e avaliação inicial e entre a avaliação inicial e a alta, presença de dor fantasma, uso de dispositivo auxiliar para marcha ou locomoção e independência em AVD. Os dados foram analisados descritivamente (porcentagem e média) e foi utilizado o teste do qui-quadrado, com p < 0,05, como teste de diferença de proporção para etnia e etiologia. Resultados: Trezentos e trinta e nove pacientes (72%) eram homens com média de idade de 56,2 anos; os níveis de amputação foram 43% transfemoral e 44% transtibial; a etiologia da amputação foi vascular em 341 pacientes (72%) sendo 73% em caucasianos; hipertensão arterial sistêmica e diabetes melitus foram as doenças associadas mais prevalentes; 267 pacientes (56%) foram protetizados, 100 pacientes (21%) abandonaram o tratamento. Conclusão: A população de amputados atendida no Lar Escola São Francisco no período estudado é composta, em sua maioria, por pacientes do gênero masculino, na quinta década da vida, com amputação de origem vascular nos níveis transfemoral e transtibial. Pouco mais da metade é protetizado, o índice de abandono do tratamento é elevado e o intervalo de tempo para reabilitação ainda é longo.

Objective: To analyze the epidemiology of lower limb amputees assisted at the Lar Escola São Francisco, between 2006 and 2012. Method: Samples were collected from medical records and found gender, age, ethnicity, etiology, amputation level, diseases, amputation and time between initial assessment, therapy time before and after fitting, time between baseline and discharge, use of assistive device and ADL. Data were analyzed descriptively and statistically and variables were presented by percentage and average. Results: 72% of the sample were male with a mean age of 56.2 years; 44% transfemoral and 43% transtibial; 72% of vascular origin with 73% caucasian. Conclusion: The population of amputees assisted at the Lar Escola São Francisco is composed mostly of male patients, between 50-60 years, with transfemural and transtibial vascular amputations. More than a half was fitted with a prosthesis, disregard index is high and time to rehabilitation is lengthy.

Life after lower extremity amputation in diabetics / La vida tras la amputación de las extremidades inferiores por diabetes

Lower limb amputees typically have reduced mobility which affects their ability to perform daily tasks and to successfully reintegrate into community life. A major goal of rehabilitation for amputees is to improve quality of life (QOL). This study therefore focussed on QOL and functional independence for persons with lower limb amputations secondary to diabetes. OBJECTIVE: To determine the QOL and functional independence of lower limb diabetic amputees one to three years post amputation, using variables such as age, gender and amputation level. METHOD: A total of 87 participants were selected from the 2006-2009 physiotherapy records at the St Ann's Bay Hospital. These participants completed the World Health Organization Quality of Life Scale (WHO QOL-BREF) and the Functional Independence Measure (FIM). Data were analysed using SPSS (version 12) and the mean values for QOL and functional independence were calculated. Relationships between the variables: age, gender and level of amputation with QOL and functional independence were analysed using descriptive and inferential statistical techniques. RESULTS: Among the 35 males and 52 females participating in the study, below knee amputees recorded higher scores for QOL (p < 0.05) and functional independence (p < 0.0001) compared to the above knee amputees. The result also showed that females had a significantly higher average score than males among the four domains for QOL. Similar results were obtained from the FIM where women again had significantly higher scores than males (p < 0.0001). The majority of females across the age groups reported average to high QOL (p < 0.0001) compared to the males. A positive correlation (r = 0.5999, p < 0.0001) was found between functional independence and quality of life of all participants. CONCLUSION: The results showed that below knee amputees functioned better than those with above knee amputations and that females were more likely to cope and function with the disability than males.

Los amputados de las extremidades inferiores enfrentan el cuadro típico de la reducción de su movilidad, lo cual afecta su capacidad para realizar las tareas cotidianas y reintegrarse con éxito a la vida de la comunidad. Uno de los objetivos principales de la rehabilitación de los amputados es mejorar la calidad de vida (CDV). En concordancia con ello, este estudio centra su atención en la CDV y la independencia funcional de personas con amputación de las extremidades inferiores a consecuencia de diabetes secundaria. OBJETIVO: Determinar la CDV y la independencia funcional de diabéticos amputados de las extremidades inferiores, de uno a tres años tras la amputación, a partir de variables tales como la edad, el género, y el nivel de amputación. MÉTODO: Un total de 87 participantes fueron seleccionados de los archivos de fisioterapia de 2006- 2009 en el Hospital Saint Ann Bay. Estos participantes completaron las evaluaciones de la Escala de Calidad de Vida de la Organización Mundial de la Salud (WHO QOL-BREF) y la Medida de Independencia Funcional (MIF). Se analizaron los datos usando SPSS (versión 12) y se calcularon los valores promedios de la CDV y la independencia funcional. Las relaciones entre las variables - edad, género y nivel de amputación - con respecto a la CDV y la independencia funcional, fueron analizadas usando técnicas estadísticas descriptivas e inferenciales. RESULTADOS: Entre los 35 varones y 52 hembras que participaron en el estudio, los amputados por debajo de la rodilla registraron puntuaciones más altas para la CDV (p < 0.05) y la independencia funcional (p < 0.0001) en comparación con los amputados por arriba de la rodilla. El resultado también mostró una puntuación promedio significativamente más alta en las hembras que en los varones, en los cuatro dominios de la CDV. Se obtuvieron resultados similares del MIF, en los que de nuevo las mujeres tenían puntuaciones significativamente más altas que los varones (p < 0.0001). La mayoría de las hembras en todos los grupos etarios reportaron desde una CDV promedio a una CDV alta (p < 0.0001) en comparación con los varones. Se halló una correlación positiva (r = 0.5999, p < 0.0001) entre la independencia funcional y la calidad de vida de todos los participantes. CONCLUSIÓN: Los resultados mostraron que los amputados por debajo de las rodillas funcionaban mejor que aquéllos con amputaciones por encima de la rodilla, y que las mujeres presentaban una mayor probabilidad de lidiar y funcionar exitosamente con la discapacidad en comparación con los hombres.