Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
1.
Brasília; CONITEC; 2014. tab.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, BRISA | ID: biblio-875286

ABSTRACT

CONTEXTO: A Doença de Gaucher (DG) é uma doença autossômica recessiva, do grupo das doenças lisossômicas de depósito. É causada pela deficiência da enzima glicocerebrosidase, que auxilia no metabolismo de lipídios, e resulta no acúmulo de glicocerebrosídeos nos macrófagos, afetando órgãos e tecidos do corpo. O tipo 1 (forma não neuronopática) corresponde a 95% dos casos de DG e apresenta uma incidência de 1:10.000 a 1:20.000. O tipo 3 é a forma neuronopática crônica e afeta crianças e adolescentes; a incidência descrita é menor que 1:100.000. TRATAMENTO: As duas estratégias de tratamento específico, recomendadas pelo Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) da DG, publicado em 2011, incluem Terapia de Reposição Enzimática (TRE) ­ imiglucerase, alfavelaglicerase e alfataliglicerase, e Inibição da Síntese de Substrato (ISS) ­ miglustate. No PCDT, esses medicamentos estão indicados para os tipos 1 e 3 da doença. A TECNOLOGIA: A alfataliglicerase é uma forma recombinante ativa da enzima lisossomal humana, ß-glucocerebrosidase, expressada em um sistema de células geneticamente modificadas da raiz da planta de cenoura. EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS: A evidência atualmente disponível sobre eficácia e segurança da alfataliglicerase para tratamento da DG é baseada em um ensaio clínico randomizado, realizado em pacientes virgens de tratamento (idade > 18 anos), nos quais duas doses de alfataliglicerase foram comparadas, durante 9 meses: 30U/Kg de peso corpóreo/infusão (n=15) e 60U/Kg de peso corpóreo/infusão (n=16). Ao final do estudo, houve reduções estatisticamente significativas nos volumes esplênico e hepático nos dois grupos de tratamento, quando comparados aos valores do início do estudo. Não houve nenhum evento adverso grave nos pacientes dos dois grupos de tratamento. DELIBERAÇÃO FINAL: Os membros da CONITEC presentes na 27ª reunião do plenário do dia 06/08/2014 deliberaram, por unanimidade, recomendar a alfataliglicerase como Terapia de Reposição Enzimática para tratamento de pacientes adultos com Doença de Gaucher. Para a atualização do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Doença de Gaucher, a CONITEC ainda manteve as seguintes considerações: 1) para casos novos de Doença de Gaucher, a TRE de primeira escolha para o tratamento de pacientes adultos será a alfataliglicerase, e a imiglucerase deve ser recomendada para tratamento dos pacientes pediátricos; 2) para pacientes com Doença de Gaucher que já estão em uso da Terapia de Reposição Enzimática no SUS, a escolha entre manter ou trocar o medicamento ficará a cargo do médico de acordo com a evolução do paciente. DECISÃO: PORTARIA Nº 37, de 26 de setembro de 2014 - Torna pública a decisão de incorporar a alfataliglicerase para o tratamento da doença de Gaucher no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS.


Subject(s)
Humans , Gaucher Disease/drug therapy , Glucosylceramidase/administration & dosage , Unified Health System , Brazil , Cost-Benefit Analysis/economics
2.
J Postgrad Med ; 2003 Apr-Jun; 49(2): 127-31
Article in English | IMSEAR | ID: sea-115934

ABSTRACT

BACKGROUND: Enzyme replacement therapy (ERT) for Gaucher's disease with alglucerase or imiglucerase is efficacious, well-tolerated and safe. However, cost considerations, visits to medical facilities, potentially duration of theray for life, are issues of major concern to a proportion of treated patients and has, in some cases, led to the withdrawal of therapy. AIMS: To elucidate whether an extension of the interval between enzyme infusions to once every three weeks is as effective in maintaining the clinical responses achieved with the bi-monthly regimen. MATERIALS AND METHODS: Four patients with an optimal response to ERT (at 30 units/kg every two weeks for an average of 27 months), were subjected to enzyme dose/frequency changes that essentially constituted a reduction in cumulative dose over the treatment period. Patients were assessed every 6 months for alterations in haematological parameters, plasma chitotriosidase levels, liver and spleen size, and bone symptoms. RESULTS: All patients had to resume the previous infusion schedule of once every two weeks; one because of new bone marrow infiltrates, two because of visceral enlargement, and the fourth due to progressive anaemia. CONCLUSIONS: This limited experience suggests that a reduction in enzyme dose associated with an extended interval between infusions may lead to variable disease control, and underscores the need for individualization of enzyme therapy.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Child , Dose-Response Relationship, Drug , Drug Administration Schedule , Female , Gaucher Disease/drug therapy , Glucosylceramidase/administration & dosage , Humans , Infusions, Intravenous , Male , Time Factors
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL