Relación del fibrinógeno con factores de riesgo cardiovascular en hombres aparentemente sanos de Maracaibo Venezuela / Relationship of fibrinogen with cardiovascular risk factors in healthy men from Maracaibo Venezuela

El objetivo del presente trabajo fue determinar la relación de las concentraciones de fibrinógeno con factores de riesgo cardiovascular isquémicos en hombres aparentemente sanos de Maracaibo,Venezuela. Se estudiaron 246 hombres aparentemente sanos, con edades entre 31 a 65 años, mediante evaluación médica y de laboratorio. Se determinaron las concentraciones de fibrinógeno por coagulometría, lípidos y glicemia por métodos enzimáticos e insulina por radioinmunoanálisis. El 31,7% se ubicó en el tercil más alto de fibrinógeno (>311 mg/dL) y a su vez presentó valores significativamente superiores de colesterol total (p < 0,03) y de LDL-C (p < 0,01). Además, los individuos ubicados en este tercil mostraron una correlación significativa y positiva entre las concentraciones de triglicéridos y los niveles de insulina (p < 0,02) y HOMA-IR (p < 0,01). Por otra parte, el análisis de correlación demostró también una asociación positiva y significativa entre las concentraciones de fibrinógeno y los niveles de colesterol total (p < 0,02) en el grupo total, a expensas de los sujetos con antecedentes familiares de enfermedad cardiovascular isquémica (colesterol total: p < 0,02 y LDL-C: p < 0,003). En conclusión, las altas concentraciones de fibrinógeno encontradas en el 31,7% de los hombres aparentemente sanos y la positiva y significativa asociación de esta variable con el colesterol total y las lipoproteínas de baja densidad, en los sujetos con antecedentes familiares de enfermedad cardiovascular isquémica, hacen aconsejable incluir el estudio del fibrinógeno en la evaluación cardiovascular de estos últimos individuos en particular.

Determinação do fibrinogênio plasmático em indivíduos fumantes e não-fumantes do sexo masculino com idade superior a 21 anos / Determination of plasmatic fibrinogen in smokers and no smokers sex male individuals older than 21 years

Objetivo: Esta pesquisa tem o objetivo de correlacionar os valores plasmáticos do fibrinogênio com o hábito de fumar. O fumo é reconhecido fator de risco para doenças átero-trombóticas; por isso, sua associação com taxas altas de fibrinogênio poderá aumentar a carga de risco para a doença. Métodos: Foram analisados 75 pacientes do sexo masculino com idade superior a 21 anos. Para a dosagem do fibrinogênio, foi urilizado o método de Goodwin. Esta glicoproteína foi precipitada com sulfato de amônio, este precipitado dissolvido com hidróxido de sódio a 10% e dosado pelo reagente de biureto. A leitura foi feita em espectrofotômetro a 530 nm. Resultados: A média dos valores do fibrinogênio em fumantes com acidentes cardiovasculares foi de 574 mg/dL e em fumantes sem acidentes, 560 mg/dL, sendo esta diferença não significante. Para os pacientes não-fumantes com acidentes foi 533 mg/dL e para não-fumantes sem acidentes, 349 mg/dL, sendo esta diferença muito significante. Conclusão: A taxa plasmática de fibrinogênio foi significantemente mais alta em fumantes que não-fumantes. Face ao seu potencial trombogênico, poderia aumentar a carga de risco quando associado a outros fatores para doenças átero-trombóticas

Síndrome metabólica: um estado pró-trombótico / Metabolic syndrome: a prothrombotic state

