Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 8 de 8
Filter
1.
Brasília; Fiocruz Brasília;Instituto de Saúde de São Paulo; 19 de maio de 2022. 62 p.
Non-conventional in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS, PIE, SDG | ID: biblio-1370193

ABSTRACT

Contexto: Na década de 1970, o Relatório Lalonde apresentou-se como uma nova perspectiva de saúde e um ponto de partida para o conceito de Cidades Saudáveis. Ele expôs um conceito ampliado de saúde ao afirmar que as melhorias das condições de saúde da população podem ser resultado de mudanças no ambiente físico-social e no estilo de vida. Pergunta: Quais são os critérios adotados em diferentes partes do mundo para caracterizar cidades/municípios saudáveis? Método: As buscas foram realizadas em PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde e Social Systems Evidence, em 8 e 10 de março de 2022, com o propósito de identificar estudos primários e secundários que abordassem critérios para caracterização de Cidades Saudáveis. Utilizando atalhos de revisão rápida para simplificar o processo, apenas o processo de seleção por títulos e resumos foi realizado em duplicidade e de forma independente. Foram incluídos estudos publicados em inglês, espanhol e português, e não houve limitação para inclusão quanto ao delineamento ou data de publicação. Os estudos incluídos foram avaliados quanto à qualidade metodológica com instrumentos específicos para cada delineamento. Resultados: As publicações recuperadas nas fontes de dados foram 2.723, das quais 24 foram incluídas após o processo de seleção. Os domínios das Cidades Saudáveis propostos pela OMS foram utilizados para agregar os estudos incluídos, conforme apresentado a seguir. Domínio 1: Melhorar a governança da cidade para a saúde e bem-estar. Seis artigos foram indicados neste domínio, que trata sobre parcerias locais para promover a saúde; responsabilização e prestação de contas; utilização de um perfil de saúde na cidade em conjunto com um plano de desenvolvimento de saúde; promoção da saúde nas políticas públicas; e diplomacia na cidade. Domínio 2: Reduzir/minimizar as desigualdades em saúde. Cinco artigos foram incluídos neste domínio, que aborda o significado e as formas de medir os problemas de desigualdade social e impacto sobre a sociedade; e desenvolver um plano de ação para resolver os conflitos. Domínio 3: Promover a abordagem de saúde em todas as políticas. Sete artigos são apresentados neste domínio, que se refere a mecanismos de formulação de políticas locais com coerência para benefício da saúde e para aumentar a capacidade de avaliação dos impactos na saúde. Domínio 4: Promover o desenvolvimento e o empoderamento da comunidade e criar ambientes sociais que apoiem a saúde. Cinco artigos foram associados a este domínio, que abarca temas de promoção do letramento e resiliência da comunidade; promoção da inclusão social e projetos comunitários; garantia de acesso à assistência social; incentivo à prática de atividade física em todas as idades; criação de ambientes físicos e sociais livres de fumo; incentivo à alimentação saudável e limitação do acesso a alimentos ricos em açúcares; e abordagem de problemas de saúde mental e bem-estar social. Domínio 5: Criar ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis. Onze estudos foram arrolados neste domínio, que aborda temas como criar bairros seguros e limpos; promover e investir em deslocamento saudável (a pé ou de bicicleta); enfrentar os problemas de saneamento básico, poluição