Aspectos psicossociais do impedimento laboral por motivos de saúde em trabalhadores de cozinhas industriais / Psychosocial aspects of labor impediment by health reasons in industrial kitchens workers

Este estudo teve por objetivo investigar a relação trabalho / saúde em trabalhadores de cozinhas industriais, focalizando o aspecto socioeconômico e outras dimensões da vida social (estresse no trabalho e eventos de vida produtores de estresse), incluindo-se morbidade (obesidade, doenças crônicas e transtornos mentais comuns), condição laboral (incômodos ambientais e acidentes de trabalho) e comportamentos relacionados à saúde (consumo alimentar, tabagismo e álcool). Utilizando dados coletados nos nove restaurantes populares do Estado do Rio de Janeiro, apresentam-se três artigos. O primeiro descreve a população de estudo, considerando três grupos ocupacionais: administrativos, cozinheiros e copeiros, e os auxiliares de serviços gerais. O segundo artigo investiga a associação entre as características psicossociais e o impedimento laboral por motivos de saúde, considerando uma análise hierarquizada e, finalmente, o terceiro artigo discute a certificação da reprodutibilidade, na população de estudo, do questionário sueco da versão para o português do Demand-Control Questionnaire (DCQ), utilizado para avaliar estresse no ambiente de trabalho. Os homens representaram 62,7 por cento do total de trabalhadores. A idade média dos funcionários foi de 35,1 anos, (DP=10,3). A renda familiar líquida foi de até dois salários mínimos para 60 por cento dos trabalhadores. Obteve-se para o tempo de trabalho em cozinhas, uma média de 59,8 meses, tendo variado de um mínimo de 2 meses e máximo de 30 anos. A prevalência de doenças que tinham diagnóstico médico foi de15,0 por cento para Doença Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho (DORT); 14,3 por cento para Hipertensão Arterial Sistêmica; 12,7 por cento para Gastrite; e, 2,1 por cento para Diabete Mellitus tipo II...

Comparación de la prevalencia de la infección del estómago por el Helicobacter pylori en el Perú en población japonesa y peruana / Comparison of the prevalence of Helicobacter pylori stomach infection in Peruvian and Japanese population

Se ha planteado la posibilidad de una predisposición racial para adquirir la infección del estómago por el Helicobacter pylori. Sin embargo, no se ha tenido en cuenta el nivel socioeconómico de los pacientes. Objetivo: Comparar la prevalencia de la infección por Helicobacter pylori en la población japonesa residente en el Perú y en peruanos nativos, con similares condiciones socioeconómicas. Material y métodos: Estudio prospectivo realizado en el Policlínico Peruano-Japonés (Lima-Perú), donde incluimos a dos grupos de pacientes: japoneses y peruanos nativos con síntomas crónicos del tracto gastrointestinal superior, ambos de nivel socioeconómico medio y alto. Se excluyeron pacientes con úlcera péptica. Para diagnosticar la infección se utilizó la prueba de la ureasa, la Reacción en Cadena de la Polimerasa (PCR) y serología con ELISA IgG. Resultados: Evaluamos 168 pacientes de raza japonesa (edad promedio 54.6±12.62 años, 75% mujeres), y los comparamos con 161 peruanos (edad 42.12±14.48 años, 61.5% mujeres). Utilizando la prueba de la ureasa, la prevalencia de infección por el Helicobacter pylori en peruanos fue de 47.8% y en japoneses de 47.0% (p=0.88). Utilizando PCR, en peruanos fue de 49.7% y en japoneses 43.5% (p=0.28). Conclusiones: En el Perú, las personas de raza y ascendencia japonesa pura comparados con población peruana del mismo estrato social y similar grupo etáreo, tienen similar prevalencia de la infección por el Helicobacter pylori, con lo que podemos postular que en el Perú y en estos grupos étnicos no existe predisposición racial para adquirir la infección.

Objective: To compare the prevalence of Helicobacter pylori infection in native Peruvians and Japaneses residing in Peru. METHODS: Prospective study carried out at [quot ]Policlinico Peruano-Japonés[quot ] (Lima-Perú). We included Peruvians and Japaneses residing in Peru with chronic symptoms of the upper gastrointestinal tract. Both groups were from medium to high socioeconomic status. We excluded patients with peptic ulcer. PCR, rapid ureasa test and IgG ELISA were used to diagnose the infection. RESULTS: We evaluated 168 Japaneses (mean age 54.6 +/- 12.62 years, 75% female), and 161 Peruvians (mean age of 42.12 +/- 14.48 years, 61.5% female). Using the rapid ureasa test, the prevalence of Helicobacter pylori infection in Peruvians was 47.8%, and in Japaneses 47.0% (p=0.88). Using PCR, in Peruvians was 49.7% and in Japaneses 43.5% (p=0.28). CONCLUSION: Peruvians and Japaneses residing in Peru have a similar prevalence of Helicobacter pylori infection, after controlling factors such as socioeconomic status and age, suggesting that in Peru and in these ethnic groups, there is no racial predisposition to acquire the infection.