Dentre os vários componentes considerados na definição da síndrome metabólica encontra-se o estado pró-trombótico. Esse estado pró-trombótico é caracterizado pelo desequilíbrio entre fatores pró-coagulantes e pró-fibrinolíticos. Clinicamente o estado pró-trombótico da síndrome metabólica pode ser caracterizado pela elevação do fibrinogênio e do PAI-1 e pela ativação de vias de coagulação. Além da ativação de vias de coagulação e do aumento de fatores que desencadeiam fenômenostrombóticos no paciente com a síndrome metabólica, o agrupamento de fatores de risco cardiovascular encontrado nesses pacientes está associado também com a disfunção endotelial. O endotélio, como já se sabe, regula funções tais como controle do tônus vascular, metabolismo de lipídios, equilíbrio fibrinólise-trombose, agregação plaquetária, resposta inflamatória (permeabilidade celular) e proliferação celular vascular. De modo que ele assume papel muito importante como elo fisiopatológico desde a patogênese da aterosclerose incipiente até as complicações mais graves. Essa situação é preocupante pelas evidências epidemiológicas, que demonstram risco de eventos cardiovasculares aterotrombóticos aumentado associado coma síndrome metabólica.

Valor del fibrinógeno en los desórdenes cerebro vasculares isquémicos / The fibrinogen value in the ischemic cerebrovascular disorders

Los últimos estudios epidemiológicos demostraron que las enfermedades ateroescleróticas (accidentes o desórdenes cerebro-vasculares e infarto de miocardio) están asociadas a niveles altos de fibrinógeno. El presente estudio se propone determinar los niveles de fibrinógeno en los pacientes con accidente cerebrovascular de tipo iaquémico, y si constituyen un factor de riesgo en la incidencia de esta enfermedad. En nuestro trabajo se encontró que los niveles plasmáticos de fibrinógeno en los pacientes con DCV isquémicos fueron elevados, con un valor medio de 618.30 mg/dl, y el riesgo relativo fue de 7.34; este riesgo se incrementa cuando está asociado a otros factores como la hipertensión arterial, diabetes mellitus e hipercolesterolemia. Se concluye que la hiperfibrinogenemia, es un factor de riesgo importante para los Desórdenes Cerebrovasculares isquémicos. Estas evidencias hacen considerar la posibilidad de nuevas terapias focalizando la atención hacia el fibrinógeno.

Plasminogen activator inhibtior-1 and fibrinogen in ischemic heart disease

Three groups were included in the study. Group I of 40 males with stable angina with mean age of 52.1 +/- 5.43 years. Group II of 40 male patients with acute myocardial infarction [MI] with a mean age of 51.2 +/- 5.7 years. Control group of 10 normal males with mean age of 50.8 +/- 8.04 years. The results showed significant elevation of serum cholesterol in groups I and II over control group [P <0.0001 - <0.05], respectively. Triglyceride levels were elevated nonsignificantly in group I [P >0.05] but showed highly significant elevation in group II over controls [P <0.0001]. Plasma fibrogen levels were significantly elevated in both groups over controls [P <0.0001]. Plasma PAI-1 showed a nonsignificant difference in group I [P >0.05] and a highly significant elevation in group II over control group [P <0.0001]. Patients with acute MI [group II] showed a significant rise of triglycerides and PAI-1 over those with stable angina [group I] [P <0.0001]. The results of this study showed that plasma fibrinogen is a significant risk factor in both stable angina and acute MI. They also support the hypothesis that there is a significant correlation between triglycerides and PAI-1 as important risk factors only in acute MI, while serum cholesterol is rather more important as atherogenic factor

Comparative study of cholesterol and fibrinogen as risk factors for ischemic heart disease in cigarette smokers

Serum cholesterol and fibrinogen were measured in 80 men, 20 of them were non-smokers and had no history of ischemic heart disease and 60 were chronic heavy smokers and divided into 3 equal groups, 20 men had no ischemic heart disease, 20 had history of angina pectoris and 20 had established myocardial infarction. There were highly significant elevations of both cholesterol and fibrinogen concentrations in smokers than in non smokers and significant elevation of both of them in smokers with ischemic heart disease than in smokers without ischemic heart disease. In myocardial infarction, the level was significantly higher than in angina pectoris. When the association of cholesterol and fibrinogen elevations with IHD was compared, both of them were found to be correlated with fibrinogen than with cholesterol. On conclusion, fibrinogen is a better indicator of ischemic heart disease than cholesterol and it should replace the later as a screening test of ischemic heart disease. Patients with hyperfibrinogenemia should be encourage to stop smoking because up- till now it is the only effective method to decrease serum fibrinogen