ABSTRACT
No intuito de avaliar a funcionalidade do pé de Jaipur em próteses de baixo custo para amputados abaixo do joelho, foram observados dez amputados transtibiais unilaterais com média de 27,4 anos de idade, cinco dos quais já usavam próteses. Cada paciente foi submetido a testes pelo método baropodométrico, realizados no F-Scan versäo 1,3, em ortostatismo e em marcha, usando próteses de polietileno de alta densidade equipados com pés Sach e com pés de Jaipur. A avaliaçäo das pressöes nas superfícies plantares dos pés protéticos e, simultaneamente, dos pés näo amputados, demonstrou que o pé de Jaipur é mais instável do que o pé Sach no plano sagital, devido a ter o tornozelo mais flexível. Os parâmetros cronológicos de marcha analisados näo mostraram diferenças significativas entre os pés Sach e os de Jaipur, permitindo concluir pela indicaçäo de próteses com pés de Jaipur, mais baratas, aos amputados abaixo do joelho ativos, com membro inferior contralateral hígido.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Amputation, Surgical , Artificial Limbs/economics , Gait/physiology , PernaABSTRACT
Noventa e cinco cotos de amputaçäo de oitenta e nove pacientes externos, submetidos a amputaçöes de diferentes causas, foram protetizados no Lar Escola Säo Francisco, onde funciona a Disciplina de Fisiatria da Escola Paulista de Medicina, durante um Curso de Próteses ministrado por técnicos indianos, no último mês de junho. Os autores pretendem apresentar à classe médica em geral e especialmente os Fisiatras e cirurgiöes que fazem amputaçöes, a técnica original indiana para a confecçäo das próteses ortopédicas feitas de Polietileno de alta densidade e dotadas de um tipo de pé injetado em látex natural, por ser este um método de protetizaçäo rápido, barato e eficaz para aplicaçäo em pacientes de baixa renda que näo podem ter acesso a prótese mais sofisticadas