sonora e do ar, mudanças climáticas, diminuição da emissão de carbono, higiene e habitação; incentivar a receptividade de crianças e idosos; garantir acesso a áreas verdes para convívio social e investir em planejamento urbano saudável. Domínio 6: Melhorar a qualidade e o acesso aos serviços locais de saúde e sociais. Um estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado por assegurar a cobertura universal na saúde e remover barreiras; melhorar a qualidade de serviços para a comunidade e a articulação entre os serviços de atenção primária à saúde e outros serviços públicos de saúde. Domínio 7: Considerar todas as pessoas no planejamento da cidade e priorizar os mais vulneráveis. Quatro artigos foram relacionados neste domínio, que se refere à prática saudável para crianças no início da vida, garantir acesso à educação para todos, garantir o envelhecimento saudável e identificar nas cidades as necessidades das pessoas mais vulneráveis. Domínio 8: Fortalecer os serviços locais de saúde pública e a capacidade de lidar com emergências relacionadas à saúde. Um artigo foi citado neste domínio, que trata de temáticas de investimento em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças com base na população e comunidade; cuidar do problema de obesidade em jovens e adultos; e lidar com emergências relacionadas às mudanças climáticas e fenômenos como epidemias e desastres naturais. Domínio 9: Manter um plano de preparação, prontidão e resposta urbana em emergências de saúde pública. Nenhum estudo foi associado a este domínio, que é caracterizado pelo desenvolvimento de práticas de vigilância inclusivas; promoção de informações e práticas com base em evidências; entendimento e ação sobre as vulnerabilidades; trabalho em fortalecimento e respostas comunitárias; e planejamento de medidas de emergências. Outras propostas: Dois estudos abordam proposições que não foram associadas diretamente aos domínios recomendados pela OMS, mas que podem contribuir para aprimorar os critérios de Cidades Saudáveis. Um deles discute o conceito de cidades inteligentes, que utilizam tecnologias de informação e comunicação para melhorar a produtividade e organizar uma governança mais aberta. O outro estudo tem como foco o ecofeminismo, trabalho reprodutivo e de cuidado, planejamento urbano feminista e o incentivo para integração da saúde humana e ambiental. Considerações finais: Os estudos incluídos apresentam informações relevantes sobre a caracterização de Cidades Saudáveis, principalmente os diferentes conceitos abordados acerca do que considerar na avaliação e implementação de cidades e comunidades saudáveis. Os resultados mostram que ainda são escassos os relatos sobre experiências de implementação da proposta de Cidades Saudáveis. As ações de promoção da saúde, como a criação de ambientes físicos e construídos que apoiem a saúde e as escolhas saudáveis, o planejamento urbano voltado à abordagem de uma grande diversidade de problemas e soluções, a promoção da abordagem de saúde em políticas de outros setores e a melhora da governança na cidade para saúde e bem-estar, fazem parte do rol de critérios de Cidades Saudáveis, e têm sido postas em prática em muitos municípios, inclusive no Brasil. No entanto, as estratégias de busca desta revisão rápida não conseguiram recuperar tais experiências nacionais. O fato de não terem sido recuperadas nas buscas pode ser um indicativo de que o termo "cidade saudável" não tem sido considerado por muitos pesquisadores em suas publicações.


