ABSTRACT
Os autores realizaram o estudo do ângulo CE de Wiberg (1939) entre duas populaçöes distintas etnicamente. Foram realizadas mensuraçöes do CEA nos quadris de 101 indivíduos italianos comparando-se os valores obtidos com os de 1.096 indivíduos brasileiros. O objetivo deste trabalho foi o de estabelecer as diferenças em relaçäo à configuraçäo anatômica da cobertura acetabular entre os quadris dos dois grupos, utilizando para isto testes estatísticos específicos. O grupo de indivíduos brasileiros mostrou-se homogêneo em relaçäo ao ângulo CE, levando-se em conta que a miscigenaçäo caracteriza nossa populaçäo. O autor verificou que, do ponto de vista estatístico, o ângulo médio dos brasileiros foi significantemente maior do que o dos italianos em relaçäo à cobertura acetabular. Tal achado estaria correlacionado com melhor configuraçÒo anatômica e biomecânica dos quadris na populaçäo brasileira e justificaria com isso a menor incidência da displasia congênita do quadril (DCQ) em nosso meio.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Hip/anatomy & histology , Aged, 80 and over , Brazil , Bone Diseases, Developmental/ethnology , ItalyABSTRACT
The tibio-femoral angle in 771 Arab children in Kuwait was compared to the respective figures reported from other ethnical groups. The valgus angle at age 3 and gradual decrease of the valgus angle to age 7 did not differ between Arabs and other ethnical groups. However, after age 7, the valgus angle among Arabs gradually decreased with age to 0.5 degree in the 19 year age group while it was stable in other ethnical groups. The difference is probably secondary to squatting and sitting habits in Arabic subjects which is a major factor in the high incidence of osteoarthrosis of the knee among Arabs