ABSTRACT
Se realizó un estudio descriptivo, de corte transversal y retrospectivo con pacientes atendidos en la consulta de evaluación del Equipo Multidisciplinario de Atención Gerontológica del Policlínico Ana Betancourt, durante el primer semestre del presente año, cuya cifra ascendió a un total de 201 senescentes. La muestra finalmente quedó conformada por 150 adultos mayores, a los que se les sometió a un estudio de su capacidad cognitiva, aplicándoseles instrumentos validados para este propósito (test de Folstein o MMSE, y Scale Raiting Dementia o CDR). Según los resultados de estas pruebas cognitivas aplicadas se procedió a agrupar a los ancianos en 3 grupos, clasificándolos en: a) ancianos sin trastorno cognitivo, b) con trastorno cognitivo leve, y c) con síndrome demencial. El 69 por ciento de los ancianos (n=104) no presentó trastornos de la esfera cognitiva, el 16 por ciento (n=24) exhibió trastornos cognitivos mínimos o ligeros, y el 15 por ciento (n=22) sufre síndrome demencial. La salud cognitiva predominó en el grupo de ancianos con edades entre 70 y 79 años en un 39 por ciento. El 88 por ciento de estos senescentes pertenece a la raza blanca, el 45 por ciento mantiene vínculo conyugal, y la inmensa mayoría es desocupada. El 66 por ciento consume café, el 44 por ciento tabaco, mientras que solo el 4 por ciento alcohol de forma repetida y en exceso. La hipertensión arterial afecta al 57 por ciento de los adultos mayores con salud cognitiva.
Subject(s)
Humans , Cognition/ethicsABSTRACT
O objetivo da tese é investigar a constituição da interioridade a partir de uma abordagem externalista. Os processos pelos quais o autoconhecimento é constituído são considerados como estando associados ao desenvolvimento da perspectiva da primeira pessoa. Adotar uma perspectiva de primeira pessoa é tornar-se capaz de fazer referência a si mesmo e conhecer seus próprios estados mentais e corporais. A autoconsciência e o autoconhecimento foram tradicionalmente subsumidos à idéia de Descartes da autoridade da primeira pessoa. Segundo a tese cartesiana, teríamos acesso privilegiado e não-empírico aos nossos estados mentais que se expressaria por meio de um conhecimento. A tese central do externalismo afirma, ao contrário, que o conteúdo dos estados mentais é constituído, em parte, pelas relações com o ambiente. A adoção da tese externalista coloca em dúvida a suposição cartesiana de que temos acesso privilegiado aos conteúdos de nossos pensamentos, restringindo, assim, a autoridade da primeira pessoa. O externalismo perceptivo de Davidson, por exemplo, oferece uma solução ternária eu-intérprete-mundo para as origens do autoconhecimento. A tese de Davidson é apresentada como reconciliando o autoconhecimento e as idéias centrais do externalismo. São apresentados dois modelos da gênese externa do eu: 1) os modelos ecológicos que propõem um desenvolvimento do sentido de eu como uma função das interações do eu com o ambiente; 2) o modelo psicológico de Winnicott que propõe a emergência do sentido de eu a partir de uma relação ternária entre o eu, os outros e os objetos transicionais. Defendemos a tese de que o modelo psicológico de Winnicott é o mais adequado para descrever a conceitualização epistemológica de Davidson das origens externalistas do autoconhecimento.