Context: In the 1970s, the Lalonde Report presented itself as a new perspective on health and a starting point for the concept of Healthy Cities. He exposed an expanded concept of health by stating that improvements in the population's health conditions can be the result of changes in the physical-social environment and in lifestyle. Question: What are the criteria adopted in different parts of the world to characterize healthy cities/municipalities? Method: The searches were carried out in PubMed, Virtual Health Library and Social Systems Evidence, on March 8 and 10, 2022, with the purpose of identifying primary and secondary studies that addressed criteria for the characterization of Healthy Cities. Using rapid review shortcuts to simplify the process, only the title and abstract selection process was performed in duplicate and independently. Studies published in English, Spanish and Portuguese were included, and there was no limitation for inclusion in terms of design or publication date. The included studies were evaluated for methodological quality with specific instruments for each design. Results: The publications retrieved from the data sources were 2,723, of which 24 were included after the selection process. The Healthy Cities domains proposed by WHO were used to aggregate the included studies, as shown below. Domain 1: Improve city governance for health and well-being. Six articles were indicated in this domain, which deals with local partnerships to promote health; accountability and accountability; use of a health profile in the city in conjunction with a health development plan; health promotion in public policies; and diplomacy in the city. Domain 2: Reduce/minimize health inequalities. Five articles were included in this domain, which addresses the meaning and ways of measuring problems of social inequality and impact on society; and develop an action plan to resolve conflicts. Domain 3: Promoting the health approach in all policies. Seven articles are presented in this domain, which refers to mechanisms for formulating local policies with coherence for the benefit of health and to increase the capacity to assess health impacts. Domain 4: Promote community development and empowerment and create social environments that support health. Five articles were associated with this domain, which covers topics of literacy promotion and community resilience; promoting social inclusion and community projects; guarantee of access to social assistance; encouraging the practice of physical activity at all ages; creating smoke-free physical and social environments; encouraging healthy eating and limiting access to foods rich in sugars; and addressing mental health and social well-being issues. Domain 5: Create physical and built environments that support health and healthy choices. Eleven studies were enrolled in this domain, which addresses topics such as creating safe and clean neighborhoods; promote and invest in healthy commuting (on foot or by bicycle); face the problems of basic sanitation, noise and air pollution, climate change, reduction of carbon emissions, hygiene and housing; encourage the receptivity of children and the elderly; ensure access to green areas for social interaction and invest in healthy urban planning. Domain 6: Improve the quality of and access to local health and social services. One study was associated with this domain, which is characterized by ensuring universal health coverage and removing barriers; improve the quality of services for the community and the articulation between primary health care services and other public health services. Domain 7: Consider all people in city planning and prioritize the most vulnerable. Four articles were listed in this domain, which refers to healthy practice for children early in life, ensuring access to education for all, ensuring healthy aging and identifying the needs of the most vulnerable people in cities. Domain 8: Strengthen local public health services and capacity to deal with health-related emergencies. An article was cited in this domain, which deals with investment themes in population and community-based health promotion and disease prevention programs; to take care of the problem of obesity in young people and adults; and dealing with emergencies related to climate change and phenomena such as epidemics and natural disasters. Domain 9: Maintain an urban preparedness, preparedness, and response plan for public health emergencies. No studies were associated with this domain, which is characterized by the development of inclusive surveillance practices; promotion of evidence-based information and practices; understanding and acting on vulnerabilities; work in community strengthening and responses; and planning of emergency measures. Other proposals: Two studies address propositions that were not directly associated with the domains recommended by the WHO, but that may contribute to improving the Healthy Cities criteria. One of them discusses the concept of smart cities, which use information and communication technologies to improve productivity and organize more open governance. The other study focuses on ecofeminism, reproductive and care work, feminist urban planning, and encouraging the integration of human and environmental health. Final considerations: The studies included present relevant information about the characterization of Healthy Cities, mainly the different concepts approached about what to consider in the evaluation and implementation of healthy cities and communities. The results show that there are still few reports on experiences of implementing the Healthy Cities proposal. Health promotion actions, such as creating physical and built environments that support health and healthy choices, urban planning aimed at addressing a wide range of problems and solutions, promoting a health approach in policies in other sectors and the improvement of governance in the city for health and well-being, are part of the list of Healthy Cities criteria, and have been put into practice in many municipalities, including Brazil. However, the search strategies of this rapid review failed to retrieve such national experiences. The fact that they were not retrieved in searches may be an indication that the term "healthy city" has not been considered by many researchers in their publications.


