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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 83(1): 79-86, Jan.-Feb. 2007. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-444532

ABSTRACT

OBJETIVOS: Descrever a apresentação clínica da histiocitose das células de Langerhans e comparar sua evolução de acordo com a idade, estadiamento e resposta ao tratamento. MÉTODOS: Análise retrospectiva dos dados referentes a 33 crianças com histiocitose das células de Langerhans acompanhadas no Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais no período de 1988 a 2004. RESULTADOS: A idade ao diagnóstico variou de 2 meses a 16 anos (mediana: 2,5 anos). Dezessete crianças eram do sexo masculino. O tempo de seguimento variou de 21 dias a 16,2 anos (mediana: 3,4 anos). As manifestações clínicas mais comuns ao diagnóstico foram lesões osteolíticas, linfadenomegalia e lesões cutâneas. A sobrevida global para todo o grupo foi de 86,1 por cento aos 16 anos (IC95 por cento 66,6-94,6). Os óbitos ocorreram em pacientes com doença multissistêmica e disfunção orgânica ao diagnóstico. Os pacientes que apresentaram resposta "melhor" à sexta semana de tratamento apresentaram uma probabilidade estimada de sobrevida global significativamente maior em relação aos que apresentaram progressão da doença. A sobrevida global foi significativamente maior para os pacientes com doença em um único sistema. A probabilidade de sobrevida livre de eventos para todo o grupo foi de 30,9 por cento aos 16 anos (IC95 por cento 15,6-47,5), sendo significativamente maior para os portadores de doença em um único sistema. A idade não se associou com a sobrevida livre de eventos. A seqüela mais comum foi o diabetes insipidus. Não foram observados casos de neoplasias secundárias. CONCLUSÃO: A histiocitose das células de Langerhans apresenta uma grande variedade de manifestações clínicas, com alta taxa de recidivas e baixa taxa de mortalidade.


OBJECTIVES: To describe the clinical course of Langerhans cell histiocytosis and to compare its outcome according to age, staging of the disease and treatment response. METHODS: Retrospective analysis of data on 33 children with Langerhans cell histiocytosis followed at Hospital das Clínicas, Universidade Federal de Minas Gerais, Brazil, between 1988 and 2004. RESULTS: Age at diagnosis ranged from 2 months to 16 years (median: 2.5 years). Seventeen children were male. The follow-up period varied from 21 days to 16.2 years (median: 3.4 years). The most common clinical manifestations at diagnosis were osteolytic lesions, enlarged lymph nodes and skin lesions. The overall survival rate for the whole group was 86.1 percent at 16 years (95 percentCI 66.6-94.6 percent). Deaths occurred in patients with multisystem disease and organ dysfunction at diagnosis. Those patients who had a "better" response to treatment in the sixth week were likely to have a significantly higher overall survival rate than those who showed disease progression. Overall survival rate was significantly higher for patients with single-system disease. The disease-free survival rate for the whole group was 30.9 percent at 16 years (95 percentCI 15.6-47.5 percent), and was significantly higher for those with single-system disease. Age groups were not associated with different disease-free survival rates. Diabetes insipidus was the most common sequela. No cases of secondary neoplasms were observed. CONCLUSION: The clinical manifestations of Langerhans cell histiocytosis vary widely, with a high relapse rate and low mortality rate.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Histiocytosis, Langerhans-Cell/diagnosis , Antibodies, Monoclonal , Antigens, CD1 , Disease-Free Survival , Histiocytosis, Langerhans-Cell/drug therapy , Histiocytosis, Langerhans-Cell/mortality , Immunologic Factors , Prognosis , Recurrence , Retrospective Studies , Survival Rate , Treatment Outcome
2.
Rev. colomb. neumol ; 6(2): 79-81, jun. 1994. ilus
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-190681

ABSTRACT

La histiocitosis X pulmonar primaria es una patología infrecuente que afecta predominantemente a personas entre los 20 y los 40 años, usualmente con historia de tabaquismo. Presentamos un grupo de tres pacientes con esta entidad que se estudiaron en el Hospital Santa Clara en los últimos 20 años. Los síntomas más frecuentes fueron tos con expectoración mucosa y disnea. En todos se documentó historia de tabaquismo. La radiografía de tórax mostró infiltrado intersticial reticulonodular difuso, con volumen pulmonar normal y signos de hipertensión pulmonar precapilar. Todos se presentaron con hipoxemia severa y cor pulmonale. La histopatología confirmó el diagnóstico de histiocitosis X pulmonar primaria.


Subject(s)
Humans , Eosinophilic Granuloma/classification , Eosinophilic Granuloma/complications , Eosinophilic Granuloma/diagnosis , Eosinophilic Granuloma/epidemiology , Eosinophilic Granuloma/etiology , Eosinophilic Granuloma/physiopathology , Eosinophilic Granuloma/mortality , Eosinophilic Granuloma/drug therapy , Eosinophilic Granuloma , Eosinophilic Granuloma/therapy , Histiocytosis, Langerhans-Cell/classification , Histiocytosis, Langerhans-Cell/complications , Histiocytosis, Langerhans-Cell/diagnosis , Histiocytosis, Langerhans-Cell/epidemiology , Histiocytosis, Langerhans-Cell/etiology , Histiocytosis, Langerhans-Cell/physiopathology , Histiocytosis, Langerhans-Cell/mortality , Histiocytosis, Langerhans-Cell/drug therapy , Histiocytosis, Langerhans-Cell , Histiocytosis, Langerhans-Cell/therapy
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