Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 15 de 15
Filter
2.
Article in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-GO | ID: biblio-1510694

ABSTRACT

A iniquidade racial é a desigualdade em oportunidades e condições de vida que acontece em decorrência da etnia de uma pessoa. Indivíduos pretos, pardos e indígenas são modelos de povos que resistem aos desafios subsequentes dos processos históricos de segregação. Objetivo: Verificar a influência dos aspectos raciais na prática de violência obstétrica na atenção ao parto e nascimento. Métodos: Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa, de corte transversal, com coleta de dados prospectiva, realizado em uma maternidade pública na cidade de Goiânia, Goiás. Resultados: Pode-se determinar um cuidado menos satisfatórios para as mulheres negras quando comparado com as brancas para a maioria dos indicadores avaliados neste estudo. Mulheres pretas e pardas têm maior chance de sofrerem manobra de Kristeller, amniotomia precoce, privação alimentar no trabalho de parto, clampeamento imediato do cordão umbilical e menor chance de contato pele a pele e de ser ofertado métodos não farmacológicos para o alívio da dor. Conclusão: O fator raça/cor influencia no tratamento em que as mulheres recebem dentro do estabelecimento de saúde.


Racial inequity is inequality in opportunities and living conditions that occurs as a result of a person's ethnicity. Black, brown and indigenous individuals are models of peoples who resist the subsequent challenges of historical processes of segregation. Objective: To verify the influence of racial aspects in the practice of obstetric violence in labor and birth care. Methods: This is a cross-sectional study with a quantitative approach, with prospective data collection, carried out in a public maternity hospital in the city of Goiânia, Goiás. Results: Less satisfactory care can be determined for black women when compared to white women for most of the indicators evaluated in this study. Black and brown women are more likely to undergo the Kristeller maneuver, early amniotomy, food deprivation during labor, immediate clamping of the umbilical cord and less chance of skin-to-skin contact and being offered non-pharmacological methods for pain relief. Conclusion: The race/color factor alone influences the treatment that women receive within the health establishment.


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Racism , Ethnic Inequality , Obstetric Violence , Brazil/ethnology , Labor, Obstetric , Cross-Sectional Studies , Social Determinants of Health , Umbilical Cord Clamping , Hospitals, Maternity
3.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e255410, 2023. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529230

ABSTRACT

Com a instauração da política de cotas, ocorreram profundas transformações no perfil dos estudantes das universidades públicas brasileiras. Essa nova composição do corpo discente, com maior representatividade de minorias e/ou estudantes de baixa renda, traz consigo novas demandas relacionadas à saúde mental do estudante. Apesar disso, ainda são escassas as pesquisas que investiguem esse contexto específico. Este estudo visa comparar a saúde mental de estudantes cotistas e não cotistas, avaliando diferenças nas prevalências de sintomas de depressão, ansiedade e estresse entre os dois grupos. Participaram da pesquisa 6.103 estudantes de graduação de uma universidade pública federal, dos quais 2.983 (48,88%) cotistas e 3.120 (51,12%) não cotistas. O levantamento de dados foi feito por meio de questionário on-line contendo questionário sociodemográfico e de hábitos de vida, e pelo Depression Anxiety and Stress Scale, na sua versão reduzida de 21 itens (DASS-21), utilizada para avaliar sintomas de depressão, ansiedade e estresse. Os resultados indicaram que os estudantes cotistas apresentaram maiores prevalências de sintomas de depressão e ansiedade quando comparados aos não cotistas. As áreas de Ciências Exatas e da Terra, e os Bacharelados Interdisciplinares apresentaram maiores diferenças entre os dois grupos em relação a esses problemas em saúde mental. Os resultados apontam para a necessidade de que as universidades estejam atentas às novas demandas em saúde mental dos estudantes e que estas sejam contempladas nas políticas de atenção à saúde estudantil.(AU)


With the introduction of the quota policy, profound changes took place in the profile of students in Brazilian public universities. This new composition of the student body, with greater representation of minorities and/or low-income students, brings new demands related to student mental health. Despite this, there are still few studies investigating this specific context. This study aims to compare the mental health of quota and non-quota students, evaluating differences in the prevalence of symptoms of depression, anxiety, and stress between the two groups. A total of 6,103 undergraduate students from a federal public university participated in the research, of which 2,983 (48.88%) were quota students and 3,120 (51.12%) were nonquota students. Data collection was carried out via an online questionnaire containing a sociodemographic and lifestyle questionnaire, and the Depression Anxiety and Stress Scale, in its reduced version of 21 items (DASS-21) was used to assess symptoms of depression, anxiety, and stress. The results indicated that quota students had higher prevalence of symptoms of depression and anxiety when compared to non-quota students. The areas of Exact and Earth Sciences and Interdisciplinary Bachelors were the ones that showed the greatest differences between the two groups in relation to these mental health problems. The results point to the need for universities to be attentive to the new demands in mental health of students and for these to be included in student health care policies.(AU)