Subject(s)
Humans , Quality of Life , City Planning , Healthy City , Health Sector Stewardship and Governance , Health Promotion , Disaster Sanitation , Vulnerable Populations , Carbon Footprint
2.
Palmas; [Secretaria de Estado da Saúde]; 25 set. 2020. 22 p.
Monography in Portuguese | LILACS, CONASS, ColecionaSUS, SES-TO | ID: biblio-1120798

ABSTRACT

Regimento para estabelecer normas, competências e procedimentos da Comissão Permanente de Integração Ensino-Serviço do Estado do Tocantins - CIES Estadual/CIB-TO, que é uma instância intersetorial e interinstitucional permanente que participa da formulação, condução, monitoramento e avaliação da Política de Educação Permanente em Saúde ­ EPS e atende o disposto no artigo 14 da Lei 8.080/1990, regulamentada pelo Decreto Presidencial N°. 7.508, de 28 de junho de 2011, e a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos em Saúde (NOB/RH-SUS).


Rules to establish rules, competences and procedures of the Permanent Commission for Teaching-Service Integration of the State of Tocantins - State CIES / CIB-TO, which is a permanent intersectoral and interinstitutional body that participates in the formulation, conduction, monitoring and evaluation of the Education Policy Permanent in Health - EPS and meets the provisions of article 14 of Law 8.080 / 1990, regulated by Presidential Decree N °. 7,508, of June 28, 2011, and the Basic Operational Standard for Human Resources in Health (NOB / RH-SUS).


Normas para establecer normas, competencias y procedimientos de la Comisión Permanente de Integración Docente-Servicio del Estado de Tocantins - Estatal CIES / CIB-TO, que es un órgano permanente intersectorial e interinstitucional que participa en la formulación, conducción, seguimiento y evaluación de la Política Educativa. Permanente en Salud - EPS y cumple con lo dispuesto en el artículo 14 de la Ley 8.080 / 1990, reglamentado por Decreto Presidencial N °. 7,508, del 28 de junio de 2011, y la Norma Básica Operativa de Recursos Humanos en Salud (NOB / RH-SUS).


Subject(s)
Health Planning Guidelines , Organizations/standards , Intersectoral Collaboration , Guidelines as Topic/standards , Government Regulation , Education, Continuing/organization & administration , Health Sector Stewardship and Governance/standards , Governing Board/standards
3.
Lima; Perú. Ministerio de Salud; 20200800. 29 p. tab.
Monography in Spanish | LILACS, MINSAPERU | ID: biblio-1122936

ABSTRACT

Contiene: la normatividad para la regulación a nivel nacional en la formulación de documentos normativos en salud, definiciones y conceptos utilizados con más frecuencia en la formulación de proyectos de documentos legales y normativos del Ministerio de Salud.


Subject(s)
Reference Standards , Social Control, Formal , Project Formulation , Records , Health , Concept Formation , Terminology , Health Sector Stewardship and Governance
4.
Washington; Organización Panamericana de la Salud; jul. 30, 2020.
Non-conventional in English, Spanish | LILACS, Inca | ID: biblio-1116086

ABSTRACT

América Latina y el Caribe se ha convertido en el epicentro de la pandemia de enfermedad por coronavirus (COVID-19) y encabeza las estadísticas mundiales de casos. La pandemia ha devenido en una inédita crisis económica y social y, si no se toman medidas urgentes, podría transformarse en una crisis alimentaria, humanitaria y política. Tanto para las acciones de control de la pandemia como para las etapas de reactivación y reconstrucción, es imprescindible aumentar la inversión pública en salud hasta alcanzar los parámetros recomendados, de modo de asegurar el fortalecimiento de los sistemas de salud, ampliando y reconfigurando los servicios de salud de calidad, con un enfoque de atención primaria de salud, y abordar de manera inmediata y acelerada las necesidades de salud insatisfechas, reducir inequidades y mejorar las condiciones de acceso a servicios esenciales, incluida la protección financiera.


Latin America and the Caribbean is now the epicenter of the COVID-19 pandemic, with the highest number of cases of any region in the world. The pandemic has produced an unprecedented economic and social crisis, and it could generate a food, humanitarian, and political crisis if urgent measures are not taken. The policy options for addressing the pandemic entail consolidating national plans and achieving intersectoral consensus. The response should be structured in three nonlinear and interrelated phases­control, reactivation, and rebuilding­involving the participation of technical actors representing not only the field of health but also other social and economic areas. Measures implemented to control the pandemic as well as measures for the reactivation and rebuilding phases will require increased public investment in health until the recommended parameters are achieved. It is necessary to ensure the strengthening of health systems and the expansion and reconfiguration of quality health services with a primary health care approach and to immediately address unmet health needs, reduce inequities, and improve conditions for accessing essential services, including financial protection.


