ABSTRACT
Nas três décadas recentes, o campo da saúde coletiva no Brasil vem crescentemente recebendo a atenção das Ciências Sociais. A confluência de distintas perspectivas teóricas e abordagens metodológicas, familiares à Sociologia da Saúde e à Antropologia Médica, ainda que estranhas ao reduto epistêmico das Ciências Naturais, tem se mostrado um processo irreversível. Assim, cabe reconhecer que a complexidade dos problemas de saúde não pode ser vista apenas pelo ângulo do modelo biomédico dominante. Tal fato exige análises que incorporem outros aportes científicos como forma ampliada de se pensar a atenção integral, buscando conjugar conhecimentos biológicos, psicológicos, sociais, filosóficos e culturais na compreensão do processo saúde/doença/cura...