Con la introducción de la política de cuotas, se produjeron cambios profundos en el perfil de los estudiantes de las universidades públicas brasileñas. Esta nueva composición del alumnado, con mayor representación de minorías y/o estudiantes de escasos recursos, trae consigo nuevas demandas relacionadas con la salud mental del alumno. Pero todavía existen pocas investigaciones sobre el contexto específico. Este estudio tiene como objetivo comparar la salud mental de los estudiantes beneficiarios de las políticas de cuotas y los no beneficiarios, y evaluar las diferencias en la prevalencia de síntomas de depresión, ansiedad y estrés entre los dos grupos. En la investigación participaron un total de 6.103 estudiantes de grado de una universidad pública federal, de los cuales 2.983 (48,88%) son estudiantes beneficiarios y 3.120 (51,12%) son estudiantes no beneficiarios. Los datos se recolectaron de un formulario en línea, que estaba compuesto por un cuestionario sociodemográfico y de hábitos de vida, y por la Escala de Depresión, Ansiedad y Estrés, en su versión reducida de 21 ítems (DASS-21), utilizada para evaluar síntomas de depresión, ansiedad y estrés. Los resultados destacaron que los estudiantes beneficiarios de las políticas de cuotas tenían una mayor prevalencia de síntomas de depresión y ansiedad en comparación con los estudiantes no beneficiarios. Las áreas de Ciencias Exactas y de la Tierra y Licenciaturas Interdisciplinarias presentaron las mayores diferencias entre los dos grupos con relación a estos problemas en salud mental. Los resultados apuntan a la necesidad de que las universidades sean conscientes de las nuevas demandas sobre la salud mental de los estudiantes y de que estas se incluyan en las políticas de atención de la salud estudiantil.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Students , Universities , Mental Health , Personal Satisfaction , Prejudice , Professional Competence , Psychology , Psychometrics , Public Policy , School Admission Criteria , Schools , Social Behavior , Social Change , Social Class , Social Conditions , Social Justice , Social Mobility , Social Sciences , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Stress, Psychological , Student Dropouts , Teaching , Violence , Population Characteristics , Black or African American , Career Choice , Family , Illicit Drugs , Poverty Areas , Schools, Public Health , Epidemiology, Descriptive , Disabled Persons , College Admission Test , Domestic Violence , Cultural Diversity , Statistics , Culture , Democracy , Friends , Racial Groups , Depression , Alcoholic Beverages , Education , Educational Measurement , Equity , Fear , Fellowships and Scholarships , Test Taking Skills , Racism , Social Discrimination , Social Marginalization , Medicalization , Tobacco Products , Social Skills , Sociological Factors , Healthy Lifestyle , Academic Performance , Academic Success , Ethnic Inequality , Social Privilege , Adverse Childhood Experiences , Indigenous Peoples , Psychological Distress , Empowerment , Social Inclusion , Gender Equity , Economic Factors , Health Disparate Minority and Vulnerable Populations , Sociodemographic Factors , Intersectional Framework , Ethnic and Racial Minorities , Social Vulnerability , Quilombola Communities , Diversity, Equity, Inclusion , Low Socioeconomic Status , Residential Segregation , Hierarchy, Social , Human Rights , Intelligence , Interpersonal Relations , Mental Disorders , Methods , Antidepressive Agents
4.
Cad. saúde colet., (Rio J.) ; 31(1): e31010454, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1430144

ABSTRACT

Resumo Introdução O artigo discute as disparidades espaciais em saúde ao investigar pessoas brancas e negras, tomando como ponto de partida a trajetória de desenvolvimento do sistema global do capitalismo racial. Objetivo Investigar as diferenças existentes entre pessoas brancas e negras nos agravos de HIV, tuberculose e sífilis na escala de distritos sanitários na cidade de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Método Estudo ecológico, com uso de banco de dados secundários e de acesso público, disponibilizados a partir da Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre. Inclui a análise espacial, a estatística descritiva e o uso de medidas de associação. Resultados A partir dos distritos sanitários, desvela-se a materialização de geografias de desigualdades e de condições de iniquidade entre pessoas brancas e negras, o que está entrelaçado com o processo histórico de ocupação da cidade de Porto Alegre. Conclusão O quesito raça/cor e a sua investigação escalar tornaram-se potência para corroborar as diferenças de qualidade de vida que desfrutam pessoas brancas e negras. Em Porto Alegre, são inequívocas evidências do racismo estrutural em saúde que denotam a urgência de ações no Sistema Único de Saúde, como as políticas de equidade.


Abstract Introduction This article discusses the spatial disparities in health between white and black people. It begins with the trajectory of development of the global system of racial capitalism. Objective To investigate the existing differences between white and black people in the conditions of HIV, tuberculosis, and syphilis in the scale of health districts in the city of Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Method Ecological study using secondary and public databases made available from the Municipal Health Secretariat of Porto Alegre. It includes spatial analysis, descriptive statistics, and the use of measures of association. Results It reveals, from the health districts, the materialization of geographies of inequalities and conditions of inequality between white and black people, which are intertwined with the historical process of occupation of the city of Porto Alegre. Conclusion The issue of race and color, as well as scalar research, have become powerful tools for correlating the differences in quality of life enjoyed by white and black people. In Porto Alegre there is unmistakable evidence of structural racism in health that denotes the urgency of actions in the unified health system (SUS), such as equity policies.