Subject(s)
Pneumonia, Viral/economics , Health Programs and Plans/economics , Coronavirus Infections/economics , Betacoronavirus , Health Sector Stewardship and Governance/economics , Health Policy/economics , Americas/epidemiology
5.
Physis (Rio J.) ; 30(1): e300117, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1125335

ABSTRACT

Resumo Este estudo tem como objetivo analisar a percepção de representantes de Comissões Intergestores Regionais (CIRs) sobre o processo de regionalização em saúde no Estado de Minas Gerais. Foram realizadas entrevistas com representantes de dez regiões de saúde do estado. Os dados, analisados por meio do software IRAMUTEQ, geraram um dendograma com dois eixos temáticos. O primeiro eixo, denominado "O papel das CIRs e dos principais atores no processo de governança regional", subdividiu-se nas classes 4, 3 e 2, que abordaram, respectivamente, o protagonismo dos apoiadores do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS) nas CIRs; a CIR como espaço de pactuação das ações regionais; atores envolvidos na governança da região de saúde. O segundo, denominado "Organização da assistência nas redes de atenção", subdividiu-se nas classes 5, 1 e 6, que descreveram, respectivamente, vazios assistenciais nas regiões de saúde; fragilidades e potencialidades do processo de regionalização; dificuldades de provisão de serviços de média e alta complexidade. A regionalização em saúde em Minas Gerais, apesar de estratégias bem-sucedidas, apresenta grandes desafios. O financiamento insuficiente do SUS, em um cenário de disputas políticas, e fragmentação de recursos prejudica a provisão da atenção nas regiões de saúde. Trata-se, portanto, de um processo em construção.


Abstract This study aims to analyze the perception of representatives of Regional Inter-managerial Commissions on the process of health regionalization in the State of Minas Gerais. Interviews were conducted with representatives of 10 state health regions. The data, analyzed through IRAMUTEQ software, generated a dendogram with two thematic axes. The first axis, called "The role of CIR and key actors in the regional governance process", was subdivided into classes 4, 3 and 2, which addressed, respectively, the role of the Council of Municipal Health Secretaries supporters in the Commissions; the Commissions as a space for agreement on regional actions; the actors involved in the governance of the health region. The second, called "Organization of assistance in the care networks" was subdivided into classes 5, 1 and 6, which described, respectively, care gaps in the health regions; weaknesses and potentialities of the regionalization process; difficulties in providing medium and high complexity services. Health regionalization in Minas Gerais, despite successful strategies, brings great challenges. Insufficient financing of the SUS in a scenario of political disputes and resource fragmentation undermines the provision of care in health regions. It is a process still under construction.


Subject(s)
Regional Health Planning/organization & administration , Unified Health System , Health Management , Health Manager , Health Governance , Investments , Primary Health Care , Regional Health Planning/methods , Regional Health Planning/standards , Brazil , Health Sector Stewardship and Governance
6.
RECIIS (Online) ; 13(4): 803-816, out.-dez. 2019. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1047569

ABSTRACT

A formação de Redes Sociais Virtuais (RSVs) em comunidades como o Facebook tornou-se um importante instrumento de busca por socialização e informação. Este artigo apresenta dados sobre fontes de informação utilizadas por responsáveis de crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e como essas interferem na percepção de suporte interpessoal e nos processos de governança em saúde. No estudo quantitativo, participaram 90 membros das três maiores RSVs sobre TEA. Para a coleta de dados foi utilizado questionário semiestruturado, cujas respostas foram quantificadas para melhor visualização. Os resultados demonstraram que a participação nessas redes é a principal fonte de informação para metade dos participantes, especialmente para a parcela da população com menor renda; 70/90 voluntários informaram se sentir amparados pelos parceiros de RSV e 63/90 se sentem desamparados pela sociedade em geral. Este fenômeno pode ser explicado pela formação de laços sociais marcados pela reciprocidade de situações vividas.


