Custo - efetividade da fluoretação das águas de abastecimento público no município de São Paulo, no período de 1985 - 2003 / Cost-effectiveness of fluoridation of public water supply in the city of São Paulo, in the period of 1985 - 2003

Esta pesquisa tem como objetivo o custo e a efetividade de 18 anos de fluoretação das águas de abastecimento público no município de São Paulo no período de 1985 a 2003. Avalia-se a mudança do quadro epidemiológico da cárie dentária, o controle dos teores de flúor, o custo da fluoretação e o benefício proporcionado à população sendo projetado o custo-efetividade per capita/ano. Para o cálculo da composição de custos da fluoretação das águas levou-se em conta: o custo de capital inicial de instalação, o custo do produto químico (ácido fluorsilício), o custo de operacionalização do sistema (manutenção do sistema, energia elétrica e recursos humanos) e o custo de controle. Constatou-se que neste período a população foi exposta a teores adequados de flúor (0,7 ppm). A ação do flúor mostrou-se eficaz, pois para idade de 12 anos observou-se redução de 73 por cento na prevalência de cárie dentária, sendo que em 1986 a média do índice CPO-D era de 6,74 (6,12-6,82), e em 2002 foi de 1,75 (1,48-2,92). Nesta idade-índice, 40 por cento das crianças apresentaram CPO-D = 0 em 2002. O custo médio per capita/ano na cidade de São Paulo foi de R$ 0,08 (US$ 0,03) em 2003. O custo acumulado em 18 anos de implantação do sistema de fluoretação, foi de R$ 1,44 (US$ 0,94) per capita. A análise do benefício/custo da fluoretação, apenas para o grupo etário de 7 a 12 anos, indica uma economia de custos da ordem de R$ 348,68 (US$ 113,95) no serviço privado e de R$ 83,68 (US$ 27,35) no serviço público por habitante/ano. A simulação de custos para comunidades, segundo o número de habitantes, foi de R$ 0,46 (US$ 0,15) para populações de até 5.000 habitantes; de R$ 0,27 (US$ 0,09) para 5.001 a 10.000 habitantes; de R$ 0,17 (US$ 0,05) para 10.001 a 20.000 habitantes; de R$ 0,12 (US$ 0,04) para 20.001 a 50.000 habitantes; e de R$ 0,09 (US$ 0,03) para 50.001 a 100.000 habitantes. Tais valores são considerados relativamente baixos para uma intervenção de saúde pública com o impacto referido

La prevención de caries a través de un vehículo nutricional / Caries prevention through a nutritional vehicle

Con el propósito de evaluar la prevención de caries a través de un importante elemento de la nutrición infantil como es la leche, se estudiaron las possibilidades biológicas, tecnológicas y de costos relativos cuando ésta se suplementa con fluoruro (f), utilizando monofluorfosfato de sodio (MFP) como fluorante en dicho producto. Através de encuestas y análisis químicos, se determinó el rango de ingesta de F en la población preescolar chilena de nivel socioeconómico bajo y bajo-medio, obteniéndo-se valores de 0.15-0.35 mg F/día. De determinó la absorción relativa de F a partir de los elementos dietarios que lo contienen en mayor proporción, obteniéndose valores de 0.58 y 0.32 en ayunas y co-administrato con alimentos sólidos con té, respectivamente, y un valor de 0.34 para el pescado, considerándose que el valor de absorción del F (como fluoruro de sodio) en agua y en ayunas,m es de 1.00. El estudio en cuestión demostró que la absorción de F (como MFO) en leche, es equivalente a la de F (como FNa) en agua. Se estimaron los costos relativos (para la situación en Chile) de la fluoración de leche y de la fluoración de aguas, encontrando-se que la fortificación de la leche es por lo menos 1,000 veces más económica que la fluoración de agua. Se concluye que para la prevención de caries, la fluoración de leche es una alternativa más económica y viable que la fluoración de aguas, para algunos países en vías de desarrollo