Evaluation of the Intraobserver and Interobserver Agreements of the New AO/OTA Classification for Fractures of the Trochanteric Region and the Femoral Neck / Avaliação das concordâncias intra e interobservadores da nova classificação AO/OTA para fraturas da região trocantérica e do colo do fêmur

Abstract Objective In the present study, we investigated the intra and interobserver agreement of the new Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen/Orthopaedic Trauma Association (AO/OTA) classification for fractures of the proximal extremity of the femur. Methods One hundred hip radiographs were selected from patients who suffered fractures of the trochanteric region or femoral neck. Four orthopedists, fellowship trained hip surgeons, and four orthopedic residents evaluated and classified fractures according to the new AO/OTA system on two separate occasions. The kappa (k) coefficient was used to evaluate intra and interobserver agreement in the different steps of the classification, namely: type, group, subgroup, and qualifier. Results Hip surgery experts obtained almost perfect intraobserver agreement of type, substantial for group and, only moderate, for subgroup and qualifiers. The residents had lower performance, with substantial agreement for type, moderate for group, and reasonable for subgroup and qualifier. In the specialists' interobserver evaluation, there was also a gradual decrease in the agreement between type (almost perfect) and group (moderate), which was even lower for subgroup and qualifiers. Residents had a substantial interobserver agreement for type, moderate for group, and reasonable in the other branches. Conclusion The new AO/OTA classification for fractures of the trochanteric region and femoral neck showed intra and interobserver agreements considered appropriate for type and group, with a drop in the subsequent branches, that is, for subgroup and qualifier. Still, in relation to the old AO/OTA classification, there was an improvement in the agreements for subgroup.

Resumo Objetivo Neste estudo, investigamos a concordância intra e interobservador da nova classificação Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen/Orthopaedic Trauma Association (AO/OTA) para fraturas da extremidade proximal do fêmur. Métodos Foram selecionadas 100 radiografias do quadril de pacientes que sofreram fraturas da região trocantérica ou do colo do fêmur. Quatro ortopedistas cirurgiões de quadril e quatro residentes de ortopedia e traumatologia avaliaram e classificaram as fraturas segundo o novo sistema AO/OTA em duas ocasiões distintas. O coeficiente de kappa (k) foi utilizado para avaliar a concordância intra e interobservadores nos diferentes passos da classificação, a saber: tipo, grupo, subgrupo e qualificador. Resultados Especialistas em cirurgia do quadril obtiveram concordância intraobservador quase perfeita de tipo, substancial para grupo e, apenas moderada para subgrupo e qualificadores. Os residentes tiveram desempenho inferior, com concordância substancial para o tipo, moderada para o grupo, e razoável para o subgrupo e qualificador. Na avaliação interobservadores dos especialistas, também se observou queda gradual da concordância entre tipo (quase perfeita) e grupo (moderada), que se mostrou ainda menor parasubgrupo e qualificadores.Residentestiveramumaconcordânciainterobservadoressubstancialparatipo, moderada para grupo e razoável nas demais ramificações. Conclusão A Nova Classificação AO/OTA para fraturas da região trocantérica e do colo do fêmur mostrou concordâncias intra e interobservadores consideradas adequadas para tipo e grupo com queda nas ramificações subsequentes ou seja para subgrupo e qualificador. Ainda assim em relação à classificação AO/OTA antiga houve melhora nas concordâncias para subgrupo.

Reprodutibilidade das classificações de Tronzo e AO para fraturas transtrocanterianas / Reproducibility of the Tronzo and AO classifications for transtrochanteric fractures

Analisar a reprodutibilidade das classificações AO e de Tronzo para fraturas transtrocanterianas. Método: Estudo transversal que analisou a concordância entre duas leituras feitas por 11 observadores, intraobservadores e interobservadores. A análise das variações usou o método estatístico Kappa. Resultados: Verificou-se concordância moderada para a classificação AO enquanto a classificação Tronzo mostrou concordância leve. Conclusão: O trabalho evidenciou maior reprodutibilidade da classificação AO/Asif inter e intraobservador para as fraturas transtrocanterianas de fêmur, o que tem relação com o aumento da predominância de concordância com a experiência dos observadores. A classificação AO/Asif sem divisão em subgrupos mostrou-se, assim como descrito na lite ratura, aceita para o uso clínico nas fraturas transtrocanterianas de fêmur. No entanto, não mostrou concordância absoluta, uma vez que seu nível de concordância é apenas moderado, mas superior quando comparada com a classificação Tronzo.

To analyze the reproducibility of the Tronzo and AO classifications for transtrochanteric fractures. METHOD: This was a cross-sectional study in which the intraobserver and interobserver concordance between two readings made by 11 observers was analyzed. The analysis of the variations used the kappa statistical method. RESULTS: Moderate concordance was found in relation to the AO classification, while slight concordanc was found for the Tronzo classification. CONCLUSION: This study found that the AO/Asif classification for transtrochanteric presented greater intra and interobserver reproducibility and that greater concordance was correlated with greater experience of the observers. Without division into subgroups, the AO/Asif classification was shown, as described in the literature, to be acceptable for clinical use in relation to transtrochanteric fractures of the femur, although it did not show absolute concordance, given that its concordance level was only moderate. Nonetheless, its concordance was better than that of the Tronzo classification.

Tratamiento de las fracturas del cuello del fémur / Proccessing of the fractures of the neck of fémur

Se analiza retrospectivamente los ingresos al Hospital Carlos Andrade Marín con diagnóstico de fracturas de cuello femoral, predominando el sexo femenino (n=48, 71,64 por ciento) sobre el masculino (n=19, 28,35 por ciento). El rango de edad es amplio, desde los 21 años hasta los 91 años. La etiología de la fractura fue un trauma de baja energía (caída de propia altura) en 59 individuos (88 por ciento) y trauma de alta energía (atropellamiento, n=4, 5,9 por ciento; caída de más de dos metros de altura, n=4, 5,9 por ciento). Respecto al tratamiento, un número importante de casos requirió el uso de prótesis (n=47, 70,1 por ciento) mientras que los casos restantes se emplearon clavos de Ender (n=5, 7,4 por ciento)...

Osteosíntesis de las fracturas del cuello femoral con clavo de Etropal / Osteosynthesis of femoral neck fractures with Etropal nail

Se presenta una serie de 28 pacientes seleccionados, con el diagnóstico de fracturas del cuello femoral, en el Servicio de Ortopedia y Traumatología del Hospital Provincial Docente "Dr. Antonio Luaces Iraola" por el método de osteosíntesis interna con el clavo de Etropal. Se realizó un estudio clínico radiológico de los casos con un tiempo de evolución promedio de 25,3 meses. En el 82 por ciento de las fracturas se obtuvo la consolidación y se destaca la importancia en la calidad de la reducción de la fractura y la correcta posición del clavo para obtener buenos resultados. Se señalan las complicaciones más frecuentes y se interrelacionan las clasificaciones de Garden y Pauwels para conocer el pronóstico final de la fractura

Hemiartroplastia bipolar do quadril como tratamento primário das fraturas do colo do fêmur, graus III e IV de Garden / Bipolar hip Hemiarthroplasty as primary treatment of Garden grade III and IV femoral neck fractures

Os autores fizeram uma analise retrospectiva em 232 hemiartroplastias bipolares, realizadas no período de abril de 1986 a abril de 1992. O tempo mínimo de seguimento foi de 12 meses e o maximo de 72 meses, com média de 56 meses. A idade esteve compreendida entre 65 e 83 anos, com média de 74 anos. Todos os pacientes foram avaliados objetivamente pelo método de Merle D'Aubigné e Postel e, subjetivamente, por suas opinioes sobre o grau de satisfaçao. As complicaçoes transoperatórias mais freqüentes foram as fraturas da metafise do fêmur, do grande trocanter e as perfuraçoes da cortical do fêmur. Os resultados representaram, em média, 73,77 por cento de ótimos e bons, 8,19 por cento de medíocres e 18,04 por cento de maus.