Subject(s)
Humans , Capitalism , Racial Groups , Health Status Disparities , Spatial Analysis , Ethnic Inequality , Public Nondiscrimination Policies , Tuberculosis , Syphilis , HIV
5.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e253358, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448953

ABSTRACT

Este artigo realiza um percurso histórico das narrativas teóricas construídas pelas elites intelectuais brancas brasileiras sobre as relações raciais no campo psicológico, bem como os efeitos desse processo no desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão. Como a maioria de profissionais da área é branca em um país cuja maioria da população é negra, torna-se cada vez mais urgente e necessário revisitar tanto as bases da psicologia acerca das relações raciais quanto o modo como essas relações se dão no cotidiano, com vistas a construir caminhos para pensar teoria e prática comprometidas com a igualdade racial. Nesse sentido, tecem-se considerações sobre as narrativas teóricas acerca das relações raciais no campo científico brasileiro, destacando o lugar da psicologia nesse percurso. Em seguida, discutem-se as relações entre as perspectivas da realidade social e das produções de saberes nesse campo. Ainda mais especificamente no campo da psicologia, evidenciam-se os paradigmas que orientaram os estudos sobre as relações raciais na área e, por fim, aponta-se um caminho possível para a construção de uma ciência psicológica compromissada com a igualdade racial.(AU)


This paper presents a historical overview of the theoretical narratives constructed by white Brazilian intellectual elites about race relations within psychology and its the effects on the development of Psychology as a science and a profession. As psychology professionals are white, whereas the majority of the population is black, it is increasingly urgent and necessary to revisit the foundations of psychology on everyday life racial relations, towards a theory and practice committed to racial equality. The text presents considerations on the theoretical narratives about race relations in the Brazilian scientific field, highlighting the role played by psychology. It then discusses the relations between social reality and knowledge production in this field. Regarding psychology specifically, it highlights the paradigms that guided studies on race relations in the field and proposes a possible way to develop a psychological science committed to racial equality.(AU)


Este trabajo realiza un recorrido histórico sobre las narrativas teóricas construidas por las élites intelectuales brasileñas blancas sobre las relaciones raciales en el campo de la Psicología, y los efectos de este proceso en el desarrollo de la psicología como ciencia y profesión. Como la mayoría de los profesionales en el área son blancos en un país donde la mayoría de la población es negra, es cada vez más urgente y necesario revisar los fundamentos de la psicología sobre las relaciones raciales, y cómo son estas relaciones en la vida cotidiana, para que podamos construir teoría y práctica comprometidas con la igualdad racial. Primero, se reflexionará sobre las narrativas teóricas de las relaciones raciales en este campo científico brasileño, destacando el lugar de la psicología en este camino. Luego, se discutirán las relaciones entre las perspectivas sobre la realidad social y la producción de conocimiento en este campo. Aún más específicamente en el campo de la psicología, se resaltarán los paradigmas que guiaron los estudios sobre las relaciones raciales en el área y, finalmente, se señalará un posible camino en la construcción de una ciencia psicológica comprometida con la igualdad racial.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Race Relations , Personal Narrative , Perceptual Distortion , Politics , Poverty , Prejudice , Psychoanalysis , Psychology, Social , Public Policy , Self Concept , Social Behavior , Social Class , Social Isolation , Social Justice , Social Perception , Social Problems , Social Sciences , Socialization , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Thinking , Unemployment , Universities , Genetic Variation , Violence , Black or African American , Body Image , Brazil , Career Mobility , Mental Health , Public Health , Women's Health , Cognitive Dissonance , Colonialism , Concentration Camps , Conflict, Psychological , Cultural Diversity , Feminism , Disaster Vulnerability , Democracy , Dehumanization , Commodification , Behavioral Research , Genetic Determinism , Education, Public Health Professional , Racial Groups , Black People , Discrimination, Psychological , Education , Ego , Health Status Disparities , Esthetics , Racism , Human Migration , Enslavement , Literacy , Social Segregation , Desegregation , Political Activism , Academic Success , Academic Failure , Ethnic Inequality , Social Privilege , Frustration , Respect , Psychological Distress , Public Nondiscrimination Policies , Right to Work , Empowerment , Social Comparison , Social Representation , Environmental Justice , Intersectional Framework , Ethnic and Racial Minorities , Citizenship , Diversity, Equity, Inclusion , Socioeconomic Disparities in Health , Residential Segregation , Antiracism , Guilt , Hierarchy, Social , Human Development , Human Rights , Individuation , Intelligence , Interpersonal Relations , Interprofessional Relations , Jurisprudence , Anger , Morale
7.
Rev. panam. salud pública ; 45: e18, 2021. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-1252014

ABSTRACT

RESUMEN Objetivo. Caracterizar la relación entre la inequidad por la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud en Colombia. Métodos. Estudio de corte transversal basado en datos de la Encuesta de Calidad de Vida 2019. Se analizó el tipo de aseguramiento de salud (contributivo, subsidiado o ninguno) y su relación con la condición étnico-racial y variables predisponentes (sexo, edad, estado civil), demográficas (zona y región de residencia) y socioeconómicas (educación, tipo de empleo, ingresos y necesidades básicas insatisfechas) mediante análisis de regresión simple y multifactorial. La asociación entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud fue estimada utilizando razones de posibilidades (OR) y sus intervalos de confianza de 95%, mediante un modelo logístico multinomial. Resultados. Se encontró asociación estadísticamente significativa entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento de salud. En comparación con el régimen contributivo, las probabilidades de estar afiliado al régimen subsidiado fueron 1,8 y 1,4 veces mayores en los indígenas (OR = 1,891; IC95%: 1,600-2,236) y afrodescendientes (OR = 1,415; IC95%: 1,236-1,620), respectivamente (p < 0,01), que el grupo de la población que no se reconoció como perteneciente a uno de esos grupos étnico-raciales. Conclusiones. Existe una asociación entre la condición étnico-racial y el tipo de aseguramiento en el régimen contributivo y subsidiado de salud en Colombia. La condición étnico-racial se manifiesta como un componente estructural de la inequidad en el acceso a los servicios de salud y profundiza las desventajas de las personas y grupos poblacionales con un bajo estatus socioeconómico.


