Equipamento para anestesia inalatória em ratos com oferta simultânea de anestésico e oxigênio / Inhalation anesthesia equipment for rats with provision of simultaneous anesthetic and oxygen

PURPOSE: To introduce a model of equipment for inhalation anesthesia in rats that offers better control of both flow and losses of ether during induction, maintenance, and recuperation. METHODS: The equipment consists of an air compressor with two outlets, a closed glass induction chamber, a glass reservoir for the anesthetic agent, a pediatric inhalation mask, a three-way stopcock, a Y-connector, and urinary catheters. Three hundred Wistar rats (Rattus norvegicus albinus) were given inhalation anesthesia. The evaluated parameters were equipment operation, duration of each phase of anesthesia, corneal reflex, muscular tonus, respiration during induction and maintenance, and volume of anesthesia. RESULTS: The average time taken for induction was 7.3 minutes; the average anesthetic recuperation time was 6.4 minutes. The amount of anesthetic used varied according to the weight of the animal, with the average volume of ether used being 6.5ml/hour. The availability of oxygen (room air) decreased the recuperation time and averted both respiratory depression and insufficient depth of anesthesia. CONCLUSION: The proposed equipment is practical, inexpensive, and allows for satisfactory control of anesthetic parameters during the entire procedure, making inhalation anesthesia in rats safe and essentially complication free.

OBJETIVO: Apresentar modelo de equipamento para anestesia inalatória em ratos, com melhor controle do fluxo, das perdas de anestésico na indução, da manutenção e da recuperação anestésica. MÉTODOS: O equipamento é constituído por compressor de ar com saída dupla, câmara de vidro fechada para indução, reservatório de vidro para o agente anestésico, máscara de inalação pediátrica, torneira de três vias, conexão em "Y" e sondas uretrais. Trezentos ratos Wistar (Rattus norvegicus albinus) foram anestesiados por via inalatória. Os parâmetros avaliados foram: viabilidade do equipamento, tempo de cada fase, reflexo corneano, tônus muscular e movimentos respiratórios na indução e na manutenção anestésica, além do volume de anestésico. RESULTADOS: A média do tempo gasto na indução anestésica foi de 7,3 minutos. A média do tempo de recuperação anestésica foi de 6,4 minutos. A média do volume de éter utilizado foi de 6,5 ml/h. Não foram observadas neste experimento morte dos animais, aumento excessivo de secreção traqueobrônquica ou interrupção da operação por superficialização anestésica. CONCLUSÃO: O equipamento proposto é prático, possui baixo custo e permite o controle adequado dos parâmetros de controle da anestesia durante todo o procedimento, tornando a anestesia inalatória em ratos segura e praticamente isenta de complicações.

Modificaçäo do vaporizador artesanal de éter para cirurgia experimental / Modified homemade ether vaporizer for experimental surgery

Justificativa e objetivos: o vaporizador artesenal de éter para cirurgia experimental trouxe grande auxílio na manutençäo da anestesia inalatória em pequenos animais de experimentaçäo. No entanto, a utilizaçäo de algodäo embebido em éter no interior de uma câmara plástica, com o objetivo de promover a induçäo anestésica, expöe o animal a ambiente saturado, produzindo irritaçäo traqueobrônquica e instabilidade respiratória. O objetivo deste estudo é apresentar uma modificaçäo do vaporizador pela adaptaçäo de uma câmara com fluxo contínuo de anestésico. Método: foi ralizado estudo em 20 ratos, comparando a técnica de induçäo anestésica por meio do vaporizador modificado (n=10) e a técnica tradicional em câmara saturada por algodäo embebido em éter (n=10). Foram verificados os seguintes atributos: tempo de induçäo anestésica, tempo de estabilizaçäo anestésica, presença de secreçäo traqueobrônquica e tempo de recuperaçäo anestésica. Resultados: o sistema proposto apresentou maior tempo de induçäo e ausência de secreçäo traqueobrônquica. Näo houve diferença no tempo de recuperaçäo pós-anestésica entre as duas técnicas. Conclusöes: a modificaçäo técnica apresentada produziu induçäo anestésica mais lenta, homogênea e ausência de complicaçöes respiratórias quando comparadas à técnica de embebiçäo de algodäo em éter

Efeito da pilocarpina na regeneraçäo hepática pós hepatectomia parcial em ratos / Effect of pilocarpine in hepatic regeneration post partial hepatectomy in rats

Com o objetivo de verificar se o uso da policarpina produz diferença na velocidade da regeneraçao hepática empreendemos um estudo experimental. Sabe-se que em ratos salivectomizados a regeneraçao do fígado fica diminuída. Sabe-se também que a policarpina aumenta a salivaçao destes animais. Na primeira etapa determinamos a dose de pilocarpina a ser utilizada. Na segunda etapa do projeto foram realizadas as hepatectomias ressecando em média 52,8 por cento do fígado. Nossos resultados demonstraram que a pilocarpina diminui a perda de peso corporal total ao final de 48 horas pós hepatectomia parcial (p=0,55) e também diminui o edema hepático durante sua regeneraçao (p=0,11), mas observamos um peso maior do fígado em regeneraçao no grupo controle no primeiro dia (p=0,016).

Anestesia pelo haloéter com baixo fluxo de gases / Azeotropic mixture in low flow and closed system anesthesia

O presente trabalho avalia o tempo e o consumo do haloéter, em relaçäo ao halotano, usando baixo fluxo de oxigênio, durante as fases de induçäo, menutençäo e regressäo da anestesia e observa também a incidência de vômitos. Foram estudados 20 pacientes, adultos de ambos os sexos, estado físico ASA I e II, submetidos a vários tipos de cirurgias eletivas, divididos em dois grupos. A técnica anestésica constou de induçäo com tiopental, concentraçöes crescentes do agente volátil, ventilaçäo manual em sistema circular com absorvedor de dióxido de carbono e vaporizador de borbulha, reduzindo-se o fluxo para 0,3 a 0,91. min elevado a menos um de oxigênio a 100 por cento durante a manutençäo. Os resultados mostraram um consumo 25 a 29 por cento superior para o haloéter em relaçäo ao halotano, porém, com economia de 7 a 13 por cento do halotano contido no haloéter. Apenas dois pacientes, do grupo do halotano apresentaram náuseas e vômitos no pós-operatório. Em ambos os grupos, os parâmetros cardiovasculares se mantiveram estáveis, com discreta queda após a induçäo. O maior tempo de latência e regressäo do haloéter é compensado pelos efeitos simpaticomiméticos e analgesia do éter da mistura azeotrópica. Concluimos que o método proposto é prático, econômico, antipoluente e pode ser realizado em qualquer hospital, porque näo necessita de equipamentos sofisticados e caros