Prótese total do quadril como método de escolha no tratamento das coxartroses e das fraturas mediais do colo do fêmur, graus III e IV de Garden / Total hip replacement os the method of choice in the treatment of coxarthroses and of medial fractures of the femoral neck, Garden III e IV

Os autores fizeram revisäo de 211 pacientes submetidos a prótese total do quadril, no período de janeiro de 1974 a novembro de 1987, com acompanhamento de ambulatório de 126 pacientes, com seguimento máximo de 12 anos e mínimo de oito meses. Foram utilizados prótese de Charnley em 23 pacientes, próteses de Muller em 129, próteses näo cimentadas de Roy Camille em 38 e próteses näo cimentadas de Harris Galante em 21. Foram realizadas 28 próteses bilaterais. Os resultados, de acordo com a tabela de avaliaçäo de Merle D'Aubigné e Postel, foram: ótimos em 39%, muito bons em 43%, bons em 29%, regulares em 12% e maus em 3%. A análise dos resultados demonstrou que a prótese total do quadril é procedimento eficaz, seguro, sem grandes dificuldades técnicas, desde que conduzida por equipe harmônica e experiente. A prótese total do quadril foi o método de escolha, utilizado em nosso serviço para tratamento das coxartroses e das fraturas mediais do colo do fêmur, graus III e IV de Garden. A indicaçäo da prótese ficou na dependência da etiopatogenia da afecçäo, da análise meticulosa de fatores considerados como fundamentais, tais como idade, condiçöes somatopsíquicas, grau de atividade física diária e também dos desejos e aspiraçöes dos pacientes (U)

Fracturas del cuello femoral en adultos / Fractures of the femoral neck in adults

Se encontraron 67 casos con diagnostico de fractura del cuello femoral entre enero de 1980 y mayo de 1987. Algun tipo de reeplazo articular fue practicado en 33 pacientes. De los 34 restantes, 2 fracturas fueron patologicas, 4 por arma de fuego y 2 inveteradas. Se comenta brevemente el manejo de estos ultimos 8 pacientes. Por diferentes motivos 5 no recibieron ningun tipo de tratamiento. Los otros 21 fueron sometidos a alguno de los 3 procedimientos: reduccion cerrada y fijacion interna, reduccion abierta y fijacion interna o reduccion abierta mas fijacion interna mas injerto oseo. El seguimiento promedio fue de 17.2 meses. De acuerdo a una evaluacion clinico-radiologica, los resultados excepto en 1 paciente que no regreso a control, fueron satisfactorios o buenos en el 70 %y regulares o pobres en el 30%, inclyendo en estos ultimos fracturas no unidas o con necrosis avascular o cambios artriticos severos. Se concluye que la consulta tardia de los pacientes y en ocasiones la falta de material de osteosintesis adecuado y de depuracion en la tecnica quirurgica hacen menos favorable el resultado de nuestros pacientes con respecto a los publicados en otras series.

Fracturas del cuello del femur en los ninos / Fractures of the neck of the femur in children

Se revisa la experiencia obtenida en el tratamiento de las fracturas del extremo proximal del femur en los ninos. Se analizaron las historias clinicas y los estudios radiologicos de 43 casos tratados en el Hospital Universitario Pediatrico de La Misericordia de Bogota, en los ultimos 20 anos y 5 casos, tratados y controlados personalmente por el autor desde julio de 1982 hasta julio de 1987. Se siguio la clasificacion establecida por Delbet, en 4 grupos: Tipo I transepifisiarias: 3 casos (6.25%); Tipo II Transcervicales: 17 casos (35.41%); Tipo III cervico-trocantericas: 18 casos (37.5%); Tipo IV Intertrocantericas: 10 casos (20.83%). Los resultados obtenidos se analizaron, siguiendo los criterios establecidos por Ratliff y en general, se consideran similares a los encontrados por la mayoria de los autores que se han ocupado de este tema. La frecuencia con que se presentan estas fracturas, continua siendo baja (aproximadamente 2.5 por ano) lo cual aun hace valida la premisa establecida por Blount en 1955, segun la cual "las verdaderas fracturas del extremo proximal del femur son tan raras que nadie tiene suficiente experiencia con ellas". Los metodos de tratamiento no se han modificado significativamente con el transcurso de los anos y la aparicion de la necrosis osea avascular, la gran responsable de los malos resultados, se encuentra relacionada principalmente con el grado de desplazamiento inicial de las fracturas.