ABSTRACT Objective. Characterize the relationship between ethnic-racial inequity and type of health insurance in Colombia. Methods. Cross-sectional study based on data from the 2019 Quality of Life Survey. We analyzed the type of health insurance (contributory, subsidized, or none) and its relationship to ethnic-racial status and predisposing variables (sex, age, marital status), demographic variables (area and region of residence), and socioeconomic variables (education, type of employment, income, and unmet basic needs) through simple and multivariate regression analyses. Association between ethnic-racial status and type of health insurance was estimated using odds ratios (OR) and their 95% confidence intervals, through a multinomial logistic model. Results. A statistically significant association was found between ethnic-racial status and type of health insurance. In comparison with the contributory system, the probabilities of being a member of the subsidized system were 1.8 and 1.4 times greater in the indigenous population (OR = 1.891; 95%CI: 1.600-2.236) and people of African descent (OR = 1.415; 95%CI: 1.236-1.620), respectively (p <0.01) than in the population group that did not identify as belonging to one of those ethnic-racial groups. Conclusions. There is an association between ethnic-racial status and type of insurance in the contributory and subsidized health systems in Colombia. Ethnic-racial status is a structural component of inequity in access to health services and heightens the disadvantages of people and population groups with low socioeconomic status.


RESUMO Objetivo. Caracterizar a relação entre as iniquidades étnico-raciais e o tipo de seguro de saúde na Colômbia. Métodos. Estudo transversal realizado com dados da Pesquisa de Qualidade de Vida 2019. Analisou-se o tipo de seguro de saúde (contributivo, subsidiado ou inexistente) e sua relação entre a condição étnico-racial e variáveis predisponentes (gênero, idade, estado civil), demográficas (zona e região de residência) e socioeconômicas (nível de escolaridade, tipo de emprego, renda e necessidades básicas não atendidas) por regressão simples e multifatorial. Estimou-se a associação entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde em um modelo de regressão logística multinomial com razão de possibilidades (OR) e os respectivos intervalos de confiança de 95%. Resultados. Observou-se uma associação estatisticamente significativa entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde. Em comparação ao esquema contributivo, a probabilidade de um indivíduo ser associado ao esquema subsidiado foi 1,8 e 1,4 vez maior entre indígenas (OR = 1,891; IC95%: 1,600-2,236) e afrodescendentes (OR = 1,415; IC95%: 1,236-1,620), respectivamente (p < 0,01) que no grupo populacional que não se declarou pertencer a um destes grupos étnicos-raciais. Conclusões. Existe uma associação entre a condição étnico-racial e o tipo de seguro de saúde nos esquemas contributivo e subsidiado na Colômbia. A condição étnico-racial constitui um componente estrutural da iniquidade no acesso aos serviços de saúde aprofundando as desvantagens das pessoas e grupos populacionais com nível socioeconômico baixo.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Health Status Disparities , Health of Ethnic Minorities , Ethnic Inequality , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Logistic Models , Cross-Sectional Studies , Colombia
8.
Rev. panam. salud pública ; 45: e36, 2021. graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1252020

ABSTRACT

ABSTRACT Objectives. To analyze changes in racial/ethnic disparities for unintentional injury mortality from 1999-2016. Methods. Mortality data are from the National Center for Health Statistics (NCHS) for all unintentional injuries, analyzed separately by injury cause (motor vehicle accidents [MVA], poisonings, other unintentional) for white,black, and Hispanic populations within four age groups: 15-19, 20-34, 35-54, 55-74 for males and for females. Results. Rates across race/ethnic groups varied by gender, age and cause of injury. Unintentional injury mortality showed a recent increase for both males and females, which was more marked among males and for poisoning in all race/ethnic groups of both genders. Whites showed highest rates of poisoning mortality and the steepest increase for both genders, except for black males aged 55-74. MVA mortality also showed an increase for all race/ethnic groups, with a sharper rise among blacks, while Hispanics had lower rates than either whites or blacks. Rates for other unintentional injury mortality were similar across groups except for white women over 55, for whom rates were elevated. Conclusions. Data suggest while mortality from unintentional injury related to MVA and poisoning is on the rise for both genders and in most age groups, blacks compared to whites and Hispanics may be suffering a disproportionate burden of mortality related to MVAs and to poisonings among those over 55, which may be related to substance use.


RESUMEN Objetivos. Analizar cambios en las disparidades por raza y grupo étnico en materia de mortalidad por traumatismos no intencionales de 1999 al 2016. Métodos. Los datos de mortalidad de todos los traumatismos no intencionales provienen del Centro Nacional de Estadísticas Sanitarias y se han analizado por separado por causa de traumatismo (colisiones automovilísticas, intoxicaciones y otras causas no intencionales) y por población blanca, negra e hispana, tanto en hombres como en mujeres, en cuatro grupos etarios: de 15 a 19, de 20 a 34, de 35 a 54 y de 55 a 74. Resultados. Las tasas en todos los grupos raciales y étnicos variaron según el sexo, la edad y la causa del traumatismo. La mortalidad por traumatismo no intencional mostró un aumento reciente tanto en hombres como en mujeres, que fue más marcado en el caso de los hombres, y por intoxicación en todos los grupos raciales y étnicos de ambos sexos. La población blanca mostró las tasas más elevadas de mortalidad por intoxicación y el incremento más acentuado en ambos sexos, con excepción de los hombres negros entre 55 y 74 años de edad. La mortalidad por colisión automovilística también registró un aumento en todos los grupos raciales y étnicos, con un incremento mayor en la población negra, mientras que la población hispana mostró tasas inferiores que la blanca o la negra. Las tasas de mortalidad por otros traumatismos no intencionales fueron similares en todos grupos salvo en el caso de las mujeres blancas de más de 55 años, cuyas tasas mostraron un incremento. Conclusiones. Los datos indican que, si bien la mortalidad por traumatismo no intencional relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación está en alza en ambos sexos y en la mayoría de los grupos etarios, la población negra en comparación con la blanca y la hispana puede estar presentando una carga desproporcionada de mortalidad relacionada con colisiones automovilísticas e intoxicación en personas mayores de 55, que podrían estar relacionado con el consumo de sustancias psicoactivas.


RESUMO Objetivos. Analisar as mudanças nas disparidades étnico-raciais da mortalidade por lesões acidentais no período 1999-2016. Métodos. Os dados de mortalidade foram obtidos do Centro Nacional de Estatísticas de Saúde (NCHS) dos Estados Unidos para todos os tipos de lesões acidentais e analisados em separado por causa de lesão (acidentes de trânsito de veículos a motor, envenenamento/intoxicação e outros tipos de acidentes) em grupos populacionais de brancos, negros e hispânicos de ambos os sexos divididos em quatro faixas etárias: 15-19, 20-34, 35-54 e 55-74 anos. Resultados. As taxas de mortalidade nos grupos étnico-raciais variaram segundo sexo, idade e causa de lesão. Houve um aumento recente na mortalidade por lesões acidentais nos sexos masculino e feminino, sendo mais acentuado no sexo masculino e por envenenamento/intoxicação em todos os grupos étnicos-raciais de ambos os sexos. A população branca apresentou as maiores taxas de mortalidade por envenenamento/intoxicação e o aumento mais acentuado na mortalidade em ambos os sexos, exceto por homens negros de 55-74 anos. Ocorreu também um aumento da mortalidade por acidentes de trânsito de veículos a motor em todos os grupos étnico-raciais, sendo mais acentuado em negros, e a mortalidade na população hispânica foi menor que em brancos ou negros. As taxas de mortalidade por outros tipos de acidentes foram semelhantes em todos os grupos, exceto em mulheres brancas acima de 55 anos que apresentaram taxas elevadas. Conclusões. Os dados analisados indicam que, apesar de a mortalidade por lesões acidentais por acidentes de trânsito de veículos a motor e envenenamento/intoxicação estar aumentando em ambos os sexos e na maioria das faixas etárias, em comparação a brancos e hispânicos, os negros possivelmente sofrem um ônus desproporcional de mortalidade por acidentes de trânsito e envenenamento/intoxicação no grupo acima de 55 anos que pode estar associada ao uso de substâncias químicas.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged , Accidents/mortality , Mortality/ethnology , Racial Groups/statistics & numerical data , Ethnic Inequality , United States/epidemiology , Accidents/classification , Ethnicity/statistics & numerical data , Sex Factors , Age Factors , Health Status Disparities
9.
Invest. educ. enferm ; 38(2): [e09], junio 30 2020. Table 1
Article in English | LILACS, BDENF, COLNAL | ID: biblio-1103580

ABSTRACT

Objective. To understand the implications of institutional racism in the therapeutic itinerary of patients with chronic renal failure (CRF) in the search for diagnosis and treatment of the disease. Methods. Descriptive, qualitative study developed with 23 people with CRF in a regional reference hospital for hemodialysis treatment in Northeast Brazil. Two techniques of data collection were used: semi-structured interview and consultation to the NEFRODATA electronic medical record. For systematization and analysis, the technique of content analysis was used. Results. Black and white people with CRF showed significant divergences and differences in their therapeutic itineraries: while white people had access to diagnosis during outpatient care in other medical specialties, black people were only diagnosed during hospitalization. In addition, white people had more access to private health plans when compared to black people, which doubles the possibility of access to health services. Moreover, even when the characteristics in the itinerary of black and white people were convergent, access to diagnosis and treatment proved to be more difficult for black people. Conclusion. The study showed the presence of institutional racism in the therapeutic itinerary of people with kidney disease in which black people have greater difficulty in accessing health services. In this sense, there is a need to create strategies to face institutional racism and to consolidate the National Policy for Comprehensive Health Care of the Black Population.


Objetivo. Comprender las implicaciones del racismo institucional en el itinerario terapéutico de pacientes con insuficiencia renal crónica (IRC) en la búsqueda del diagnóstico y tratamiento de la enfermedad. Métodos. Estudio descriptivo, cualitativo, desarrollado con la participación de 23 personas con IRC en un hospital regional de referencia para tratamiento de hemodiálisis en el noreste de Brasil. Se utilizaron dos técnicas de recolección de datos: entrevista semiestructurada y consulta a la historia clínica electrónica NEFRODATA. Para la sistematización y el análisis, se utilizó la técnica de análisis de contenido. Resultados. Las personas negras y blancas con IRC mostraron divergencias y diferencias en sus itinerarios terapéuticos: mientras que las personas blancas tuvieron acceso al diagnóstico durante la atención ambulatoria con otra especialidad médica, las personas negras solo fueron diagnosticadas durante la hospitalización. Además, las personas blancas tenían más acceso a planes de salud privados en comparación con las personas negras, lo que les brindaba una doble posibilidad de acceso a los servicios de salud. También se agrega que, incluso, cuando las características en el itinerario de las personas blancas y negras eran convergentes, el acceso al diagnóstico y al tratamiento fue más difícil para las personas negras. Conclusión. El estudio evidenció la presencia de racismo institucional en el itinerario terapéutico de las personas con enfermedad renal, en el que las personas negras tienen mayor dificultad para acceder a los servicios de salud. En este sentido, es necesario crear estrategias para enfrentar el racismo institucional y consolidar la Política Nacional para la Salud Integral de la Población Negra.


Objetivo. Compreender as implicações do racismo institucional no itinerário terapêutico de pacientes com insuficiência renal crônica (IRC) na busca pelo diagnóstico e tratamento da doença. Métodos. Estudo descritivo, qualitativo, desenvolvido com 23 pessoas com IRC em um hospital de referência regional para tratamento hemodialítico no Nordeste do Brasil. Foi utilizado duas técnicas de coleta de dados: entrevista semiestruturada e consulta ao prontuário eletrônico NEFRODATA. Para sistematização e análise utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados. As pessoas negras e brancas com IRC apresentaram divergências e diferenças em seus itinerários terapêuticos: enquanto as pessoas brancas tiveram acesso ao diagnóstico durante o atendimento ambulatorial com outra especialidade médica, as pessoas negras só foram diagnosticadas durante internação hospitalar. Ademais, as pessoas brancas tiveram mais acesso a planos privados de saúde quando comparados às pessoas negras, o que confere dupla possibilidade de acesso aos serviços de saúde. Acrescenta-se ainda que, mesmo quando as características no itinerário das pessoas negras e brancas foram convergentes, o acesso ao diagnóstico e tratamento se mostrou mais dificultado para pessoas negras. Conclusão. O estudo evidenciou a presença de racismo institucional no itinerário terapêutico de pessoas com doença renal, em que pessoas negras possuem maior dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Nesse sentido, há necessidade de criar estratégias para o enfrentamento do racismo institucional e para consolidação da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.


Subject(s)
Humans , Renal Insufficiency, Chronic , Racism , Ethnic Inequality , Health Services Accessibility
10.
Rev. Kairós ; 21(3): 193-215, set. 2018.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1008516

ABSTRACT

Os entraves dispostos pelo racismo atravessam negativamente a população negra em diversos âmbitos e sentidos. São heranças históricas que se apresentam de forma clara ou velada até os dias atuais e, quando relacionados à velhice, os tópicos que compõem o racismo se amplificam e tomam novas facetas. Conceitos psicossociais são influenciados diretamente pela perpetuação do modelo hierárquico de raças, influindo diretamente nos elementos socioeconômicos, iniquidades em saúde, demandas familiares, violência, entre outras formas desfavoráveis de experiências da população negra, desde o nascimento até a velhice. Dessa forma, a prática psicológica pautada num fazer ético-político se faz necessária, enquanto oposição a tais práticas racistas ainda contemporâneas ­ marcando-se como propósito deste estudo ratificar essa recomendação; assim, tal prática psicológica mostra sua relevância enquanto práxis científico-metodológica na ruptura com um passado que ainda se faz presente.


The obstacles posed by racism cross the black population negatively in different spheres and senses. They are legacies of history that present themselves clearly or cover up to the present day, and when related to old age, the topics that make up racism are amplified and take on new facets. Psychosocial concepts are directly influenced by the perpetuation of the hierarchical model of races, directly influencing socioeconomic elements, health inequalities, family demands, violence, among other unfavorable experiences of the black population from birth to old age. In this way, the psychological practice based on an ethical and political action becomes necessary as opposed to such racist practices still contemporary ­ marking itself as the purpose of this study to ratify this recommendation; Thus, this psychological practice shows its relevance as a scientific and methodological praxis in the rupture with a past that is still present.


Los obstáculos dispuestos por el racismo atravesan de forma negativa a la población negra en diversos ámbitos y sentidos. Son herencias de la historia que se presentan de forma clara o cubierta hasta los días actuales, y cuando relacionado a la vejez, los tópicos que componen el racismo se amplifican y toman nuevas facetas. Los conceptos psicosociales son influenciados directamente por la perpetuación del modelo jerárquico de razas, influyendo directamente en los elementos socioeconómicos, desigualdades en salud, demandas familiares, violencia, entre otras formas desfavorables de experiencias de la población negra, desde el nacimiento hasta la vejez. De esta forma, la práctica psicológica pautada en un hacer ético y político se hace necesaria como oposición a tales prácticas racistas aún contemporáneas que se marcan como el propósito de este estudio de ratificar esta recomendación; Así, esta práctica psicológica muestra su relevancia como praxis científica y metodológica en la ruptura con un pasado que aún se hace presente.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Black People , Racism/psychology , Psychology/ethics , Social Class , Violence , Ethnic Inequality
11.
Rev. cuba. salud pública ; 44(2)abr.-jun. 2018.
Article in Spanish | LILACS, CUMED | ID: biblio-1042977

ABSTRACT

Introducción: Muchas familias en Colombia viven en condiciones de desigualdad e iniquidad, por ello no todos los grupos gozan de las mismas posibilidades para una crianza satisfactoria para padres-hijos. Tal es el caso de las familias desplazadas y destechadas del asentamiento Altos de Oriente II, cuyas crianzas han sido estigmatizadas por algunos discursos hegemónicos de la salud pública. Objetivo: Comprender los significados de la crianza desde las dimensiones históricas, socioculturales y ontológicas en un grupo de cuidadoras que viven en situación de injusticia extrema, en el marco de un proceso de educación popular. Método: Se realizó una metodología de corte etnográfico. Se siguió como horizonte la corriente interpretativita crítica, mediante observación participante. Se convocó a gestantes y cuidadores de niños menores de 5 años. Los registros escritos fueron codificados y categorizados de forma simultánea al análisis reflexivo. Resultados: Los hallazgos describen las diferentes experiencias respecto a la crianza que vivieron las cuidadoras significativas participantes, aquellas crianzas que realizan como madres o abuelas y las que anhelan para sus hijos o nietos. Estas mujeres, a pesar de tener historias situadas en medio de extrema injusticia experimentada desde sus infancias, luchan por realizar la crianza que valoran. Conclusiones: Los hallazgos develan cómo las madres y abuelas interiorizan las violencias y la injusticia extrema como parte de su vida y de sus crianzas, así, se autorreconocen como las únicas responsables de los hechos vividos y de lo que viven. No pueden identificar y comprender los factores estructurales que condicionan sus vidas(AU)


Introduction: Many Colombian families live in inequality and inequity conditions; therefore, not all groups enjoy the same opportunities to promote successful parents - children upbringing. Such is the case of forced displaced and homeless families in Altos de Oriente II settlement, whose child rearing experiences have been stigmatized by some hegemonic public health discourses. Objective: To understand the meanings of upbringing from the historical, sociocultural and ontological dimensions in a group of caregivers living in an extreme injustice's condition in Altos de Oriente II settlement, in the setting of a people's education process. Method: An ethnography methodology was carried out following the critical interpretive stream, through participant observation. Pregnant women and caregivers of children under five were summoned. Written records were coded and categorized simultaneously to reflective analysis. Results: Different experiences were describe regarding the children upbringing experienced by significant caregivers participating, that upbringing performed as mothers or grandmothers, and the ideas of child rearing they long for their children or grandchildren. Despite having a history of extreme injustice experienced since their childhood, these women are struggling to carry out the upbringing they value. Conclusions: Findings reveal how mothers and grandmothers internalize violence and extreme injustice as part of their lives and their child rearing experiences, thus, recognizing themselves as the only responsible for the events they lived and the ones they are currently living. They cannot identify and understand structural factors that determine their lives(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child Abuse , Child Rearing , Caregivers , Ethnic Inequality , Colombia
12.
Rev. bras. crescimento desenvolv. hum ; 28(2): 199-205, Jan.-Mar. 2018. ilus, graf, tab
Article in English | LILACS | ID: biblio-958525

ABSTRACT

INTRODUCTION: The Quilombos inherently have the characteristic of resistance against the slave system, as their domination was linked to the idea of fugitive blacks and territorialization of free areas, they are usually an isolated community that tries to preserve the traditions, memories, and culture of its people. OBJETIVE: The study aimed to describe the perceptions regarding the quality of life of Quilombola community in the municipality of Santa Tereza, Tocantins, Brazil. METHODS: A descriptive cross-sectional study was conducted with children in the Quilombola community. To evaluate the children's quality of life, the questionnaire named Vie Enfant Imagé's Autoquestionnaire Qualité was used, composed of four factors: Autonomy, Leisure, Function, and Family. To evaluate the quality of life in adults, the World Health Organization Quality of Life assessment was used. The program used was Stata version 11.0. RESULTS: Regarding the quality of life of the children according to gender, the girls presented a mean of 11.0 in the Function factor, in the Family, Leisure, and Autonomy factor, presented with a mean of 12.3, 8.2 and 4.8, respectively. For boys, the Function factor had a mean of 11.0, the Family factor of 12.0, and the Leisure and Autonomy factors of 7.6 and 5.6, in this sequence. Among the adults, the men had lower values in the Physical domain with a mean of 13.7, the women had lower averages in the Physical and Environmental domains, with values equal to 13.8. In the general scores, the male sex obtained higher value when compared to the female sex, 14.0 and 13.6, respectively. CONCLUSION: The study showed that among the children, the Family factor had higher mean values, followed by the Function, Leisure, and Autonomy factors, respectively. When studying adults, the domain with the best score was Social Relations, on the other hand, the Physical domain presented the worst score for men and women. However, investigations carried out regarding the quality of life in quilombolas represent a still low number, making it difficult to understand the possibilities of improving the quality of life in this population.


INTRODUÇÃO: Os traços de iniquidade relacionados à cor da pele ainda são observados na população brasileira, deixando evidente os prejuízos na Qualidade de Vida e cuidados da saúde da população negra. OBJETIVO: Descrever a qualidade de vida dos quilombolas residentes na comunidade Barra do Aroeira no município de Santa Tereza, Tocantins, Brasil. MÉTODO: Estudo descritivo de caráter transversal, realizado entre os meses de outubro de 2015 e setembro de 2016 na comunidade quilombola Barra do Aroeira, localizada a 12 quilômetros da área urbana do Município de Santa Teresa e a 96 quilômetros de Palmas, capital do estado de Tocantins. Foi aplicado um instrumento para a avaliação da qualidade de vida das crianças, utilizando o questionário - Autoquestionnaire Qualité de Vie Enfant Imagé (Auqei), o qual possui 26 itens e uma escala composta por quatro fatores: Autonomia, Lazer, Função e Família que abrangem 18 itens, os de números 6, 7, 9, 12, 14, 20, 22 e 26 não estão incluídas nos fatores citados por não pertencerem a um domínio específico, com isso sua análise é de forma isolada. Para avaliação da qualidade de vida em adultos foi utilizado o World Health Organization Quality of Life (WHOQOL-bref) instrumento que possui 26 assertivas, divididas em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente, mais 2 assertivas gerais de qualidade de vida. A análise descritiva dos dados qualitativos foi realizada por frequência absoluta e frequência relativa. Para as variáveis quantitativas, utilizou-se, média, desvio padrão, mínimo e máximo. O programa utilizado foi o Stata versão 11.0. RESULTADOS: Em relação a qualidade de vida das crianças segundo o sexo, as meninas apresentaram média de 11,0 no fator Função, no fator Família, Lazer e Autonomia, se apresentou com média de 12,3, 8,2 e 4,8, respectivamente. Para os meninos o fator Função teve média de 11,0, o fator Família de 12,0, e os fatores Lazer e Autonomia de 7,6 e 5,6, nessa sequência. Entre os adultos os homens apresentaram menor valor no domínio Físico com média de 13,7, as mulheres tiveram menores médias nos domínios Físico e Meio ambiente, com valores iguais a 13,8. Nos escores gerais o sexo masculino obteve maior valor quando comparado ao sexo feminino, 14,0 e 13,6, respectivamente. CONCLUSÃO: O estudo demonstrou que entre as crianças o fator Familiar apresentou maiores valores médios, seguido dos fatores Função, Lazer e Autonomia, respectivamente. Ao estudar os adultos, o domínio com melhor escore foi o de Relações sociais, por outro lado, o domínio Físico apresentou o pior escore para homens e mulheres. Contudo, investigações realizadas referentes à qualidade de vida em quilombolas representam um número ainda baixo, dificultando a compreensão das possibilidades de melhoria da qualidade de vida nessa população.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Quality of Life , Residence Characteristics , Delivery of Health Care , Vulnerable Populations , Black People , Ethnic Inequality
13.
In. Rodríguez, Elizabeth. Programa Afrosalud. Montevideo, Intendencia de Montevideo,, [2018?]. p.19-31, ilus.
Monography in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1349468
14.
In. Rodríguez, Elizabeth. Programa Afrosalud. Montevideo, Intendencia de Montevideo,, [2018?]. p.35-47.
Monography in Spanish | LILACS, UY-BNMED, BNUY | ID: biblio-1349469
15.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-763934

ABSTRACT

Trata-se de um relato de experiência com a finalidade de discutir sobre a temática do racismo, enquantodeterminante social das condições de saúde da população brasileira. As reflexões estão fundamentadas no conteúdodo componente curricular Racismo e Saúde: Pressupostos Teóricos para a Promoção do Cuidar, oferecido pelaPós-Graduação em Enfermagem na Universidade Federal da Bahia. A metodologia adotada constituiu-se de aulasdiscursivas, leitura e análise de textos, bem como de filmes, salientando a importância de enfocar a dimensão étnico--racial nos estudos da saúde, dando visibilidade a questões que envolvem diretamente o cotidiano da populaçãonegra e os desafios para o avanço da equidade.


One is about a story of experience with the purpose to argue on the thematic one of racism, while determinative socialof the conditions of health of the Brazilian population. The reflections are based on the content of the curricularcomponent Racism and Health: Estimated Theoreticians for the Promotion of Cuidar, offered for After-Graduation inNursing in the Federal University of the Bahia. The adopted methodology constituted of discursivas lessons, readingand analysis of texts, and films, pointing out the importance to focus the ethnic-racial dimension in the studies ofthe health, being given visibility the questions that directly involve daily of the black population and the challengesfor the advance of the equity.


Se trata de un relato de experiencia con el propósito de discutir sobre la temática del racismo, en cuanto determinantesocial de las condiciones de la salud de la población brasileña. Las reflexiones se basan en el contenido del componentecurricular Racismo y Salud: Presupuestos Teóricos para la Promoción del Cuidar, ofrecido para el Posgrado enEnfermería en la Universidad Federal de la Bahía. La metodología adoptada está constituida de clases discursivas,lectura y análisis de textos, así como de películas, enfatizando la importancia de enfocar la dimensión étnico-racialen los estudios de salud, dado visibilidad a cuestiones que implican directamente el cotidiano de la población negray los desafíos para el avance de la equidad.


Subject(s)
Humans , Health Education , Health Equity , Racism , Ethnic Inequality , Black People , Population Education
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL