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1.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 26(1): 69-75, jan.-mar. 2011. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624494

ABSTRACT

OBJETIVO: Identificar fatores de risco em septuagenários e octogenários submetidos à cirurgia cardiovascular com circulação extracorpórea (CEC). MÉTODOS: Avaliadas variáveis peri-operatórias de 265 pacientes com mais de 70 anos; desses, 248 (93,6%) eram septuagenários e 17 (6,4%) eram octogenários. RESULTADOS: Não houve diferença de mortalidade entre eles, com mortalidade global de 22 (8,3%) pacientes. Não houve diferença em relação ao tipo de procedimento (revascularização ou tratamento valvar) (P=0,545). As variáveis pré-operatórias não aumentaram o risco de morte. Enxerto arterial ou venoso (P=0,261) e número de enxertos utilizados por paciente (P=0,131) não aumentaram a mortalidade. O grupo de sobreviventes apresentou tempo médio de CEC de 70 ± 27 minutos e o grupo óbito, 88,8 ± 25,4 minutos, com significância estatística (P<0,001). O tempo de isquemia no grupo de sobreviventes foi de 55,5 ± 20 minutos e no grupo óbito, 64,9 ± 16 minutos, com significância (P=0,014). Na regressão logística multivariada, o tempo de CEC é a variável que se associa a morte, com qui-quadrado de Pearson =0,0056. Tempo de CEC > 75 minutos apresenta 3,2 vezes (IC 95%: 1,3 - 7,9), maior chance de óbito do que os pacientes com tempo de CEC < 75 minutos. Variáveis pós-operatórias: tempo de ventilação mecânica > 12 horas (P< 0,001), tempo de internação na UTI (P=0,033), reoperação (P=0,001), suporte inotrópico > 48 horas (P<0,001) e necessidade de hemoderivados (P<0,001) aumentam a mortalidade. CONCLUSÃO: A mortalidade global justifica a intervenção. CEC > 75 minutos, tempo de ventilação mecânica superior a 12 horas, de internação em UTI, reoperação, suporte inotrópico por período superior a 48 horas e uso de hemoderivados estão associados a maior mortalidade.


OBJECTIVE: To identify risk factors in septuagenarians and octogenarians submitted to cardiovascular surgery with cardiopulmonary bypass (CPB). METHODS: Per-operative variables of 265 patients over 70 years of age were analyzed. 248 (93.6%) were septuagenarians and 17 (6.4%) octogenarians. RESULTS: Overall mortality did not differ between the groups, nor did the type of procedure (CABG or valvular) (P=0.545). Pre-operative variables did not increase the death risk, nor did the use of arterial or venous grafts (P=0.261), or the number of grafts per patient (P=0.131). CPB and cross-clamp time are associated with higher mortality. The survivors' group had an average CPB time of 70 ± 27 minutes while the non-survivors group 88.8 ± 25.4 minutes (P<0.001). Cross-clamp time in the survivors was 55.5 ± 20 minutes, while 64.9 ± 16 minutes in the non-survivors (P=0.014). Using multivariate logistic regression, CPB time is associated with death (Pearson's chi square= 0.0056). CPB time over 75 minutes presents an increased risk of death of 3.2 times (CI 95%: 1.3-7.9) over those with CPB time < 75 minutes. Post-operative variables associated with increased death rates: mechanical ventilation > 12 hours (P<0.001); ICU stay (P=0.033); re-exploration (P=0.001); inotropic support > 48 hours (P<0.001); use of blood components (P<0.001). CONCLUSION: Overall mortality justifies the interventions. CPB time greater than 75 minutes, mechanical ventilation over 12 hours, length of ICU stay, need for reoperation, inotropic drug support over 48 hours, and use of blood components are associated with a higher mortality rate.


Subject(s)
Aged , Aged, 80 and over , Humans , Cardiopulmonary Bypass/mortality , Cardiovascular Surgical Procedures/mortality , Heart Valve Diseases/surgery , Age Factors , Cardiovascular Surgical Procedures/classification , Epidemiologic Methods , Risk Factors
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 25(1): 19-24, Jan.-Mar. 2010. graf, tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-552835

ABSTRACT

OBJETIVO: Relatar a incidência de mediastinite no pós-operatório de cirurgia cardiovascular. MÉTODOS: Foram analisados os prontuários de 1038 pacientes submetidos à cirurgia cardiovascular entre maio/ 2007 e junho/2009. Todas as operações foram realizadas na Divisão de Cirurgia Cardiovascular do Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE. RESULTADOS: A mediastinite ocorreu, em média, 13 dias após a cirurgia, num total de 25 (2,4 por cento) casos, com taxa de letalidade 32,0 por cento (n=8). Vários fatores de risco foram identificados: 56 por cento diabéticos, 56 por cento tabagistas, 20 por cento obesos, 16 por cento portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica e 8 por cento com insuficiência renal crônica. A maioria (n=21; 84,0 por cento) dos casos foi observada em pacientes submetidos à revascularização do miocárdio, sendo esta associada a maior risco de desenvolvimento da infecção (IC 3.44-8.30, P=0,0001). Observou-se alto índice de complicações: insuficiência respiratória (44 por cento), acidente vascular cerebral (16 por cento), choque cardiogênico (12 por cento), insuficiência renal aguda (28 por cento), infecção pulmonar (36 por cento), falência de múltiplos órgãos (16 por cento) e deiscência de esterno (48 por cento). A cultura do exsudato foi positiva em 84 por cento dos casos, sendo o Staphylococcus aureus o patógeno mais observado (28,8 por cento). CONCLUSÕES: A mediastinite continua como complicação cirúrgica bastante grave e de difícil manuseio no pós-operatório de cirurgia cardiovascular. A doença permanece como de baixa incidência, entretanto, ainda com alta letalidade. A cirurgia de revascularização está associada a maior risco de desenvolvimento da infecção.


OBJECTIVE: To report the incidence of mediastinitis in cardiovascular surgery postoperation. METHODS: The records of all 1038 patients who underwent cardiovascular surgical procedures between May/2007 and June/2009 were reviewed. All operations were performed in Division of Cardiovascular Surgery of Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco - PROCAPE. RESULTS: The complication occurred within, on average, 13 days after operation, in total of 25 (2.4 percent), eight (32 percent) deaths occurred. Several risk factors mediastinitis were identified: 56 percent diabetes, 56 percent smokers, 20 percent obeses, 16 percent with chronic obstructive pulmonary disease and 8 percent of chronic renal failure. Mediastinitis were reported in 21 (84 percent) cases of patients submitted to coronary artery bypass grafting, being associated to major risk of infection development (IC 3.448.30, P=0.0001). High rates of complications were observed: respiratory insufficiency (44 percent), stroke (16 percent), cardiogenic shock (12 percent), acute renal failure (28 percent), pulmonary infection (36 percent), multiple organs failure (16 percent) and esternal deiscence (48 percent). Bacterial cultures of exudates were positive in 84 percent of patients; Staphylococcus aureus was the most responsible pathogen (28.8 percent). CONCLUSION: Mediastinitis stays a serious surgical complication and difficult management in cardiovascular surgery postoperation. The disease stays with low incidence, but still with high lethality. Coronary bypass was associated to major risk of infection development.


Subject(s)
Female , Humans , Male , Middle Aged , Cardiovascular Surgical Procedures/adverse effects , Mediastinitis/epidemiology , Postoperative Complications/epidemiology , Brazil/epidemiology , Cardiovascular Surgical Procedures/classification , Epidemiologic Methods , Mediastinitis/microbiology , Postoperative Period , Postoperative Complications/classification , Treatment Outcome
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