The formation of Virtual Social Networks (RSVs) in communities as Facebook has become an important tool for searching for socialization and information. This article presents data on the sources of information used by those responsible for children with Autism Spectrum Disorder (ASD), and how they interfere in the perception of interpersonal support and health governance processes. In the quantitative study, 90 members from the 3 largest RSVs on ASD participated. For the data collection, a semi-structured questionnaire was used. Responses were quantified to facilitate visualization of the data. The results showed that participation in these networks is the main source of information for half of the participants, especially for the portion of the population with lower income; 70/90 volunteers reported feeling supported by RSV partners and 63/90 reported feeling helpless by society in general. A phenomenon that can be explained by the formation of social bonds marked by the reciprocity of lived situations.


La formación de Redes Sociales Virtuales (RSVs) en comunidades como Facebook se ha convertido en un importante instrumento de búsqueda de socialización e información. Este artículo presenta datos sobre fuentes de información utilizadas por responsables de niños con trastorno del espectro autista (TEA), y cómo interfieren en la percepción de soporte interpersonal y en los procesos de gobernanza en salud. Se trató de estudio cuantitativo, participaron 90 miembros de las 3 mayores RSVs sobre TEA. Para la recolección de datos se utilizó un cuestionario semiestructurado. Las respuestas se cuantificaron para facilitar la visualización de los datos. Los resultados demostraron que la participación en esas redes es la principal fuente de información para la mitad de los participantes, especialmente para la parcela de la población con menores ingresos; 70/90 voluntarios informaron sentirse amparados por los socios de RSV y 63/90 informaron sentirse desamparados por la sociedad en general. Fenómeno que puede ser explicado por la formación de lazos sociales marcados por la reciprocidad de situaciones vividas.


Subject(s)
Humans , Child, Preschool , Child , Adolescent , Social Support , Social Media , Autism Spectrum Disorder , Online Social Networking , Health Sector Stewardship and Governance , Interpersonal Relations , Behavior , Brazil , Surveys and Questionnaires , Access to Information , Empowerment
8.
Serra Talhada; s.n; 2016. 37 p.
Thesis in Portuguese | SES-PE, LILACS, CONASS, ColecionaSUS | ID: biblio-1140535

ABSTRACT

Introdução: a descentralização político-administrativa brasileira infere a essencialidade da solidariedade interfederativa para a sustentabilidade da política pública de saúde. No arranjo organizativo da região de saúde, a Comissão Intergestores Regional (CIR) é uma arena política que possibilita a negociação solidária entre os municípios, no sentido de viabilizarem a implantação de Redes de Atenção à Saúde (RAS), mediante o exercício da governança pública regional. Objetivo: analisar o sistema de governança regional em saúde quanto aos atores sociais envolvidos e os recursos de poder, objeto do processo decisório da Comissão Intergestores Regional. Metodologia: estudo de caso, de abordagem qualitativa e quantitativa, mediante a análise documental das atas de reuniões da CIR da XI Região de Saúde de Pernambuco, que aconteceram no período de novembro de 2014 a novembro de 2015. Resultados: ocorreram 14 reuniões (12 de caráter ordinárias e 2 extraordinárias), sendo incluídas como fonte de coleta de dados 14 atas. O valor máximo de participantes nas reuniões do colegiado foi de 48 atores sociais e valor mínimo de 17 atores sociais. As categorias Técnico da Regional e Sociedade Civil apresentaram o maior número absoluto de participantes em uma reunião, perfazendo um valor máximo de 13 atores sociais para cada categoria. Estes, foram seguidos pelo Gestor público municipal e Técnico Municipal, com valor máximo de 8 atores sociais cada. Já o Prestador privado participou de 7 reuniões, destas 5 foram ordinárias e 2 extraordinárias. Houve uma predominância do recurso de poder Organizacional - informações compartilhadas e do recurso de poder Organizacional ­ infraestrutura institucional, seguido pelo Financeiro ­ financiamento adequado. Discussão: o contexto sugere que a CIR é permeável a participação de atores sociais além daqueles definidos pelo regimento, possibilitando o surgimento de alternativas que fortalecem o planejamento loco-regional. A adesão do gestor público municipal à CIR influência no planejamento regional em saúde, e na conformação de uma rede de atenção em consonância com a dinâmica locoregional, pois este é conhecedor das especificidades econômicas, administrativas e epidemiológicas do seu município. A esfera privada se posiciona de forma ativa no processo de planejamento loco-regional em saúde, devido, em parte a sua organização para ofertar os serviços mais lucrativos presentes no vazio assistencial da esfera pública. Sendo necessário o fortalecimento da regulação pública sobre o setor privado com vistas a primazia do coletivo. Há no contexto dos recursos de poder uma dissonância entre o conteúdo das informações compartilhadas da natureza das pactuações, sendo estas incipientes à conformação da RAS. Estando o ambiente de governança regional instituído como um espaço inovador, posicionado como um ambiente onde o fluxo de informação se posiciona de forma mais proeminente do que a deliberação para a consolidação da RAS. Conclusão: a fragilidade da adesão do Gestor público municipal, alinhado a presença de mais Técnicos estaduais e municipais, bem como, mais informações e poucas deliberações sugere que o processo decisório em saúde, quanto ao seu corpo robusto de decisões não migrou para o espaço da CIR, com a criação, mediante decreto presidencial, desse ambiente de governança.(AU)


Introduction: the Brazilian political and administrative decentralization refers to the essentiality of interfederativa solidarity to the sustainability of public health policy. In organizational arrangement of health region, the Regional Inter Commission (CIR) is a political arena that enables joint negotiation between the municipalities, to enable the implementation of health care networks (RAS) by the exercise of public governance regional. Objective: To analyze the regional governance system for health as the social actors involved and the resources to be able to subject the decision-making process of the Commission Inter-Regional. Methodology: case study, qualitative and quantitative approach, by documentary analysis of the minutes of meetings of the CIR XI of Pernambuco Health Region, which took place from November 2014 to November 2015. Results: there were 14 meetings (12 ordinary character, and extraordinary 2), included as data collection source 14 minutes. The maximum amount of participants in the joint committee meetings was 48 stakeholders and minimum of 17 social actors. The categories and regional Civil Society Technical showed the highest absolute number of participants at a meeting, making a maximum of 13 social actors for each category. These were followed by the municipal manager and Municipal Technical, with maximum of 8 social actors each. Already the private provider participated in 7 meetings, these 5 were ordinary and 2 extraordinary. There was a predominance of organizational power resource - shared information and organizational power resource - institutional infrastructure, followed by Financial - adequate funding. Discussion: the context suggests that the COR is permeable participation of stakeholders beyond those set by the regulations, enabling the emergence of alternatives that strengthen planning regional. Membership of the municipal manager to CIR influence on regional planning in health, and in establishing a network of care in line with the dynamic regional because this is cognizant of the economic characteristics,administrative and epidemiological of their municipality. The private sphere is positioned actively in the planning process regional health, due in part to its organization to offer the most profitable services on the assistance of the public sphere empty. If necessary the strengthening of public regulation of the private sector for the primacy of the collective. There in the context of power resources a dissonance between the content of the information shared nature of the pacts, which are incipient the conformation of the RAS. Being the regional governance environment established as an innovative space, positioned as an environment where the information flow is positioned more prominently than the decision to consolidate the RAS. Conclusion: the fragility of the membership of the municipal manager, as opposed to the presence of more state and local technicians, as well as more information and few resolutions suggests that decision-making in health, as to its robust body of decisions not migrated into space the CIR with the creation by presidential decree, that governance environment. (AU)


Subject(s)
Health Governance , Health Sector Stewardship and Governance , Health Policy , Regional Health Planning , Delivery of Health Care
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL