ABSTRACT
O objetivo do estudo foi a avaliação da violência urbana e seu custo cirúrgico da vítima do trauma de face no Hospital da Restauração. - Recife-Pe. Tendo como método avaliar todos os pacientes operados pela clínica de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial isoladamente ou em conjunto com outras clínicas cirúrgicas, no período de março de 2001 a fevereiro de 2003, totalizando 309 pacientes. Os resultados obtidos no período de março de 2001 a fevereiro de 2002 houve um gasto de R$ 71.574,01 para 129 pacientes e no período de março de 2002 a fevereiro de 2003, foi de R$ 123.036,50 para 180 pacientes. Representando não só um aumento nos custos mais também no número de pacientes operados, independente do gênero ou idade. Nestes períodos temos 84,1% para homens e 15,9% para mulheres e um percentual de 52,4% na faixa etária de 18 - 29 anos. Com relação a topografia da face, a área de maior comprometimento, independente da etiologia do trauma, foi o terço inferior com 248 do total. No que diz respeito a pontos que encarecem os custos como clínica associada, UTI, utilização de placas e parafusos para síntese, exames, acompanhante e hemotransfusão, o que mais onerou, pela média dos pacientes operados, foi o material de fixação interna rígida. Pudemos concluir que o segmento da sociedade atendidos no Hospital da Restauração, comprometido com trauma de face corresponde principalmente homens, e jovens, não fugindo assim da literatura. O maior índice de fraturas dos ossos da face operados foi para a mandíbula. A clínica de Cirurgia e Traumatologia Buco Maxilo Facial representou em média 8,5% dos gastos totais do Hospital em cirurgia nos anos de 2001 e 2002